História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Temperatura alta

Já passa das 20h quando Stenio desperta sozinho na enorme cama. O quarto estava mais frio do que o normal e tinha dormido além do que pretendia. O advogado estica o braço, agarrando o travesseiro da esposa, soltando um sorriso largo ao inalar o cheiro dela. Ele levanta, vai até o banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes, veste um moletom por cima da camiseta fina e desce, encontrando a amada sentada no sofá tomando uma taça de vinho.
— Finalmente a princesa adormecida acordou. — ela diz com um sorriso provocante no rosto ao vê-lo descer as escadas.
— Eu apaguei! — Stenio justifica, sentando ao seu lado.
— Percebi!
— Por que não me acordou, amor?
— Tu parecia muito cansado, por isso te deixei dormindo mais um pouco. Eu descansei a tarde toda enquanto tu estava ajudando a Maria. Achei justo te deixar lá, mas confesso que estava preste a subir e te acordar.
— Eu não teria reclamado.
— Uhm!
— Você parece ótima, doutora. — diz, tirando uma mecha dos cabelos dela do rosto e colocando atrás da orelha.
— Dormir a tarde toda, o que tu queria? Que eu estivesse péssima? Dormir era exatamente o que eu precisava, meu filho. — sussurra em tom suave, roubando um selinho dele após bebericar a taça.
— O vinho tem gosto bom quando é assim direto dos seus lábios.
— Tem queijo. — ela aponta para uma tabua pequena de frios que estava na mesinha diante do sofá.
— Gosto disso! Vinho, comidinha! — Stenio sussurra, inclinando-se até encosta novamente os lábios aos dela.
— Nosso jantar está prontinho, só estava tomando essa tacinha enquanto te esperava acordar.
— Jantar? — o advogado afunda o rosto no pescoço da amada, inalando o cheiro que tanto amava.
— Xxxxxxtenio! — geme o nome do amado, fechando os olhos quando o marido mordisca seu lábio inferior antes de avançar e beijá-la de forma mais completa, intima e profunda.
— Não começa. Precisamos comer alguma coisa.
— Eu concordo, Helô. Preciso comer algo, agora, urgente.
— Safado!

A taça de vinho é deixada de lado desajeitadamente, quase caindo, mas o advogado usa uma das mãos para equilibrar o vidro no aparador atrás do sofá. Logo em seguida agarra a cabeça da amada com as duas mãos.
Helô suspira, agarrando os cabelos dele e correspondendo ao beijo apaixonado. Dormir havia renovado ambos, agora tinham fome, muita fome um do outro e isso ficou claro quando a delegada gemeu mais alto ao sentir uma das mãos do marido descer até seu seio.
— Senti falta de você, Helô. — ele acaricia o mamilo que fica rígido instantaneamente.
— Eu também senti sua falta, Xxxxxtenio.
Eles não estavam falando apenas de ausência física, ambos tinham consciência que nos últimos tempos tinham se dedicado mais ao trabalho que a relação. A vida estava agitada, os filhos e a neta sempre precisavam de atenção e o trabalho de ambos exigia esforço, foco. O casamento e os momentos íntimos tinham ficado de lado, ambos sabiam disso. Mas ali, estavam sozinhos e nada mais importava além de saciarem aquela vontade acumulada.
Helô joga a cabeça para trás quando o marido passa a explorar seu pescoço, ele se inclina cada vez mais sobre ela e logo estão deitados no confortável sofá. A perna esquerda dele se encaixa maliciosamente entre as dela e Helô solta um grunhido sentindo aquela pressão em sua intimidade. Ela arrasta as mãos pelas costas do marido, que em algum momento havia se livrado do moletom e agora estava apenas com uma camiseta fina, as mãos da chefe de polícia vão para os quadris dele, puxando-o, forçando o amado a grudar ainda mais, a se esfregar nela.
Os quadris de ambos estavam em sincronia, como uma dança, buscando por mais. O mastro duro friccionando sobre a calcinha fina e molhada. Helô estava com a camisola erguida até a cintura, mas logo resmunga algo e o marido a ajuda a se livrar da peça. Ele faz o mesmo com a bermuda e a camiseta que ainda estava, lá.
Agora apenas a cueca e a calcinha eram a barreira entre ambos.
— Eu quero você, Stenio. —fala em tom firme, exigente, apressado.
— Helô, também te quero tanto.
— Muito?
— Você não percebe, amor? — ele diz, o pau se esfregando naquela calcinha tão úmida.
— Ahhhhh Xxxxxxtenio! — murmura, contorcendo-se sob o corpo dele, soltando frases e palavras desconexas. O tesão deixando sua mente embaralhada.

