Depois de mais uma triste hora passada, os alunos finalmente haviam sido liberados para as aulas de combate.
-- Estamos livres!!! – Gritava Zaiko correndo a frente e todos.
-- CORRE NEGADA, SE NÃO ELA MANDA VOLTAR PRA SALA!!!!! – Gritou Ametista ultrapassando Zaiko pela direita.
-- Eu não entendo porque vocês odiaram tanto a aula. Ela estava bem legal. – Disse Rubi ajeitando sua mochila nas costas.
-- Nossa, agora que eu lembrei. O apelido do nosso caro Rubi, é Atenas. – Disse Raph se escorando no menor.
-- Ninguém me chama assim!
-- Olha em volta irmãozinho. Até os filhos de Atenas acham que você é um deles. – Disse Ametista reduzindo a velocidade e sendo ultrapassada pelo Zaiko pela esquerda– PELO MENOS ULTRAPASSA PELA DIREITA ANIMAL!!!!!!
-- Quanta violência. – Disse Vinícios. – Não devemos chamar os outros de animais. – Olha pra Serena, uma sátira. – Apenas quando eles realmente são.
-- E esse filhinho de Zeus não é um animal? Ele ultrapassou pela esquerda! – Disse Ametista apontando pro menino que voltava feito um raio.
-- Eu não sou um animal! – Disse Zaiko encarando-na nos olhos.
-- É sim, assim como todos os outros filhos de Zeus.
-- Queridinha, quem você pensa que é pra falar assim de nós? Você não é superior a ninguém aqui. - Disse Luana quase lançando um raio com seu olhar.
-- Oh, será que ofendi a fadinha? – Falava Ametista fazendo carinhas fofas para a garota com um ar de sarcasmo na voz.
-- Gente, gente. Vamos parar, não devíamos brigar. Somos todos amigos. – Dizia Dafny tentando acalma-las.
-- Você também é outra que não devia se meter! Vocês filhos de Hades devem se achar tão superiores só porque conseguem viajar pela sombra e os cães infernais os amam. Mas tenho uma novidade queridinha, os cães infernais nos amam mais ainda! – Dizia Ametista empurrando Dafny para longe.
-- Como ousa empurrar a minha irmã sua idiota esquentadinha??? – Dizia Luci já arregaçando as mangas do uniforme. – Agora você vai ver sua cretina!
-- Pode vir então, florzinha das trevas. – Ametista disse as últimas palavras lentamente.
-- Agora você vai ver. – Luci gritou antes de pular em cima de Ametista que produziu seu escudo de ametista instantaneamente.
-- Meninas, não briguem. – Raph, o carinha da “paz” tentava acalmar as duas.
-- Cala a boca, maldito filho de Poseidon! – Berrou Luci.
-- Ei, ei. Não me ofenda. – Marina levantou as mãos criando um tridente de gelo. – Retire o que disse.
-- Jamais, sua bruxa do mar! – Berrou Luci em resposta.
-- Você que pediu, habitante do inferno! – Disse Marina prendendo a franja e mostrando seus enormes olhos azuis sendo tomados pela escuridão do ódio.
-- Quem te deu o direito de falar isso de mim? O pai de vocês não manda em nada no Olimpo. – Berrou Luci lançando Ametista longe e se voltando contra Marina.
-- Nossa, acho que você superou até os exibidinhos nessa sua exibição toda.. – Disse lançando um olhar de raiva para Luana e Nicolas.
-- O que você disse? – Luana avançou contra Ametista com o punho soltando faíscas.
-- Isso que você ouviu. Só porque podem lançar raios acham que podem brilhar mais que todos nós! – Berrou Ametista acertando um chute no estomago da mesma fazendo-na cair no chão.
-- Agora você vai ver sua idiota metida a fortona! – Disse Nicolas acertando uma descarga elétrica na mesma.
-- Quem você pensa que é pra fazer isso com a minha irmã?? – Gritou Rubi avançando com sua adaga na direção de Nicolas.
-- Chaga!!! Todos vocês, já pra arena. E vou esperar vocês na sala da diretora no final do dia. – Falou Ellie indo em direção a próxima turma.
-- Estamos ferrados meus amigos, completamente ferrados. – Disse Raph pegando Rubi e levando-no nas costas. – Agora, que tal evitarmos mais encrencas?
-- Me bota no chão! – Se debateu Rubi.
-- E três, dois, um.... – Assim que ele terminou a contagem, Rubi desmaiou com a cabeça sobre a sua. – Isso sempre acontece. Ele não é fofinho?
-- Mas por que ele desmaiou de repente, do nada? – Perguntou Noah preocupada.
-- Não foi do nada. O Rubi sempre desmaia depois de usar muito as suas habilidades. Vocês não viram que ele dormiu nas primeiras aulas? – Falou Raph andando calmamente. – Ai, ai. Estou ferrado na mão daquele cão.
-- A diretora não é tão má. – Disse Nathaniel.
