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História Herdeiros da Magia - Capitulo 47 Dialogo.


Escrita por: zariesk

Notas do Autor


Mais um belo capitulo para vocês, temos um pouco de ação, intriga e uma boa conversa entre duas pessoas com pontos de vista diferentes.
E na capa do capitulo temos o uniforme que os alunos da academia arcana usam, este uniforme é usado do 1º ao 4º ano, no 5º ano eles trocam por um modelo mais escuro.

Capítulo 47 - Capitulo 47 Dialogo.


Fanfic / Fanfiction Herdeiros da Magia - Capitulo 47 Dialogo.

  Capitulo 47 – Dialogo.

- Estou de volta, e trouxe o que você pediu – disse Praisia entrando no quarto com uma sacola – e eu também... mas que porra é essa?

Ela olhou para o seu mestre dragão deitado nu na cama, ao seu redor as prostituas que ele contratou e depois transformou em demônios inferiores, parecia que eles tinham acabado de terminar uma suruba e agora ele estava relaxando, Praisia fez cara de nojo e tentou ignorar.

- Eu comprei as coisas que você queria, somente uma capital real para ter de tudo – dizia ela mostrando os pacotes – mas é surpreendente que até mesmo um mercado negro você encontra por aqui.

- Você subestima demais a podridão humana, especialmente aqueles em posição de poder – explicou Dasugard – mesmo os mais nobres tem desejos sombrios, mas eles tem que manter uma fachada moralista e orgulhosa, por isso um mercado negro prospera aqui.

- Ao contrário de você que faz essa putaria abertamente – reclamou ela – mas vamos deixar isso de lado, eu investiguei a princesa, sabia que ela está escondendo seu título? Quando eu perguntava pela princesa ninguém associava com a garota participando dos jogos mágicos!

- Eu não poderia me importar menos com isso, só preciso saber quando e onde matá-la – disse o outro – eu pensei em mandar estas coisinhas atacarem no estádio, mas logo vi que era idiotice, então a melhor hora seria quando ela está sozinha.

- Eu descobri o hotel onde ela está hospedada, é bem humilde para uma garota da realeza – disse a outra – ela e seu time voltam pra lá após os jogos, podemos ataca-la enquanto dormem.

- Isso não vai funcionar – disse uma voz próxima.

Tanto o dragão como sua ajudante olharam para um canto escuro, de lá uma figura mascara emergiu e deu três passos tranquilamente, Praisia sacou uma espada curta que tinha escondida e se preparou para lutar, as três prostitutas corrompidas rosnaram ameaçadoramente para ele, mas o dragão fez um gesto para que todos parassem.

- Eu nunca imaginei que um humano pudesse me surpreender, ainda mais um mago negro – disse Dasugard – por isso eu vou lhe dar a chance de se explicar antes de arrancar sua cabeça fora.

- Eu agradeço sua gentileza, pode me chamar de Pallas – disse o necromante mascarado – eu sou um aliado do Dantalion, o arquidemônio com o qual vocês negociaram.

- Entendo, você é o humano que se aproveitou da guerra que começamos no oeste – disse Dasugard – ou seria melhor dizer que você planejou que isso acontecesse?

- Não tenho poder para tanto, essa parte foi ideia do Dantalion – explicou ele – mas eu realmente tirei proveito da situação, agradeço por isso.

- E então? Você mencionou que meu plano não funcionaria – disse o dragão – eu gostaria que se explicasse.

A pior parte de conversar com um dragão era o perigo eminente de cada palavra, os dragões adoravam submissão mesmo que fingida, mas eles odiavam que as pessoas os bajulassem tolamente, por isso para manter uma conversa com um dragão você precisava mantê-lo interessado até o final, sempre deixa-lo no comando da situação mas não sendo maçante com bajulação e humildade.

- A princesa Ryna não dorme naquele hotel, ela volta para o palácio real após os jogos acabarem – explicava Pallas – e só pra constar, a garota fingindo ser a princesa no estádio é completamente insignificante, uma mera sósia.

- Eu sabia que uma princesa não dormiria num lugar como aquele – disse Praisia sentindo-se o máximo.

- Na verdade ela não se incomoda em conviver com plebeus ou viver modestamente – explicou Pallas – mas não sei que razão ela teria pra ir e voltar do palácio, talvez queira ficar com a família.

- Eu também não estou interessado nas razões, mas a informação que me deu é interessante – respondeu Dasugard – mas por que me procurou para dar essa informação?

- Eu pensei em devolver o favor que me prestaram indiretamente, para que ficássemos em bons termos – respondeu Pallas – mas a principal razão é me livrar de um empecilho para os meus planos futuros.

Dasugard deu uma bela gargalhada ao ouvir isso e Pallas ficou em guarda, dragões sabiam que quando seres inferiores lhe ajudavam era pra poder usar o seu poder depois, então não adiantava esconder estas intenções, mas se você fosse descarado o suficiente para tentar usa-los abertamente só a morte lhe aguardava depois, negociar com dragões era tão difícil quanto negociar com demônios.

