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História Herdeiros da Sonserina - Capítulo 8


Escrita por: Keitziin

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Herdeiros da Sonserina - Capítulo 8

POV Tom Riddle 

 

Depois que separei-me de Daphne na biblioteca, fui para o salão principal onde meus “amigos” estavam reunidos. Me sentei entre eles e voltei a ler o meu livro. Mas em vez de prestar atenção no que lia meus pensamentos viajavam em busca de uma forma de me tornar imortal. Bruxos não deveriam morrer, somos poderosos então deve haver um jeito de burlar a morte… talvez eu encontre algo na sessão proibida. 

 

— Lord Vold… — apontei rapidamente minha varinha por baixo da mesa na barriga de Antônio Dolohov.

 

— Já disse para não me chamar assim dentro de Hogwarts… — Sussurrei sem tirar os olhos do meu livro.

 

— Desculpe M… — Apertei ainda mais a varinha na sua barriga. — Tom… o Malfoy foi atrás da Vinx para pedir aulas de duelos… acha certo? A garota nem faz parte do grupo e parece que socializa com aquela sangue-ruim Amabeth Carter.

 

— Acha que eu não sei das coisas que acontecem aqui Dolohov? — Vi sua cara de dor quando pressionei ainda mais a ponta da varinha. — Você tem o dom de me irritar. 

 

Me levantei e todos me olharam sem entender, então rumei para fora do salão principal e fui para fora do castelo, me sentando na grama em frente ao lado negro. Deixei minha mente viajar nos objetivos que eu desejava alcançar em minha vida, desejava ser um grande bruxo, desejava viver para sempre, desejava ser professor de DCAT… de repente a imaginem de Daphne apareceu em minha mente, todas as vezes que ela me desafiou e foi petulante, quando ela me venceu no duelo, como ela falou com os alunos da Grifinória, seu interesse secreto por artes das trevas e em como sua pele é macia…

 

— Droga… — Resmunguei enquanto me levantava. Sentia algo estranho no peito, como uma… dor? Não, isso é diferente… eu odiava essa sensação.

 

O resto da tarde não encontrei Daphne em nenhum lugar do castelo, isso de alguma forma foi um alívio para mim e prefiro acreditar que seja por que quando estou com ela me irrito muito fácil.

 

Depois do jantar fui para o meu dormitório e fingi dormir enquanto o Malfoy e Lestrange conversavam sobre como as garotas estavam ficando encorpadas. Então novamente lembro de Daphne, ela impressionava à todos os garotos. Lembro-me que aos 11 anos Malfoy nutriu uma paixonite por ela, durante os anos ela nunca foi de dar chances aos garotos, ela possuía uma personalidade forte… e droga, ela está na minha mente de novo.

 

Quando meus colegas finalmente dormiram me levantei da cama e vesti minha capa silenciosamente.  Tudo estava tranquilo quando sai, pois já passava das 1 da manhã, era o momento perfeito para ir até a biblioteca.

 

Assim que adentrei a biblioteca jurei ter escutado um barulho, mas não sabia distinguir se vinha de dentro ou de fora da biblioteca. Peguei minha varinha e lancei o feitiço “Lumos”, fui caminhando a passos lentos até a sessão proibida e assim que iria destrancar a porta notei estar aberta. Vasculhei em silêncio alguns livros dos três primeiros corredores e assim que virei no quarto notei uma luz no final do corredor. Quando me aproximei pude identificar quem estava ali.

 

— Vinx? — Perguntei apontando minha varinha para iluminar melhor o rosto da garota.

 

— Riddle? — Ela me olhou surpresa. — O que faz aqui?

 

— Te pergunto o mesmo.

 

— Eu… precisava descobrir uma coisa. — Falou rapidamente. — E você? 

 

— Eu também. — Respondi simplesmente e me virei para procurar pelo livro.

 

Olhei alguns títulos, mas nenhum era sobre o que eu estava procurando. Passei para a prateleira que Daphne estava encostada e encontrei alguns livros que pareciam ter informações sobre o que eu procurava. Desviei meu olhar para baixo e li uma das frase do que a garota estava lendo.

 

“ Com esse artefato, qualquer indivíduo conseguiria ser imortal mesmo após perder o corpo físico.”

