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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 325


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 325 - Capítulo 325


— Stenio? — Helô procura pelo amado.
— Aqui fora, amor. 
— Ei... estava te procurando. — Fala ao encontrá-lo sentado em uma das poltronas da varanda.
— Abri um vinho. — O advogado ergue a taça.
— Abriu o vinho e está aí sozinho?
— Você sumiu, amor.
— Estava conversando com a Drica. 
— Conversando o quê?
— Coisa de mulher. — A delegada diz sorrindo, caminhando até ele e sentando em seu colo, sem cerimônia, sem pedir licença.
— Estou sem sono.
— Também estou, Stenio. Dormimos a tarde inteira. — Ela diz, depositando um beijo no rosto do amado.
— Helô, estamos nos tornando velhos rabugentos que dormem durante o dia.
— Meu filho, essa quarentena tá me deixando muito preguiçosa.
— Até parece, doutora. Você trabalha direto. E hoje a tarde só ficou de folga por conta da sua dor de cabeça.
— Falando em trabalho. Tenho uma novidade para contar, meu queridinho.
— Não me diga que vai voltar para Brasília.
— Não! Eles aceitaram meu pedido de afastamento da investigação. 
— Como assim, Helô?
— Ah Stenio, não consigo ser quem eles querem. Investigar só até onde eles querem, você me entende? É algo grande demais, mas ao mesmo tempo um jogo de cartas marcadas.
— Achei que na polícia federal não tivesse isso.
— Tu sabe que existe esse tipo de coisa em qualquer lugar, Stenio. 
— Eu sei. — Ele confessa — O lado bom é que continuaremos entendiados e trancados nessa casa, isso me deixa feliz.
— Feliz?
— Entendiado, mas feliz. Estou sempre feliz quando tenho você por perto.
— Tu exxtá romântico demais. Aí tem coisa.
— Ah Helô. Estava demorando para você me acusar de forma injusta.
— Uhm! Preparada para o tédio? É o que nos resta para os próximos dias.  
— Não tem tédio nenhum, meu filho. Olha o tanto de coisa que estamos fazendo o dia todo. Inclusive, amanhã tu precisa limpar o jardim.
— Helô, você me escraviza demais. 
— Tu é mole, isso sim. Se não fico no pé, passa o dia naquela rede ali. 
— Só ficaria o dia inteiro na rede se você ficasse comigo.
— Aham, aham. 
— Amor, mudando de assunto... estava pensando que talvez o dono do cachorro não apareça. 
— Esse tempo todo e até agora nada. Acho difícil que esse dono apareça — Helô afirma, tomando um gole do vinho depois de pegar a taça das mãos do marido.
— Que tal darmos um nome para o bichinho?
— Que mané nome, Stenio? Se o dono não aparecer, precisamos decidir a vida desse bicho. Eu realmente não estou ME reconhecendo. Em outras épocas já teria entregue essa animal para a carrocinha levar. Preciso trazer de volta a antiga Heloísa.
— Ele é a alegria das crianças, Helô. Não podemos entregar ara a carrocinha.
— Ah Stenio, não quero falar desse bicho não. — De repente ela fica manhosa, mudando o tom de voz.
— Quer falar sobre o quê?
— Quem disse que quero falar, meu querido?  — Pergunta, pairando os lábios sobre os dele.
O cheiro e gosto de vinho se mistura ao sabor das bocas quando eles trocam um beijo lento, demorado. 
— Saudade, sabia?   — Helô cochicha, insinuando-se.
— Saudade de mim, amor? Estou aqui, o tempo todo. — Ele parece não entender do que ela estava falando.
— Stenio? — Helô o encara, sem acreditar.
— O que foi, amor?
— Sério que tu não entendeu de que saudade estou falando? Sério, Stenio?  


Notas Finais


1• Stênio tá fingindo não entender (aviso logo)
2• Amanhã tem que acontecer algo pq essa fic Tá um tédio


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