- Na verdade o nosso soberano nos proibiu de agir aqui, então não posso fazer muita coisa – explicava Dasugard – de modo que só posso usar estas belezinhas aqui, mas...

- Se uma outra pessoa tiver objetivos que coincidam podemos nos ajudar – continuou Pallas – talvez possamos prestar um favor para o outro.

- Muito bem, você e a Praisia irão me trazer a cabeça dessa princesa – ordenou Dasugard – se o fizer irei conceder uma recompensa adequada.

- Eu fico lisonjeado, agora se me der licença eu tenho que fazer os preparativos – respondeu Pallas – se não for um incomodo podemos combinar de nos encontrar na praça Mehilo logo ao escurecer.

Pallas voltou para o canto escuro e atravessou a sombra desaparecendo pra sabe-se lá onde, depois que ele se foi Praisia foi checar se a sombra usada por ele estava realmente fechada.

- Você vai mesmo confiar nesse cara? – perguntou ela cruzando os braços.

- Confiar? Nenhum dos dois e idiota o bastante pra isso – respondeu Dasugard – mas ele deve achar que sua posição é mais confortável, ele pode pular fora quando quiser, enquanto que nós precisamos de resultados ou não poderemos voltar.

Praisia sabia bem disso, se eles falhassem então o pai do Dasugard iria caça-los onde estivessem, nenhum lugar nesse mundo seria seguro pra se esconder, teriam que conviver eternamente com o medo de serem encontrados e mortos, ou se conformar em morrer logo, por isso a situação dela era pior ainda, um dragão negro como Dasugard ainda pode se garantir por um bom tempo, mas uma escrava como ela com certeza estaria bem encrencada.

- Ah olha só, o show do intervalo acabou – dizia o outro assistindo a bola de cristal – finalmente vamos ver a 2º prova de hoje.

- Você está bem despreocupado pra quem tá com a corda no pescoço – comentou ela.

- Eu? Eu apenas gosto de fazer as coisas no meu próprio ritmo – explicou ele – desespero é algo para criaturas inferiores como vocês.

Ele voltou a assistir os jogos mágicos pela bola de cristal, já Praisia não estava conformada em depender de um estranho e muito menos do seu chefe, por isso ela sairia para fazer seus próprios preparativos.

*********************************

- Aqueles dois vão ficar bem? Eles parecem meio fora de forma ou algo assim – comentava Arik preocupado.

- Tá brincando? Depois do que rolou ontem eles estão em perfeita forma – brincou Emadora.

- Vamos tentar não mencionar isso ok? – pedia Ryna – mas eles vão ficar bem, nessa prova eles estarão lutando lado a lado.

- Tem certeza? A Reina meio que pode matar o Emílio por acidente – disse Darch.

- Ela não faria... ela não deve ser capaz de fazer isso – corrigiu-se Ryna.

Eles observavam a dupla indo para a arena, agora que a luta era em dupla as estratégias mudavam e também havia a necessidade de confiar no seu parceiro, mas ao que parecia os dois enviados estavam discutindo pelo caminho.

- Só estou dizendo que a melhor alternativa é a estratégia de abrir caminho – explicava Emílio.

- A única coisa que vou abrir é a sua cabeça – respondeu Reina.

- Você espremeu minha cabeça com as coxas ontem – comentou ele casualmente.

Reina sacou a espada e fez um corte lateral visando a cabeça dele, Emílio é claro se esquivou do ataque se abaixando, já o público se perguntava o que havia entre eles para tentarem se matar, e os companheiros de time faziam expressões bem desagradáveis, do tipo que já conseguiam ver a derrota enquanto um dos dois (Emílio) morria.

- Vocês... estão preparados? – perguntou o juiz estranhando o comportamento deles.

- Estamos sim, vá em frente – respondeu Reina.

Eles dois chegaram primeiro, por isso aguardavam a outra dupla que deveria vir logo, parecia que os membros da Focland ainda estavam decidindo quem enviariam, por isso a dupla da academia arcana ainda tinha tempo para discutir a estratégia.

- Sendo alunos da Focland eles devem usar golens, eu peguei umas dicas com o Karias – explicava Emílio – mas vamos ficar em desvantagem logo que eles começaram a invocar mais de dois, como devemos atacar?

- Você vai na frente e os distraia para mim – respondeu ela.

- Você vai me acertar pelas costas não é? – perguntou ele desconfiado.

- Vou sim – respondeu ela direto.

- Ao menos finja que se importa comigo – disse o outro suspirando – que tal ouvir o meu plano? Tenho certeza que você vai adorar.

Finalmente a Focland enviou seus dois representantes, sabendo que eles eram usuários de golens não deveria fazer diferença de quem enviariam, por isso Karias deduziu que eles mandaram a dupla com as melhores magias de suporte, ou que tivessem itens pessoais específicos, no final das contas a estratégia para vencê-los estava definida.

- Golens não hesitam, não temem e obedecem comandos perfeitamente, os melhores golens são aqueles que tem a capacidade de se adaptar mais rápido – explicava ele – mas mesmo o melhor golem do mundo não deve ser capaz de antecipar ações aleatórias, o segredo pra passar por eles é surpreende-los.