 

— O que você está lendo? — Perguntei, demonstrando meu interesse no livro.

 

— Isso não lhe diz respeito, Riddle. — Ela me respondeu sem sequer desviar os olhos do livro.

 

Deixei os outros livros que havia pego sobre a bancada da prateleira, e rapidamente roubei o livro de capa negra das mãos da garota.

 

— Tom Riddle! — Ela gritou, se levantando em um pulo. — Me devolva o livro! — Ela tentou pega-lo das minhas mãos mas fui mais rápido em desviar. — Eu preciso d…

 

Tampei sua boca antes que terminasse sua frase, pois havia ouvido novamente o mesmo barulho de antes. Olhei para trás e notei a luz de uma lamparina se aproximando, através das janelas. Segurei a mão de Daphne e a puxei comigo para trás de uma banco de madeira que tinha ali ao lado. Ficamos espremidos e muitos próximos um do outro, gesticulei um sinal de silêncio para a garota.  A zeladora entrou na sessão proibida e vasculhou por entre as prateleira, mas não obteve sucesso em nos encontrar então saiu. Esperamos alguns minutos e então saímos de trás do banco. Daphne e eu olhamos ao mesmo tempo para o livro e olhamos um para o outro, então corremos para pegar o livro.

 

— Me devolva. — Ela sussurrou quando eu consegui pegar o livro primeiro.

 

— Quem sabe outro dia você pode estar lendo esse livro. — Falei lhe dando as costas. 

 

Sem ao menos olhá-la sabia que estava muito irritada, mas não fazia nada por medo da zeladora aparecer. 

 

Pov Daphne

 

Quando o garoto atravessou a porta da sessão proibida comecei a bater no ar tentando descontar minha raiva, silenciosamente. Xinguei Tom Riddle de mil e um xingamentos diferentes e assim que estava mais calma sai da sessão e fui para o meu dormitório. Ao chegar me joguei na cama ainda irritada com garoto. Como ele ousava roubar o livro que EU iria roubar? Ele era um maldito! Um maldito incrivelmente atraente…

 

— O que?! — Gritei ao me surpreender com o meu próprio pensamento. — Eu preciso dormir.

 

Levantei irritada para escovar os dentes e assim que terminei me deitei na cama.

 

 

Chegou o outro dia finalmente, começo de novembro. O inverno estava chegando e o clima ficava cada vez mais frio, por isso tive preguiça de levantar do quentinho da minha cama. 

Resmunguei quando senti o frio atingir meu corpo e fui o mais rápido possível vestir meu uniforme. Depois de escovar os dentes e pentear o cabelo sai do meu dormitório e encontrei minhas amigas na comunal, estranhei elas estarem tão cedo acordadas.

 

— Daphne! — Walbugar pulou do sofá quando me viu. — Hoje iremos sentar todas juntos. — Disse convicta 

 

Tentei responder mas fui interrompida por Druella que nos puxou para fora da comunal.

 

— Tenho algo a contar… — Wlaburga falou, enquanto caminhávamos até o salão principal. — Estou namorando com o Orion…

 

— Eu já imaginava, vi vocês dois se beijando numa noite. — Respondi, as duas me olharam surpresas. — Walbugar, você deveria saber que vários sonserinos podem aparecer na comunal, tentem ser mais discretos.

 

Quando chegamos no salão principal nos sentamos mais na ponta da mesa e começamos a nos servir. Me servi com uma fatia de bolo de chocolate, um pouco de ovos mexidos com bacon e um suco de abóbora. As meninas serviram quase a mesma coisa que eu.

 

Minutos depois o amigos das garotas chegaram no salão, incluindo Tom. Todos se sentaram perto de nós, Orion Black se sentou ao lado direto de Walbugar cumprimentando-a com um beijo na bochecha, Cygnus Black se sentou a direita de Druella e eu ao lado esquerdo da garota, Malfoy se sentou ao meu lado e me cumprimentou com um bom dia e um sorriso, Tom Riddle se sentou a minha frente e nem ao menos me dirigiu o olhar.

 

— Daphne? — Malfoy tocou a minha mão delicadamente. — Eu escolhi alguns livros de feitiços de duelo para estudar, depois pode dar uma olhada?

