Depois de uma bronca no filho, Stenio puxa um banquinho e coloca o menino sentado de castigo. Porém, ao virar as costas, o pequeno levanta e corre para pegar o dinossauro, o mesmo que havia usado para bater no pai.
— Você não pode sair do castigo, entendeu? — O advogado briga com ele, o colocando de volta.
Irritado, Stenio se abaixa, voltando a conversar com Miguel em tom duro, fazendo-o chorar alto.
Da piscina, Helô prefere não se meter e deixa os dois se resolverem. Stenio determina os minutos que ele deveria ficar sentado ali. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Miguel cumpre o tempo do castigo e quando finalmente é liberado, chora pedindo um abraço da mãe que continuava na água. De coração partido, Helô acaba saindo para abraçar o menino.
— Queio xixina com a mamãe. — Miguel soluça ao dizer.
A delegada cede ao pedido do filho em entrar na piscina para adultos. Stenio observa a cena em silêncio. Ainda chorando, Miguel funga.
— Vem... vem com a mamãe. Passou, você errou e mereceu o castigo.
— Nhãn gota do papai.
— Ei, não diz isso. — A chefe de polícia o repreende.
Agarrado ao pescoço dela, Miguel se mostra magoado com o pai e evita olhar para o advogado.
— Stenio, vai colocar sua sunga. Vem pra piscina também. Não quero os dois brigados não. — Ela dispara.
— Melhor não, Helô. — Responde em tom seco.
— Ei, para de bobagem. Vem mergulhar com a gente, vem.
— Você fica com ele. Preciso arrumar umas coisas que Creusa pediu.
— Stenio? Stenio, vem aqui, por favor — Ela chama, mas o marido adentra a casa e some.
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