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História Herói - Revelando o Necessário


Escrita por: AhPalasAthena

Notas do Autor


Demorei mais cheguei!!!

Capítulo 4 - Revelando o Necessário


Tsunade acordou com um carinho bom nos cabelos... Aquele jeito de acariciar o cabelo dela era único e ela nunca iriam confundi-lo. Ficou ali fingindo que ainda dormia só para ter mais daquele carinho. Volta e meia recebia um beijo na testa ou na bochecha com um carinho enorme para não acordá-la. Estava se sentindo calma, relaxada e... Feliz.
–Eu sei que está acordada...
Sorriu e abriu os olhos. Logo falou:
–Você é esperto demais para quem só tem oito anos...
O menino sorriu largamente para a mãe e disse:
–Claro... Sou filho de Senju Tsunade, Jiraiya e Madara Uchiha... Não podia ser qualquer um, né?
Ela riu de orgulho e passou a mão no rosto do filho. Seu olhar de mãe, astuto e rápido, avaliou como estava o menino e viu que ele estava bem.
–Eu tô bem, mãezinha. Fica tranqüila! Já até ganhei alta.
Ela riu e deu espaço para ele se deitar com ela... Os olhinhos dele pediam isso... Ele não esperou por nada para deitar-se ao lado da loira e abraçá-la delicadamente. A mesma ficou a acariciar os cabelos do menino e brincou:
–Olha... Alguém aqui lavou e penteou os cabelos...
Ele riu. Ele lavava os cabelos dia sim, dia não, mas não penteava sempre... Gostava do cabelo espetado e quando o penteava o cabelo simplesmente ficava mais baixo... Mas naquele dia ele fez questão de lavar com os produtos da mãe e penteá-los... Amava o cheiro que a mãe tinha e amava quando ela fazia carinho nos cabelos do mesmo, mas só dava pra fazer isso quando ele penteava os cabelos... O que também só acontecia quando ele lavava as madeixas.
Ela deu um cheiro no cabelo do menino e disse:
–E ainda usou meus produtos...
Ela caiu na gargalhada. Ela riu com ele também e logo ele começou a fazer carinho na barriga dela.
–Mãe... Ontem eu entendi uma coisa que a senhora me disse e também ganhei um presente.
Ela não sabia o que era... Mas estava curiosa...
–Quer dividir comigo? – Perguntou como sempre fazia.
Ele, sorrindo, revelou:
–Entendi o que a senhora e aquele cantor queriam me dizer com “porque se você se para pra pensar, na verdade não há!” – ela sorriu... Demorou, mas ele entendeu. – E o presente... Eu salvei a vida de vocês duas! Não há dinheiro que pague isso... Não há presente melhor que esse, mãe... O melhor presente que eu pude ganhar... Nunca vou esquecer-me disso!
Tsunade já chorava com as palavras sinceras do filho. Como aquele garoto podia ser tão esperto e amoroso? Como ele conseguia ser ela e Madara ao mesmo tempo? E como ele conseguia ser ela, Madara e Jiraiya? A cada dia ele a surpreendia mais e ela morria de orgulho de ser mãe do melhor aluno da academia, do garoto mais humilde e do menininho que amava ajudar os idosos de Konoha. Ela sempre tivera um medo... Hashirama ser bruto e ignorante como Madara. Ou então, porque ela é a Godaime, ele sair achando que era melhor que os outros... Mas graças a Deus ele tinha um ótimo pai, Jiraiya, que era um espelho para ele e o filho era um menino que às vezes ela tinha medo de se rebelar... Por isso, quando via que ele já tinha maturidade, contava um pouco do passado deles... E o garoto sempre surpreendia a todos pela sua calma e racionalidade... Era como Jiraiya dizia um gênio... E só aparece um desses uma vez em cada geração.
–Não chora mãe... Assim a senhora me assusta... – ele disse enxugando as lágrimas da mãe.
–É que mulheres grávidas ficam com os sentimentos mais aflorados filho... Qualquer coisa a gente derrete ou explode... Tudo é intenso demais...
Ele riu e voltou a abraçar a mãe...
–Mãe... Eu pensei em um nome... Não sei se a senhora vai gostar... Mas ainda vou pesquisar mais... – ele olhou para ela que assentiu para que ele prosseguisse – Andei olhando aqueles livros lá em casa e tinha o nome de todos do nosso clã Senju... o nome da minha bisavó era Uzumaki Mito... E era muito forte e amável... Cuidou da senhora por um tempo e umas pessoas mais velhas aqui da vila me falaram que vovô Hashirama fazia de tudo para proteger a vovó Mito... E eu vou fazer tudo para proteger a minha irmãzinha... Identifiquei-me com isso... E esse nome é simples... Mito!
