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  3. Capítulo 10

História Hey, stranger, I want ya to catch me like a cold - Capítulo 10


Escrita por: reinventloves2

Notas do Autor


1 - O maior capítulo da fic até agora, uau!
2 - Tem personagem novo na fic, que sei que algumas pessoas podem reclamar, mas é só ler as notas finais...

Capítulo 10 - Capítulo 10


Acordei no outro dia com Ryan dormindo ao meu lado, só que não podia esperar ele acordar, precisava tomar banho porque hoje era um dia de aula. Ia me levantar mas senti Ryan puxando a minha cintura para próximo dele.

- Tenho que tomar banho, estou atrasado para a aula.

- Fica comigo, e vamos aproveitar o dia – propôs Ryan com um sorriso.

- Cadê aquele cara que me deu sermão ontem sobre faltar na aula? – brinquei.

- Não sabia que você faltava tão pouco – e fez um bico com os lábios.

- Se eu não for hoje, promete me fazer companhia o dia inteiro? – pedi com o tom de voz meloso.

- Mas é claro, é essa a intenção – e me roubou um selinho.

- Tenho que avisar ao Spencer, ele sempre me espera – fechei os olhos.

- Avisa ele e depois volta para cá, queria dormir mais um pouco – pediu.

- Já volto – disse me levantando e dando um selinho nele antes de ir até a sala do dormitório procurar por Spencer.

Como era de se esperar, Spencer estava com a sua caneca de chocolate quente assistindo TV antes de ir para a sala, isso era uma rotina diária de Spencer, todos os dias ele fazia isso.

- Spencer, hoje não vou pra aula, ok? – avisei já virando de volta para ir para o meu quarto.

- Espera Brendon – pediu Spencer – Vai faltar? Hm... Se ajeitou com o seu “boy magia”? – perguntou Spencer.

- Para Spencer! – falei sem graça – Ele está no quarto e está acordado...

- Se entenderam então, ainda bem – e deu um sorriso verdadeiro após afirmar isso – Ryan, vem cá...

Eu fui em sua direção, sabia que ele queria me dizer algo, e como havia contado que Ryan estava aqui, ele me chamou para perto, pois não queria que o mesmo nos escutasse conversando.

- Eu acho que o que Nate te falou dele estar te usando não deve ser esquecido, porque é bom ficarmos atentos – me aconselhou Spencer, tirando um pouco a minha alegria – Mas, ontem quando ele veio aqui atrás de você, ele estava muito preocupado, me fez mil perguntas, como: se você estava bem, o que tinha acontecido... E eu até mandei ele embora, porque você queria, mas ele insistiu tanto que não teve como e fui até o seu quarto – sussurrava Spencer – Acho que ele gosta de você.

- Nós tivemos uma conversa ontem, que até me deixou melhor Spencer – respondi sussurrando também – Acho que ele gosta de mim, eu também estava querendo tudo muito rápido.

- Vocês dois combinam, espero realmente que dê tudo certo entre vocês – Spencer voltou a sua atenção a TV – E você sabe, sempre poderá contar comigo e com o Jon.

- Nunca duvidei disso. Muito obrigado Spencer – agradeci sorrindo – Você é o melhor amigo que alguém pode ter – e o dei um abraço.

- Para, para – disse brincalhão – Somos duas bichas mas vamos deixar esse momento purpurina de lado. Volte para seu quarto, seu homem lhe espera lá.

- Sim, senhor – respondi batendo continência, o que fez eu e Spencer gargalharmos.

Sem dizer mais nada voltei para o meu quarto, e Ryan realmente estava com sono, pois quando voltei ele já tinha voltado a dormir. Levantei o cobertor e me encaixei para deitar com Ryan, o puxando um pouco para que continuássemos a dormir abraçados, não demorou muito e dormi envolvido com o corpo e cheiro de Ryan.

*-*-*-*-*-*-*

Passamos um dia tranquilo, acordamos depois do meio dia e acompanhei Ryan enquanto ele foi resolver coisas com a gravadora. Eu mexia no meu celular para me distrair, vendo as fotos de colegas no Instagram, e rindo de algumas até.

- O que tanto ri Brendon? – escutei uma voz conhecida, virei para encarar e fiquei em choque quando o vi.

- Dallon? – levantei da cadeira surpreso – Há quanto tempo que não nos vemos? – disse dando um abraço nele.

- Muitos anos. Com certeza – respondeu sorrindo – E como estão a tia Grace e o tio Boyd? – perguntou com um sorriso gigante.

