1. Spirit Fanfics >
  2. Herói Improvável >
  3. Ensinar a Sentir

História Herói Improvável - Ensinar a Sentir


Escrita por: MrLovely

Notas do Autor


Boa Leitura!♡

Capítulo 10 - Ensinar a Sentir


Vestidos, ambos caminharam para a cozinha do Hale, onde o chá fora abandonado. 

Stiles, desejava uma explicação e a garantia que podia deixar o mais velho sozinho, sem a preocupação de que o mesmo pudesse ter um mal súbito.

— O que foi isso, Peter? Me explica com mais detalhes. 

O maior respirou profundamente ao passo em que requentava o chá pronto.

— Você sabe que faço exercícios todos os dias. Porém, mal recordo quando foi a última ocasião em que transei por três dias consecutivos. — Serviu as xícaras e sentou-se diante do mais jovem. — Meu corpo não estava familiarizado com esse gasto de energia. 

— Isso é muito estranho. 

— Sei disso, Stiles. Infelizmente me faz sentir velho, por isso eu não gosto muito de conversar sobre isso. 

— Sinto muito. 

— Não é culpa sua. — Peter sorriu, tristonho. 

Stiles bebericou o chá. 

— Sabe, queria perguntar: o que você tem contra os sentimentos?

— Não é que eu não goste. Apenas não estou acostumado a encontrar isso nos homens. 

Peter balançou a cabeça. 

— Você conheceu o homem que vai lhe apresentar os sentimentos. — O Hale sorriu, convencido. — Ou melhor dizendo, ensinar você a senti-los. 

Stiles gargalhou.

— E como você pretende fazer isso? 

— Vou demonstrar a importância da alegria, da paixão... o prazer de sentir as mãos unidas com alguém que você gosta. 

— Vou amar assistir você escrevendo um livro sobre "Como Ser Um Homem-Ursinho de Pelúcia". — O Stilinski ironizou. 

— Posso escrever um livro onde eu sou o herói, que salva sua vida e seu coração. 

Stiles revirou os olhos, rindo, e em seguida, elevou-se. 

— Me fala logo se você precisa de ajuda ou não. — O menor ordenou, massageando a barba rala de Peter, que fechou os olhos sentindo as mãos em seu rosto.

— Não. Mas vou sofrer caso você interrompa esse carinho delicioso. — O mais velho disse abobalhado.

— Sem brincadeiras, Peter! 

O Hale se levantou e abraçou fortemente o menor, segurando firme em sua cintura. 

— Não se preocupe comigo. E agradeço por estes três orgasmos. 

Stiles explodiu em risos. 

— Mas não vamos transar tão cedo. Mesmo que esse seu rostinho e esse seu bumbum sejam quase irresistíveis. 

O Stilinski ruborizou, envolvendo Peter em um beijo ensopado. 

— Claro que, você pode continuar vir aqui e me beijar assim à vontade. 

— Com certeza vou. Me desculpe por sugar suas energias. Estou indo. — Falou entre risos.

— Vejo você outro dia.

Os dois se despediram com outro abraço de urso partido de Peter e então o mais novo se foi. 

O Hale finalmente pôde pensar em sua saúde, sem que houvesse um jovem atemorizado em sua frente. Peter odiava deixar as pessoas que gostava preocupadas. Mas não podia deixar de avisar Malia sobre a dor. Ela não o perdoaria. 

Após tomar um comprimido, Peter ligou para sua filha. 

— Alô, papai? 

— Olá, minha menina.

— Estou fazendo um trabalho, está tudo bem? 

— Você pode vir aqui na sexta-feira? Passar um tempo com seu velho pai? 

— Aposto que você tem novidades. — Malia riu. 

— Sim, tenho sim. — O Hale mais velho sorriu em resposta. 

— Claro, vou sim papai. 

— Espero por você. Amo você!

— Também te amo, pai.

— Até.

Apesar de Peter estar prestes a contar o quão íntimo se tornara sua relação com o jovem Stiles, o mesmo ainda não sentia que estava pronto para dizer a alguém que tinha um parceiro potencial. — Mesmo que a transa fosse magnífica.

Desta forma, o Stilinski optou por manter sigilo. — Ainda tinha medo de se animar e estragar absolutamente tudo.

De qualquer modo, os dois homens não deixavam de pensar um no outro. 

Quando Malia parou diante da porta do pai, durante o lusco-fusco do penúltimo dia da semana, Peter preparou-se para acalmar a filha depois de contar o que era necessário. 

— Oi pai. — Com um braço, Malia envolveu o pescoço do homem, com o outro, ela empurrou a mochila para o interior da residência. 

— Como você tem passado, minha filha? 

— Estou ótima. Essa semana foi longa. Quer assistir algo? Me perdoe caso eu durma na metade. — A jovem Hale sorriu e foi até a geladeira ver o que havia para comer. 