Ela olhou para ele sorrindo, quase chorando de novo (só a gravidez pra fazer essa loira ser chorona!) e falou:
–Então o nome dela vai ser Mito! E está decidido.
Ele sorriu de orelha a orelha, mas logo se lembrou de algo:
–E se otõsan não gostar?
Tsunade abriu a boca para confortar o filho, mas Jiraiya foi mais rápido. Entrando porta adentro, ele disse:
–Acho justíssima a sua homenagem à sua bisavó, filho. Muito bonita sua atitude. Por mim, tudo bem.
Hashirama só não pulou na cama de felicidade porque era tímido e os braços da mãe eram melhores que pular na cama, mas um sorriso de orelha a orelha iluminou o rosto do menino.
Depois de uma conversa ele resolveu perguntar por que aquele homem estava procurando-o. Sua mãe explicou:
–No mundo Shinobi existem algumas... Virtudes que fazem um ninja ser mais forte que os outros... Uma dela é o sangue! O sangue Senju é o mais famoso por ser um sangue forte, todos os Senju eram extremamente fortes e seu bisavô foi considerado o ninja mais forte de todos... – o menino prestava atenção e não deixava escapar nenhum detalhe – Sem contar que tem um pouco do sangue Uzumaki nas suas veias, o que te faz ser um ótimo receptáculo para guardar um Bijuu... Além desses dois tipos de sangue você também tem o sangue Uchiha! Um sangue poderosíssimo que, quando dominado por uma emoção muito forte, desperta o Sharingan. Seu professor na academia já te explicou isso, eu pedi pra ele explicar somente pra você, sabia que um dia você o despertaria... Mas eu me esqueci totalmente que a junção desses dois poderosos sangues, Senju e Uchiha, o portador desperta não só o Sharingan... Mas também o Rinnegan! O Rinnegan também é conhecido como o Poder do Deus Supremo...
–O Olho que veio de Rikudou não é? – ele perguntou quando a mãe fez uma pausa. – Li isso em um dos pergaminhos da senhora.
Ela assentiu e prosseguiu:
–Não sei como, mas muitos ninjas sabem que você tem esses dois sangues correndo na veia e é claro que eles vão querê-lo. Para que exatamente eu não sei, mas só o poder dos teus olhos poderia acabar com o mundo... – ela se lembrou do que Pain fizera uma vez. – Esse poder em mãos erradas...
Ele olhou para baixo e absorveu tudo aquilo. Entendeu porque dominava tão bem o fogo e há pouco tempo percebeu que também poderia controlar outro elemento, mas não sabia ao certo o que era. Mais do que nunca ele sabia que tinha que treinar mais! A vida dele e de sua família dependia daquilo. Não que achasse os pais fracos, longe disso! Mas tinha que se tornar um bom homem e um ótimo ninja. Não queria preocupar a mãe e o pai e queria sempre poder proteger a irmãzinha desses perigos...
–Eu entendi mãezinha... Não se preocupe... Vou treinar bastante, ficar forte e por fim nesses tempos conturbados junto com meu padrinho Naruto! Vamos alcançar a paz... – falou o garoto com um tom de voz decidido, olhando pela janela.
Um vento adentrou pela janela e balançou os cabelos do menino. Tsunade sorriu com orgulho.
–Eu sei que vai... Mas nunca pense em rejeitar nossa ajuda em? Se não eu te bato.
Ele caiu na gargalhada e Jiraiya olhou para eles se sentindo completo... Afinal de contas ele tinha uma bela família! Logo a pequena Mito chegaria e isso alegraria ainda mais a vida deles...
–Licença... – Shizune disse entrando no quarto.
Ao ver Shizune Tsunade imaginou que faria mais uma bateria de exames, mas para seu espanto a morena falou:
–Bom Godaime... Pode ir pra casa! Vocês estão ótimas, mas não abuse... Tente trabalhar em casa e nada de se estressar muito, viu?
Tsunade assentiu com um lindo e largo sorriso no rosto. Jiraiya pegou-a no colo e saiu pulando com ela pelos tetos de Konoha com Hashirama atrás rindo e se divertindo. Quando chegaram a casa – tudo já havia sido devidamente organizado para a chegada deles – Jiraiya fez uma comida leve para os três – quatro, na verdade – enquanto Tsunade e Hashirama tomavam banho. Hashirama tinha um banheiro no quarto dele e o garoto se demorava bastante por lá... Gostava de pensar com a água escorrendo por seu corpo, fazendo o mesmo voar longe... Herdara aquilo do pai, Madara, que também amava ficar embaixo do chuveiro pensando... Assim que terminou o banho se vestiu, passou um pouquinho de hidrante corporal – sim, sua mãe o obrigava a fazer isso... Ela sempre dizia que não queria um filho com a pele toda rachada e áspera. – depois um pouco de perfume e por ultimo, nos pulsos, passou um pouco do perfume da mãe... Fazia aquilo todos os dias. Era quase que um ritual...