- Mas ainda assim eles vão ser difíceis de abater não é? – perguntou Ryna.

- Sim, provavelmente vão mandar primeiro os mais fortes, depois vão trazer outros pra suporte – continuou ele – mas todos os golens tem uma restrição severa, não importa a circunstância ele jamais vai atacar seu controlador, por isso...

- Atacar primeiro e ficar o mais próximo possível dos dois magos, foi isso que você mandou aqueles dois fazerem não foi? – disse Darch – de fato se eles ficarem muito próximos vai ser difícil os golens atacarem.

A arena já estava pronta para a luta, os dois magos de ambos os lados estavam prontos também, agora que a batalha era eminente a concentração da Reina e Emílio estava ao máximo, seus companheiros que observavam de fora suspiraram aliviados em ver que as mentes deles estavam focadas em vencer a luta, e quando o juiz deu a ordem para iniciar a batalha todos começaram suas conjurações simultaneamente.

- {Ó meu servo, atenda o meu chamado e esmague os meus inimigos} – conjuravam os dois da Focland – [Invocação de Golem]

- {Grite e ruja, que os campos tremam e o céu se agite, lute ao nosso lado senhor da batalha} – conjurava Emílio como se estivesse gritando para o público – [Ira Sagaz de Traumarek]

- {Ó senhor da batalha, deixe que seu poder reúna-se em minha mão, perfure através dos tolos que se apõem a ti} – conjurava Reina erguendo a mão para o alto – [Lança de Traumarek]

As 4 conjurações foram simultâneas, por isso seus efeitos aconteceram ao mesmo tempo, do lado da Focland dois grandes golens surgiram, um deles carregava uma lança e uma escudo grande evidenciando que ele era pra defesa e repelir ataques, já o outro tinha 4 braços e carregava duas espadas e dois machados, totalmente voltado para atacar.

Do lado da academia arcana o efeito foi ainda mais impressionante, a magia do Emílio convocava o poder do deus para o qual os guerreiros rezavam antes de uma guerra, este deus ouviu o chamado e prontamente deu uma parte do seu poder para os dois, assim ambos ficaram com uma aura vermelha em volta do corpo e parecia que eles estavam prontos para se entregar em batalha.

A magia da Reina foi igualmente extravagante e assustadora, um relâmpago vermelho caiu do céu e atingiu a mão dela, em vez de causar dano ele na verdade se concentrou na forma de uma lança que poderia ser feita de sangue, ao mesmo tempo uma risada brutal ecoou pelo estádio como se o próprio deus da guerra estivesse assistindo, pra tornar tudo ainda mais impressionante o fato das duas magias virem da mesma fonte fez com que ambas ressoassem e se intensificassem.

Reina atirou a lança vermelha com toda a sua força na direção dos oponentes e ela saiu rasgando o chão no caminho, o golem com o escudo pulou na frente do ataque visando bloqueá-lo enquanto seus mestres se preparavam para conjurar magias defensivas, quando a lança atingiu o escudo ela explodiu liberando todo o seu poder.

A onda explosiva pulverizou o escudo e destruiu completamente o braço esquerdo do golem, ainda teve força mais que suficiente pra jogar os dois magos pra trás direto no chão, atordoados eles estavam praticamente indefesos.

- Agora é a minha vez – disse Emílio se preparando – por favor me cubra.

Com o poder da sua magia Emílio correu direto na direção dos seus inimigos, o golem ofensivo prontamente foi intercepta-lo para atacar com tudo, Emílio não se preocupou em evita-lo porque ele sabia que os relâmpagos que vinham logo atrás iriam protege-lo, assim como ele acreditou os relâmpagos atirados por Reina atingiam o golem em cheio atrapalhando o seu avanço, graças a isso Emílio passou pelos dois golens e foi até seus criadores, como os dois estavam se esforçando para levantar do chão Emílio apontou a espada e uma faca para o pescoço de ambos.

- Eu declaro vitória da academia arcana – anunciou o juiz – são 10 pontos para eles e dois para seus oponentes.

O público foi a loucura com esta vitória relâmpago, embora as apostas estivessem favoráveis para os dois lados, ninguém esperou que a batalha acabaria em menos de um minuto após começar, Emílio agradecia ao público que gritava seu nome enquanto Reina permanecia séria mesmo quando seu nome era ovacionado também, muitos homens assobiavam pra ela.

- Foi uma vitória esplêndida – disse Emílio – você deveria agradecer a quem está feliz por vê-la.

- Fiquei muito tentada em acertar um daqueles relâmpagos em você – disse ela contrariada.

- Você diz isso mas vamos comemorar hoje de novo – provocou ele.

- Parece que vamos precisar do substituto afinal – disse ela puxando a espada da bainha.

Emílio correu na frente sendo perseguido por ela, ninguém de fora conseguia entender esse comportamento deles, mas alguém que observava de longe tinha uma boa ideia.