 

— Sim, malfoy. — Afastei minha mão  do seu toque.

 

Direcionei meu olhar para frente e flagrei Tom me olhando. Seus olhos eram tão profundos e misteriosos, eu queria descobrir todos os seus segredos…

 

— Daphne. — Druella cutucou meu braço com o seu cotovelo, me fazendo desviar minha atenção para ela. — Experimenta isso. — ela me entregou um potinho com uma torta. 

 

Depois do café da manhã acabamos indo todos juntos até a aula de trato das criaturas mágicas. 

 

Ao fim de todas as aulas fui almoçar, novamente sentei de frente para Tom Riddle. Notei que ele não interagia com seus amigos, apenas ficava lendo seu livro. Certa hora me peguei encarando seu rosto, me repreendo internamente por isso, esse maldito havia roubado o livro que eu precisava!

 

[Quebra de tempo] 

 

Quando faltava meia hora para dar 15 horas, decidi ir para a sala onde tínhamos aula de poções, era la que faríamos o trabalho. Procurei agilizar começando a organizar todos os ingredientes que iríamos precisar, subi em uma escada bamba para pegar alguns frasco de uma prateleira alta e quase caí, por sorte consegui me equilibrar e desci em segurança. Depois que a mesa estava organizada Tom chegou.

 

— Dessa vez se adiantou. — Ele comentou se aproximando.

 

— Não temos tempo a perder, não é? — Ele não me respondeu e pegou o nosso pergaminho para começar a receita.

 

Fazíamos a poção em silêncio, eu cortava os ingredientes enquanto o Riddle os colocava e mexia no caldeirão. Ficamos uma hora inteira ali, de fato a poção era muito difícil.

 

Assim que terminamos, comecei a guardar os utensílios e alguns ingredientes que sobraram, quando precisei subir na escada rezei para não cair, mas foi em vão… a escada se moveu e eu escorreguei meu pé, fechei os olhos esperando pela queda que nunca veio. Quando abri os olhos encontrei os olhos de Tom Riddle muito perto, seu rosto estava quase encostando no meu e eu pude sentir sua respiração batendo contra o meu rosto.

Suas mãos estavam agarradas na minha cintura, apertando firme. As minhas mãos estavam apoiadas em seus ombros, segurando-me ali. Ficamos nos encarando por longos segundos, um perdido no olhar do outro.

 

— Eu já disse o quanto você é desastrada…? — Ele sussurrou, seu hálito refrescante de menta bateu conta meu rosto.

 

— Já… — respondi no mesmo tom. 

 

Involuntariamente meu olhar desceu para os lábios rosados do garoto e uma súbita vontade de beija-ló se apossou de mim. E como se estivesse pensando a mesma coisa que eu Tom Riddle começou a se aproximar ainda mais, mas parou assim que ouvimos uma assovio na sala. Olhamos para no lado e vimos que o professor Slunghorn estava entrando na sala e antes que tivéssemos a chance de nos afastar, o homem nos olhou.

 

— Crianças? — Nos afastamos rapidamente e eu terminei de descer a escada com cuidado.

 

— Olá professor. — Dissemos juntos.

 

— Estão fazendo o trabalho? Eu só vim buscar alguns papéis, já vou sair. — Dito e feito, ele pegou os papéis e saiu correndo.

 

Tom e eu ficamos em um silêncio constrangedor, pelo menos para mim pois Tom parecia não se importar. Então eu voltei a guardar os utensílios o mais rápido possível.

 

— Vinx — Riddle me chamou e eu tive vergonha em olhá-lo, então respondi um “sim?” de costas.

 

— Para o que precisa daquele livro? — Se aproximou e parou ao meu lado.

 

— Você irá contar o seu motivo de precisar daquele livro? — Virei para olhá-lo.

 

— Não.

 

— Então eu também não. — Peguei minhas coisas de cima da mesa, junto ao frasco da poção. — Tenha uma boa tarde, Riddle. — Fui em direção a saída da sala a passos rápidos.


Notas Finais


Hoje não tivemos beijoquinhas kkkk
Me digam o que estão achando da história. O Feedback de vocês é muito importante para nós autores! ☺️


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