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História Hermione Malfoy - Capítulo 1- Fracasso


Escrita por: ImogemMalfoy

Capítulo 1 - Capítulo 1- Fracasso


Lucius Malfoy errara muitas vezes durante sua curta vida, aos 5 brincar com elfos domésticos não foi aceitável, aos 9 derramar o whisky favorito de seu pai não foi um acidente agradável, aos 13 deixara um nascido trouxa ultrapassá-lo em DCAT, aos 20 a marca negra queimava em seu braço e aos 26, bem, ele não esqueceria desse dia jamais.

Eles já estavam deitados para dormir naquela noite, no entanto, Narcisa ainda tagarelava ao seu lado sobre os gêmeos que ela esperava, ainda era um pouco cedo para o nascimento, mas o repouso e cuidados eram dobrados, ele poderia contar nos dedos de uma mão quantas gestações não tiveram sucesso e então, em tempos tão sombrios, eles receberam seu pequeno milagre, Draco e Aurora.

Os nomes tinham sido uma complicação, mas Draco tinha sido uma escolha agradável entre as tradições de família, o nome de imperador para sua e então uma constelação para Narcisa, e Aurora, bem, ele sonhava com seus cabelos e ele poderia imaginar que ela seria tão linda quanto um amanhecer.

Sua mão ainda acariciava a barriga de sua esposa e por mais que ele sempre sentisse paz nesses momentos, a marca negra ainda queimou no seu braço, ele odiava. Lucius sempre financiara a guerra de seu Senhor, sempre tentando permanecer longe das batalhas, ele era um homem da política e negócios, mas ele sabia o que um chamado na noite significava, o riso de Narcisa tinha morrido e ele apenas se escondeu na sua concha de Comensal enquanto saia do quarto.

Veja bem, ele ainda acreditava na supremacia, ele era Herdeiro de uma família antiga e era seu dever proteger seu legado, no entanto, quanto mais a guerra avançava, mais ele temia pela sua própria vida e de sua família em formação, Lucius Malfoy sentia medo e ele odiava a sensação.

Bellatrix ria em triunfo enquanto ele quebrava as alas de segurança da casa alvo da noite, Lord Voldemort não era alguém para ser irritado, eles tinham uma lição para ensinar naquela noite, ele viu quando Rodolphus subjugou a família rapidamente.

A criança chorava compulsivamente, ele não poderia dizer a sua idade como seu contato com crianças era insuficiente, mas ela era nova e seu choro o irritava porque ele sabia que não poderia esquecê-lo tão cedo, a mulher já estava morta no chão e o homem suplicava sem parar.

Os olhos de Bella brilharam e ele sabia o que vinha a seguir, no entanto, antes que ele pudesse afastar para lhe dar espaço, o homem se agarrou suplicante nos pés de Lucius, com o susto o jovem Malfoy tropeçou em alguns móveis e então ele não tinha mais uma máscara.

O grito irritado de Bella seguiu com um Cruciatus e tudo que preencheu a sala por alguns segundo foram os gritos do homem, no fim do feitiço, ainda, ele olhava assustado para Lucius, os olhos suplicantes.

—Por favor, Sr. Malfoy, a minha menina não, Helena não- ele se arrastou suplicante e Bella riu- Ela é só uma criança, só uma criança, você tem filhos! Eu sei, por favor!- ele soluçou – a minha menina não.

O desgosto preencheu seu rosto e Bella mais uma vez gritou furiosa, esbravejando sobre como o homem se atrevia a comparar seus sobrinhos com a garota, ele sabia o que ela exigiria dele. E quando Bella ordenou que ele matasse a garotinha, ele não hesitou. Ele sabia que a pobre desculpa que ela seria torturada pelos outros dois não perdoava o seu pecado quando ele sussurrou  ‘Avada Kedavra’, ele pensou de qualquer maneira.

O homem soluçou abraçando a criança e ele não olhou para trás quando Rodolphus colocou fogo na casa, se eles estivessem esperado mais alguns minutos, eles teriam visto os Aurores chegando.