- Parece que a Reina fez uns bons amigos lá – comentou seu pai Kevne.

- Você acha? Ela parecia querer matar ele – comentou sua irmã Reirena.

- Ora, a Reina apenas iria ignorar quem fosse um mero incômodo – explicou seu irmão – mas essa reação dela é completamente nova, sinal de que são próximos o bastante para importunarem um ao outro.

- É uma definição estranha de amizade – comentou Eldair.

- Se meu senhor tivesse tido amigos na juventude não pensaria desse jeito – respondeu ele de uma forma bem cordial.

O imperador usou a tela de cristal para visualizar o espaço da academia arcana, lá ele via os representantes da academia comemorando a vitória, era meio detestável ver sua filha socializando com plebeus, mas pelo menos ela estava demonstrando em primeira mão a dignidade e imponência da família real.

- Com isso a academia arcana dispara na frente – comentou Galtran – estou feliz de ter vindo, estou vendo excelentes talentos surgindo aqui.

- Aquele impertinente do Ardof sempre teve um bom olho pra isso – reclamava Cedric suspirando.

O 2º dia de provas prosseguia com as duplas restantes mostrando suas habilidades, a ordem da luz e a Ministes se enfrentaram numa luta que desde o início parecia desigual, a dupla de Ministes se esforçou e com um bom trabalho derrotaram um dos paladinos, mesmo que no final tenham ambos sido derrotados, ironicamente com isso ambas ficaram com a mesma pontuação.

Escola Caelun teve a infelicidade de enfrentar a ordem de Dranares e sofreu uma derrota esmagadora, um resultado já esperado de uma escola especializada em combate, Reina vendo a estratégia que usaram não tinha dúvidas de que nem eram os mais fortes dos representantes, mesmo assim não quiseram correr riscos e lutaram com tudo.

E neste momento a última luta estava acontecendo, a academia Ouriga enfrentava a academia Meyjane numa luta onde o membro da frente usava todo o seu poder defensivamente, já os Meyjane traziam a fúria das dimensões agressivas na forma de portais que despejavam fenômenos sobrenaturais, um deles tinha um portal aberto que trazia ventos de furacões, já o outro tinha um portal aberto que expelia chamas furiosas, a combinação de magia entre eles produzia turbilhões de fogo avassaladores.

- Felizmente não os enfrentamos, essa combinação é tanto ofensiva como defensiva – explicou Reina – eles só precisam manter os portais abertos para liberar seu ataque, isso significa que a duração disso é equivalente a quanto tempo os portais durarem.

- E mesmo se por milagre o oponente revidar vai ter um problema, seus ataques simplesmente passarão pelos portais direto para as dimensões elementais – continuou Jinshu – é como ter um escudo que engole ataques.

- Agora que penso nisso você usou algo parecido quando lutou contra o Belphegor não foi? – perguntou Darch.

- Mais ou menos, dependendo de onde você abrir o portal ele ficará muito instável, o gasto de Mana vai aumentando com a instabilidade – explicou Ardof – por isso quando usamos o portal de forma defensiva escolhemos um lugar desértico, assim o esforço para mantê-lo aberto é menor, fora isso a forma como os dois combinaram os elementos para gerar esse ataque foi genial.

O resultado já parecia obvio para todos, do jeito que estava a academia Ouriga iria amargar mais uma derrota, mas inesperadamente os portais se fecharam e os seus dois usuários caíram no chão como bonecos de pano, ninguém conseguia compreender o que aconteceu e por isso alguns concluíram que eles ficaram sem Mana, mas alguns poucos entenderam o que aconteceu.

- Vocês nos deram um belo trabalho, gastei todo o meu Mana na defesa – disse Taius da Ouriga.

- Mas não subestime as magias mentais, elas não precisam de meios diretos para alcança-los – disse Kasaba – faze-los apagar com ela foi muito simples.

A dupla da Ouriga usou uma estratégia simples mas que era fatal para muitos, enquanto um deles usava tudo na defesa o outro usaria magias mentais, normalmente magia mental só pode ser bloqueada por outras magias mentais ou por uma mente extremamente forte, magos possuem uma mente naturalmente forte mas quando enfrentam um mago mental mais forte a derrota é praticamente inevitável.

- Mas magia mental exige muita concentração e seu alcance é limitado pelo Mana – dizia Emadora – um combate usando magia mental requer muito preparo ou uma enorme superioridade.

Claro que o olhar dela demonstrava que estava confiante de que poderia fazer isso, ainda assim os combates individuais e em duplas mostraram novas formas de lutar, com isso os desafios do 2º dia dos jogos mágicos estavam encerrados.

- Então é com prazer que anunciamos o fim do 2º dia dos jogos mágicos! – dizia o narrador com entusiasmo – e este é o placar atualizador, temos muitas reviravoltas aqui.

No topo estava a academia arcana com 30 pontos, em segundo lugar estavam Dranares e Circinus com 26 pontos cada uma, no terceiro lugar haviam 4 academias empatadas com 22 pontos: a ordem da luz, Focland, Ministes e Ouriga.

