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História HeroTale - Em Outro Universo - Casticol


Escrita por: xSunFloweer

Notas do Autor


Vivaaaa!!! Finalmente saiu capítulo novo!!! (Como se alguém ligasse)

Capítulo 11 - Casticol


Fanfic / Fanfiction HeroTale - Em Outro Universo - Casticol

_ INCRÍVEL!!! SANS ESTÁ NA TOTAL VANTAGEM!!! _ Present Mic narrou para todos nas arquibancada que assistiam o confronto que acontecia na arena.


Lida apesar de seu esforço, não atingiu Sans de forma alguma. O albino parecia um fantasma, seus golpes não o atingiam por mais rápido que fossem, se perguntava se Sans não tinham uma outra individualidade que não quis revelar. O de óculos caiu no chão de costas depois de um golpe do Blaster, e foi arrastado até ultrapassar a faixa branca.


_ SANS WINS!!! _ grita o narrador.


O que antes já foi esqueleto riu levemente, estalando os dedos fazendo seus mascotes sumir. Lida se sentou com um pouco de dificuldade, e logo levantou-se apoiando a mão no ombro. Sans saiu da arena sendo aplaudido por mais uma vitória impressionante.


_ Quem será esse jovem? _ Um herói profissional o via de longe, impressionado.


_ Ele vai para a minha agência! Tire os olhos dele! _ declarou outro herói sorrindo arrogante.


_ Nem pensar. Ele vai para a minha! _ os dois logo entraram em uma discussão.


Gaster passou por eles ouvindo um pouco da conversa, e sorriu. Seus colegas de classe não ficaram tão surpresos por sua vitória, mas lamentaram a perda de Lida.


_ Ele estava tão confiante. _ comentou Midoriya com os braços engessados. Ele também perdeu para Sans, e da forma que perdeu o deixou com uma vontade de ver Sans ser derrotado por alguém, mas parecia que não aconteceria se continuasse daquele jeito. 


_ É. Parecia… _ disse Uraraka em um suspiro, triste por seu amigo.


Frisk sentiu seu corpo arrepiar, uma aura de medo se instalou em seu corpo. Tremeu onde estava, e tudo pareceu mais pesado e triste, parecendo que algo de ruim pairava naquele lugar. Tsuyu notou seu tremor.


_ Frisk, você está bem. _ ao tocar em seu ombro tirou a morena do transe.


_ S-Sim! Eu estou bem. _ se virou para ela levemente lhe lançando um sorriso meigo, logo depois voltando sua atenção para a arena. _ "Ele olhou para mim" _ lá em baixo, Sans mantinha seus olhos cravados nela de longe enquanto caminhava de volta até onde estavam a turma. Frisk sabia que era essa a intenção do garoto, lhe causar medo.


Tsuyu parecia que ia falar.


_ Está preocupada com sua luta com Bakugou? _ Frisk não se importava com a luta, mas sim com o depois dela. Bakugou não a causava mais medo do que Sans.


_ Nem um pouco. Foi só um pensamento ruim. _ respondeu. 


_ Está bem. _ concordou a garota sapo.


Lida foi para a enfermaria cuidar de seus ferimentos. Sans tentou ao máximo não lhe causar danos tão severos, e descobriu com isso que apenas jogar o Blaster em cima do inimigo também era eficiente caso não quisessem correr o risco de matá-lo, e também poderia invocar ossos sem pontas afiadas. Todos aqueles anos batalhando com Chara transformou Sans em alguém violento, só não tinha descoberto isso até ver como podia matar alguém facilmente, em outros tempos Sans jamais machucaria alguém daquela forma. Chara quase conseguiu tornar Sans alguém igual a ela, um ser perverso e muito perigoso.


Frisk foi chamada a se preparar para a luta, e na sala de espera, se encheu de determinação. Bakugou não seria alguém fácil de derrotar, mas já havia enfrentado coisas muito piores. E quando a hora chegou, saiu da sala confiante.


_ Cara, pensei que não estaria interessado nessa luta. Que bom que não vai sumir de novo. _ disse Kaminari balançando o ombro do albino levemente para chamar sua atenção.


_ Eu também achei. _ respondeu o mesmo concentrado na arena, e com os braços cruzados suspirou.


