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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Dias difíceis para o casal


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 495 - Dias difíceis para o casal


Fanfic / Fanfiction Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Dias difíceis para o casal



— Cheguei! — Helô grita ao entrar em casa. — Ei, cadê todo mundo?
— Opa, Donelô!
— E aí, Creusita.
— A senhora demorou hoje.
— Pois é menina, aquela PF estava um caos. Tive um dia de feijoada.
— Não é novidade, né Donelô?
— Estou exausta, mulé.
— Vou preparar seu jantar.
— Creusa, leva lá no quarto. Por favor! Preciso de um banho e logo depois quero me enfiar na cama.
— Oxê, pra senhora querer comer no quarto é porque não está se aguentando de tão cansada.
— Minha filha, se eu pudesse dormiria por três dias seguidos.
— Já levo sua comidinha.
— Creusa? Creusa? Cadê os outros M-O-R-A-D-O-R-E-S desta casa, posso saber?
— Ué, a senhora esqueceu que DotoStenio ficou de levar o Miguel no parabéns da amiguinha?
— Uhm, verdade, eu tinha esquecido.
— Dialinda foi junto.
— Ótimo, assim o Stenio não banca o engraçadinho. Ultimamente ele anda abrindo as asinhas.
— A senhora sempre pensando mal do coitado. Credo!
— E tu sempre defendendo. É inacreditável! Indo para o banho, quero aproveitar essa paz... esse silêncio. Aproveitar que eles estão fora e não ficarão me interrompendo. Tudo que eu precisava era essa tranquilidade. — a delegada comemora, rindo quando a fiel escudeira a repreende com o olhar.

Mais tarde, Helô estava prestes a sair da banheira quando sente a presença do marido. Mesmo antes de abrir os olhos e encará-lo, ela sente a presença e o cheiro do amado.
— Era exatamente de um banho de banheira que eu estava precisando. — ele se inclina e esfrega o nariz no rosto dela.
— Chegou no momento certo, meu querido.
— Eu sei!
— Estou saindo, a banheira é toda tua.
— Não, não! Não quero ficar sozinho. Quero você também.
— Muito comovente essa sua voz de carente e safado, mas estou exausta. Sabe o que preciso, Xxxxxtenio?
— Pode pedir tudo que você quiser, amor.
— Paz, silêncio e solidão para aproveitar meu jantar que Creusita já deve estar trazendo aqui no quarto.
— Você... você vai comer aqui... — ele gagueja e para de falar, olhando para o corpo da esposa quando ela levanta, sai da banheira e enrola-se no roupão.
— Que foi? Perdeu a língua, meu filho? Não sabe como falar?
— Seu corpo está ficando cada vez mais... definido com esse seu novo treinamento.
— Eu sei, meu queridinho. Estou trabalhando com o personal para isso. Tu é que desistiu mesmo, né Stenio?
— Eu não desisti, meus horários estão malucos Helô.
— Não me vem falar de horários, amanhã cedo tenho que estar na PF. Isso significa que preciso dormir o quanto antes.
— Mamãe! Mamãe! Mamãe! — Miguel entra no quarto correndo e se joga contra a delegada que já estava no closet escolhendo uma de suas longas camisolas.
— Ei, tu não sabe andar não? Vive correndo, meu amor. — ela se inclina e devolve o abraço, beijando a cabeça do pequeno.
— Mamãe, meu papai beijo aquela.
— Como é que é?
— Tô brincando mamãe. — ele diz depois que o pai sinaliza algo por trás.
— Stenio, eu sei que você está mandando esse garoto se calar.
— Como você sabe? — o advogado gargalha.
— Conheço você. Então, aquela mulher beijou seu pai?
— Sim! Papai beijou aqui na mulher. — Miguel aponta para o rosto da mãe.
— Muito bem, você está sendo um ótimo soldado, meu futuro investigador, delegado.
— Ele será advogado. — Stenio argumenta.
— Duvido, meu querido. Duvido que ele queira ser advogado.
— Mamãe, posso comer sorvete?
Antes de responder ela fica em silêncio por alguns minutos e baba na cria.
— Impressionante como de repente tu está falando tão bem. É inacreditável! Pronunciando cada palavra certinho.
— Pode mamãe meu?
— Não, não pode. Amanhã, agora está tarde e você precisa tomar um banho e dormir.
— Alguém falou banho? — Dialinda entra no quarto do casal.
— Esse mocinho precisa de um. Depois que estiver limpinho, passa aqui para beijar e desejar uma boa noite para a mamãe, tá bom? — ela o suspende nos braços, beija todo seu rosto e volta a coloca-lo no chão novamente. — Não faz muita bagunça no banheiro, filho.
Quando a babá e o pequeno somem, Stenio agarra a esposa por trás e deposita um beijo na altura do ombro.
— Agora somos só nós dois, amor. Quer uma massagem?
— Não, da última vez tu apertou demais e me deixou toda dolorida.
— Helô? Você está sempre se esquivando do meu toque. Não...
— Xxxxxxtenio, eu sei teu discurso de cor, meu querido. Eu sei que não estamos com tempo para sexo e todas as promessas ficam apenas nas promessas. Mas a culpa não é inteiramente minha e nós dois sabemos disso.
De repente o clima muda e é como se uma nuvem pesada estivesse repousando lentamente sobre eles.
— Ontem era dia dos namorados e você estava ocupada com seu trabalho.
— E prometi que no feriado nós dois podemos compensar, não prometi?
— Com licença! — Creusa aparece com uma bandeja e percebe o clima entre os dois.
— Mas já estão brigando de novo?
— Eu não estou brigando com ninguém. — Stenio ergue as mãos no ar e gira, caminhando para o banheiro.
— Eu estou tão cansada que não sei se consigo comer tudo isso, Creusita.
— Donelô, a senhora precisa se alimentar. E depois dar uma atençãozinha pro coitado do DotoStenio.
— Creusita, estou exausta. Só preciso dormir! Amanhã converso melhor com ele.
— Vai dormir sim, mas depois de comer alguma coisa.
— Ihhhhh meu telefone, meu telefone. — o celular dela toca e a comida, assim como o marido, ficam esquecidos. Uma urgência precisa de atenção e toma uma hora do tempo dela em uma chamada de voz estressante.



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