Em quarto lugar estavam empatadas Caelun e Meyjane com 18 pontos, e na lanterna estava a escola Crater com 14 pontos, em situações comuns como nos anos anteriores podia-se dizer que quem estivesse abaixo do 3º lugar já estava fora da competição, mas não era o caso este ano.

- Mas não percam as esperanças, com os jogos de amanhã qualquer um que estiver lá embaixo pode subir – explicava o narrador – mas também não podem vacilar, pois quem estiver lá encima pode dominar os jogos mágicos abrindo distância dos seus rivais, é importante lembrar que em média dá pra obter mais de 200 pontos nos 5 dias de jogos vencendo constantemente.

O 3º dia dos jogos mágicos seria verdadeiramente decisivo para qualquer um deles, depois do 3º dia já daria pra dizer quem poderia ganhar ou não, mesmo assim considerando o ritmo atual era bem provável que os jogos não estivessem decididos até o ultimo dia, se as vitorias continuassem alternadas assim a diferença entre elas seria pequena até que chegasse a prova final, justamente ela que dava muitos pontos.

O show do intervalo começou para alegria do público, era uma apresentação com feras magicas deste e de outros mundos, havia desde os fabulosos grifos até os mamutes com pelagem cristalina das terras congeladas do noroeste, a melhor atração na opinião de todas foi a jovem fênix que voava sobre o estádio liberando chamas multicoloridas, Aesty em seu camarote estava encantado com o espetáculo pois no reino dracônico nunca foi feito algo parecido.

- Deve ser essa uma das poucas razões para se admirar a raça humana – comentou ele curtindo o show.

******************************************

- Oh seja bem-vinda – cumprimentou Pallas.

- Não vamos fingir que somos companheiros, eu sou só a puta escrava daquele dragão e você... sei lá quem é você – disse Praisia frustrada – então vamos aos negócios.

- Que seja, vejo que trouxe essas três com você – disse ele observando as mulheres corrompidas – sem intelecto elas não vão ser de muita ajuda.

- São só a força de batalha, eu cuido do resto – respondeu ela – e você? O que trouxe?

Pallas abriu seu grimório e conjurou uma magia, de sua sombra três monstros que pareciam bolas de carne humanoides emergiram e se prostraram diante dele, Praisia logo sentiu o fedor de carniça e viu que toda a carne deles estava amarrada com arames.

- hunf, um necromante, até alguns magos negros consideram vocês muito baixos – reclamou ela – eu pessoalmente só questiono o gosto pra andar com cadáveres.

- Não ligo para sua opinião, apenas me importa matar a princesa – disse Pallas – até agora eu a tenho ignorado achando que era só mais uma nobre ingênua e mimada, mas ela conseguiu parar uma guerra e estragar meus planos.

Os dois trocaram as poucas informações que tinham, embora cada um guardou algo para si por garantia, no final os dois tinham descoberto o local onde os alunos da academia se reuniam pra comemorar a vitória, decididos a aproveitar a chance eles esconderam seus servos na escuridão e seguiram para o bar, após localiza-lo ambos subiram no telhado de um prédio próximo, assim que surgisse uma oportunidade perfeita eles atacariam, não importava se matassem apenas a Ryna ou quem mais estivesse próximo.

- Que tal você dizer quem realmente é você? – perguntou Praisia enquanto esperava.

- Eu sou eu e nada mais – respondeu Pallas.

- Você disse que poderíamos chama-lo de Pallas, o que significa que esse não é o seu nome verdadeiro – dizia ela – e magos negros só usam máscaras por fetiche ou pra esconder a identidade.

- Sua conclusão é precipitada – disse ele.

- Você obteve informações sobre a princesa deste reino, isso sugere que você é alguém com conexões importantes – explicava ela – além disso você é audaz o suficiente pra negociar com arquidemônios e dragões anciões, sem falar de sua ambição ser muito grande pra um mago negro qualquer.

- Isso é...

- Além disso você usa trajes bem refinados por baixo desse manto, e seu modo de falar é muito polido e cortês – continuava ela – isso sugere que você é alguém que cresceu no luxo e teve uma educação bem rígida, quando crescemos nesse ambiente é difícil largar os hábitos que foram talhados em nós.

- O que você está insinuando? – perguntou ele voltando-se pra ela.

- Eu posso apostar que você é um nobre, como não parece velho eu diria que você é o herdeiro de alguma família nobre – respondeu ela – por isso você via a princesa como alguém irrelevante para seus planos, vocês são do mesmo tipo.

Ela não podia ver que expressão ele estava fazendo por baixo da máscara, mas a intenção assassina que ele emanava era visível, Praisia sabia que ele estava considerando elimina-la, mesmo assim alguém acostumado a conviver com um dragão negro não temia algo tão simples.

- Relaxe, eu não vou contar isso pros outros e nem chantageá-lo – avisou ela – meu lema é evitar problemas e eu já tenho problemas o suficiente com aquele dragão.

- Entendo, se precisar de um empregador novo venha me procurar – disse ele – recentemente algumas vagas foram abertas na minha organização.

