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História Hey, Professora - Catradora - Ela tem uma cara de quem vai foder tua vida


Escrita por: MrsLaviolette

Notas do Autor


Manxs do céu, 1k aqui em fucking 10 dia, cês são fodaaaa (boiola estou! haha)

Also, muitíssimo obrigada pelos 69 favoritos ( hmm...69..número sugestivo....)

Continuando o date e as coisa...

Vou postar domingo pq amanhã tenho compromisso à noite kkk

Boa leitura! :3

Capítulo 10 - Ela tem uma cara de quem vai foder tua vida


 

18:40

 

Elas mal perceberam a passagem de tempo, dentro do barco.

 

— Hora de te deixar em casa, gatinha. — Adora disse abrindo a porta do carro.

Catra entrou e sentou meio quieta no banco de passageiro. A loira a fitou meio desconfiada.

— Eu...fiz algo de errado? — perguntou enquanto ligava o carro.

— Não... foi tudo tão perfeito que até agora eu não acredito. Sério, me belisca?

— Aaaai, não era pra beliscar de verdade! — ela reclamou segurando o braço.

— Desculpe. — a outra disse enquanto dirigia o caminho de volta. — Você quem pediu...

Catra acabou rindo com o comentário. Adora podia ser o crânio na maioria das vezes, mas tinha um momento em que ela era simplesmente idiota, e isso a fazia gostar ainda mais dela. Ela segurava o braço levemente dolorido, mas estava feliz. Que tarde incrível a loira lhe proporcionou. Agora entendia porque Adora quis sair tão cedo.

 

A MISERÁVEL É PERFEITA EM TUDO QUE FAZ.

 

....

 

Time to go, pretty. (Hora de ir, linda). — Adora disse com um olhar de quem não queria se despedir ainda. Mal tinha entrado na rua anterior à de Catra, em Fright Zone.

 

Catra olhou para o lado, mordendo um pouco o lábio inferior.

— Você tá bem, Catra? — a loira perguntou aproximando-se do rosto dela.

— Tô.... — Catra respondeu meio arfante, apertando uma perna contra a outra no carro.

— Humm, então eu já vou indo. — disse naturalmente.

 

PUTA QUE PARIU ADORA, NÃO QUERO PARECER TARADA MAS...

 

Catra puxou a gola da camisa social azul da maior e a beijou com desejo, voltando a se deixar dominar pelo tesão. Adora a envolveu em seu colo rapidamente, sentindo algo úmido tocar a calça que ela vestia.

— Mas já? — disse meio rindo, passando a mão pela virilha dela, por cima da calça.

— Aquela sua conversa sobre as ostras…foi um g-golpe baixíssimo…tá? ­— disse meio tímida.

— Awn, é tão fácil te deixar molhada... — lambeu um dedo e o levou ao interior da calça dela enquanto a beijava ardentemente.

 

....

 

— Se sentindo melhor? — Adora perguntou convencida, provava o gosto da garota em seus dedos.

Catra olhou para ela com aquela atitude que a deixava ainda mais enlouquecida. — Tô melhor... — mas sério, me deixa em casa logo, vai. — pediu.

— Bom, se mudar de ideia, me ligue ou mande mensagem. — disse piscando. — Eu adorei essa tarde ao seu lado. ­— disse com o rosto próximo novamente, e beijou-lhe as maçãs do rosto.

 

....

 

Seguiu com o carro até a porta da casa, deixando a jovem em segurança.  Adora voltou para seu condomínio e viu um carro diferente na garagem. — MARA?

Entrou e guardou rapidamente o carro preto-fosco, seguindo até a sala.

YOU! — disse vendo a figura da irmã sentada em seu sofá branco. Mara estava em uma pose de madame, degustando um dos vinhos enquanto olhava a decoração.

Hey, little sis! (Ei, maninha!) — disse assim que a viu. — Não ia chegar na segunda?

— Meu vôo foi adiantado. — Mara respondeu tranquilamente. — Nem um abraço eu mereço? — reclamou.

