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História Heopt Academia - INTERATIVA - Transferidos


Escrita por: HewlettBlack

Notas do Autor


Combo, leia um e receba dois!
Capa: Safira Crowhell - Rindou Kobayashi

Capítulo 10 - Transferidos


Fanfic / Fanfiction Heopt Academia - INTERATIVA - Transferidos

— Espera, como assim novos alunos? — Protestou Ametista.

— Principalmente quatro. — Yu olhava para o professor.

— Calma calma, isso é algo que nem nós aceitamos. — Feuer disse para eles enquanto passava a mão na cabeça. — O atual diretor é meio inovador, além do mais ele é um dos alunos do antigo diretor. Poucos nessa escola conseguem se tornar alunos do diretor, então temos que trata-los com honra. — Explicou. — Além do mais, essa mudança só está ocorrendo no primeiro ano por conta das mudanças implantadas, mas vocês 12 ainda vão participar do torneio entre as classes... Era o que eu queria dizer. — Passou a mão sobre a cabeça novamente.

— O que quer dizer com isso? — Nari olhou para o professor.

— Você ainda existe... — Kaniyo olhou para a pequena.

— É que eu fui esquecida sabe? — Respondeu de forma inocente. — Junto com outras pessoas...

— Cof cof. Deixando o autor de lado. — Feuer olhou para eles. — Vou apresentar a vocês os novos alunos. Podem entrar.

                Assim que ele ordenou, quatro alunos entraram pela porta. Entre os quatro, havia dois homens e duas mulheres, todos eles chamaram bastante a atenção dos alunos originais. A ruiva do grupo levou a mão para o meio da testa praticamente, olhando para a sala toda como se tivesse fazendo algum tipo de reconhecimento.

— Ow... Quantas pessoas... Dois? Sabia, meu nariz não me engana. — Ela disse animada, olhando de forma penetrante para Ametista e Yokuy.

                A ruiva parecia um felino, ou um vampiro, não se dava para saber apenas pela aparência dela. Seus cabelos chegavam pelo menos até a metade da sua costa, os olhos eram dourados como se fossem olhos de gato. Ela tinha uma pele pálida, seios um pouco fardos, coxas grossas e uma cintura um pouco fina. Suas roupas eram de uma colegial qualquer, saia que passavam um pouco de suas coxas que eram cobertas por uma meia calça iguais às de Nari. Ao que parecia, ela usava em torno de três camisas, uma camisa social branca com mangas compridas que tinha os dois primeiros botões abertos, um suéter sem mangas que ficavam por cima da camisa social e uma jaqueta roxa, estilo de colegial japonesa.

— Kukuku... Tem até mesmo uns gatinhos aqui. — Disse enquanto olhava para os garotos da sala. — Vejo que o lobinho não vai ser o único aqui como gatinho, que sorte.

                Ela se virou para o garoto ao seu lado e começou a bater de leve em seu ombro. O garoto tinha cabelos branco.

— Heh... Você sabe como bajular alguém. — Disse de forma serena, olhando para a garota. Ele parecia muito um sacerdote ou um monge por conta de suas vestimentas.

                Sua aparência era puxava para a de um lobo, com as orelhas e caudas da cor branca, um lobo branco. Podia-se notar que as unhas dele eram grandes e pontiagudas, pintadas da cor preta; Os olhos eram avermelhados, encantadores e de certo modo poderiam persuadir alguém, uma das coisas que não era muito visível.

— É tão bom revê-lo novamente. — O albino olhou diretamente para Kou. — Ah você também, foi uma ótima performance que você fez mais cedo. — Com um leve sorriso que parecia sarcástico, ele se direcionou para Kaniyo, que não se incomodou muito.

— É tão bom? — A outra garota se questionou com a fala do albino. — Quem sou eu para julgar a forma dos outros falarem... Mas esse ar animado é encantador, ainda bem que vim para uma sala animada.

                Ela abriu um enorme sorriso, fechando seus olhos violetas como se quisesse parecer simpática, mas não foi algo forçado e sim natural, como se ela fizesse de forma involuntária. Seus cabelos castanhos escuros estavam amarrados em um rabo de cavalo meio alto, algumas das suas mechas ficavam ao lado de seus ombros. A garota usava um vestido meio florido da cor rosa, a única do grupo que foi de forma mais descontraída, se assim pode-se dizer, para a sala de aula.

— Ou nem tanto... — Disse após perceber que a atmosfera da sala parecia fria em algumas perspectivas, com uma aura meio negativa vinda de alguns alunos da sala e até mesmo do novo aluno que estava ali.

— Vocês falam de mais... Caralho, uma sala de aula é muito repetitiva: Alunos se tornando amiguinhos, ficando fortes juntos... Por acaso o poder de vocês fica mais forte com base a amizade acumulada?