Pallas não confiava nela, e Praisia sabia que cedo ou tarde ele ia mostrar suas garras pra ela, mas a vantagem de ter um chefe dragão é que eles não gostam que suas propriedades sejam estragadas pelos outros, de modo que pelo menos ele não ia fazer nada.

Agora os dois se concentraram em vigiar o bar, como Ardof estava lá também não era seguro usar magia para espionar, mesmo assim Pallas invocou um morcego zumbi e o mandou para observar pela janela, através do morcego ele via a movimentação no interior.

- Mais um brinde! – disseram todos erguendo suas canecas de cerveja.

Expandindo a tradição os alunos da academia arcana comemoravam o sucesso deste dia, novamente todos eles ganharam uma rodada gratuita de cerveja e desconto para as próximas, assim como eles outros participantes estavam presentes, e mais clientes apareceram para encontra-los nem que fosse de longe.

- Mastela, nem pense em beber hoje – avisou Darch – e você muito menos Varatane!

- han?... mas é pela vitória... – choramingou ela.

Mesmo assim ele proibiu as duas de beberem, quem via a cena não conseguia deixar de pensar que as duas eram irmãs mais nova dele ou algo assim, quem conhecia sua história chegou a imaginar que Darch transferia pra elas os cuidados que daria a sua verdadeira irmã.

- Ah sim Ryna, aqui está a conta do que você destruiu no meu quarto – disse Darch mostrando o recibo dado pelo gerente.

Ryna fez uma cara engraçada quando viu o papel, mas não foi o valor que a assustou, foi por lembrar que ela teve um ataque de fúria e jogou um relâmpago nos dois, com isso ela destruiu a cama onde eles estavam e ainda chamuscou o piso.

- n-na-não seu preocupe, peça pra lhe darem um novo quarto – disse Ryna sem graça – e também não se preocupe com a conta, eu vou pagar amanhã.

Ryna pediu desculpas e se preparou para sair após beber apenas uma caneca, depois de falar com todos ela estava saindo quando encontrou Varatane, ela pediu pra falar com Ryna e assim as duas foram para um canto.

- Eu queria saber, está tudo bem entre nós? – perguntou Varatane.

- E por que não estaria? – perguntou Ryna.

- Você sabe, por ontem – disse a outra muito constrangida.

- Na verdade eu é que deveria pedir desculpas por uma reação tão irracional – disse Ryna – a cena foi tão surpreendente que não consegui me controlar.

- Eu queria dizer que meus sentimentos pelo Darch são reais, ainda que o que aconteceu ontem foi... um acidente – explicou ela – se ele me aceitar eu não vou hesitar em ficar ao seu lado.

- Você não precisa ficar preocupada comigo, eu jamais deixarei de ser amiga de vocês independente do que acontecer – respondeu Ryna tocando seu ombro – eu não posso dizer que não sinto nada por ele, mas o que eu sinto não chega perto do que você sente, então você é quem mais merece ficar com ele.

Varatane suspirou aliviada, ela amava o Darch mesmo sabendo que ele não queria se ligar a ninguém, ficaria satisfeita se ele a procurasse ocasionalmente, mas perder a amizade da Ryna seria terrível, ela foi sua primeira amiga na academia e sempre lhe ajudou, por isso Varatane não gostaria de ter que lutar contra ela pelo Darch.

- Eu sempre vou lhe ajudar se você precisar – disse Ryna – agora com licença, eu tenho que ir.

Ryna finalmente deixou o prédio do bar, no telhado do prédio em frente Pallas e Praisia se preparavam para segui-la até uma área deserta e ataca-la, mas os planos mudaram quando uma dupla surgiu na frente dela parando seu caminho, ver a reação de medo da Praisia fez Pallas parar na mesma hora.

- Boa noite princesa Ryna, meu nome é Serimes – apresentou-se a mulher que usava trajes exóticos – eu vim lhe trazer um convite do meu mestre para uma reunião.

- O que um dragão branco quer comigo? – perguntou Ryna cruzando os braços.

- Ah? O seu pai lhe falou sobre isso? – Serimes parecia bem contrariada – mesmo quando dissemos para não fazê-lo.

- Meu pai não disse nada, eu nem sabia que vocês estavam aqui – respondeu Ryna – mas eu tenho uma amiga que é muito boa com deduções, e ela me ensinou um pouco sobre isso.

- Interessante, e como deduziu a quem eu sirvo? – perguntou Serimes bem intrigada.

- Você usa tatuagens de prata liquida, com os padrões dos anjos, o que significa que você é uma maga branca – explicou Ryna – e suas vestes não são usadas em nenhum lugar deste reino, logo você é estrangeira.

- Muito bem observado, a maioria das pessoas não nota isso – disse Serimes – mas ainda não explicou como sabe que sirvo a um dragão.

- O guerreiro do seu lado usa um estilo de armadura que também não é daqui – respondeu Ryna apontando para o homem atrás dela – eu conheço as armaduras oficiais de todos os reinos ao nosso redor, exceto o reino dracônico, logo por eliminação ele só pode ter vindo de lá, e os padrões em forma de escamas ajudam nisso também.