— Melhor nos sentarmos no sofá. — Peter sugeriu, com as mãos no bolso. 

— O que está acontecendo, pai? — A garota indagou, provando um cacho de uvas verdes. 

— Vamos? — O mais velho ergueu a sobrancelha em direção à sala. 

Malia deu de ombros e segurou na mão de seu pai, guiando-o para o móvel confortável. 

— Pronto. Agora vai me explicar por que você não me recebeu com abraços apertados, cafunés e sorrisos? 

Peter gargalhou baixo. 

— Minha menina, peço que, por favor, tenha paciência com seu velho pai, tudo bem?

— Você sabe que é mais fácil falar logo, ao invés de me deixar imaginar coisas.

Peter torceu a sobrancelha, enrugando o cenho em uma mistura de constrangimento e dúvida, por não saber como explicar o que ocorrera de um modo mais sutil. 

— Diz logo pai! — Apesar de prometer calma, Malia não suportava o clima de mistério. 

— Você se lembra de quando eu te telefonei?

— Sim. 

— Se recorda do Stiles? 

— Ah sim, o jovem reservado? 

— Ele mesmo. 

— Vocês finalmente se resolveram? — Malia sorriu, esperta. 

— Felizmente sim. Nossa relação ficou mais harmônica. Nos beijamos, e... fizemos amor. 

— Owww, papai! — A Hale riu com ternura, deixando o mais velho rubro. — Fico muito feliz que você tenha alguém para... trocar carinho. — Disse cobrindo a boca, com ternura. 

Peter coçou atrás de seu pescoço antes de prosseguir. 

— Estava tudo bem, o problema é que fizemos por três dias seguidos e... 

— Uau, papai. — Malia gargalhou. — Desse jeito algum de vocês pode se machucar, e acho que será ele.

— Filha, preste atenção, por favor. 

— Desculpe-me. Continue. 

— Neste terceiro dia eu senti uma pontada no tórax. 

— Ah não... 

— Depois que eu... cheguei lá... mal conseguia respirar. Demorou alguns minutos até eu finalmente poder falar. 

— Meu Deus, pai! Por que não correu para o hospital?! — Malia se acercou repentinamente do maior, massageando seu rosto. 

— Foi diferente da primeira vez. — Peter tentou acalmar a filha, colocando a mão por sobre a da jovem. — Parecia que eu estava funcionando mais do que qualquer outro momento. Mais do que quando estou fazendo exercícios, ou trabalhando em um projeto complexo. Foi como se, por inconsciência, eu continuasse a fazer o que eu estava fazendo por pura necessidade. Necessidade daquele corpo. 

Malia refletiu consigo.

— Está me dizendo que o tal Stiles fez você ficar viciado? 

O Hale maduro riu baixo, encarando o chão. 

— Ele me contou que sentia que estava viciado em mim, pra falar a verdade.

— Mas o que aconteceu depois? Como ele reagiu? Você continuou a sentir dor? 

— Ele ficou muito preocupado, queria chamar uma ambulância e não queria me deixar sozinho. 

— Oh, pai... 

— A dor passou após um tempo. Disse a ele que estava tudo bem e então ele se foi. Eu tomei algo para aliviar mais rápido.

— Você não disse nada, né? 

Peter meneou a cabeça negativamente, cerrando os dentes simultaneamente. 

— Ele me perguntou se eu sofria de algum mal de saúde. Respondi que aquilo provavelmente fora o cansaço do dia e a idade. 

— Você sabe o que Derek e eu achamos sobre isso. 

— Vocês não podem me entender. 

— O quanto você gosta desse homem? 

Peter considerou por um intervalo longo de tempo. Seus olhos pousaram no quadro onde seus filhos o faziam agir como um tolo. De certa maneira, Stiles era capaz de fazer o mesmo. Deixava-o tímido, encantado, desejado, alegre... apaixonado

— Preciso pensar sobre isso.

— Pergunte para si mesmo o que faria caso ele perguntasse onde você vai uma vez por mês. Por que guarda comprimidos, sendo um homem tão viríl e tendo uma dieta tão saudável. Você estaria disposto a dividir esse segredo com ele? 

O mais velho permaneceu estático, em uma profunda reflexão. 

— Vamos. — Malia levantou. — Vou preparar um chá. 

Peter continuou sentado, com o princípio de um sorriso na face. 

Stiles virou uma página a mais de seu livro, e inesperadamente, lembrou-se do homenzarrão gostoso. — Seus pensamentos não eram imediatamente sexuais. Ele apenas recordou-se de sua inusual e agradável existência. Logo, ficou preocupado, pois a última ocasião que havia o visto, o mais velho não estava nada bem.