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Hector poderia ouvir várias pessoas falando ao seu redor, mexendo em sua mãos queimadas, ele sentia sua pele arder enquanto a pomada agia, ele ouvia a medibruxa explicar o que estava fazendo, mas ele não poderia falar sequer uma palavra.

Em choque, ele se lembrou que o outro medibruxo tinha dito a uns dos aurores, ele sentia dor e ódio no seu coração, mas ele não era capaz de dizer uma palavra sobre o assunto, se ele fechasse os olhos ele poderia lembrar de sua filha rindo enquanto ele lhe contava uma história antes de dormir. Ele não sabia dizer há quantos dias estava ali.

Ele queria gritar, mas ele só observou calado enquanto a medibruxa se preparava para sair. Havia um alvoroço no lado de fora e ele piscou quando ninguém menos que Lucius Malfoy passou correndo no corredor, em seguida, o último medibruxo fechou a porta e Hector não viu mais nada.

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Era madrugada ele poderia dizer, estava escuro e duas bruxas mexiam mais uma vez em suas queimaduras, ele permaneceu imóvel enquanto ouvia uma das mulheres rir feliz, comentando sobre quão lindos eram os mais novos Malfoys. Hector poderia sentir a amargura enquanto imaginava Lucius andando livre pelo hospital.

Ele esperou as duas mulheres se retirarem, ele tinha uma dívida para cobrar. E Hector tinha pressa.

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—Eu quero vê-los! – a voz de Narcisa era fraca, mas ele ainda podia ouvir a exigência lá, ele acariciou seus cabelos e beijou sua testa.

—Eles são lindos, deixe-me dizer- ele provocou divertido, sua mulher apagara depois do parto, não sendo capaz de olhar para seus filhos – Mas eles estão sendo cuidados no berçário, Narcisa.

—Agora!- ela o cutucou irritada e ele riu não podendo lhe negar nada. Ele suspirou feliz mais uma vez, o terror do parto já esquecido, ele beijou suas mãos dessa vez- Eu volto logo.

Ele andou até o berçário e ele não era capaz de conter o sorriso de seu rosto nem mesmo para manter sua fachada reservada, ele observou rapidamente através do vidro pelas crianças com cabelo louro branco, ele avistou uma e pelo seu macacão azul, ele poderia dizer que era Draco, Aurora não estava ao lado do irmão, mas ele poderia avistar uma medibruxa de costas mexendo em quem ele só poderia supor ser a sua menina.

Ele bateu no vidro de leve esperando que a medibruxa se virasse, havia todo um traje de segurança para entrar no berçário e encantos de limpeza. A medibruxa não virou e ele bufou irritado, um mau pressentimento o preencheu quanto mais tempo a mulher demorava e ele tentou enxergar o que tanto ela fazia.

—Mas o quê..- ele invadiu pela porta e se aproximou rapidamente, a medibruxa mexia suas mãos como se estivesse pegando em algo, mas não havia nenhum bebê, ele virou-a furioso e ela ainda mantinha um olhar sereno em seu rosto e murmurava algo baixinho, mesmo quando ele a encarava furioso- Onde está minha filha?- ele exigiu, mas ela continuou murmurando, as mãos agora mexendo no ar.

Aurora deveria estar deitada agora visto que eles não haviam sido notificados de nenhum exame. A mulher estava claramente enfeitiçada e ele a balançou pelos ombros furiosamente- Você, sua bastarda!

—Mas que diabos..- outra medibruxa havia entrado na sala- Sr. Malfoy!- ela sussurrou/gritou- Solte-a ou serei obrigada a tomar medidas drásticas!

Ele não se importou com a varinha apontada na sua cara e ele avançou na outra mulher- a minha filha não está aqui!! Eu saio por malditos quinze minutos e agora a minha filha se foi!

Ele puxou a outra mulher abobalhada e a exibiu para a mulher na sua frente- Veja! Enfeitiçada! Inferno sangrento, se eu não encontrar a minha filha, eu..