Bakugou via Frisk se aproximar do outro lado, calma. Nem parecia que estava prestes a lutar com alguém, e isso deixou Katsuki levemente incomodado. O de cabelos espetados estalou os dedos e se preparou, sabendo que Present Mic iria anunciar o começo da luta assim que lhe fosse conveniente. Frisk do outro lado tentava mapear seus movimentos com base no que já viu até agora, e pode ter certeza de que seu oponente era extremamente rápido, tanto para se esquivar quanto para atacar. 


_ LUTEM!!! _ 


Katsuki leva suas mãos para trás, e com duas explosões vindo de suas mãos foi impulsionado velozmente para frente. Estendeu sua mão até Frisk com velocidade e fez outra explosão, porém ao passar direto, percebeu não ter acertado a garota. Ouviu passos atrás de si, mas antes que conseguisse se virar, foi acertado por um incrível chute direto em suas costas. Frisk obviamente não tinha a força de uma garota normal, Bakugou foi arremessado a vários metros para frente e rolando pelo concreto, e Frisk voltou a sua posição defensiva. Bakugou praguejou de raiva e se levantou com uma mão nas costas na intenção de diminuir um pouco da dor. Correu até sua oponente, mas antes de se aproximar muito, parou a direcionou suas duas mãos para frente que logo começaram a brilhar.


_ SHINEE!!! _ Bakugou não pretendia criar uma explosão muito forte, mas sim uma que atingisse uma grande área impedindo Frisk de se esquivar para os lados.


A garota foi lançada de forma brusca para longe arrastando-se ao chão. Katsuki levou suas mãos para trás e a seguiu pela arena. Quando recuperou o equilíbrio, mal teve tempo de se esquivar do próximo golpe, mas se agachando, evitou a explosão. 


_ Dessa vez não! _ Bakugou lhe deu um chute horizontal nas costelas desprotegidas, fazendo-a se ajoelhar de dor. _ SHINEE!!!


Outra vez Frisk foi pega numa explosão sendo lançada novamente, mas com os pés cravados no chão impediu seu corpo de ultrapassar a faixa. Os músculos de suas pernas se retraíram por um momento, e sentiu o ganho de força. Bakugou correu para se aproximar, porém não esperava a investida de Frisk contra ele. O garota levou seu cotovelo para frente e com o impacto que gerou fez Bakugou recuar vários passos pela dor. Ela saltou alto e caiu em direção de seu inimigo, mas Bakugou desviou rolando para o lado, e logo tomou distância usando uma explosão. Frisk voltou para sua posição defensiva, com os braços levantados e olhos vidrados em Katsuki, que sentiu a pressão que ela fazia.


_ Maldição! _ o garoto percebeu que não poderia se aproximar muito dela. Com a respiração descompensada tossiu dolorosamente, sentindo como o ataque anterior o afetou.


Frisk deu alguns passos a frente com cautela, parecia que ela sabia o que estava fazendo, o que surpreendeu Bakugou. O jovem viu que estava na hora de pegar mais pesado. Levou suas mãos para trás e novamente se impulsionou para frente. Frisk o viu se aproximar e preparou um contra golpe, e quando estava perto o suficiente, tentou agarrar Bakugou mas sem sucesso. O garoto em um movimento rápido conseguiu desviar e ir para trás de Frisk, e com as duas mãos criou uma explosão muito forte em suas costas, fazendo ela ser jogada para frente com os vários destroços do ataque. Porém, após parar de rolar pelo chão, se levantou novamente com algumas queimaduras nas costas. Bakugou se impulsionou para cima e caiu na direção da garota, mas não conseguiu pegá-la com uma explosão, ao invés disso destruiu um pouco do chão onde ela estava. Frisk tentou agarrar seu braço, mas ele novamente foi para cima usando uma explosão, e permaneceu no ar onde achava que Frisk não o pegaria. A garota concentrou suas forças nas pernas, e igual a ele pulou para cima, e no ar o agarrou pela camiseta. Bakugou soltou alguns palavrões ao ser acertado algumas vezes no rosto e na região da barriga. Usando suas explosões fez uma manobra que o fez girar no ar com muita força, tirando Frisk de sua cola, e quando ela estava caindo, Bakugou com muita velocidade foi até ela e usou uma explosão para arremessá-la com muito mais força no chão. Ao cair fez uma rachadura severa no concreto, e sentiu seu corpo todo dolorido, principalmente sua costas e atrás de cabeça. Bakugou pousou no chão cansado, pensando ter vencido, porém seu coração falhou ao ver Frisk se levantar do chão tirando poeira dos ombros.


_ Nossa. Ela é muito forte. _ comentou Kirishima impressionado.