- Incrível, você é tão fascinante quanto o nosso mestre achou que seria – disse Serimes satisfeita – isso é muito bom, significa que você não vai desanima-lo.

- Eu não disse que concordo em ir com vocês, eu já tinha planos para esta noite – disse Ryna – e você não respondeu a minha pergunta, o que seu mestre quer comigo?

- Até onde eu sei ele só deseja lhe ver e conversar – respondeu ela – mas a ordem que recebi foi “faça-a vir até mim”, por isso contanto que você esteja lá para isso não importa que método eu use.

- Entendo, por isso trouxe o grandão aí, pretende me arrastar até ele caso eu recuse? – perguntou ela.

- Estou ciente que tentar isso aqui seria impossível, mas faremos mesmo assim – respondeu Serimes – pois é isso que significa servir de corpo e alma o nosso lorde.

- Seria extremamente desagradável causar confusão e destruição por tão pouco – disse Ryna – eu concordo em ir ver seu mestre, desde que eu possa ir embora quando quiser.

- Eu não crio os termos, só os cumpro – respondeu ela – mas o meu senhor é muito generoso, ele certamente ouvirá seu pedido.

Ryna suspirou imaginando como seu pai reagiria a isso, mas no final ela acompanhou aqueles dois pelas ruas da capital, o objetivo era o lugar que Aesty fez de covil enquanto estava visitando este reino.

******************************

- Qual razão teria para ser impossível fazer uma apresentação em Drashantyr? – perguntou Aesty.

- Por favor me desculpe, não foi minha intenção ofende-lo!! – dizia o senhor em vestes nobres com a cara no chão – é só que nunca nos preparamos para isso!!

Aesty observava o senhor gordo prostrado no chão, após o show de encerramento Aesty chamou o dono do circo que fez o show, após apresentar-se como o ancião dos dragões brancos ele obteve a reação típica, e agora ouvia as desculpas quando disse que queria o circo para fazer uma apresentação em sua terra natal.

- Você apresentou-se para 10 mil pessoas e o próprio imperador deste reino – dizia Aesty – qual a dificuldade para apresentar-se pra um público bem menor?

Não tinha como o dono do circo dizer isso, o consenso geral sobre Drashantyr é que aquele lugar era o inferno neste mundo governado pelos bestiais dragões e outros seres medonhos, humanos seriam escravos ou comida (na verdade ambos) e ninguém que foi lá voltou com vida, por isso seria impossível fazer uma apresentação para tais monstros.

- Se me permite dizer meu lorde, acho que ele está se referindo à jornada até nosso lar – disse uma das servas – eu já vi caravanas antes, eles não estão acostumados a peregrinação pelas montanhas.

- Oh é isso? Como fui estupido! – disse Aesty – de fato não dá pra uma caravana atravessar as montanhas sem voar!

Nem Aesty e nem seus servos perceberam qual era a real razão para o dono do circo estar tão temeroso, eles estavam acostumados a ter seus desejos realizados facilmente, então as vezes eles não percebiam quando algo estava fora do seu alcance, ou quando alguém se recusava a obedece-los.

- Já sei, vou comprar o seu circo, assim vocês serão minha propriedade – dizia Aesty satisfeito – sendo minha propriedade levarei vocês aos poucos para o meu território.

Aesty não fazia ideia do quanto custava um circo itinerante, por isso ele simplesmente ordenou que uma das suas servas trouxesse um diamante bruto que era do tamanho do punho fechado de um adulto, só de olhar para aquela pedra todo os receios que o dono tinha sumiram, a ganancia as vezes falava mais alto que o medo.

Depois de resolver isso o dono do circo foi dispensado e foi embora, levou só alguns minutos para Serimes chegar trazendo a Ryna, após entrar esta cumprimentou Aesty formalmente.

- Seja bem vinda princesa humana, o meu nome é Aestyrondala – apresentou-se ela.

- Eu suponho que você seja o ancião dos dragões brancos – disse Ryna.

- Oh? Você já está familiarizada comigo? – perguntou ele interessado.

- Eu apenas deduzi isso – respondeu ela.

- Ela é muito boa nisso meu lorde – disse Serimes sentando ao lado do Aesty.

- Desde que os jogos mágicos começaram o meu pai anda muito preocupado, como se uma ameaça pairasse sobre ele – explicava Ryna – e sua serva mencionou que meu pai sabia que vocês estavam aqui, ele jamais permitiria que um dragão andasse pela capital, a menos que não pudesse se livrar dele.

- Então o único dragão que seu pai não poderia expulsar daqui é um dragão ancião não é? – disse ele compreendendo a forma dela pensar – entendo, você é muito inteligente, gostei disso.

Ryna agradeceu o elogio respeitosamente, havia algo nela que encantava Aesty, talvez ela dessa uma boa esposa para ele gerar seus filhos, mas os seus compromissos não permitiam isso agora, só tinha uma dúvida que ele queria esclarecer.