— Acalme-se, por favor- ela correu para uma lista na parede e analisou por 10 segundos, pareceu uma eternidade para Lucius- Não há nenhum exame programado para nenhum Malfoy- ela olhou assustada para o homem, realmente talvez ele não estivesse louco- Suzana, ela chamou pela colega de trabalho- Finite!

A mulher piscou por alguns segundos antes de desmaiar, Lucius rangeu os dentes.

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Uma das melhores noites de Lucius estava se tornando um pesadelo, ele usou de todo o seu autocontrole enquanto levava Draco para Narcisa, sorriu para ela enquanto dizia que Aurora estava passando por alguma análise pelos medibruxos.

—Ela é a menor, você vê- ele não estava mentindo de todo.

Narcisa balbuciou amorosamente sobre seu bebê, murmurando e beijando a testa da criança e ele engoliu uma pedra enquanto saia do quarto. Ele não tinha coragem de lhe dizer que um dos seus filhos foi sequestrado e ele fugiu do quarto como um covarde.

Nos minutos que se seguiram sua frustação apenas agitou enquanto eles tentavam rastrear a criança pela sua magia, mas ela era tão nova e ele sabia que não seria possível tão cedo ainda. Ele saiu num rompante da sala em que eles haviam tentado o feitiço, socou a parede irado e não se importou com a dor.

Um medibruxo se aproximou dele e murmurou olhando fixamente para algo que ele não poderia ver- O telhado de St.Mungus é uma coisa incrível, você vê. Sozinho, não me desafie- em seguida, ele piscou, encarou a parede antes de balançar a cabeça e seguir seu caminho.

Ele não hesitou, o momento que ele terminou de subir as escadas em direção ao teto, a porta se trancou, ainda estava nublado e frio e da sua direita ele podia ouvir uma voz cantando, ele engoliu em seco com a visão. Um homem estava na beira do teto, mais um passo e ele só cairia, o bebê no seu braço parecia iniciar o choro.

Ele parou de cantar para a menina e só deu uma risada amarga antes de falar ainda olhando para a criança- Olhe quem está aqui, Aurora- o homem riu e o som era amargo, ele jogou a pulseira de identificação do bebê no chão, que era aí onde ele vira o nome- Oh não, não, não- ele lamentou quando a criança chorou mais alto.

Lucius tinha a varinha na mão, mas ele não podia arriscar que o homem caísse com sua filha, o homem empurrou uma varinha furiosamente na bochecha da criança- Não ouse, você- ele rosnou irritado e Lucius se sentiu paralisado quando reconheceu o rosto do homem.

—Não- ele balançou a cabeça em descrença, ele lembrava do homem, ele deveria estar morto, ele ouviu quando Rodolphus lançou as chamas em direção a casa, ele se lembrava quando matara a criança do homem e o pensamento do que ele faria com Aurora apenas o paralisou de medo.

Ele riu maniacamente- Sentindo o gelo em suas veias? Sentindo como se devesse começar a implorar?- ele perguntou furioso antes de cair num choro histérico- Não vai adiantar! – com os gritos mais altos, o choro da criança aumentou e Lucius deu um passo a frente, como resposta o homem apenas se aproximou mais da beira- Você zomba da minha cara andando livremente por esse hospital, enquanto a sua filha é viva, a minha está numa cova fria!

—Se é a minha prisão que você deseja, eu me entrego, eu me entrego!- Lucius suplicou- Eu assumo o seu ataque, só..

—O que eu quero você não pode me dar, a vida da sua filha terá que ser o suficiente

—Accio Aur..

Antes que ele pudesse terminar a convocação, o homem se lançou do teto, Lucius gritou em horror e se aproximou da beirada, o homem estava prestes a atingir o chão, quando desapareceu.

—Não- ele acenou em descrença- não, Aurora não- ele pediu, mas ninguém atenderia seu pedido.


Notas Finais


Essa história foi postada em outro site também, não seja rude


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