                O garoto se questionou enquanto olhava para todos ali, fazendo Joshua soltar uma baixa risada.

— Uma raposa... Ou um gato?

— Os dois, caro rebelde. — Joshua respondeu com um sorriso nos lábios.

                O outro garoto apenas se calou. Ele estava o tempo todo com o olho direito dele fechado, apenas com o esquerdo aberto. Seus cabelos eram meio cumpridos, lisos e bagunçados. Possuía um físico magro, usando uma calça jeans azul meio folgada, uma camisa vermelha que fica colada em seu corpo e um sobretudo com mangas que iam até seu cotovelo, o sobretudo ia pelo menos até suas panturrilhas. Em seu pulso esquerdo estava um relógio, aquela aparência dele era de um delinquente, igual a de Raphael.

— Tu é até que lindinho. — A ruiva se virou para o garoto com um sorriso nos lábios.

— E você é irritante. — Deu de ombros.

— Certo certo. Agora vamos as apresentações, a parte mais importante. — O professor bateu palmas, que ecoaram pela sala com um som perturbador. Talvez fosse mais uma técnica ensinada para os professores para controlar os alunos. — Antes, me desculpe todos aqueles que tem uma audição boa. — Se desculpou, vendo que Joshua, Nari e o Albino tamparam suas orelhas. — A apresentação é da seguinte forma: Vocês devem dizer seus nomes, idade, raça e demonstrar seus poderes, se quiserem podem até mesmo explicar um pouco deles, varia de pessoa para pessoa. Quem deseja começar?

— Eu, eu, eu! — A ruiva deu um passo para frente, toda animada. — Meu nome é Safira Crowhell, herdeira da linhagem Crowhell. — Ela disse com um sorriso calmo, mas aquilo acabou espantando o professor.

— Uma Crowhell? Está de sacanagem. — Raphael se levantou de sua cadeira, olhando para a garota. — Os Crowhell são uma família de híbridos praticamente, poucos são humanos ali. Eles tem bastante relação com os demônios e anjos, além do mais... Safira tem cabelos brancos e não possui poderes! — Indagou.

— “Safira tem cabelos brancos e não possui poderes”... Nem meu pai acreditaria, a tia Blair falava para ele que eu era capaz de usar poderes mas ele não queria acreditar, homens são mesmo teimosos. — Safira olhava para eles. — Voltando! Tenho 16 anos, sou um demônio, meu poder: Adaptação. — Ela sorriu de forma calma. — Meu poder se consiste em me adaptar aos locais, sem contar que eu posso ter o poderes de vocês para mim, contanto que não exista restrição de usos, tipo um pacto ou linhagem sanguínea. É meio chato porque eu ainda tenho que entender o conceito dos poderes e bla bla bla.

                Safira suspirou.

— Além do mais, minha adaptação me permite usar uma forma demoníaca, que vem propriamente do meu pai, mas é algo que não posso mostrar para vocês, afinal não quero que se apaixonem por mim. — Ela piscou para todos.

— Safira, você é mesmo uma comedia. — O albino riu baixo, com os braços cobertos pelas mangas de sua roupa. — Seu poder é ainda mais complexo do que você acha, não é? Por isso você usa armas magicas.

— Uau, como você descobriu? — Ela olhou para ele surpresa.

— Você estava falando com alguém mais cedo, tentando empurrar as armas que ele oferecia. Seu namorado era bem persistente. — Ele respondeu com calma.

— Ele não é meu namorado, é meu mordomo. Ele não pode entrar na mesma classe que eu, então queria me dar armas para que eu pudesse me proteger, ele é um garoto muito gentil. — Safira cruzou os braços.

— Certo... Depois me conte mais de sua relação com ele.

— Claro.

— Eu tenho uma pergunta, se você é mesmo a Safira, porque seus cabelos são ruivos? — Raphael perguntou.

— Simples: Sangue demoníaco. Meu sangue demoníaco não era “ativado” até eu ter pelo menos uns 10 anos, foi quanto eu mudei o visual sem perceber. Sacas?

— Isso é meio complicado...

— A vida é complicada. Em um momento seus pais estão separados, no outro eles estão juntos após uma baita treta. — Safira disse enquanto olhava para Raphael de forma penetrante.