 

Adora passou por ela fingindo que a irmã nem estava ali, mas esta a agarrou pelas pontas dos dedos da mão direita e gritou logo em seguida. — WHAT THE HECK? (O que diabos?)

Adora deu uma risada alta e virou com a expressão sarcástica.

 

— Eu estava indo lavar as mãos. — disse vendo o chilique da irmã.

 

Mara fazia uma cara de nojo e tentava limpar a mão na própria roupa, depois esfregou no sofá. — ARGH, esse sofá também deve estar... — disse se levantando morrendo de nojo.

Adora voltou da cozinha. — No, sis. I haven’t had sex on the sofa yet. (Não, mana, ainda não fiz sexo no sofá.) — falou enquanto enxugava as mãos numa toalha limpa. — Agora venha dar um abraço na sua irmã. — disse se jogando em cima dela.

— SAI DE CIMA DE MIM, ADORA! HOLY CRAP! You smell sex! (CARALHO! Você está cheirando a sexo!)

 

Hahahaha.. at least, I’m having it, Mara. (... pelo menos eu estou tendo, Mara). — a loira disse leve. — Vou estar lá em cima, se quiser...  ­ — começou a subir as escadas.

Adora, I’m gonna kill you. (Adora, eu vou te matar.) — Mara disse apertando o punho.

 

....

 

Adora estava checando o celular e os e-mails de Bright Moon. Passou o dedo pela conversa com Catra e Mara lhe roubou o celular naquele segundo.

YOU IDIOT! Give it me back! (Sua idiota! Me devolve isso!)

Uuuhhh, is it she? (É ela?) — apontou para a foto de Catra, que havia mudado do foco nos olhos, para uma de meio perfil, ainda assim com destaque nos olhos, um de cada cor.

Yeah, it’s her. (Sim, é ela). — Adora disse tomando de volta o celular da mão da irmã.

— Ela tem uma cara de quem vai foder sua vida. But has quite pretty eyes (mas tem uns olhos bem bonitos.).

— Eu sempre tive bom gosto. — Adora disse sorrindo convencida.

Mara concordou balançando a cabeça. — Parece um gato. — disse meio risonha. — É por isso que você gosta, né, your naughty? (sua danadinha?).

She’s a cat, anyway. (Ela é uma gata, de qualquer jeito.) — respondeu. — Still smoke? (Ainda fuma?) — ofereceu à irmã.

Mara olhou meio desapontada. — Eu tinha parado, mas esse daí é golpe baixo. — Oh, Adora, you always drive me the wrong path (Oh, Adora, você sempre me leva pro caminho errado). — riu e pegou o cigarro. — So.. where’s she now? (Então...onde ela está agora?).

Home, I just left her there. (Em casa, eu acabei de deixa-la lá.).

For God’s sake, you fuck her and leave her home, then? (Pelo amor de Deus, você transa com ela e a deixa em casa depois?)

Any problem? (Algum problema?)

Mara respirou fundo. — Vai deixar essa garota mal acostumada, irmã.

— É que ela mora num lugar...difícil, Mara.

— E você tem se arriscado indo lá?! — Mara perguntou meio assustada.

— Eu sei me cuidar! — E ela é....diferente, okay? — Adora disse já meio irritada

I hope so, baby sis. (Eu espero que sim, irmãzinha.) Agora vamos conversar de negócios, ela disse mostrando o celular para a loira, que revirou os olhos.

— Você...acabou de revirar os olhos para mim, Adora Grayskull? — Mara disse boquiaberta e jogou um travesseiro nela. Adora devolveu o golpe, jogando-o de volta contra a irmã, que quase caiu da cama.

— Negócios podem esperar, Mara. — I miss my sister. (Eu sinto falta da minha irmã). — disse segurando a mão dela para não cair da cama.

A irmã mais velha acabou sorrindo, tinha coisas importantes para resolver, mas as duas passaram tantos anos sem se falar, e ainda que tivessem suas diferenças, só elas sabiam o quanto se amavam. Mara também não poderia ficar tanto tempo em Etheria, logo teria que voltar à First Ones para tomar conta da empresa da família.