–Vamos filho? O lanche está pronto. – ela disse parando na porta do quarto dele.
Ele sorriu e foi indo em direção a porta. Beijou a barriga da mãe e eles desceram. Conversaram por bastante tempo e depois ele dormiu pesado no sofá da sala. Tsunade e Jiraiya arrumavam a cozinha juntos e quando eles viram aquela cena ele abraçou-a por trás e falou:
–Parece que foi ontem que ele nasceu não é?
–Parece... Nosso menino está crescendo tão rápido... Oito aninhos...
Jiraiya notou que ela já estava chorando. Sorriu ao lembrar-se da loira em seu jeito normal, antes de ser mãe... Era durona, bravinha e bastante mortífera... Mas depois que se descobriu grávida de Hashirama tudo mudou... Ainda era brava e mortífera, mas tinha uma doçura a mais... Sabia bem que não era a mesma Tsunade, mas ainda era aquela por quem ele se apaixonou anos atrás... E sabia que ela seria assim para sempre...
–Acho melhor nós três irmos fazer o mesmo que ele... – o albino disse quando um chute da filha o despertou de seus devaneios.
Ela riu e ele pegou o filho nos braços. Deixou Hashirama na cama e ela o cobriu para depois depositar-lhe um beijo de boa noite na testa. Seguiram para a suíte principal e trocaram de roupa. Na verdade só ela que trocou as roupas convencionais – no tamanho para grávidas – e pôs um ‘pijama’ lilás que demarcava os grandes vales dela, mas da cintura pra baixo era largo e soltinho... Era o preferido de Jiraiya, que por sinal dormia só de cueca Box. O calor naquela época do ano era normal – o nome do país já dizia tudo – e ela se cobria com um lençol fino. Às vezes durante a madrugada a temperatura caia, mas ela não precisava se preocupar com o frio, Jiraiya era um ótimo cobertor. Ela se sentou na penteadeira e prendeu os cabelos num coque desorganizado, depois passou um pouco de hidratante nas mãos e foi para a cama. Jiraiya já estava lá, lendo um livro. Ela se sentou e foi ler uns relatórios, não tinha sono ainda. Quase uma hora depois o sono finalmente lhe dominou e ela dormiu sentada mesmo. Jiraiya sorriu e mexeu nela, logo a mesma se deitou e procurou o peito do amado para fazê-lo de travesseiro e ele a acolhei de bom grado. Amava ficar com ela, senti-la perto de si...
Ambos dormiram pesadamente... Estavam cansados – Jiraiya principalmente, não dormia há muito tempo – e naquela noite ela teve uma conversa com Juubi através de sonhos...
“Depois que esta criança nascer é melhor me colocar em outra pessoa, Tsuna-Chan...”
“Mas por quê? O Selo está mais fraco ainda?”
“Não sei... Acho que não seja isso... Mas se eu continuar aqui irei matá-la! Nós não queremos isso não é?”
“Não... Mas já pensou em alguém?” Ela já sabia que ele tinha alguém em mente...
“Você sabe que sim... Basta você aceitar!”
Ela sentiu algo dentro de si... Seu pequeno se tornar um Jinchuuriki não era os planos da mesma, mas ele pelo menos veria o pai por um tempo...
“Preciso conversar com Jiraiya primeiro... e preciso pensar também! Afinal é meu filho, não é?”
“Eu te entendo Tsuna-Chan! Mas você sabe que eu não faria mal a ele! Pelo contrário... Ele terá uma chance de ver o pai...”
Aquilo pesava muito na balança... Sabia que o filho merecia conhecer Madara e que Madara também merecia ver o filho... Mas e se Hashirama se revoltasse... Sem contar que ele estaria na mira de outros ninjas muito mais poderosos...
“Eu vou avaliar essa proposta, Juubi!”
A Conversa se encerrou ali e ela acordou sobressaltada... Tinha que tomar uma decisão o mais rápido possível...
–O que foi? Outro pesadelo? – Jiraiya perguntou afagando os cabelos da mulher.
–Não... Só uma conversa com Juubi... Mais tarde nós falamos sobre isso.
Ela voltou a deitar o rosto no peito dele e logo dormiram... O dia seria longo e ela tinha que se preparar para tomar uma decisão complicada... Deixar o filho se tornar um Jinchuuriki ou não!

Notas Finais


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