— Continuando com as apresentações. — O albino se intrometeu. — Eu me chamo Fuyuki, 16 anos e Hibrido de um lobo. — Ele se reverenciou brevemente. — Não sou nada que vocês possam se preocupar, posso ser considerado um fantasma para vocês que eu fico satisfeito. Meu poder é o controle da minha energia, Nen. — Ele disse com calma. — Nen é uma força mental, me permite ter o controle da aura, que para alguns é a Energia vital. Uma curiosidade do Nen é que ele é mais ensinado para caçadores, pessoas normais e até mesmo os estudantes daqui não são muito capazes de usar o Nen, consideram até mesmo uma energia proibida, intrigante né? — Continuou sorrindo. — Mas pensem no Nen como um “Estudo”, “Sensação Sensorial”, “Sentimento”. Fica mais bonito do que pensar em caçadores sanguinários que caçam e matam, hehe.

— Pelo o que eu lembro, Nen tem uma certa divisão de categorias, onde seu poder é mais forte, correto? — Joshua olhou para Fuyuki.

— Mais certo que isso você não poderia estar. Mas não posso comentar sobre meu tipo de Nen para vocês, seria muito chato dizer de cara. — Ele piscou para a turma.

— Próximo. — Feuer disse.

— Certo... Lucas Kingston, 17 anos, vampiro. Eu uso mimica, posso copiar o poder de vocês e usar, bla bla bla. Diferente da Crowhell, eu apenas posso copiar, não vou ter eles para mim. — Lucas desviou um pouco o rosto. — Agora se vocês ainda quiserem que eu faça a porra de uma demonstração, vai ter que lutar contra mim.

— Relaxa, não precisa ser tão carrancudo.

— Tu é jovem e ainda tá sendo assim, você deve aprender a relaxar migo. — Safira deu uns tapinhas na costa dele.

— Você realmente é uma Crowhell? Soube que eles eram mais corteses. — Lucas olhava para ela de canto.

— Isso é apenas em coisas importantes, já que estamos em uma escola não precisamos agir de forma tão cortes. Ou tu gosta de patricinhas metidas a riquinha que usam palavras complicadas? — Safira olhou para ele meio intrigada.

— Caralho guria, cê é irritante. — Lucas levou a mão para o rosto dela e começou a afasta-la.

— Ei. — Kou chamou o Kaniyo. — Você não acha que a Beatrice tá muito quieta hoje? Normalmente ela estaria toda animada junto com eles.

— Ah... Isso é porque ela tá com fome, ela só bebe sangue fresco... Eu ainda acho que ela é muito controlada, não atacou ninguém para beber sangue. — Kaniyo respondeu com calma.

— Isso é estranho... — Harumi olhou para eles dois. — Desde ontem vocês estão muito próximos...

— Ela tem razão, aconteceu algo que aproximou vocês? — Elizabeth olhava para os três.

— Quem é você mesmo...? — Harumi inclinou a cabeça para o lado.

— Elizabeth... Acho que sou mais uma das esquecidas. — Disse em um tom melancólico.

                A sala começou a ser tomado pelas conversas paralelas entre os alunos, nem mesmo Feuer iria conseguir controlar aquela classe no momento. Safira olhou para o lado e notou que a outra garota não tinha se apresentado ainda, nem mesmo conseguia levantar sua voz o bastante para chamar a atenção dos outros para que pudesse se apresentar. Ela olhou para todos e logo começou a reunir ar, Nari percebeu o que ia ocorrer e tampou os ouvidos, juntamente com Joshua e Fuyuki.

                A garota soltou um rugido, como a de um dragão, fazendo todo o local estremecer por tal ocorrência. Assim que ela terminou o rugido, ela olhou para todos e se reverenciou, de uma forma totalmente seria.

— Sei que fui eu que começou com todo esse barulho, com minha animação toda. Eu não sou acostumada a ficar perto de outras pessoas por viver praticamente isolada na mansão da minha família, aprendendo etiqueta e outras coisas que considero descartáveis. Só tenho um amigo que considero irmão, mas isso não vem ao caso, o que eu quero dizer é: Vocês poderiam por favor deixar a nossa outra companheira se apresentar para a turma? — Sua compostura naquele momento se tornou assustadora, a seriedade tomou conta do local por conta daquilo.

— Huh... Com certeza é uma Crowhell. — Feuer disse enquanto suava a frio. — Vamos continuar.

— E-er... Eu me chamo Emilly Kill Black, tenho 16 anos e sou um hibrido de um vampiro. — Disse meio hesitante após toda a fala de Safira. — Eu não sei qual é meu “poder” ao certo, mas creio que posso aprender no futuro ao lado de todos vocês.

                Ela disse com um sorriso no rosto, de forma gentil. A atmosfera na sala voltou a ser leve, dissipando a seriedade deixada por Safira. Emilly se aproximou da ruiva e sussurrou um obrigado no ouvido dela, que fez a morena sorrir de forma amigável.


Notas Finais


Espero que tenham gostado dos dois capítulos de hoje, hora de voltar a fazer meu trabalho.
Beijos <3
ps: Ignorem os erros.


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