História Here for us - Eu já fui um deles

- Ryan.- sussurrei. - Ryan acorda.- ele havia dormido legal. - Porra Ryan ! - eu gritei.

- Caralho, também não precisa dessa agressividade toda. - ele resmungou e eu ri. - Justin já foi ? - eu assenti. Ele bufou se ajeitando no sofá. - Fala o que tem para fala.

Suspirei fundo, eu achei útil naquele momento conversa com ele, além do mais ele me parecia bem racional quanto ao Justin, ele tinha cabeça, talvez fosse o único que pudesse por juízo na mente mente dele.

- Eu...eu recorri a você por... Você é melhor amigo do Justin certo ? - ele olhava fixo o chão branco.

- Certo. - disse ainda sem me olhar.

- Eu quero ajuda-lo, vou tentar limpa a barra dele, mais eu preciso que ele fique o máximo possível longe de confusão, entende ? - eu poderia perde noites acordadas tentando entender o meu lado, tentando entender porque eu queria ajuda-lo.

- Justin não vai para o que faz Selena, eu  conheço bem. - ele riu pelo nariz e me olhou com aqueles olhos azuis. - Ele é teimoso, não adianta dizer que não porque ele vai lá e faz sem pensar nas conseqüencias.

- Então vai ser mais difícil do que eu pensei. - bufei repousando minhas mãos sobre minha coxa.

- Ele não engoliu essa de você querer ajudar ele,  te aconselho a para por aqui se tiver com a intenção de fuder com a vida dele. - ele riu sarcástico. - Ele vai até o inferno atrais de você. - eu fiz um sinal de negação com a cabeça.

- Não tenho medo dele, eu só queria a sua ajuda para isso. Mas se não poder não tem problema. - Ali morreu minhas únicas esperanças.

- Não . - ele respirou alto. - Não é isso, eu ajudo, Justin é como um irmão para mim e agente está nessa juntos e se for para limpa a barra dele eu ajudo. Mas me conte a verdade, qual o propósito disso tudo ? Você mal o conhece Selena. Todos estamos confuso com isso, você surgiu do nada.

- Eu o conheci, uma noite Ryan, uma noite a três anos atraís. Eu era uma vadia, mal sabia que meu passado ia pesar no meu futuro, eu nunca fiz questão de lembrar com quem eu me deitava as noites, mas ele, ele foi diferente eu lembrava dele, não muito, mais eu sabia que se um dia eu o visse eu iria reconhecer. E olha eu não me enganei, estou aqui querendo o ajudar ele me parece uma boa pessoa. Só não me pergunte o porque de eu esta fazendo isso, porque sinceramente nem eu mesma sei. - ele não parecia surpreso com as minhas palavras, ainda me olhava sem nenhuma expressão. - Eu só quero tentar ajudar, eu juro, não tem plano, não vou ferra com a vida de vocês muito menos com a dele. - sussurrei minhas últimas falas.

- Vou tentar te entender. Pode contar comigo. - ele sorriu me fazendo sorri também.

- Toma meu número qualquer coisa me liga. - ele assentiu e guardou no bolso o pequeno papel que eu entreguei em suas mãos. Antes de leva lo até a porta dei um abraço verdadeiro nele.

POV JUSTIN 

Aquela tinha sido a primeira vez em que eu tinha contado a verdadeira parte do meu passado, eu sempre encurtava as coisas quando as pessoas me perguntava mas dessa vez não. Eu realmente tinha contado minha vida para ela, dês dos intocáveis assuntos, minha irmã.

Eu estava com a cabeça a mil, as palavras dela ainda permaneciam em minha mente. Fazia tempo que eu não sai para me diverti. Aproveitei o anoitecer peguei meu carro e segui caminho até a boate mais próxima, hoje eu ia encher  a cara, me drogar, fazer tudo o que tinha vontade. Essa era a forma de poder expressar meus sentimentos, fraco, foda-se minha vida já estava em uma merda mesmo não ia custar nada ferra com ela mais ainda.

Estacionei o carro deixei o celular no carro eu não ia ter tempo para me preocupar com ligações. Passei pelos seguranças sem mesmo enfrentar fila. Já era vip. Fechei um camarote para mim mesmo.

Algumas mulheres queriam entrar para me fazer companhia mas eu não deixei, hoje era eu e meu fiel amigo. Copo. Fiquei escorado na grade que tinha a minha frente vendo a movimentação da boate. Um, dois, três copos, e metade de um maço de cigarro eu já estava bem alterradinho. Bati meu olho no meio da pista de dança, era ela, Kelssy. Não pensei duas vezes a não ir lá embaixo. O sorriso estava estampado no meu rosto, desci do meu conforto para ir ate ela no meio daquela multidão.

