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História Herança Mágica - A armada de Dumbledore


Escrita por: pollyyang

Capítulo 5 - A armada de Dumbledore


Fanfic / Fanfiction Herança Mágica - A armada de Dumbledore

No retorno do feriado o grupo da Armada mantinha seus treinos, a cada dia que passava conseguiam maior desenvoltura com os feitiços, Harry definitivamente tinha aptidão para o ensino de DCAT.

Em paralelo, era impossível ao garoto não querer se aproximar de Cho, mesmo com todos os acontecimentos após a morte de Cedrico, o garoto gostava dela, mas não sabia como se aproximar. Nos treinos era nítido as inseguranças de ambos ao se aproximarem, tendo inclusive em uma das noites se beijado.

Hermione caminhava indo para o dormitório após ter conversado com os amigos, ela estava feliz por Harry, ele finalmente estava avançando com a garota que gostava. O que a fazia pensar sobre sua própria situação, definitivamente ela não vivia um conto de fadas, a menos é claro que o final fosse a princesa e o Dragão, a garota ri de seu próprio pensamento e não nota que era observada por um par de olhos ônix.

Snape terminava a ronda e nota quando a garota passava, por mais que quisesse negar, repetisse a si mesmo várias vezes que aquela noite devia ser esquecida, ele não conseguia, a lembrança da garota corada diante de si, da sensação de sua pele macia, do seu toque, dos gemidos em resposta a suas ações... ele da um demorado suspiro, precisava colocar seus pensamentos em ordem, estavam em meio a uma guerra e ele estava ali, sonhando acordado com alguém que deveria esquecer. Definitivamente tinha sido uma péssima ideia aceitar tal casamento.

Dolores ficava cada vez mais furiosa, ela tinha certeza que o grupo aprontava algo, e não descobrir o que era a consumia. Ela inicia interrogatórios individuais de todos os alunos, ela estava determinada a usar todos os meios necessários para descobrir o que queria. Enquanto isso os treinos da armada avançavam cada vez mais

- Para realizar um patrono corpóreo devem mentalizar a lembrança mais feliz que tiveram, pode até mesmo ser um conjunto de lembranças, sensações, algo que os faça feliz.

- Expecto patrono – diz Neville mas sem sucesso – expecto patrono – ele repete

- Calma aconselha Harry – respire fundo e procure bem a memória. Um patrono bem executado é fundamental para um bruxo se defender contra demetadores. Tem de ser algo forte o suficiente para proteger a vocês e a quem vocês amam.

- Expecto patrono – fala Luna tranquilamente e logo surge a imagem de um simpático coelho que a rodeia

- Muito bem Luna – diz Harry empolgado

- Expecto Patrono! – diz Gina determinada fazendo surgir a imagem de um poderoso cavalo.

Aos poucos cada um ia conseguindo invocar seu patrono, porém Hermione ainda não tinha sucesso, seu patrono não adotava forma nenhuma o que a fazia se irritar.

- Calma Mione – diz Harry – tente pensar em algo que a deixa feliz.

- O que acha que estou fazendo?

- Bem, no meu caso eu uso um conjunto de lembranças que nem mesmo sei se é real, eu penso nos meus pais. Talvez isso te ajude

A garota fica pensativa, como ela poderia pensar nos pais, nem mesmo os conheceu, até mesmo quem ela pensava que eram, não passavam de pessoas enfeitiçadas, o mais próximo que ela tinha de família era Alvo, mas ela se sentia mais para uma peça que para uma afilhada do bruxo.

- No caso da Mione talvez se ela pensar em trabalhos e provas ela consiga – diz Ron arteiro

- Muito engraçado – fala ela o fazendo careta.

O grupo por fim termina o treino, Hermione não conseguia ficar feliz, ela gostava de buscar a perfeição em tudo que fazia, e não ser capaz de executar um feitiço a frustrava profundamente.

Já estavam perto da pascoa quando Dobby aparece esbaforido na sala

- Menino Potter e amigos tem de sair, a bruxa má descobriu. Ela está vindo para cá. Rápido fujam.

