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História Hembra Mala - Capítulo 6


Escrita por: VitoriaDarck

Notas do Autor


Oii pessoas, tudo bem ?!


Boa leitura pra vcs .

Capítulo 6 - Capítulo 6


Acordei com enorme olheiras, me levantei preguiçosamente e fiz minhas higienes matinais.

Peguei meu celular em cima do criado mudo e o desbloquei; 10 ligações do Miguel e 7 mensagens. Deixei o celular no mesmo lugar e fui tomar meu café da manhã.

Aurora como sempre havia acordado primeiro que eu. Ao me ver ela começou com as suas perguntas.

- Porque você saiu ontem da festa sem se despedir Bárbara? - perguntou.

- Bom dia primeiramente Aurora - ela revirou os olhos -Aconteceu uma coisa... - continuei tentando ao máximo não chorar ao relembrar da maldita cena.

- Ei... - me abraçou e fez um carinho na minha cabeça. - O que houve?

- Miguel me pediu em namoro, bem não foi bem um pedido, mas estávamos namorando.

- Isso não é motivo pra você está feliz? Te conheço Bárbara, sei o quanto gosta dele, dá pra ver nos seus olhos .

- Teve um momento na festa que ele estava demorando, estão comecei a me preocupar e fui atrás dele... - respirei fundo e continuei - e eu peguei ele... beijando uma mulher - falei.

- O QUE? Vou matar aquele desgraçado -Por um momento me escapou um riso, Aurora não era de xingar.

- Eu vou ficar bem... não se preocupe tanto - disse mais pra mim do que pra ela. Eu vou ficar bem, tinha que acreditar nisso.

- Já sei ,vamos naquela boate daquele dia.

- Aurora eu...

- Nada disso! Nós vamos e ponto final.

Passamos o dia em uma maratona de filmes deprê junto com baldes de pipoca e chocolate. Isso me fazia lembrar nossa infância juntas no orfanato, sempre unidas nos momentos bons e ruins. Passei grande parte da  minha vida naquele orfanato regido por freiras, algumas meio carrancudas, porém eu as amava da mesma forma. Madre Tereza, foi ela que me encontrou na frente do orfanato perto de uma caçamba de lixo, ela foi como uma mãe para mim, me acolheu, cuidou, me educou, devo muito a ela. Devo também a Rora, aos 18 anos saímos do orfanato e começamos a morar juntas, mas a nossa amizade já era antiga, conheci ela no orfanato, crescemos juntas e desde então nunca nós desgrudamos.

- Ok, esgotei meu estoque de lágrimas por hoje -disse divertida .

- Agora que começa a parte boa, a noite das girls.

Aurora havia chamado Jô ,Tomás e Tina para a tal noite das garotas. Confesso que não estava nenhum pouco animada, porém Aurora não me deixou escolhas .

Fui para meu quarto e comecei a me arrumar. Tomei um bom banho demorado, lavei os cabelos. Sai enrolada na toalha e sequei meu cabelo com o secador. Vesti um vestido preto justo, um palmo acima do joelho. Dessa vez ousei na maquiagem, nas pálpebras depositei uma sombra preta fosca e nos lábios um batom nude para não ficar uma maquiagem exagerada. Coloquei meus amados saltos pretos e umas jóias e saímos em direção a boate.

Pov's  Miguel 

Já havia ligado um milhão de vezes para Bárbara e ela não me atendia.

Depois do ocorrido de ontem não nós falamos. Quando voltei para dentro do salão ela já tinha ido embora ,dona Lupe disse que a viu correndo em direção a saída. Pensei em todas as possibilidades possíveis e só cheguei a uma conclusão. Ela tinha visto o beijo.

Flashback on

- Me solta - disse ríspido. 

- Que foi meu amor? - perguntou com uma cara de inocente. Não caio fácil nessa.

- Porque não relembramos nossos momentos juntos? - passou a mão em meu peitoral. Segurei seus pulsos com uma certa força.

- Olha aqui Alejandra, não tivemos nada além da cama. Você não passa de mais uma noite de sexo que tive - recebi um tapa na cara. Olhei para ela que exibia um sorriso confiante no rosto.

- Se eu fosse você iria atrás da sua amiguinha, ela saiu bastante magoada daqui... - riu 

Me segurei para não fazer besteira. Sai de perto dela pisando duro.

Flashback off

E foi ela a grande causadora disso. Alejandra havia sido só mais uma na minha cama, e isso ela nunca aceitou, sempre pensou que um dia eu iria me casar com ela, inclusive ela já tinha me feito várias propostas de nós juntarmos as nossas empresas e eu sempre neguei, e com isso ela jurou que ia fazer da minha vida um inferno. Não duvido nada da capacidade dela, mas não ousarei que ela faça algo de mal para Bárbara. 

Ouvi batidas na porta e disse um "entre".

- E ae cara? - disse Willy.

