História Heróis do Olimpo - A Busca pelo Orbe - Capítulo 13

- A maioria das pessoas usa branco na noite de ano novo – Annabeth ouviu a voz de Percy atrás de si e olhou para o conjunto vermelho que usava antes de se virar para trás. – E não sai prensando a cara dos outros em balcões.

- Não sou a maioria das pessoas e você sabe disso – ela respondeu, observando Percy e vendo o quão lindo ele estava usando jeans e a tradicional camisa branca, com as mãos no bolso da frente. Mas ela estava irritada demais naquele momento para pensar em qualquer coisa.

- Vamos sair daqui – ela pagou pelas duas bebidas que consumiu e seguiu Percy para fora dali.

- Como sabia que eu estaria ali? – Annabeth perguntou.

- Eu não sabia, só ia comer alguma coisa.

- Pode voltar se quiser.

- Não tem problema – ele respondeu. – Então, quais são seus planos para esta noite de ano novo?

- Honestamente? Ia beber o máximo que meu fígado permite e depois pegar um taxi até o hotel, mas aquele cara já acabou com meu humor – ela resmungou.

- Já vai embora? – ela ergueu o rosto, concordando. – Não é muito do seu feitio comemorar as coisas, não é?

- Não – ela respondeu seca e, depois de insistir um pouco, ela deixou que Percy a acompanhasse até o hotel. – Percy, eu acho que sei usar um elevador sozinha.

- Sei que sabe – ele apertou o botão e as portas se fecharam então Annabeth cruzou os braços e bufou.

- Por que está fazendo isso? Não estou no clima de...

- Eu sei que não – ele respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – E é exatamente por isso que eu estou te acompanhando – ela viu Percy olhar a hora e ela mesma se sentiu curiosa. Onze horas em ponto.

Eles saíram do elevador e Percy seguiu Annabeth até ela parar em frente ao número de seu quarto. Ela agradeceu e desejou a ele boa noite, entrando no quarto e fechando rapidamente a porta.

“Annabeth o que raios você está fazendo?”

“Estragando minha noite de ano novo, consciência, não está vendo?”

“Não vem querer dar uma de espertinha pra cima de mim não, linda, sou eu quem manda aqui. Anda logo e faz isso.”

“Isso o que?”

“O que você vem querendo fazer desde o aniversário dele.”

Annabeth respirou fundo, xingando a si mesma mentalmente e então abrindo a porta. Viu Percy em frente ao elevador, se virando lentamente quando ouviu o barulho.

- Se eu te convidasse pra entrar agora – ela disse, indo para o lado de fora. – O que diria pra fazermos?

Annabeth viu Percy se virar para ela e sorrir, um sorriso genuíno de quem queria uma boa companhia para a noite.

- Depende do que tem dentro desse quarto. Algum baralho? – ela riu e voltou para dentro, vendo Percy segui-la. Ele olhou ao redor, mas não encontrou nenhum jogo evidente, então apontou para a televisão e disse que era a melhor escolha que tinham. Tiraram os sapatos e deitaram no sofá gigantesco em frente à TV, escolhendo um filme entre os que o hotel disponibilizava. Annabeth apoiava a cabeça no encosto do sofá e pensava seriamente em mudar de filme (“sério que você quer ver um filme policial, Percy?”), mas então sentiu a mão de Percy sobre a sua e, quando virou o rosto, viu que ele parecia tão surpreso quanto ela. – Desculpa.

- Não tem problema – ela respondeu e puxou a mão, virando o rosto, mas sem conseguir prestar atenção no filme realmente. – Por que estamos fazendo isso?

- Isso o que?

- Essa demora, esse joguinho... Toda vez que nos encontramos, nós fazemos isso – ela finalmente olhou pro lado. – Por quê?

- Deixa as coisas mais interessantes, eu acho – ele respondeu sem cerimônia alguma. – E das outras vezes nós dois estávamos bem e você não parecia legal quando a encontrei – Annabeth abaixou o rosto.

- É, o cara lá quase acabou com minha noite, mas eu ajudei uma pessoa, então talvez compense – ela ergueu novamente o rosto, vendo que o de Percy estava mais próximo do seu. Então ela fez o primeiro movimento e o beijou superficialmente, o encarando alguns segundos antes que ele a puxasse novamente e conseguisse se deitar no sofá com ela, apertando a cintura de Annabeth enquanto ela jogava os cabelos pro lado.

- Posso confessar uma coisa?

- Claro que pode.

- Essa saia ficou muito, mas muito bem em você.

- Anw, obrigada, Percy – ela sorriu. – Falando assim nem parece que você quer tanto tira-la.

- Ei, eu disse isso do coração, ok? – ele respondeu e Annabeth o olhou desconfiada, se sentando no colo dele.

- Quer dizer que não teve nenhuma malícia no que acabou de dizer?

- Dou minha palavra – ele ergueu a mão e ela ficou de pé.

- Uma pena – ela deu a volta no sofá, não vendo a expressão confusa de Percy. – Tudo que eu queria agora era um pouco de malícia vinda da parte de alguém para poder me recuperar do desastre que foi aquele bar.