Mara fitava a irmã caçula, notando como suas orbes azuis brilhavam toda vez em que ela tocava no nome de Catra, — o sorriso de sua irmã era um bem tão precioso —, e por isso aquela noite podia ser só delas.

 

....

 

Fright Zone

 

Catra passou assobiando feliz pela sala, atrás de comida. Aquelas ostras não enchiam porra nenhuma! E foi só ela lembrar, voltou a se molhar lá embaixo. ADORA MALDITA, VOCÊ ESTRAGOU AS OSTRAS PRA MIM AGORA...

Foi correndo até o banheiro para se livrar da calcinha arruinada e aproveitou para tomar um banho. Ela passou enrolada na toalha, e sentou na beira da própria cama, imaginando como seria dormir uma noite na casa de Adora. Tudo bem que elas só tinham tido um puta encontro perfeito, a mulher tinha feito tudo parecer um sonho, e por mais que não tivesse tido palavras sobre um possível relacionamento, o comportamento recente de Adora já a fazia pensar que estavam em um nível acima do que mero sexo casual. Catra não tinha experiência em namoros, tudo que ela sabia era do que Kyle falava, agora que só vivia na casa do namorado Lagartão, e tinha praticamente sumido de sua vida. Ela lidaria com o traíra loiro depois, pois agora seus pensamentos estavam na loira de olhos azuis, de quase 2m de altura. E que tinha capturado seu coração.

Teve uma dorzinha de cabeça e lembrou de fumar seu cigarro da noite. Uma vontade imensurável de mandar mensagem a estava consumindo, mas ela achou que deveria esperar um pouco mais. Não queria parecer louca, perdida e desesperadamente apaixonada, até porque se Adora já era convencida por si só, iria ficar insuportável se a visse se arrastar aos seus pés daquela maneira.

Ela se contentou só em observar a foto no perfil do aplicativo de conversas.

 

O QUE SERÁ QUE AQUELA GOSTOSA TÁ FAZENDO AGORA? CALMA CATRA, DEIXA A MULHER RESPIRAR, AMANHÃ VOCÊ FALA COM ELA.

 

....

 

— E foi assim que você conheceu ela?  — Mara brincava ouvindo a história da irmã. — Que coisa mais novela teen, Adora!

Shut the fuck up, Mara! (Cala a porra da boca, Mara!) — Adora dizia contabilizando as cervejas que tomaram. — And with plus this little one, we have eleven! (E com mais essa pequena, são onze!).

You’re kidding me?!  (Tá brincando comigo?) — A última vez que bebemos tanto foi quando a mamãe...

Adora se calou naquele momento. Não gostava de falar da mãe, afinal de contas, ela nunca fora presente como uma mãe de verdade. Adora considerava Light Hope como um banco, e ela tinha motivos para isso.

 

— Onde você está indo, Adora? — Mara perguntou depois de vê-la mudar a expressão.

— Tomar um ar lá embaixo. — respondeu seca.

Take your time, sis. And... I am sorry.­ (Sem pressa, irmã. E... eu sinto muito)

 

Adora não queria estragar a noite, o dia já tinha tido sua cota de perfeição, até mesmo a chegada de Mara que tanto a estressou acabou virando uma reunião de reconciliação com a irmã, então por que raios ela teria que estragar tudo daquele jeito? Respirou fundo e pegou o celular. Ouvir a voz de Catra poderia acalma-la. Estava ligeiramente bêbada, e chateada.

 

....

 

Catra ouviu o celular tocando de lá de cima, estava assistindo TV na sala. NÃO, CARALHO, NÃO PARA DE TOCAR NÃO! Ela estava quase tendo um pressentimento de quem ligaria. Saiu atropelando tudo que via pela frente até chegar no celular, mas este parou. A garota pegou o celular sem querer olhar diretamente. MERRRRDAAAA! Acabou de perder uma ligação de Adora.

 

.....