- Oi - disse olhando pros papéis a minha frente.

- Que cara é essa? Anda, conta logo o que aconteceu - disse sério .

"Como ele sabia?" 

"Como você pensa que seu amigo de infância não vai saber o que você sente?" - minha mente irônica zombou de mim.

Contei a história pra ele que ficou pensativo. 

E aqui estou eu mais uma vez bebendo nessa boate, Willy disse que era "para acabar com os problemas ". Desde que chegamos aqui ele estava junto comigo me consolando. Prezo muito minha amizade com ele, sempre um ótimo amigo, me ajudando nas horas boas e ruins.

- Não precisa ficar aqui comigo. Sei muito bem que você quer sair pra pegar alguma dessas mulheres - falei.

- Assim você me ofende - disse e rimos -Vai ficar bem? - balancei a cabeça em forma de afirmação.

E ele saiu, me deixando sozinho com o meu copo de uísque.

- Mais uma dose - falei pro barman .

Pov's Miguel off.

A boate já se encontrava lotada, e o som das músicas já estava começando a me animar. Estávamos sentados eu, Jô, Rora, Tina e Tomás juntos bebendo.

- Vem Bárbara dançar -Tomás me puxou para a pista antes que eu pudesse dizer algo.

Tocava a música Chantaje da Shakira feat Maluma. Tomás me puxou  e me deixando de costas para ele e segurou na minha cintura. Comecei a rebolar, descia e subia fazendo os movimentos conforme a batida da música .Quem vesse nós dançando assim nem imaginaria que Tomás é gay.

Senti meu corpo ser separado de Tomás em um solavanco. Olhei em volta e uma pequena roda de pessoas estavam juntas, passei pelo meio delas e vi duas pessoas brigando. O mais forte deles dava socos na barriga do outro e eu estava começando a achar esses dois homens familiares. Ouvi um pedido de socorro de Tomás e puxei o Cara que batia nele, ao chegar perto senti o cheiro que tanto me fascinava. Miguel.

- Solte-o -rugi.

Ele me olhou com os olhos enraivecidos e aos poucos foi afroxando a gola da camisa de Tomás que nesse momento estava vermelho .

Passei por ele e segurei Tomás que puxava o ar com pressa. O canto da sua boca estava cortado e o olho um pouco roxo.

- Cat... conhece ele? - perguntou meu amigo.

-Ele é meu ...

- Namorado - Miguel disse olhando ainda com raiva para Tomás, fuzilei ele com o olhar .

- Não sou nada sua desde de quando você estava aos beijos com aquela mulher - falei ríspida.

- Eu posso explicar. Vamos conversar -disse calmo .

Olhei para Tomás que disse um "vai " sem som. Ajudei ele a ir para a mesa das meninas que se prontificaram a ajuda-lo.

Entrei no carro junto com Miguel sem olhar pra ele. Ele dirigiu o tempo todo em silêncio. O caminho que estávamos indo eu já sabia qual era, sua casa.

Miguel saio do carro e eu também, entramos em sua casa e ele fez um gesto para que eu sentasse. Me acomodei no sofá.

- Eu conheço Alejandra já faz alguns anos - então esse é o nome dela, pensei- Tivemos um caso faz pouco tempo, mas nunca assumi nada com ela.Ontem quando você me viu com ela , eu não a beijei e sim ela. Ela nunca aceitou que eu não gosto dela e com isso vive me perturbando - deu uma pausa e me olhou nos olhos - Acredite em mim Bárbara, eu não tive nada com ela ontem. A única mulher que eu gosto está olhando pra mim.

Não podia mais ficar brava com ele depois disso tudo. Não iria negar que fiquei bastante magoada, mas algo me diz que o que ele disse é verdade. 

Ele me abraçou e nos beijamos.

- Dorme aqui hoje? - pergunto pra mim com uma carinha fofa. Assenti.

- Está com fome? Podemos pedir uma pizza.

- Pode ser.

Pedimos a pizza e enquanto a esperávamos chegar ficamos assistindo um filme juntos. Lembrei que não tinha avisado a Aurora sobre dormir na casa de Miguel. Peguei meu celular e enviei a mensagem.

Quando levantei meu rosto ele estava me olhando.

- Me perdoe pelo seu amigo, eu fiquei com ciúmes.

- Você não tem que pedir para mim e sim para ele. Tomás é um ótimo amigo e o que você fez não tem fundamento.

A campainha tocou e ele foi atender .

Abrimos a caixa e comemos com a mão mesmo, mas antes busquei dois copos de suco para a gente.

O filme acabou e começou um programa de fofocas, nem estávamos prestando atenção até surgir uma certa notícia .

"Empresário Miguel de la Barrera se mete em briga em boate local do México! Fontes revelam que uma certa morena vem fazendo a cabeça do nosso galã, tudo comprova que os dois estão namorando! Triste notícia para a mulherada".