Todos olham temerosos, mas antes que pudessem fazer qualquer coisa ouvem o estrondo vindo da parede, Umbridge tinha chego e colocava tudo a baixo para conseguir acessar a sala.

A parede vai ao chão revelando a bruxa acompanhada da armada inquisitorial, e junto a eles Cho chang

Harry estava realmente irritado, tinham sido traídos

- O que temos aqui – diz Dolores com um sorriso maléfico, o qual se amplia ainda mais ao notar o pequeno papel preso ao espelho “armada de Dumbledore” – definitivamente Aurélio ficará satisfeito sobre isso.

Dolores avisa o ministério e logo representantes chegam para interrogar Dumbledore sobre o ocorrido.

-E então Dumbledore? – questiona Dolores  - o que tem  a dizer sobre isso? Está é uma clara afronta ao ministro, é uma tentativa de ataque.

-Dumbledore não tem nada a ver com isso – fala Harry – foi ideia minha.

-Não Harry – fala Dumbledore – como o nome escrito no papel diz, armada de Dumbledore e não de Potter.

-Exato – fala Dolores – então assume.

-Sim... mas se acha que somente com isso poderá me pegar ... devo dizer que está muito enganada.

Neste instante a fênix voa em direção de Alvo e ele a toca as patas e imediatamente desaparece em meio a chamas.

 Dolores ficou furiosa ao se reportar ao ministro para o qual ela se comprometeu a localizar o ex Diretor enquanto ocupasse o cargo de diretora. E assim foi nomeado

Severus estava realmente furioso, aquele era o pior momento para Alvo se afastar, com as trevas ganhando forças e agora o castelo desprotegido.

- Você e seus amiguinhos não cansam de causar problemas? – diz o bruxo ao avistar Hermione – não conseguem ter um mínimo de senso?

- Sinceramente, não estou nem um pouco a fim de ouvir lição de moral agora – diz a garota irritada segurando o braço que estava ferido.

Snape por fim nota e puxa o braço da garota avistando a marca da escrita com a pena magica, ele sente um profundo ódio dentro de si por Dolores, como ela se atrevia a machucar a esposa dele... logo ele sacode a cabeça afastando tal pensamento. Ele puxa a garota até sua sala e logo começa a mexer nos frascos logo encontrando uma pomada

- O que é isso? – questiona Hermione

- Remédio. Agora fique quieta antes que eu desista de a tratar.

Hermione se cala, ela sabia que do jeito que era o bruxo, ele cumpriria o dito. Snape começa a aplicar a pomada delicadamente no braço da garota, ela o observava, a pele branca, os traços fortes, os longos cílios negros, os lábios finos... tal imagem a remete a lembrança da noite, a noite que passaram juntos, a garota cora imediatamente. Snape nota e vê-la corada o desperta novamente o desejo, ele respira fundo, não podia sucumbir... mas o desejo era muito maior que sua sanidade. Ambos se aproximam mais e por fim zeram a distância entre seus lábios.

Mas logo ouvem um barulho e se separam no susto, porém percebem ser bichano que os tinha seguido. Hermione de imediato se levanta e vai em direção a porta.

- É obrigada pela pomada... já vou me retirar – a garota sai praticamente correndo dali.

Severus da um demorado suspiro se recriminando pelo ocorrido, e nota que o gato permanecia ali

- O que foi? Quer me falar que sou um idiota também? Mas adivinhe, eu já sei disso. Agora xô. Vai com sua dona. – o bruxo logo coloca o gato para fora.

Hermione chega no dormitório e após alguns minutos bichano chega e ela o pega no colo

- Devo estar ficando louca. Como fui fazer isso? Vou fingir que isso nunca aconteceu... tenho certeza que ele também, será melhor.

E assim ocorreu, ambos preferiam fingir que nada estava acontecendo, que não sentiam nada, dessa forma conseguiam manter sua rotina, mesmo a mente constantemente os lembrando que os acontecidos eram reais.



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