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História Hi. - The tigers will slay you.


Escrita por: AgurstDaddyy e iknowatson

Notas do Autor


Desculpem-nos a demora. Finalmente saiu! Aproveitem, deem suas opiniões, críticas e se gostarem, comentem a melhor parte do capítulo. Beijos <3

Capítulo 11 - The tigers will slay you.


 

Anteriormente em ''Hi'':

 - Cas? - Dean me chamou me acordando do transe.

- O-Oi?

- Tá tudo bem? - Perguntou confuso.

- Sim, olha eu preciso ir agora.

 Nem esperei ele me responder e logo saí em direção a sala. Não, eu não conseguia falar uma palavra sequer com o Dean sem gaguejar, vou ter que ignorar ele pelo resto da vida. Meu coração estava acelerado e eu estava suando frio. Isso tudo é culpa dele, ele não deveria ter me beijado. Isso acabou estragando um pouco da nossa amizade. Nada ia ser como antes.

 

Dean POV

 

Suspirei mais alto do que devia. Continuei parado onde estava mesmo após Castiel ter fugido de mim. Ele realmente correu rápido e olha que já o vi correndo. O sinal escandaloso avisa que todos devem entrar nas respectivas salas de aula. E lá vamos nós.

 

Gabe POV

 

Não sei qual é o problema dessa escola, mas toda primeira aula – plena segunda feira – tem que ser de exatas. Entro na sala e sento ao lado do meu irmão. Ele está silencioso demais. Mantenho-me quieto e pela primeira vez no ano decido que prestar atenção vai ser melhor do que dormir.

 

Castiel POV

 

As aulas se arrastam até o intervalo. O sinal bate e há uma concentração de pessoas tentando se suicidarem – ou só sair da sala de aula mesmo -. Permaneço na sala até a professora de sociologia vir até mim sorrindo e arrumando os belos cabelos louros.

- Castiel?

- Sim? – Dou um sorriso esforçado.

- Nunca vi notas tão boas na minha matéria como as que você tem tirado. Você já um pequeno gênio dessa instituição. Com certeza irá para as olimpíadas de verão representando nosso colégio.

- Muito obrigada, senhorita Clarence.

Levantei-me e ela me puxou para um abraço desconfortável. Provavelmente foi mais estranho do que meu melhor amigo me beijando.

Puta merda. O beijo de novo não.

Abro a porta pra professora sair e a ajudo com os livros pesados. Nos corredores ela está logo a minha frente e provavelmente não ouve os comentários chatos.

- Tá cavalheiro, hein, Castiel!

Ignoro. Ela já está bem mais distante quando Dean aparece logo na minha frente e me para. Meu coração dispara. Quase para. Não costumo reparar nas pessoas, nem nos mais próximos, mas Dean estava usando o uniforme de basquete. Trajava um short vermelho, blusa branca com listras vermelhas e o número era 10. O líder do time. Sorriu animado. E que sorriso filho da puta foi esse.

- D-Dean?

- Oi, Cas. – Sorriu de novo. Se eu desconfiasse, acharia que foi de propósito. - Por que não está vestido? O jogo é logo após o intervalo e acho que você está no meu time, mas não tenho certeza. Olha depois na porta da diretora. O terceiro ano todo foi convocado.

Ele tomou um gole de água da garrafa que estava em sua mão e água escorreu pela sua boca deixando-a mais vermelha – se é que isso é possível. Ele sorri de novo. O que esse filho da puta está tentando fazer comigo? Digo que preciso ir, mas antes ele faz questão de levantar a camiseta esportiva deixando a mostra o seu corpo e limpando o excesso de água que havia em seus lábios. Quase pensei que ele poderia ser uma obra de arte grega.

- Entendi! Entendi!

Acabo esbarrando em seu ombro ao sair e corro antes que ele ofereça alguma ajuda. Ele era bem capaz disso.

Chego à sala dos professores e somente a Clarence está na sala de costas para mim. Bato na porta apesar dela estar aberta e ela se vira assustada.

- Não quis te assustar. Desculpa a demora. Posso colocar os livros na mesa?

- Claro, entre.

Ela sorriu meigamente e ficou perto de mim – perto até demais – enquanto colocava os livros na enorme mesa de madeira.

- Esses livros são realmente pesados, não sei como vocês agüentam.

Digo tentando ser simpático – mas só para dar uma de ‘’bom moço’’ – e vou saindo da sala até que ela me para me segurando pelo braço.

- Castiel?

- O-Oi?

Foi totalmente inesperado.

- Nada. – Ela deposita um beijo em minha bochecha e quase desmaio.

O que diabos está acontecendo? Estou sendo abusado pelo meu melhor amigo e agora pela professora. Não digo nada, mas não sorrio mais. Saio da sala indo em direção ao banheiro para jogar água no rosto. Vai que isso é um sonho. Chego lá e vários garotos estão comentando sobre o jogo de hoje. Aulas de educação física eram apenas duas durante a semana e como o calor no Kansas era extremo, algumas vezes não tínhamos o privilégio de jogar. Eu até gostava, mas hoje eu estava tão fracassado por todos os acontecimentos que só queria me afundar na minha cama.

- Castiel tá pegando todas, hein? – O garoto que foi lavar o rosto ao meu lado apontou pra minha bochecha e logo vi a marca de batom.

Quase desesperadamente limpo da minha bochecha e saio do banheiro para olhar em qual time eu estou. Ao ver que estou time adversário fico feliz. Porém, eu sou líder do time azul.

Vou ao vestiário e pego minha roupa. Os caras me cumprimentam e gritam o hino do colégio.