- Você não aparenta estar com medo de mim, seu pai estava bem hesitante apesar de se manter firme – dizia ele.

- Eu não tenho preconceito com os dragões, eu sei que muitos de vocês são seres terríveis, mas não vejo motivos para temer cada um de vocês – explicou ela – quero dizer, se você fosse um dos malignos eu certamente estaria assustada agora, mas não acho que você seja assim.

- Apenas por que sou um dragão branco? – perguntou ele sabendo que os dragões brancos são os mais benevolentes.

- Tem isso também, mas eu reparei em seus servos, eles verdadeiramente te amam – respondeu Ryna – um tirano ou ser maligno não recebe esse amor dos seus servos, logo ele deve ser um grande mestre digno desse amor.

Aesty a encarou com um certo espanto, a conversa estava fluindo de uma forma que ele não esperava e por isso foi meio surpreendido, ao notar isso ele deu uma boa risada e elogiou a sagacidade da princesa.

- Mas eu ainda estou um pouco ansiosa por conversar com um dragão – continuou ela – é a primeira vez que eu vejo um, é emocionante.

- Você ficaria mais emocionada se eu estivesse na minha verdadeira forma – disse ele – quando for me visitar em casa eu mostrarei a você.

- Conto com isso – respondeu ela satisfeita – mas qual assunto teria pra tratar comigo aqui?

- Ah sim, o tópico da nossa conversa é o que fez naquela guerra – respondeu ele – por que arriscou a própria vida para parar uma guerra que podia vencer?

Ryna foi um pouco surpreendida por isso, ela não esperava que um poderoso dragão como Aesty estivesse interessado nas ações dela, muito menos na razão para ela se esforçar tanto pra salvar o pequeno reino de Valice.

- Eu quis evitar derramamento de sangue desnecessário, para ambos os lados – respondeu ela – poderíamos sim vencer a guerra, mas isso custaria muitas vidas e outros prejuízos, por que lutar quando podemos negociar a paz?

- Vocês começaram pelo que me lembro – comentou Aesty.

- Verdade, mas eu jamais teria dado tal ordem, a menos que fosse inevitável – respondeu Ryna – eu encontraria uma solução que beneficiasse nós dois, como fiz ao encerrar essa guerra.

- Então você o fez por misericórdia? – perguntou ele.

- Senhor Aesty, posso perguntar o que você teria feito em tal situação? – perguntou ela.

- Acho que a resposta óbvia seria “eu os esmagaria como insetos que são” certamente os outros pensariam assim – disse ele – mas eu penso que seria muito mais prático mostrar a todos eles as maravilhas de seguirem os mais fortes e se submeter a nossa vontade, assim não precisaria esmaga-los e teríamos tudo que quiséssemos.

- É verdade, você é bem mais benevolente que os outros – disse Ryna – mas esse método não traz nenhum lucro que não seja servos e terras, eu tenho uma ideia melhor.

- Oh? Estou curioso para ouvir sua resposta – disse ele.

- Conquistar todos ao nosso redor só aumenta nosso poder, mas não acrescenta nada novo, são as diferenças que criam coisas novas – explicou ela – enquanto tivermos nossas diferenças podemos seguir caminhos diferentes, mas desde que sejamos aliados podemos compartilhar uns com os outros, aquilo que só Valice pode criar e aquilo que só Gendelfaw* pode criar, competindo e cooperando para nos tornarmos melhores.

- hahahahaha você está dizendo que ter adversários é o melhor caminho para crescer e evoluir? – perguntou Aesty adorando a ideia – de fato se tivéssemos alguém acima de nós acho que nos esforçaríamos mais para evoluir.

- Que bom que entendeu, porque também pensamos em superar os dragões um dia – respondeu Ryna – não vamos ficar pra sempre na sombra de vocês.

- hahahahahah e ela ainda solta uma declaração dessas, quanta coragem – disse Aesty – eu gostei de você garota, o nosso lorde Bahamut estava certo em criar interesse por você.

Aesty ainda a incomodou por mais uma hora com uma boa conversa, ao fim disso um dos seus servos abriu um portal para leva-la ao palácio real, enquanto isso do lado de fora do hotel Pallas e Praisia observavam frustrados seu plano desmoronar, mesmo assim Pallas não desistiu e explicou para ela o próximo plano, aquilo que ele teia posto em pratica mesmo se os dragões não tivessem aparecido, e Praisia observou que aquele humano era tão ruim quanto seu chefe.

Continua.


Notas Finais


*Gendelfaw é o nome que eu escolhi para o reinado central, embora só seja usado quando dito indiretamente, normalmente todos usam “reinado” pois geralmente qualquer um sabe do que se trata.
.
Na minha pagina do face eu postei a imagem da Praisia, ajudante do dragão Dasugard.
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Que plano Pallas terá para matar Ryna? Será que os jogos mágicos vão ter a mesma sina do exame chuunin em Naruto? Será que os jogos mágicos vão chegar até o fim? E se continuar quem será que vai vencer?


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