 

— Deve estar ocupada, depois eu ligo. — Adora disse guardando o celular no bolso e voltando ao quarto.

Heeeey, baby girl. (Ei, menina). — Mara abraçou-a por trás. — I’m such an idiot.. (Eu sou tão idiota) — disse pedindo desculpas com o olhar.

Adora revirou os olhos. — Yeah, you are. But still love you. (É, você é sim, mas ainda te amo). — Vem, vamos jogar alguma coisa, mas primeiro preciso de um banho.

 

....

 

 O celular da irmã tocou, Mara olhou para os dois lados, Adora parecia que iria demorar um pouco no banho. Ela relutou em atender, mas acabou aceitando a ligação.

 

- Oi, Catra. — disse ao telefone.

- Quem tá...falando? — Catra perguntou se gelando do outro lado.

Mara riu com a voz meio melosa. – É a sua cunhadinha, garota dos olhos de gato.

- M-mara? — Catra disse surpresa.

- Estou louca pra te conhecer. Aaah, a Adora está no banho...

- Ok, Mara... a gente p-pode marcar isso em b-breve... — Catra quase tinha o coração saindo pela boca. As coisas que Adora tinha falado a respeito dela a tinham deixado no mínimo confusa se ela apoiaria ou não aquele relacionamento.

- Ok, você quer que eu leve o celular ou...?

- Não precisa, eu ligo depois. — respondeu ainda tensa.

- Tudo ok, srta Applesauce, have a good night. — desligou e pôs o celular em cima da cômoda.

 

— Quem era, Mara? — Adora perguntou a vendo guardar o aparelho, assim que saiu do banheiro na suíte.

— Sua namoradinha que claramente vai foder com a sua vida. — respondeu sarcástica.

Enough, Mara! (Já chega, Mara.) — a irmã mais nova jogou o sabonete que segurava na direção da mais velha.

 

....

 

As irmãs estavam jogando um jogo de cartas que Adora tirou da gaveta de jogos.

 

— Então me fala, Adora, o que mais você viu nela, além daqueles olhos estranhos?

— Não são estranhos, são belos. — Adora retrucou.

— Ah, olha pra você, Adora Grayskull, caidinha por uma qualquer suburbana. — disse sem nem notar a maneira brusca como a irmã levantou da mesa e segurou em seu pescoço.

— Da minha vida, Mara, cuido eu. — disse com o olhar furioso.

— A-a-dora... — Mara disse sentindo-se sufocar. — apontou para a mão forte da irmã.

A loira acabou despertando do pequeno transe. — Desculpa, me desculpa.

 

— Gasp, ungh. — Mara cuspia um pouco com a leve falta de ar que sentiu. — Tudo bem, digamos que... eu procurei... por... isso. — disse passando a mão pelo local.

Adora olhava desconcentrada para as cartas na mesa. Puxou um cigarro e começou a fumar, olhando para um ponto fixo. Ela perdia o controle fácil, fácil.

— Não vamos falar mais disso, ok? — Mara disse voltando a mexer nas cartas. — Mas seria bom você...se controlar melhor...

— Já pedi desculpas, Mara. — Vamos parar por aqui, please?

— Não estou mais falando por mim, little sis (maninha). Cuidado pra não assustar a Catra. ­ — Mara disse manifestando certa preocupação.

Adora sorriu de canto de lábio. — You have nothing to be concerned about that. (Você não tem com o que se preocupar sobre isso.) Ela se lembrou bem de como Catra gostava de bancar a submissa. Isso era mais um motivo para ela gostar tanto dela.

Mara estendeu as mãos ao ar. — Uuhh, it seems you finally found a weirdo like you. (É, parece que você achou uma esquisitona igual a você.) Come back to the game, it’s your turn. (Volta pro jogo, é a sua vez).

 

"Irmãs"....


Notas Finais


Toma aí, Mara distraída, vai falar mal da garota da tua irmã. HAUHAUAAHU

Até domingo, delicias. Os hot que cês tanto querem vai rolar breve, ok?

Beijos <3


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