O advogado começa a mordiscar o queixo dela, até finalmente voltar a atacar seus lábios com beijos barulhentos e sensuais. As línguas se tocam em provocações excitantes, era uma batalha íntima de dar e receber prazer. Os corpos se movem, os gemidos cada vez mais altos, o ar parece sumir cada vez que Stenio fricciona o ponto exato e Helô sente o orgasmo querer chegar, mas o advogado sabe o que estava fazendo, ele reduz a pressão e a delegada sente um pouco de frustração misturada ao  tesão.
— Xxxxxtenio, por favor... por favor... eu... quero...
— Me diz o que você quer, Doutora.
— Ahhhhh! — ela alucina ao ganhar uma mordida no lóbulo da orelha, o marido estava sussurrando obscenidades para ela, a voz rouca.
— Fala o que você quer, doutora. — repete.
— Quero... — ela tenta falar, mas perde a capacidade de pronunciar qualquer palavra, gemendo e se contorcendo.
— Me diz que você quer ser fodida bem aqui no meio da sala, nesse sofá. Diz...
— Eu... que-r... ain... Xxxxtê...
Ele se ajeita melhor sobre ela e a delegada percebe a intenção, baixando a cueca e liberando o sexo duro que já estava soltando um líquido pré-ejaculatório. Stenio segura e aperta à base do mastro, ele estava pingando ao afastar a calcinha e começar a pincelar de forma provocativa sua abertura encharcada. As unhas da delegada fincam na pele dele, implorando por mais, ela implora, geme, sussurra e grunhe querendo ser fodida.
— Xxxxxxxtêni-o!
— Você está tão molhada, Helô. Tão pronta pra mim.
— Agora... por - fa - vor...
— A doutora quer isso? — ele a penetra devagar, mas logo sai dela.
— Ahhhh... — dessa vez ela não responde, apenas ergue os quadris e pede mais.

E, depois de mais provocações, entrando, saindo e deixando-a ainda mais babada, Stenio finalmente perde o pouco de autocontrole e a invade de vez. Ele segura firme e começa a socar, enquanto ela geme alto, abrindo-se mais, pedindo para ele não parar.
— Continua! Não para, Xxxxtenio. Isso... que delicia, continua. Eu vou... eu vou...
Stenio vai fundo, uma, duas, três vezes... na estocada seguinte Helô se desmancha em um orgasmo intenso. O nome dele escapa dos lábios da esposa que estremece, se deliciando ao gozar tão forte. O advogado sorrir, esperando ela se recuperar por alguns segundos, até ele sai dela e volta a bombar, sabendo que a esposa seria levada novamente ao prazer e dessa vez junto com ele.
— Ain meu amor... — ele diz com estocadas mais rápidas e mais curtas. — Ain Helô... Helôoooo! Helô... Helô... — a mágica acontece, ela estava pronta novamente em segundos, gozando mais uma vez no momento exato que o marido também atinge o clímax e o jato de porra sai com força.
Ele convulsiona ao ser arrebatado por um orgasmo tão forte, vê-la gozar pela segunda vez o tinha deixado louco e ainda mais excitado.

Os dois estavam descabelados, sem fôlego, melados e com sorrisos largos. Stenio sai de dentro dela e cai para o lado, puxando-a para seu peito. Helô se ajeita sobre ele, afundando o rosto entre o ombro e pescoço do amado. Eles ficam em silêncio por um longo tempo, estavam felizes demais, se sentiam unidos novamente, palavras não eram necessárias naquele momento. Aquele abraço e aconchego era o suficiente, o mundo se resumindo a eles, apenas ELES.