Pegou seu celular e enviou uma mensagem, desejando saber o estado de saúde do Hale, com um emoji solidário. 

A última parte foi um tanto ridícula, mas Stiles não focou nisto. 

Para relaxar melhor, o Stilinski repousou em seu sofá. Colocou uma almofada, esticou um cobertor e deitou-se, ligando a televisão em um programa qualquer, para pegar no sono.

O cochilo parecia mais aconchegante quando Stiles imaginava os braços de Peter o envolvendo. 

Isso deixava esta relação em um nível interessante. Em contrapartida, Stiles ainda sentia um antigo acanhamento. Uma incerteza que o acompanhava há tempos e que ele não sabia quando conseguiria se livrar dela. De qualquer maneira, o jovem optou por não gastar energia com esses pensamentos negativos, porém sim, em como aquele homem esquisito e atraente o fazia revirar os olhos. 

Stiles preencheu seu fim de semana fantasiando com o Hale, e  ansiava por poder visitá-lo. Todavia, não gostaria de ser inconveniente em pressioná-lo, portanto, manteve o espaço. 

Outra semana de trabalho começou, e o bom humor de Stiles perdurou. Seus amigos não empertigavam-se mais, apenas adoravam ver o Stilinski se recuperar tão bem. 

A normalidade percorreu até o início da tarde. No entanto, um homem nada benigno adentrou a biblioteca, como um magnata frustrado. 

— Você tem 2 minutos pra sair daqui antes que eu chame a segurança! — Lydia saiu da bancada para barrar a passagem do indivíduo. 

— Cala a boca, vadia! Eu vim falar com seu amiguinho. 

Isaac ouviu a voz familiar e horripilante e se acercou. Scott também cruzou os braços e semicerrou o olhar. 

Stiles caminhava tranquilamente com uma pilha de livros e parou de imediato assim que obteve contato direto com o homem. 

— O que você está fazendo aqui? — O Stilinski indagou com voz baixa, o medo começara a bombear-se ao ritmo das batidas de seu coração.

— Stiles, eu... 

— Some daqui Jackson! — Scott disse em tom grave. 

Alguns clientes que andavam entre as prateleiras fizeram uma pausa, para acompanhar o que acontecia.

— Vai se foder! — O Whittemore respondeu com violência para o McCall. Apaziguando a mirada, se aproximou de Stiles, que deu um passo mal calculado para trás. 

— O que você está fazendo aqui?! 

— Stiles, preciso de uma segunda chance. De outra oportunidade. Tá difícil ficar sem você. 

— Só agora você parou para pensar nisso? — O menor perguntou, sentindo-se cada vez mais nervoso e trêmulo. 

— Você é importante pra mim... e eu devia ter falado isso antes... 

— Jackson, cai fora daqui seu imbecil! — Isaac ordenou, fuzilando-o com a mirada. 

Com uma risada de tripúdio, o homem ignorou, voltando completa atenção para o Stilinski. 

— Vai embora daqui... — Stiles clamou em um murmúrio. 

— Você tem que me perdoar... — Jackson deu mais um passo. — você precisa de mim... — Aproximando-se mais. — seu corpo deseja o meu... — Parando diante de Stiles, que já sentia os olhos marejarem em impotência. 

— Eu quero que você desapareça... 

— VOCÊ NÃO PODE ME DESPREZAR DESSA FORMA! — Jackson explodiu, agarrando o pulso do Stilinski com força, fazendo com que o mesmo derrubasse a torre de livros no chão. 

O grito atiçou a curiosidade de quem passava em frente à loja. 

Scott tentou partir para cima do Whittemore, porém Isaac o impediu de cometer uma loucura.Lydia imediatamente acionou o microfone, chamando um segurança próximo. 

Ao ouvir isto, Jackson libertou Stiles, que respirava com dificuldade. 

— É bom que você encontre um jeito de me deixar satisfeito. Eu sei do que você sente mais saudade em mim. — Sorriu, afofando a genital. 

Em seguida, Jackson correu, no mesmo instante em que o segurança marcou presença. 

Desolado, Stiles sentia o peso dos olhares e dos pensamentos que percorriam as expressões estarrecidas das pessoas que testemunharam a cena. 

"Por que ele deixou aquilo acontecer?"; "Como ele deixou um homem fazer aquilo com ele?"; "Se meu namorado fizesse o mesmo comigo, eu terminaria imediatamente, e não deixaria chegar nesse nível.

Stiles fechou os olhos. Não pôde conter as lágrimas, e então, correu e se escondeu no banheiro. 

Os amigos estavam transtornados. Não faziam ideia do que o Stilinski sentia, mas sabiam bem que o que acabara de ocorrer fora muito doloroso. 