- Tigers will slay you, Tigers will slay you, Tigers will slay you!

O time azul é chamado de ‘’Tigers’’ e o vermelho ‘’Massachusetts’’. Ia ser uma disputa e tanto.

Termino de vestir e vou correndo até o refeitório para comer pelo menos uma maçã, mas Dean está na porta e me olhando convencido.

- Definitivamente iremos ganhar de vocês. – Ele sorri diabolicamente.

- Nem fodendo.

Saio atrás da minha maçã e quando volto, o sinal bate. Os interfones do colégio mandam todos os alunos para a quadra esportiva e me preparo ansioso. Se tiver algo que eu sou, é competitivo.

Todo americano que se preze sabe como se joga futebol, lacrosse, basquete e hóquei. Eu sou um deles e eu sou ótimo no que eu faço.

O treinador conversa com o time – tudo como se fosse uma partida real de NBA – e nos prepara. O apito toca e jogo começa, mas a ultima coisa que vejo, é Dean se posicionando de frente pra mim, e como o diabo, ele me provoca olhando nos olhos.

Durante um jogo importante de basquete há regras simples e básicas como:

 

   1 - A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou com ambas as mãos; 

                2 - Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la de o ponto onde pegá-la.

               3 - A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito;

 4 - Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.

5 - O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles. 


             6 - A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.

 

Dean me empurrava, puxava minha camiseta e fiz quatro pontos pro time. A galera que antes estava sentada agora está de pé e vibra a cada cesta feita.

Olho o placar e a contagem de pontos consta que estamos ganhando de 16 a 15. Quase tremo. A pausa nos permite tomar um pouco de água e vejo Dean do outro lado da quadra tirando a blusa e de costas para mim. Sinto um pingo de suor escorrer pela bochecha, fecho os olhos e tomo mais um pouco de água. O sinal toca e agora é a reta final. Abro os olhos e sinto um calor próximo a mim. Quase caio.

- Acorda. Você está ganhando, mas não vou mais deixar você ter esse gostinho da vitória.

Era Dean. Sem blusa, suado e ainda assim cheiroso. Ele se afasta e meus parceiros de time me empurram de volta. Posicionamos-nos e voltamos ao jogo.

Estava muito quente e a disputa corria acirrada. Ficávamos empatados sempre e isso provocava desespero em todo mundo.

Ao tentar atravessar a quadra, todos se levantam. Faltam dois minutos e estou perto. Estou quase lá. Tigers Will slay you. Tigers Will slay you. Tigers Will slay you.

Sinto uma forte dor envolvendo o meu corpo quando jogo a bola e quase que em câmera lenta, percebo que Dean cai sobre mim e todo mundo grita. Ouço o apito do treinador.

A batida forte me deixa zonzo. Fecho os olhos. Abro-os ainda sentindo dor. Vejo olhos verdes me observando. Dean?

Levanto empurrando-o e perguntando pra qualquer um se marquei o ponto. Mal consigo levantar e sinto mãos me segurando.

- Calmo aí, campeão. Você ganhou.

Dean sorriu culpado e pediu desculpas em seguida. Eu estava sentado no chão e o lugar já se esvaziava. Ouvi muitos parabéns e levei socos leves como forma de cumprimento.

Dean estava abaixado fazendo um curativo na minha testa – que bateu no cotovelo dele – e eu continuei em silêncio. Tinha muita proximidade ali.

- Não quero que nossa amizade fique um saco por causa do que houve ontem. E me desculpa, o Marcus esbarrou em mim e acabei caindo em você.

Ele continuou jogando spray no machucado e quando terminou resolvi o responder.

- Bem, pelo que eu saiba os finais felizes só acontecem nos filmes.

Ele sorriu.

- Vamos tomar um ‘’douche’’.

Ri do sotaque francês e fomos andando.

Chegando ao vestiário vi que vários garotos estavam nos chuveiros abertos – não tinha separação nenhuma – mas nunca me importei com o fato de ficar só de cueca ou short perto dos caras. Eu sempre fui hétero. Bem, eu devia ter imaginado que Dean ia entrar no chuveiro de cueca boxer preta do meu lado.

Peguei o sabonete e passei o mais rápido possível em meu corpo e lavei o cabelo suado. Fechei os olhos com o intuito de não me pegar olhando pra Dean, mas foi uma tentativa falha.

- Ei.

Abro os olhos devagar.

- Ei, Cas!

- O que?

Lavo meu rosto e viro pra ele. Puta que pariu, Dean Winchester.

- Passa o seu sabonete? O meu foi levado pelo outro cara gordinho e eu não vou usar aquele nem a pau.

Olhei a nossa volta e vi que só sobramos nós dois e mais um cara esquisito que joga no meu time.

- Toma.

- Valeu.

Ele vira de costas e me pego observando o seu físico. Eu sou hétero, eu sou hétero, completamente hétero.

Fico em transe por alguns segundos ainda observando-o e me assusto.

- Ei, eu já sei que sou gostoso.

Ele se aproxima de mim, e vejo sua mão ir em direção ao meu rosto. Sinto-me quase hipnotizado pelo ato e não me afasto. Ele arruma o curativo molhado e desliga o meu chuveiro. Não pode ser o que eu estou pensando.


Notas Finais


Esse capítulo focou mais em Destiel do que nos amigos para vocês entenderem mais o que eles estão sentindo um pelo o outro (e as provocações do Dean só estão começando).
Ps: As surpresas virão nos seguintes capítulos. Fiquem de olho. <3


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