História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 211

Próximo a piscina, os casais tomam drinques e dão muitas risadas. Maitê e Ricardo são os únicos que dançam ao som de um jazz. A casa tinha uma área de convivência agradável e que deixava todos muito relaxados. Érica estava a vontade sentada no colo de Haroldo, Marcos e Laura dividindo uma cadeira larga para dois, Marcinha acomodada entre as pernas da namorada na espreguiçadeira e Helô na poltrona com Stênio sentado no braço. Uma mesa baixa apoiava os copos, taças e petiscos. Enquanto eles conversam, bebem e comem a vontade.
– Eu sempre quis ser personal. – Marcos confirma entre um papo sobre vocação.
– Sabe que antes de decidir por veterinária, cheguei a cogitar educação física? – Érica diz.
A conversa vai tomando rumos e cada um fala sobre sua profissão. Fingindo ser por inocência, Stênio faz carinho na nuca da esposa, o polegar fazendo movimentos circulares. Para se distrair daquela carícia que estava mexendo com seu íntimo, Helô levanta com a desculpa de preparar seu próprio drinque.
– Amor, deixa que te ajudo. – Stênio levanta, indo atrás dela.
– Não têm graça.
– Só quero ajudar você, amor. – ele diz colado nela.
– Para de ficar me pegando.
– Que isso, Helô? Não pode fazer um carinho?
– Xxxxtênio, não seja cínico.
– Amor, posso ligar o controle?
– Não ouse. Não sei onde estava com a cabeça que topei usar essa calcinha.
– Vamos dançar um pouco, Helô. Eu ligo o controle e deixo bem fraquinho, só para você relaxar.
– Xxxxtênio, não. – Ela engole seco, acompanhando com o olhar a mão do marido que vai parar no bolso da calça.
– Só um teste. – o advogado clica e sorrir ao vê-la morder o lábio inferior.
– Qual a sensação?
– Para com isso, cara.
– Fala, o que você está sentindo?
– Parece que tem um dedo fazendo ... carinho... desliga... isso, Stênio... ahhh... espera... não desliga não... deixa só um pouco.
– Vocês acharam tudo para fazer o coquetel? –Haroldo pergunta de longe e a delegada disfarça.
– A Helô está na dúvida que fruta vai colocar. – Stênio responde e começa a preparar a bebida da esposa.

Em uma mesa, várias frutas estavam dispostas. Uma garrafa de gim e outra de vodka, ao lado de uma espécie de copo com amassador para ajudar no preparo. A delegada fica de costas para os amigos, a expressão do rosto mudando a cada segundo.
– Stênio, isso é bom. –ela sussurra, tentando controlar a vontade de apertar as pernas uma na outra.
– Eu sei... imaginei que você fosse gostar, amor.
– Se continuar assim, juro que gozo. Para agora... É sério
– Pronto! Desliguei.
– Já? – ela diz quase frustrada.
– Você pediu... Quem sabe aperto novamente enquanto dançamos.
– Você está sendo MUITO cruel comigo, Dr. Stênio.
– Estou? –ele pergunta, entregando a bebida para ela e voltando a segurar o copo de whisky que estava tomando.
Stênio puxa a esposa pela cintura e os dois trocam um selinho rápido.
– Você me ama, amor?
– Ah Stênio, que pergunta.
– Eu amo você, sabia? Amo muito, doutora.
– Eu também amo você, doutor. – tomando mais uma dose do coquetel, Helô lambe os próprios lábios e o movimento não passa despercebido ao marido que aproveita para roubar um beijo mais íntimo.
– Quero dançar com você, Helô.
– O que você quer é me torturar com esse controle demoníaco. Mas...nao agora, depois dançamos, meu querido.
– Prometi que respeitaria seu tempo, não prometi? Quando você quiser sentir o poder dessa calcinha... avisa que te faço se divertir.
Os dois sorriem, trocam selinhos repetidos, em seguida voltam para a roda de conversa com os amigos.