-- É sim. Ela cortou minha internet e sumiu com meu querido e estimado Rayman. Aquele era o meu jogo favorito, foi o Rubi que me deu! – Falou Raph quase desabando em lágrimas.
-- Ei! Ela também roubou meu lençol, ok? – Falou Astrid meio irritada. – E agora eu to ferrada por conta desse bando de antas.
-- Agora até a She-ra ta falando. – Zombou Ametista.
-- Já disse pra não me chamar assim! – Gritou Astrid apertando a mão em volta de seu arco.
-- Astrid, se mostre superior. Não se renda a provocação. Nós já estamos numa encrenca, não nos meta em outra. – Disse Nathaniel tocando no ombro da mesma.
-- Gente, anda logo, o Rubi ta acordando. – O Raph disse apertando o passo.
Depois de cruzarem o imenso corredor, chegaram ao lado de fora onde tinha uma arena enorme.
-- Isso aqui parece o coliseu de Roma! – Falou Miguel
-- Sim, a diretora se inspirou nele pra fazer a arquitetura, agora vamos para o que interessa. Professor Ícaro que saudade! – Raph senta o Rubi num banco e corre para abraçar o professor.
-- O quê aconteceu? – Rubi perguntou esfregando os olhos.
-- Ah maninho, você desmaiou de novo. – Ametista disse fazendo carinho na cabeça dele.
-- Por que eu sempre desmaio depois de usar minhas habilidades? - Falou Rubi encarando a mão.
-- Porque você tem um pouco de anemia. E... o outro motivo você já sabe. – Disse o professor Ícaro segurando uma prancheta. – Eu tenho aqui algumas duplas formadas, então querem ficar conversando ou vamos logo brigar?
-- É por isso que eu te amo sensei! - Raph ficou abraçado nele feito um gatinho.
-- Me solta seu pivete preguiçoso.
-- Até tu sensei? – Falou Raph cruzando os braços deprimido.
-- Vamos logo começar, ou preferem ficar aí parados? – Falou o professor entrando na arena.
-- Luta, luta, luta! – Gritava Ametista entrando na arena
-- Muito bem, primeira dupla.... Jason e Lucinda.
-- Luci!!!! – Berrou a jovem do fundo. – Ninguém me chama desse jeito seu velho chato!
-- Eu chamo como eu quiser! Agora entre lá e lute com o seu adversário. EU SÓ TENHO VINTE E TRÊS ANOS PRA VOCÊ SABER!!!!!!!!!!!!!!!!!! – o professor gritou fazendo com que os alunos quase ficassem surdos. – Ah, verdade, oi aluninhos. Meu nome é Ícaro e sou filho de Apolo. Agora serão as aulas de combate... se preparem pra sangrar!
-- Q-que? – Perguntou Mary.
-- Nada de mais florzinha, vocês só vão lutar até alguém quase morrer. Quase. – Disse o professor fazendo carinho na cabeça da mesma. – Agora pra arena.
-- Eu não acredito que logo eu vou ser a primeira. – Resmungou Luci.
-- Vai lá Lucinda! – Berrou Raph antes de ser atingido por uma faca no peito. – Ai.
-- Se concentra na luta Lucinda! Ah, Rubi, você tem aquela poção de cura aí? Eu deixei meu frasco em casa.
-- E como vamos nos curar depois? – Falou Rubi bem preocupado coma situação.
-- Eu já pedi e a Katherine está me trazendo.
-- Mas ela não está dando aula nesse horário? – Falou Nathaniel.
-- Não, hoje ela não tem aula. Então ela vai ficar aqui junto com a Rize e ajuda-la a curar os alunos.
-- A Rize realmente deveria ser enfermeira? Ela me dá medo. – Falou Rubi
-- Sim, infelizmente sim. – Disse o professor antes de se voltar para Luci e Jason. – ANDEM LOGO VOCÊS DOIS! ACHAM QUE EU TENHO DIA TODO?
-- Calma professor, estou esperando ele se costumar com o ambiente. – Luci disse.
-- Ahn, professor eu não tenho nenhum poder. – Disse Jason
-- Use o arco então. – Respondeu já com raiva.
-- Acha que é justo, ele só tem um arco. – Luci disse criando uma horda de esqueletos para ajudá-la.
-- Sei lá. Seja o que os deuses quiserem. – Falou o professor repousando a caneta sobre a prancheta.
Antes que Jason se manifestasse, Luci some nas sombras e enfia uma adaga no braço esquerdo do mesmo fazendo-o gritar de dor.
Jason, usando todas as suas forças atira uma flecha em Luci, mas errando feio.
Luci então agarra o mesmo com suas sombras e o levanta no ar o jogando novamente contra o chão. Depois disso ela chuta o estomago dele, e antes que ela pudesse revidar, Jason acerta um flecha no estomago dela.
-- Chaga! A vitória é de Luci. – Gritou o professor.
-- Mas, ele ainda não parou de respirar! – Luci começou a discutir com o professor.