A notícia foi interrompida por um apagão, ele desligou a televisão.

- Não pensei que iria repercutir tão rápido - ele disse.

- Você é um homem de negócios famoso, é normal isso.

- Ei - se aproximou de mim e levantou meu queixo com o dedo - Eles tem razão, você fez a minha cabeça e não sai mais dela - Nos beijamos e caminhamos até o quarto assim, aos beijos. Parei antes que o momento esquentasse mais.

Lembrei que não havia trago uma roupa para dormir .

-Miguel, eu não trouxe meu pijama.

Ele entrou no seu closet enorme e já saiu vestido apenas uma calça de moletom e com uma camisa sua nas mãos . Ah aquele abdômen... meu Deus! Que homem!

- Deve servir - falou me dando a camisa.

Fui para o banheiro. Tirei meu vestido e sutiã. Com certeza a oitava maravilha do mundo era tirar o sutiã quando se chega em casa. Vesti a camisa, o tamanho havia ficado bacana, três dedos da altura dos joelhos .Saí do banheiro e Miguel já estava deitado na cama com o notebook sobre as coxas. Em sua testa havia uma linha de expressão demostrando chateamento com algo.

- Algum problema? - me sentei na cama com as pernas entrelaçadas a frente do corpo.

- Problemas no trabalho. Nada do que se preocupar - fechou o notebook e colocou em cima do criado mudo.

Me aconcheguei na cama perto de Miguel.

- Minha camisa ficou bem em você -olhou para as minhas pernas descobertas. Puxei a camisa para baixo instantaneamente e ele riu.

- Você fica linda envergonhada! - Me beijou e logo depois ele se aconchegou e caiu no sono. Ele ficava tão lindo dormindo. 

Os lábios rosados formando um pequeno biquinho, os cabelos loiros grandes jogados pelo lençol branco, uma perdição. Pouco tempo depois foi a minha vez de cair no sono .

[...]

Acordei sentindo um vazio ao meu lado, apalpei a cama e senti falta de um corpo Grande e musculoso. Abri os olhos e constatei que ele não estava mesmo na cama. Me sentei, e comecei a me espreguiçar.

- Vejo que já acordou. Bom dia meu amor - apareceu no quarto com uma bandeja com frutas, pães, bolo e suco. 

Miguel colocou bandeja a minha frente eu comecei a comer. Estava faminta. Olhei no relógio que se encontrava no criado mudo 7:12, tinha que me apressar se quissese chegar ao trabalho a tempo.

Depois de comer, procurei o meu vestido e o coloquei .

- Amanhã irá ter um jantar na casa da minha mãe, para comemorar os 80 anos da minha vó, quero muito que você vá comigo.

- Claro que eu vou!

Confesso que estou um pouco nervosa. E se a família dele não gostar de mim?Tenho que passar uma boa impressão de mim para eles, se eles forem igual a Miguel será fácil conviver. 

Miguel me deixou em casa e eu me arrumei as pressas para o trabalho. 

Quando cheguei no trabalho e vi Tomás me arrependi amargamente de não ter ido até sua casa para saber seu estado de saúde .

-Hey Tomás .Está tudo bem ?-falei 

-Olá Cat, está sim .Seu namorado é bastante forte,mas como dizem por ai... vasos ruins não quebram - riu e eu o acompanhei.

- Queria te compensar de alguma forma...

-Tem como sim... festa na próxima  sexta feira  ?

- Pode ser. Onde?

-Surpresa Cat - piscou para mim e foi fazer os pedidos.

Hoje a cafeteria estava bastante movimentada, havia muitos executivos pedindo expressos e cafés puros para aguentar o dia cheio da Grande capital do México .

Mais um cliente chegou e eu fui atendê- lo.

- Bom dia senhor, o que deseja - perguntei.

- Um café puro e um taco com recheio de limão.

- Ok, já irei trazer o seu pedido.

Levei o pedido para Leth fazer, já que Tomás estava ocupado com os outros.

[...]

Depois de um longo dia de trabalho Nada melhor que chegar em casa e se jogar no sofá . E foi exatamente isso que eu fiz.

 Aurora chegou logo depois de mim.

- Trouxe comida! - abri meus olhos e virei minha cabeça igual a menina do exorcista.

- O que você trouxe?

- Pizza . Dito isso eu me levantei e fui para o balcão, peguei um prato e me servi de duas fatias da maravilhosa pizza de frango. 

- Como foi seu dia? - falei.

-Bastante produtivo. O bom de trabalhar com a dona lupe é que ela além de ser uma senhorinha maravilhosa ela não dá nenhum tipo de trabalho.

- E, ela parece mesmo ser legal.

- Você e o Miguel se reconciliaram?

- Sim...ele teve uma boa desculpa.

- Que bom. 

E assim passamos a noite, conversando. Como ambas estavam cansadas do trabalho nos formos dormir.


Notas Finais


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