- Ok, mudei de opinião – ele disse e Annabeth se apoiou no sofá, esperando. – Talvez houvesse um pouco de malicia quando eu falei sobre sua saia, mas era só um pouco.

- Já é o suficiente – ela respondeu e o chamou com o dedo, vendo Percy se ajoelhar no sofá e segurar seu rosto enquanto a beijava, logo descendo as mãos até sua cintura e tentando puxa-la para mais perto. Annabeth riu quando sentiu as mãos de Percy em sua perna, tentando puxa-la para cima. – Não vai conseguir fazer isso com essa saia. E se estraga-la, Jackson, farei questão de tortura-lo com um dos saltos que eu usava.

- Não se preocupe – ele respondeu, apoiando a mão no encosto do sofá e jogando o corpo para frente, parando em frente à Annabeth e grudando o corpo dela ao seu. – Posso fazer isso e ainda manter sua saia intacta. Até porque – ele passou a mão pelos joelhos dela e a puxou para cima, o que fez Annabeth soltar um pequeno grito e começar a rir – o mundo seria um lugar menos feliz sem essa saia – então ele a deitou na cama e a beijou, deitando o corpo por cima do de Annabeth e sentindo as mãos dela entre seus cabelos.

*****************************************************************************

Percy conseguiu fugir com a ajuda de Grover e foi para as ruas, pensando onde iria para aquela noite de ano novo. A mãe estava viajando e só haviam lhe avisado quando ela já tinha saído.

- Tem certeza de que vai ficar bem, Percy? – ele sorriu.

- Vou sim, mãe, não se preocupe.

- Vai encontrar aquela garota de novo?

- Mesmo que quisesse, não acho que seja possível.

- Por que não? Você sempre fica com um sorriso no rosto quando fala dela.

- É impressão sua, mãe – ele respondeu e desconversou, garantindo para a mãe que estava bem e então desligou. Ele pensou no que ela havia dito e resolveu arriscar, vendo que não tinha nada a perder.

Qual foi sua surpresa ao ver a garota sentada no balcão do bar em que estiveram juntos tempos antes. Usava uma saia e uma blusa coladas ao corpo e, para sua surpresa (ou nem tanto), eram vermelhas, não muito esperado numa noite como aquela. Ele viu um cara se aproximar dela e não gostou daquilo, mais pela cara dele do que pela aproximação. Ele viu Annabeth sorrir e ficar de pé, colando o rosto do cara no balcão no segundo seguinte, o que o fez sorrir.

Quando ela o soltou Percy se aproximou, pronto para enchê-la de elogios e ver Annabeth revirar os olhos, mas ela não parecia bem, então resolveu acompanha-la até onde iria ficar. E quando Annabeth o convidou para entrar, ele sabia que teria a melhor noite de ano novo possível.

E ele nem contava que Annabeth faria o primeiro movimento, mas não se importou com aquilo nem um pouco.

Beijava Annabeth como se não houvesse amanhã, sentindo as mãos dela brincarem com seus cabelos e depois acariciarem suas costas, tentando puxa-lo para mais perto, mesmo que isso fosse impossível. Ele gostava muito disso, de como ela parecia se importar com ele quando estavam juntos, e suspeitava de que Annabeth também gostava. Ela sorria entre o beijo quando Percy acariciava sua cintura e brincava com seus cabelos.

“Um perfeito casal romântico, só faltando o casal propriamente dito” ele pensou rapidamente, sentindo Annabeth se remexer embaixo dele e se separando momentaneamente.

- Eu sei que essas roupas estão lindas em mim, Percy, mas já pode tira-las se quiser – Percy riu, vendo as mãos de Annabeth trabalharem nos botões de sua camisa. Ela terminou aquilo e empurrou a blusa para baixo, passando a mão pelo peito dele e vendo uma cicatriz bem em cima de onde estava seu coração. – Isso é novidade.

- Ogígia pode ser um lugar bastante perigoso se não souber bem quem é seu inimigo – ela riu e passou os dedos ali de novo, já sentada em frente à Percy. 

- Ainda dói? – ela viu Percy negar com a cabeça, mas não tirou a mão dali. Não sabia explicar porque, mas um súbito desejo de proteger Percy e voltar no tempo de algum jeito para remover aquela marca lhe invadiu o pensamento. Então ela sentiu Percy cobrir sua mão com a própria.

Ele levou a mão dela até os lábios e então voltaram a se beijar. Annabeth acariciava os cabelos de Percy novamente enquanto ele procurava o zíper de sua blusa. Quando ele jogou a dela ao lado da sua e passou a mão pelo braço da garota, sentiu uma irregularidade em sua pele, que não estava lá antes.

- Estamos todos cicatrizados hoje – então ele olhou para o braço dela, vendo uma cicatriz que ia de fora a fora, pouco abaixo do ombro dela. – Deuses, Annie. Onde conseguiu isso?