- Você foi embora e nem me avisou. - sussurrei em seu ouvido enquanto ela ainda estava de costas para mim.

- Justin ! - ela se sussurrou baixo .

- O próprio. - sorri de lado a virei para mim. - Você sabe que eu não gosto quando você foge de mim. Estou sozinho lá em cima . - apontei para o camarote. - Vem ?

- Eu não posso, não hoje. - ela se soltou mas eu tornei a segura -la agora com mais força. - Justin é serio, me solta. Eu não quero nada com você hoje.

- Então é assim ? Só porque você não quer não siguinifica que eu não quero, certo ? - ela parecia procurar por alguém, seus olhos rodavam pelo local.

- Você está bêbado, me larga. - ela forço a sair mais eu estava pondo minha força máxima, ela ia foder comi hoje.

- Você é minha Kelssy. - a puxei para fora da multidão, a prensei na mesa que tinha ali nos atrapalhando. Forcei o beijo e ela se debatia querendo rejeita. - Para quieta garota ! - já estava ficando irritado.

- Algum problema ai Kelssy ? - ouvi uma terceira voz atrais de nos, ela arregalou os olhos e me empurrou para longe. Tinha um cara mais ou menos da minha altura.

- Nenhum, só você nos atrapalhando. - respondi.

- Nada, está tudo bem Harry. - ela se aproximou dele. - Vamos ? - ele assentiu.

- Você não vai a lugar nenhum. - gritei me aproximando dela a puxando com certa arrogância. O garoto me empurrou mas eu cambaleie para traís mas consegui me equilibrar. - Manda seu amiguinho ficar na boa se não apago ele em dois tempos.

- Eu é que vou acabar com você se chegar perto da minha namorada mais uma vez seu idiota.

- Namorada ? essa vagabunda estava comigo essa noite e agora já está com outro ? - gritei com irá.

- Justin para ! - ela pediu. - Harry por favor não briga com ele, vamos embora. Ela sabia que se ele me insultasse mais uma vez eu ia acabar com a vidinha dele.

- Eu posso até deixar isso para lá, mas de vagabunda minha namorada você não chama. - eu estava distraído. Aquele zé ruela acertou um soco no meu olho.

Filho da puta achou que ia ficara barato, sorte dele eu está desarmando. Mas ainda tinha minha força muscular. Devolvi o soco com o dobro da força afundando aqueles olhinhos verdes. Ele gemeu de dor mais eu não me importei. Kelssy e as pessoas em volta gritavam estéricas outras vibravam. Qual é cara sou Justin Bieber porra, vou deixar um mané desses tira uma com a minha cara ? Ele reagia e eu também, a cada soco que ele me dava eu devolvia com o dobro da minha força. Um de nos ia sair vivo da -li. 

POV SELENA

Eu resolvi ir até a delegacia, Nolan ainda  não tinha sido transferido. Ele ia me contar tudo. Já era um pouco mais que uma da manhã.

- Selena ! - Demi ficou surpresa ao me ver entrar. -  O que faz aqui essa hora ?

- Qual é o numero da célula daquele cara de ontem ? - ela me olhou depois voltou a olhar para o computador.

- 105 - ela suspirou alto. - Está sozinho.

- ótimo - dei um passo a frente mais logo parei novamente. - Diga a ele que a delegada quer bate um papo com ele e que é para ele ficar mansinho. - eu mesma rir da minha ironia, por mais que meu trabalho fosse sério eu não conseguia ser arrogante. Segui para minha sala e me joguei na cadeira, bati o olho na foto de Julie sorrindo ao meu lado automaticamente me lembrei do Justin.

- Idiota, por que eu estou te ajudando ?! - me perguntei. - Espero que eu não me arrependa. - murmurei.

- Falando sozinha ? - Demi perguntou parada na porta e eu rir pelo nariz.

- Não. - Neguei - Já fez o que eu pedi ? - ela assentiu, me levantei e passei por ela mas fui impedida pelo delicado puxão dela.

- Eu sei que você está ajudando ele . - meus olhos se arregalaram, como assim sabe ?. Ela soltou o ar de forma alta e eu arqueei as sobrancelha confusa. - Não se assuste, já fui uma deles. Me envolvi com Ryan, mas não deu certo. - ela entortou o canto da boca demonstrando o quanto estava chateada com aquilo. - Mas eu nunca os entreguei, foi uma promessa de amor e eu espero que você faça o mesmo. - eu assenti vagarosamente e ela soltou meus braços. Segui meu caminho.

- Fica aqui - sussurrei baixinho para um policial que estava escorado na porta