Dallon, Dallon James Weekes, lindo, alto, deve ter aproximadamente 1,90m e com seus olhos azuis. Meu melhor amigo, e minha primeira paixão da vida. Nossas famílias eram amigas há longos anos e por isso crescemos juntos, nós dois sempre nos demos bem, apesar da nossa idade de diferença, e nossos pais apoiavam a nossa amizade. Só que tudo mudou quando eu tinha uns quinze anos, passamos o estágio de apenas amigo, ele na época tinha uns dezoito e tinha acabado de passar no vestibular na faculdade de Columbia, que é longe, é em Nova Iorque, fazendo com que eu ficasse arrasado por não tê-lo mais perto de mim. E nessa época foi quando eu tive coragem e me declarei para ele, sendo o meu primeiro beijo e sexo homossexual. E foi constante, dos quinze aos meus dezessete anos a gente ficava sempre em feriados e férias em que ele ia visitar a sua família, até que quando em tinha dezessete anos a sua família decidiu mudar, fazendo com que não nos encontrássemos desde então. E agora ele estava aqui, de volta a Nevada.

- Acho que bem, pelo menos foi o que minha mãe disse – dei um sorriso falso – Sou meio queimado na família por ter me assumido gay... O que faz aqui?  Voltou para Nevada mesmo? E seus pais? – perguntei tudo de uma vez, eu estava assustado e eufórico de vê-lo novamente.

- Calma – brincou dando um sorriso sem mostrar os dentes – Não acredito que você assumiu ser gay para a família. Faz tempo isso? E estou de volta, meus pais estão em Seattle ainda, e eu prefiro o cenário musical daqui, estou com uma banda, The Brobecks – sorriu.

- Assumi, fazer o que né? Quando fiz 18 assumi, logo após de receber a carta da faculdade – brinquei ainda sem graça.

Eu estava feliz por vê-lo, mas eu gostava do Ryan, eu estou confuso.

- Também assumi, mas você sabe, os meus pais não tinham esse lance todo com religião dos seus – e revirou os seus olhos azuis – Trabalha aqui Bren? – perguntou.

- Não – respondi sorrindo – Estou aqui com o meu orientador de curso, Ryan Ross, ele está me dando uma luz de que lado seguir na música.

- Não acredito – disse dando um sorriso de verdade, que mostrava os dentes, isso é raro nele – Ele é bom demais!

-  Eu sei, o meu professor que me indicou para ele – contei empolgado – Sou o melhor aluno da sala, daí já sabe...

- Isso é perfeito, eu ficaria feliz com isso. Sempre nerd, hein Brendon?

- Não começa com isso de me chamar de nerd, senão me arrependo de ter te reencontrado – e mostrei a língua.

- Ok, ok. Paz... – deu uma gargalhada linda - Depois me passa o seu celular, a gente precisa sair para beber um dia desses – e ao dizer isso deu uma piscada, me deixando sem graça.

- Claro – e peguei o celular dele digitando o meu número nele – Ponto agora podemos sair – devolvi o celular a Dallon.

- Brenny... vamos embora – Ryan chegou logo quando eu estava devolvendo o celular a Dallon.

- Vamos sim Ryan. Ryan, esse é Dallon, um amigo de infância – sorri apresentando um ao outro.

Eles se cumprimentaram e Ryan estava com uma cara fechada enquanto eu os apresentava.

- Bom, vamos Bren? – perguntou Ryan – Estou um pouco cansado, um monte de coisas para fazer aqui... – e passou a mão em minha cintura, me surpreendendo.

- Cla...ro – me assustei e concordei em ir embora – Dallon, a gente combina um dia de ir beber, até mais - desvencilhei do braço de Ryan que estava em minha cintura e dei um abraço apertado em Dallon – Não some mais, ok? – e Dallon apenas concordou com a cabeça me olhando com uma cara maliciosa, não sei se era por Ryan pôr a mão em minha cintura ou por algo envolvendo a nós dois, estava confuso.

Me afastei dele, e sai acompanhando Ryan, que novamente envolveu a minha cintura com um de seus braços e saímos juntos em silêncio até entrar em meu carro. Eu não estava entendendo essa reação de Ryan. Será que era ciúmes?

Sentei no banco de motorista, e quando ia girar a chave, Ryan me impediu com a mão. Virei para encará-lo, e ele avançou para beijar os meus lábios, revezando entre beijar os meus lábios e chupar meu pescoço. Ele subiu em cima de mim ficando entre o volante e mim, eu apenas correspondia, porque estava surpreendido com esses atos de Ryan, os quais eu gostava muito.

- Ry... Estamos durante o dia, e não precisamos disso, aqui, podemos ir para sua casa ou até minha – disse o impedindo de continuar, porque eu sabia se continuássemos assim, não prestaria.

- Fazia tempo que eu não fazia algo assim – respondeu sorrindo voltando ao seu banco.

- Isso é coisa de adolescente, Ryan – brinquei o provocando – E depois eu que sou o novinho aqui.

- Às vezes, precisamos fazer coisas assim, para nos sentirmos mais novos.

- Doido – gargalhei girando a chave – Vamos para o meu dormitório, porque amanhã eu realmente preciso assistir a aula.

- Estou sem roupa, se não reparou Brenny...