-- MAS SOU EU QUE MANDO NESSA PORCARIA DE AULA! VOCÊ VAI FAZER O QUE EU DISSER. – O professor estava sem cabeça para aturar alunos idiotas. – Ele ainda está começando, não vamos assustá-lo. Rize, cuide deles.
-- Professor Ícaro, licença temos mais... um...dois...três...quatro...cinco....cinco alunos! – Falou Iasmim sendo seguida por Gregory. – Se apresentem por favor e ignorem o garoto sangrando na maca ao lado.
-- Bo-bom, meu nome é Selíne Króss, tenho 13 anos e sou filha de Hades. – Disse uma garota pequena, mas maior que a diretora.
-- Cross? – Falou Ametista.
-- Sim, K-r-ó-s-s. – Disse soletrando.
-- Ah, ok. Pensei que era com “c”. Pois meu nome é Cross com “c”. – Falou em resposta.
-- Oi gente, meu nome é Ozzy (Ozzy déia) Robert Holmes, mas me chamem só de Ozzy. Tenho 17 anos e sou filho de Apolo. – Disse o loiro com uma cara animada.
-- Meu nome é Kira Smirnov, tenho 16 anos e sou filha de Hefesto. – Falou uma garota alta e de pele bronzeada.
-- Uma Russa? Não creio no que vejo. - Gregory ficou próximo a ela com olhinhos brilhando.
-- Gregory, não a encare. – Iasmim o puxou de perto dela fuzilando a garota com olhar de ódio
-- Eu sou Enzo Ferrari, tenho 17 anos e sou filho de Hades e Perséfone. – Disse o garoto de cabelos avermelhados e com um olho azul e o outro castanho claro.
-- U-u-u-um Deus???????? – Gritou Rubi se levantando de onde estava sentado.
-- Heleninha, parece que você tem um irmão quase um deus completo. – Falou Violeta cutucando a mesma.
-- Chega, chega. Todos aqui, devidamente apresentados... – O professor é interrompido por um aluno chegando atrasado.
-- Licença professor Ícaro, parece que deixaram esse pra trás. – Disse uma Ninfa se aproximando.
-- Ah, ótimo, mais um pra me encher a paciência. – o professor reclamou
-- Sim, mas.... me escute um segundo sim? – A ninfa o chamou para fora da enorme arena.
Após alguns minutos o professor volta e olha o aluno um pouco menos irritado.
-- Certo pirralho, se apresente e depois quero Alexia e Baijayanthi lá na arena lutando..
-- Meu nome é Luiz Daniel e tenho 16 anos. É um prazer conhecê-los. – O garoto de cabelos um pouco rosa e olhos dourados disse.
-- Essa coisinha fofa tem só 16 anos? Como pode? – Violeta fala querendo apertar as bochechas dele.
-- Opa, opa, opa. Você não disse quem são seu pais. – Raph apareceu na frente dele segurando o pano que Rubi usara para evitar que ele sangrasse.
-- Bem... eu não sei quem são meus pais. – Disse se afastando.
-- Como assim? Peraí... todo mundo fica longe dele, ok? – O Raph se afastou mais do que depressa e se escondeu atrás do Rubi como um gato assustado.
-- O quê foi dessa vez Raph? – Perguntou Nathaniel.
-- O-olha na cabeça dele. Ele não é boa gente não. – Raph apontava para palavras que flutuavam em cima da cabeça de Luiz.
-- Certo, calma, calma. Ele apenas está aqui para descobri quem é o pai ou mãe dele. Agora Alexia e Baijayanthi para arena.
Todos se sentaram longe de Luiz e assistiram a luta.
-- Vamos começar. – Alexia, a garota ruiva de olhos verdes batia um bastão de ferro no seu ombro esperando que a outra avançasse para a luta.
Baija ( vou apelidar ela assim porque, eita nomezinho difícil.) pegou uma de suas adagas envenenadas e avançou contra a adversária, mas a mesma escapou como um flash e acertou um chute nas costas de Baija que caiu no chão.
Rapidamente Baija se levantou e atirou uma de suas adagas contra Alexia, mas esta fracassou. Alexia então agarrou o longos cabelos castanhos da menina, e com toda a sua força a atirou longe.
-- Vamos, revide. – Falava Alexia vendo que aquilo não valeria muito a pena.
Com dificuldade, Baija levantou e desferiu uma facada no estomago de Alexia. O veneno demorou a se alastrar, mas quando o mesmo começou a fazer efeito, ela ficou de pernas bambas. Antes de cair desmaiada e quase morta, Alexia quebrou um dos braços de Baija.
-- Chega, a vitória vai para Baija. – O professor gritou.
-- Mas por quê? A Alexia quebrou o braço dela! – Diana disse inconformada.
-- É, mas a Alexia morreu. Agora, ninfas, tirem o corpo dela e tragam ela de volta a vida antes que seja tarde de mais. – O professor anotou algo em sua prancheta. – Agora Nicolas e Marina.... ih, acho melhor pegarmos os escudos e os botes.
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