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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 312


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 312 - Capítulo 312


Quando a casa acalma, Stenio fica sozinho na sala assistindo o jornal da madrugada. Na porta de vidro que dava para a varanda, o cachorro olhava para ele com as orelhas murchas. Sem resistir, ele deixa o bichinho entrar e o acomoda para dormir no cantinho do tapete. Após o desentendimento com a esposa, estavam sem muito assunto para falar e ele resolve adiar a ida para o quarto, no fundo, na esperança de evitar mais uma briga. Sabia que ela tinha total razão sobre os cuidados com o cachorro, mas a forma dura que havia falado, tinha deixado-o chateado. Não poder abraçar e beijar, depois de tantos dias longe, também o estava irritando. E ele não sabia lidar com aquele sentimento de impotência, tão perto e ao mesmo tempo longe.

No quarto, Helô coloca uma máscara estampada para dormir. Enquanto veste a camisola, ela pensa que talvez tenha sido um erro voltar para casa e colocar todos em risco com sua presença. A incerteza de estar livre daquele vírus ou não, mexia com sua saúde mental. Tinha plena consciência de ter tomado todos os cuidados em Brasília, mas prevenir e manter distância de todos era a única segurança que tinha. Perdida em pensamentos, reconhece para si mesma que havia sido grossa e dura demais com eles, mas estava se sentindo mal consigo mesma em estar ali, sabendo que não deveria.
— É arriscado dormir na mesma cama? Deve ser! — Fala para si mesma, extremamente irritada com aquela situação. — Melhor pegar o colchonete, mais seguro. Droga!

Minutos depois, ao entrar no quarto, Stenio não acredita ao encontrar a esposa ajeitando o colchonete e cobertores no chão.
— Que isso? — Ele pergunta em tom seco.
— Não tá vendo?
— Helô...
— Stenio, melhor não arriscar em dividir a mesma cama. Botei a máscara para dormir, mas... não quero te colocar em perigo.
— Você não vai dormir no chão, Heloísa.
— Também não eram os meus planos, mas...
— Não! Isso não. Você fica na cama. Se não quer dormir perto de mim, fico no sofá da sala. 
— Você fala como se eu não quisesse.
— É o que parece. — Ele rebate.
— Stenio, você não é idiota. Eu só estou fazendo isso porque me preocupo com sua saúde.
— Será que não é uma desculpa pra ficar longe? Esses dias lá em Brasília parece que te deixaram fria comigo.
— Eu, fria? 
— Já tinha percebido que algo estava estranho. Quase não me mandava mensagem, ficava se esquivando das ligações.
— O quê?
— Parece que está aqui obrigada. É essa a impressão que você passou, Heloísa. Como se estivesse com raiva por ter voltado para perto da gente.
— Você tá maluco, Stenio? Eu não estou ouvindo isso. Viajei até aqui para ouvir esse tipo de coisa, é isso?
— Tá vendo o jeito que você fala, doutora? Pode ser que o cachorro tenha contribuído, mas você não queria estar aqui. Talvez veio só pelas crianças e agora prefere dormir no chão só para ficar longe de mim.
— Se soubesse que a recepção seria esse monte de bobagem que você está falando, teria ficado em Brasilia onde sou muito mais útil.
— Eu sabia, é isso que você prefere. Então, tudo bem, volta para Brasília.
— É o que farei amanhã mesmo. — Ela o enfrenta, respirando fundo, o peito arfando de raiva. 
— Boa viagem, Dra. Heloísa. — o advogado explode, tremendo, furioso.
— Quer saber? Quem fica com o sofá sou eu, com licença. — Na fúria, a delegada começa a pegar tudo que é seu para sair do quarto. 
— O que você está fazendo? 
— Não se preocupe que se minha presença está te incomodando, eu te deixo em paz. — Ela esbraveja.

Sem controlar a raiva, Stenio a puxa de repente pelo braço. Instintivamente ela tenta se soltar, mas tudo acontece tão rápido que os dois só se dão conta quando a máscara já havia sido arrancada e os lábios de ambos se encontram em um beijo forte, molhado. Entrelaçando os dedos nos cabelos dela, Stenio segura firme sua cabeça e aprofunda o beijo, a língua explorando cada canto da boca que se abre e corresponde com ardor. 
— Nãooooo, não podemos, Stenio.
— Cala a boca, doutora. Cala a boca! — Ele ordena, esfregando os lábios aos dela, a respiração acelerada, o peito arfando de desejo.

Quando mais uma vez o marido ataca em outro beijo ardente, Helô esquece do mundo e de tudo, agarrando-se ainda mais nele e aproveitando aqueles beijos enlouquecedores. 
Tudo acontece muito rápido, em segundos eles estão na cama, a delegada por baixo, o tesão sufocado pelo peso do marido. Mãos vão e vem, beijos cada vez mais intensos, bocas famintas e corpos excitados. É tudo tão depressa que quando se dão conta ela estava com a camisola levantada até a cintura, a samba-canção do advogado no meio das pernas e ele entrando nela com tanta vontade, deslizando na buceta melada e receptiva. As estocadas são fortes, rápidas e vão até o ponto G da chefe de polícia. Helô estava gemendo, arfando e desesperada em busca de um orgasmo que chega depressa, assustando-a com tamanha intensidade. Um segundo depois que ela goza, o advogado também estremece, jorrando dentro da amada de forma certeira, crucial. 
— Ahhhh Helô! 
— Xxxtenio! — Ela diz quando ele escorrega para o lado. 
— Meu amor. — Puxando-a para seu peito, Stenio beija sua cabeça e aperta os braços em torno do corpo quente e arfante.



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