- Qualquer coisa pega uma minha ou do Spencer – disse não ligando pelo o que havia sido dito por ele.

E dirigi até o dormitório, e Ryan havia voltado a ficar normal, conversando sobre a sua rotina na gravadora e sobre como ele queria me colocar para cantar uma das músicas que ele havia composto. Após o que considerei ciúmes de Ryan, as coisas estavam boas, eu havia adorado ver que ele tinha ciúmes de mim.

Eu cheguei em meu dormitório e Ryan foi rápido, fechou a porta e me jogou em minha cama, vindo em cima de mim e me beijando com desejo. Eu já estava ficando sem ar quando ele já veio tirar minha blusa, e eu só levantei o braço para ajuda-lo, mas infelizmente tivemos que parar o beijo.

- O que é isso Ry? – perguntei ofegante – Que fogo!

- Já estou dias sem você, não é algo legal – e voltou a me beijar após dizer isso.

- Acho que você poderia tirar a sua blusa, não está com calor não? – falei indecente.

Ryan não perdeu tempo e tirou a sua blusa, assim como eu havia o “aconselhado”, revelando o seu lindo corpo magrelo, e me empolgando mais ainda. Troquei nossas posições, porque para mim não agrada perder o controle sempre para Ryan, pelo menos em algum lugar tinha que mandar, e nada melhor do que na cama, certo?

O beijava com desejo e estava o provocando, fazendo com que nossas cinturas fossem de encontro uma à outra me deixando excitado, e a ele também. Enquanto o beijava abri o botão da sua calça, e ele abriu o meu e paramos um pouco para que pudéssemos tirar as calças, que já estavam nos atrapalhando. Ryan arranhava as minhas costas, me provocando bastante e me estimulando ainda mais a ficar excitado, voltei a beijá-lo só que depois de pouco tempo beijando o seu lábio avancei para o seu pescoço, soltando suspiros altos de Ryan, deixei vários beijos em seu peitoral também e logo avancei a minha mão para sua boxer, a tirando e tirando a minha também. Depositei vários beijos na região, até que resolvi parar de enrolar e o pus inteiro em minha boca, fazendo com que ele soltasse um gemido baixo, eu alternava entre chupar apenas a ponta de seu pênis e o por inteiro em minha boca, e a altura de seus gemidos só aumentavam.

Decidi parar de enrolar e parei com os movimentos da minha boca em seu membro, o que desagradou um pouco Ryan, pois soltou um gemido em protesto.

- Ei, não reclama não – subi e dei um beijo em Ryan – Agora que vai começar a parte legal...

- Parte legal, é? – Ryan deu um sorriso safado ao dizer isso.

- Sim. Agora quer calar a boca? – e na verdade eu o calei, o beijando.

Nos beijávamos, e eu sempre fazia as nossas cinturas colidirem, fazendo assim nossos membros ficarem mais empolgados ainda. Parei de beijá-lo e me encaixei para que fosse o penetrar, e fui bastante delicado, pois eu não ia o penetrar com dedos no começo e sim direto, Ryan parecia ter gostado, porque logo depois pediu para que eu fosse mais rápido e mais fundo, e foi o que eu fiz.

No beijávamos e eu o penetrava fundo e rápido, os corpos suados, eu o masturbando e resultando gemidos altos vindo dele, os quais eu estava pouco me fodendo por quem estivesse escutando, porque estava bom demais. Eu também gemia alto, pois Ryan era bastante apertado, e não demorou muito para eu atingir a próstata de Ryan, e com isso eu gozei dentro de Ryan, e Ryan menos de um minuto depois gozou em minhas mãos. Fazendo com que eu mudasse nossas posições e só permanecesse deitado ao seu lado com os olhos fechados.

- Estava com saudades disso – Ryan quebrou o silêncio.

- Espero que hoje tenha compensado – brinquei em resposta.

- E como compensou, está tentando me fisgar pelo sexo, é? – deu uma gargalhada alta.

- Quem sabe Ross – devolvi a brincadeira.

Não falamos mais nada, e voltamos a nos amassar novamente, o que resultou em transarmos novamente. Depois de transarmos duas vezes seguidas acabamos sendo vencidos pelo cansaço, e adormecemos depois dessa rodada de sexo.

Por milagre que pareça eu estava contente pelo o que havia conseguido. Mas eu sentia uma desconfiança do que vinha pela frente, estava bom demais para ser verdade.


Notas Finais


Décimo capítulo postado :)

Nota 01: Dallon entrou na fic, mas eu duvido que eu faça alguma coisa Brallon, tipo DUVIDO MUITO, é uma fic Ryden, se eu fizer algo entre os dois vai ser BEM light hahahahaha

Nota 02: Eu reeditei o que tinha escrito, novamente, e o próximo vai demorar um pouco para vir, mas virá ;)

COMENTEM AÍ E DIGAM O QUE ACHAM... Me fariam bastante feliz :D

Até o próximo capítulo <3


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