Kaminari e os outros concordaram, assistindo a luta com muita atenção.


_ "Ela sempre foi…" _ pensou Sans.


Frisk sentiu a dor de suas costas parar aos poucos, à medida que sua força aumentava. Bakugou se impulsionou novamente, e Frisk fez o mesmo. Quando estavam muito próximos no ar, Katsuki tentou apanhá-la com uma mão, porém a garota agarrou seu pulso e girou seu corpo no ar o derrubando no chão com força.


_ Merda! _ Bakugou tinha sido imobilizado no chão com os braços para trás. _ Eu não vou perder para uma garota! 


_ Deixa de ser chorão. _ respondeu Frisk amargamente. _ Eu vou ganhar de você!


_ NÃO VAI!!! _ Bakugou abriu a palma das mãos e criou uma explosão, e Frisk rolou para o lado desviando do ataque.


O garoto se levantou furioso e correu para cima de Frisk que levantou os braços na frente do rosto. Bakugou ao se aproximar, criou várias e várias explosões em Frisk, explosões fracas mas em grande quantidade. A garota com os pés cravados no chão tentava resistir aos ataques, mas suas pernas foram perdendo força, cedendo ao avanço do maior. A chuva de explosões queimaram os braços da garota, mas ela não mudou sua posição defensiva.


_ PARECE QUE BAKUGOU ESTÁ COM RAIVA!!! _ narrou Present Mic. _ ELE NÃO PARA DE ATACAR!!!


Bakugou começou a ficar mais lento, e seus golpes começaram e ter um intervalo maior entre um e outro. As explosões foram ficando cada vez mais fracas, e quando Bakugou já estava muito fatigado deu passos lentos para trás. Frisk se apoiou com as mãos no chão, sentindo seus ferimentos se recuperando e a dor sumindo.


_ Como?... _ Bakugou disse com a voz falha. _ Porque você simplesmente não desiste?! _ mesmo cansado voltou a se aproximar.


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_ Porque você simplesmente não desiste?! _ gritou Frisk com raiva, sendo consumida por Chara.


No meio daquele salão preto e branco, Frisk tentava se manter em pé, mesmo sem forças para manter as pernas firmes. Sans do outro lado, apontou seu dedo esquelético em sua direção, furioso. Seu peito doía, e quando abaixou o olhar percebeu o enorme osso cravado em  seu corpo cheio de sangue, essa foi a primeira vez em que morreu.


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Frisk previu seu golpe. Antes que ele conseguisse atingi-la, ela bateu em sua mão virando a explosão para o chão, e em um impulso lhe acertou um gancho com toda a força que tinha, lançando Bakugou para o alto, e logo caindo de costas no chão sem consciência. Ela sentiu sua cabeça latejar muito forte, e os sons da platéia começaram a ficar mais alto, machucando seus ouvidos e fazendo sua cabeça piorar. Era a mesma sensação de quando venceu de Sans pela primeira vez. A dor cessou e sua audição voltou ao normal, e após Present Mic anunciar sua vitória cambaleou levemente para sair do lugar, e logo foi recuperando o equilíbrio nas pernas. A platéia estava a todo fervor, vendo trechos da luta serem exibidas no enorme telão. Seus amigos estavam eufóricos, comemorando sua vitória e lamentando a derrota de Bakugou, querendo ou não todos eram da mesma sala.


_ "Que bom que ela nunca conseguiu me acertar desse jeito" _ pensou o albino fechando os olhos e inclinando a cabeça para trás, a apoiando na cadeira.


Bakugou foi levado para a enfermaria com algumas costelas fraturadas. Frisk também foi mas tinha sido dispensada mais cedo por que seus ferimentos se curam mais rápido do que o normal. 


_ São poucas as pessoas com individualidade s regenerativas que eu conheço. _ dizia Recovery Girl enfaixando os braços de Frisk que estavam levemente queimados. _ Mas me pergunto do porque não estar funcionando agora.


_ Minha individualidade só se ativa quando eu estou determinada a fazer alguma coisa, e quando acaba, minha individualidade meio que desliga. _ explicou Frisk sentindo pontadas de dor pelo corpo. _ Mas assim que começar minha última luta, os ferimentos vão sumir.


_ Entendo. _ a senhora terminou de enfaixar e foi para sua cadeira. _ Que poder incrível, bem diferente. _ comentou ela com um sorriso amigável.


Frisk saiu da enfermaria ainda mancando um pouco, e quando notou não estar ninguém por perto, sua expressão mudou, ficando séria mas triste, relembrando de tudo aquilo que fez.