Lydia tentou dispersar a aglomeração de intrometidos. Scott recolheu os livros que despencaram conforme a brutalidade de Jackson era exposta. E Isaac andou depressa até o banheiro. 

— Stiles? — O Lahey chamou em voz baixa. 

O choro de Stiles era alto, sendo assim, foi simples a tarefa de encontrar a cabine onde se ocultara. 

— Você quer conversar sobre isso? 

— Não! — Respondeu entre soluços. 

Isaac sentou no chão, refletindo sobre o que sabia do passado do melhor amigo. 

— Você quer ir pra casa? 

Stiles permaneceu aos prantos. 

— Nós três te cobrimos. Você vai pra casa e tenta descansar. 

O Stilinski levantou-se, abrindo a cabine lentamente. 

Isaac elevou-se também, sorrindo em expressão penosa para o amigo. 

— Eu chamo um táxi pra você. É mais seguro. Vai arrumar suas coisas.

Stiles concordou com a cabeça, em silêncio. 

Estava com dor. Além do peso da vergonha, ele também sentiu o pesar de ser tocado por Jackson. O contato foi odioso. 

Por um lado, devido à bestialidade do mesmo, mas por outro, pensou em como Peter reagiria ao saber disto. 

O Hale era tão distinto do Whittemore. Em todos os sentidos. E Stiles não deixava de pensar sobre isso.

Uma necessidade imensa de ver o mais velho invadiu a mente do Stilinski. 

Enxugando a umidade do rosto, resolveu ligar para a única pessoa que podia aliviar a dor do dia. 

— Alô, Stiles? 

— Oi. — Soluçou ao tentar manter um timbre normal. — Posso ir para sua casa agora?

— Nossa, tão cedo assim? 

Stiles espremeu o olhar, não querendo dizer nada. 

— Por favor... 

Peter reparou a distância na voz do mais novo, o que o deixou preocupado. Podia marcar o restante do trabalho para mais tarde, caso Stiles estivesse precisando de alguém. 

— Claro, eu... — O Hale tentou pensar veloz em como faria isto. — estarei esperando. 

— Obrigado. 

— Até logo.

A tela do celular do maior apagou. Stiles havia desligado. Peter franziu o cenho por receber tão pouca informação. Mesmo assim, organizou seu escritório e foi para a sala, cumprir o que dissera. 

Stiles se despediu dos amigos por meio de acenos. Estava cabisbaixo  e Isaac o levou para o ponto de táxi em frente ao edifício, esperando junto com o amigo. O Lahey temeu a hipótese de Jackson regressar.

Quando o carro estava próximo, Isaac deixou o Stilinski. 

— Se cuida, viu? — Disse dando um beijo em sua bochecha. 

— Obrigado, Isaac. 

Ambos sorriram um para o outro e finalmente Stiles entrou no carro.

A viagem foi calada e o jovem agradeceu por isso. Não estava com ânimo para conversas. 

Em casa, somente jogou a mochila no sofá, colocou uma roupa caseira, pegou o celular, carteira e chaves e caminhou fugaz para a residência do Hale. 

Foram necessárias duas batidas na porta, e por fim, o grandalhão surgiu. 

— Stiles! — Exclamou com um sorriso vasto. 

Apenas ver aquela feição tão pacífica e acolhedora ao vê-lo foi um excelente conforto para Stiles, que não resistiu e liberou alguns pingos, que se desfizeram em seu rosto. 

O jovem correu e abraçou o mais velho, que o recebeu com carinho. 

— Oh, Stiles... — Peter afofou seu cabelo, enquanto o abraçava. Sem largar o jovem, o Hale fechou a porta. — Você quer conversar? 

— Não. — Disse meloso, apertando os ombros do mais velho. 

— Tudo bem. 

O abraço continuou por um período que nenhum dos dois pensou em calcular. 

O Stilinski se afastou vagarosamente, sendo recebido com mirada de compaixão. 

— Eu precisava... ver você. 

— Estou aqui, Stiles. — Disse acariciando o rosto do menor. 

O jovem, com olhar vacilante, beijou o maior. Um beijo doce a princípio, mas involuntariamente, tornou-se mais excitante para um deles. 

— Stiles... — Peter encerrou o beijo.

— Me desculpa. 

— Tudo bem. — O Hale amaciou a face do menor. — Vamos nos sentar. 

Peter repousou no sofá, batendo nas pernas em um convite. 

Stiles deitou-se em seu colo e o Hale aproveitou para ofertar deliciosos cafunés. 

Havia tanto para ponderar. Stiles precisava arrancar esse peso. Porém, desconhecia como fazê-lo. Ainda assim, seria mais simples caso tivesse companhia. Particularmente, se esta tivesse um colo tão confortável quanto aquele.


Notas Finais


O Inverno está chegando e o calor dessa história só está começando, rsrs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...