- Não me lembro – ela respondeu, mas Percy viu que ela escondia algo. Depois de insistir, ela resolveu contar. – Um cara não aceitou muito bem o fato de eu não querer transar com ele e tentou me acertar quando lhe dei as costas. Posso afirmar que ele ficou bem pior do que eu.

- Pior quanto?

- Digamos que ele se encolha toda vez que me vê passando. E coloca uma das mãos em sua querida genital. E outra no rosto, por cima da cicatriz do olho.

- Estou orgulhoso de você – Percy respondeu e viu Annabeth rir, puxando a cintura dela novamente. Ele a puxou para seu colo e Annabeth passou as pernas ao redor dele, fazendo sua saia erguer até que pudesse ficar o mais próxima possível.

 Percy rosnou baixinho quando ela rebolou contra sua intimidade, se inclinando sobre os seios de Annabeth e, assim que se livrou do sutiã dela, se deliciou ao ouvir os suspiros dela enquanto ele se divertia. Então Annabeth o empurrou e levou a mão até as calças dele, trocando de posição com Percy e vendo-o observar o relógio ao lado da cama.

- Um minuto para meia noite – ele disse enquanto Annabeth puxava suas roupas para baixo. – Provavelmente esse vai ser o lugar onde vai passar o ano novo, Sabidinha.

- E a primeira coisa que você vai dizer no ano novo vai ser meu nome em meio a alguns gemidos – ela se inclinou sobre ele, roçando os seios contra seu membro já completamente rijo. – Posso viver com isso – ela se ergueu sobre ele e voltou a beija-lo, levando sua mão até o membro dele e começando a masturba-lo vagarosamente. Annabeth passou a beijar e morder o pescoço de Percy e ficou pensando no que ele acharia do roxo que ela deixou, mas os resmungos e gemidos dele lhe indicavam que não estava muito preocupado.

Então ela o mordeu uma última vez (mesmo estando se divertindo muito) e levou os lábios para baixo, vendo uma das mãos de Percy agarrar o lençol e a outra segurar seus cabelos, ajudando-a com os movimentos. Então ela ouviu fogos e sabia que o ano novo tinha chegado, acelerando os movimentos e ouvindo Percy soltar um longo gemido quando chegou a seu primeiro ápice da noite.

Ela viu Percy respirar fundo e ia dizer algo, mas ele ergueu o dedo, fazendo sinal para que ela não dissesse.

- Minhas primeiras palavras de ano novo foram “ah, Annabeth” – ele disse, controlando a respiração. – Nada mais justo do que eu retribuir isso.

Ela revirou os olhos, mas permaneceu em silêncio e voltou a beijar Percy, sentindo as mãos dele apertarem sua bunda e buscarem algo que abrisse sua saia. Ela sorriu e ficou de pé, deixando que Percy puxasse sua saia para baixo e sua calcinha junto. Ele puxou seus joelhos e Annabeth caiu ajoelhada na cama, perto do rosto dele. Percy sorriu e a puxou para frente com as mãos, então ela se apoiou nos joelhos e segurou na cabeceira, sentindo Percy beijar os lados de sua coxa e então enfiar a língua nela. Annabeth não tentou permanecer em silêncio, muito pelo contrário, suas primeiras palavras de ano novo também foram o nome de Percy, um pouco mais descontroladas do que normalmente.

Ela precisou se apoiar em Percy para sair dali, vendo o sorriso orgulhoso dele. Ele a beijou lentamente no pescoço e no colo enquanto ela recuperava a respiração. Fez questão de morder o pescoço dela como ela havia mordido o seu e então fez Annabeth se virar de bruços, não respondendo a pergunta dela de “o que raios você está fazendo?”.

Então Percy colocou os cabelos de Annabeth para o lado e lhe mordeu o pescoço, descendo as mãos por suas costas e descendo as mordidas junto. Ele ouviu ela gemer baixinho em satisfação e então apertar os lençóis quando ele respirou perto de sua intimidade novamente, depois de deixar pequenas marcas arroxeadas em seu ombro e final das costas. Percy queria ouvir Annabeth de novo e ficou mais do que satisfeito quando ela cooperou e não tentou conter gemido algum enquanto ele a masturbava novamente.

- Percy – ele ouviu Annabeth sussurrar, respirando pesado. – Percy, anda logo com isso.

Ele resolveu atender ao pedido dela e ficou por cima de Annabeth, começando a entocar dentro dela e sentindo-a jogar o corpo de encontro ao seu. Eles conseguiram ficar de joelhos e Percy levou uma das mãos ao seio de Annabeth e a outra até o ponto sensível dela, sentindo uma das mãos dela em seus cabelos. Ela então o soltou e deu um jeito de ficar de frente para ele, empurrando Percy e rebolando contra seu colo. Eles chegaram a seus ápices juntos, desabando um em cima do outro e permanecendo em silêncio.

Annabeth virou o corpo até ficar de frente para a janela, observando os últimos fogos de artifício que iluminavam o céu. Então ela sentiu uma mão em sua cintura e um rosto em seu pescoço, se arrepiando quando Percy respirou ali. Ela segurou a mão dele e fechou os olhos, não conseguindo imaginar um jeito melhor de passar o ano novo.