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Sans corria na neve fofa o mais rápido que conseguia. Mesmo não tendo nada no peito, sentiu ele se apertar e sua garganta se fechar. As lágrimas em seus olhos começaram a se mostrar. Desabou na neve, tremendo, não de frio, não de medo. O monte de poeira que antes já foi seu irmão estava a sua frente misturada a neve branca, e ao lado, jazia um casticol vermelho. Sans agarrou aquilo que estava caído com as mãos trêmulas e a respiração ofegante. Sua visão estava embaçada pelas lágrimas que escorriam de seus olhos, e soluçando abraçou o casticol de seu irmão com força, ajoelhado na neve e poeira misturada.


Frisk seguiu seu caminho, e a trilha de morte que deixava era inimaginável. Um por um os monstros morrem atravessados por sua faca, até não sobrar uma alma no subsolo. Seu sorriso aumentava a cada mais uma morte, igual sua força. E no salão, encontrou seu último desafio, o Inimigo Mais Fraco. 


_ Porque simplesmente não desiste!? _ gritou Frisk com raiva, sendo consumida por Chara.


Sans apontou seu dedo esquelético para Frisk furioso, a matando com um osso.


_ Você vai pagar por tudo o que fez. Vai permanecer nesse lugar por toda a eternidade, comigo. _ Sans via ela se ajoelhar, perdendo muito sangue. _ Não te deixarei passar, e nem voltar. Você vai sofrer, assim como eu sofri, para sempre. 


Frisk voltou, e como antes, não passou. Os dois permaneceram naquele ciclo vicioso de morte e ódio. Frisk era determinada demais para desistir, e Sans forte demais para perder.


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_ Cara, ta tudo bem? _ Kirishima chamou a atenção de Sans um pouco assustado.


O albino sentiu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, as limpou e sorriu.


_ Relaxa, não foi nada. _ respondeu sorridente.


_ Sua luta já vai começar, melhor ir logo para sala de espera. _ disse Kirishima urgente. 


Sans bufou cansado, querendo de todas as formas simplesmente sumir dali, evitando ter que fazer aquilo que não queria. Ninguém iria entender, ninguém poderia saber o que estava acontecendo. O caminho até lá parecia interminável, e os corredores assustadores mesmo estando claro. Porém, no meio de tanta chuva, pode lembrar de Papyrus, sorrindo alegre, e essa imagem de seu irmão fez seu coração bater mais calmamente e um sorriso brotar em sua face triste.


Frisk se apoiou nas paredes do corredor, com os olhos embaçados. Limpou uma fileira de lágrimas confusa, mas logo voltando a caminhar. 


Não seria a primeira vez em que Sans e Frisk lutariam, mas a garota desejava que fosse a última, e Sans apenas não queria a ver nunca mais. O simples ato de olhar para Frisk o causava ódio, um ódio que não queria sentir, um sentimento a qual o consumia cada vez mais quando estava perto da garota. Pensava que seu ódio era compreensivo, mas lá no fundo sabia que usava seu ódio como desculpa para machucar, e liberar tudo o que tinha dentro de seu coração frio.


_ Que nostalgia. _ Sans murmurou nos corredores, mostrando uma falsa felicidade. 


E caminhando até seu destino, Frisk pensava em todos os momentos felizes com Sans. Como pode ter se esquecido de como seu amigo já foi? Já chegou a odiar Sans como ele a odiava, e agora lembrou de como tudo havia sido culpa dela, e somente agora aceitou àquilo por completo, e que agora não sentia mais raiva de Sans. Agora seu único sentimento era de ter perdido alguém para sempre, alguém de gostava. E os sons da platéia ao fundo não eram o bastante para interromper seus pensamentos.


A luz do sol incomodava os olhos de Sans, mas após alguns segundos eles se ajustaram a claridade. Sans parecia tão calmo, como se já não se importasse mais com Frisk, mas a garota sabia que não era bem assim. Ele sempre foi bom em esconder seus sentimentos, mesmo isso não fazendo bem para o mesmo. 


E como já fizeram antes, se encarava do outro lado da arena. Sans e Frisk não viam a platéia também não ouviam, assim como a arena. Todo o cenário havia sido trocado pelo salão preto e branco com feixes de luz vindo das enormes janelas junto aos pilares que sustentam o telhado. Present Mic anunciou o início do combate, e como se seus corpos agissem por conta própria, atacaram.

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CONTINUA…

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