História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 315

Pela manhã, Helô faz uma lista de tarefas e distribui para todos os adultos da casa. Miguel é o único que não recebe algo para fazer, pois ainda não tinha idade, porém Alice é colocada para ajudar em pequenas coisas. A menina se sente adulta e se encarrega da tarefa com empenho. Drica e Pepeu ficam responsáveis pela limpeza do andar superior, Creusa briga até Helô aceitar que ela fique sozinha na cozinha. Helô e Stenio se encarregam da sala, em seguida vão para a parte externa da casa. A varanda que circulava toda a casa além de imensa, tinha plantas, jarros imensos que deixavam a decoração mais arrojada. Espreguiçadeiras com almofadas coloridas e alguns detalhes que tomam bastante tempo do casal. Enquanto eles se dedicam a limpeza, Miguel corre pela grama, acompanhado de seu mais novo amigo, o cachorro. Para segurança do pequeno, a grade havia sido colocada ao redor da piscina, dando-o mais liberdade para brincar.
— Stenio, o que você está fazendo sentado? — Helô flagra o marido.
— Amor, só preciso de cinco minutos para descansar. Estamos trabalhando sem parar.
— Para de moleza, vai. Ainda falta a outra parte e o bar... ah, a churrasqueira também. — Ela lembra.
— Helô, como a diarista dar conta disso tudo?
— Necessidade, tu já ouviu falar disso? A propósito, você depositou o pagamento dela e do rapaz que cuida do jardim?
— Claro Helô! Adiantei dois meses, não deixaria ela na mão. A prova que eles cuidam bem da casa é o jeito que estava tudo tão limpo e organizado quando chegamos.
— Exatamente! Com essa crise no país, temos que fazer nossa parte. — A delegada afirma. — Agora para de fazer corpo mole e levanta. — Usando o paninho que havia limpado os móveis, ela bate nele. 
— Ohhh isso é exploração, Doutora.
— É muita cara de pau. Tu sentado enquanto trabalho, era só o que faltava. 
— Sabia que você fica sexy com esse ar de dona de casa? 
—  Machista! Sempre soube que tua fantasia era me deixar em casa, uma mulherzinha pronta para te receber a qualquer hora do dia.
— Não seja injusta comigo. Eu sempre te apoiei no trabalho da polícia.
— Aham, aham.
— Só estou dizendo que se você trabalhasse na minha casa, e ão resistiria a a funcionária dessas. 
— Safado! — Ela tenta se esquivar, mas acaba sedo puxada para os braços do marido quando ele fica de pé novamente. Os dois se beijam com vontade, sorrindo e cochichando sobre fantasias e fetiches.
— Mais tarde quero brincar disso, Helô.
— Quer brincar de patrão safado que fica assediando a empregada, é isso mesmo?
— Não! Quero brincar de patrão que faz sexo gostoso com a empregada.
— Xxxxxtenio!  — Ela o estapeia, aos risos. — Não me pega, esqueceu que estou mantendo distância de vocês?
— Diz que sim, diz.
— Vou pensar no seu caso. Agora me solta e vamos trabalhar, Xxxxtênio.