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História Hi. - Seja bem-vindo.


Escrita por: AgurstDaddyy e iknowatson

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês, desculpe a demora hahahaha u.u
Boa leitura a todos <3

Capítulo 15 - Seja bem-vindo.


Fanfic / Fanfiction Hi. - Seja bem-vindo.

 

 

Anteriormente em ‘’Hi’’.

 

"Que porra acabou de acontecer? Quem era aquela garota? E por que ela estava sem uma blusa?"

Essas eram as únicas coisas que se passavam em minha cabeça e sem pensar duas vezes fui até a cozinha, peguei uma cerveja, fui até o meu quarto e tranquei a porta. Eu sou o cara mais sem sorte do mundo. Peguei o meu celular e vi cerca de 20 notificações do Cas, mas eu não estava com cabeça para ler as desculpas dele, eu apenas queria tirar todas as hipóteses que eu estava formando na minha mente de uma vez por todas.

 

                                                                              ~

 

Hoje já era sexta-feira e desde o dia do ocorrido com Dean, ele nunca me respondeu. Sam me disse que ele estava indo para festas quase todas as noites e bebia mais cerveja do que o normal. Fiquei perturbado com isso. Engraçado que todo mundo já deve ter percebido como a minha vida não passa de coisas que são sempre entendidas na forma errada. Mandei mensagens para ele até dois dias atrás e depois me recusei a mandar novamente. Não vou fazer papel de idiota também. Por favor, fala sério. Nada daquilo foi minha culpa e no final era só a Patrícia. Eu fiquei bem surpreso na hora. Mas que seja!

A minha avó já estava em casa, conseguia comer, andar com ajuda de alguém e até contava brevemente sobre histórias da infância dela. Patrícia disse que ia se mudar para cá por causa da universidade – ela gastava bastante entre as viagens de ida e volta – e acabou cedendo aos pedidos de vovó para que morasse com ela e a fizesse companhia. Mas na verdade, ela realmente precisa de cuidados a partir de agora. Ainda não acredito que não havia ninguém com ela por todos esses anos.

Ficamos por muito tempo somente eu e ela observando o anoitecer abraçar a cidade e o ar gélido invadir nossas peles. Por muitas vezes ela recusava o cobertor que eu sempre buscava para ela não sentir frio, mas a resposta era sempre a mesma.

- Não se preocupe querido. Por tanto tempo sem sentir nada, deixe ao menos o frio me aconchegar.

E então eu fazia o café adocicado que ela amava e me agradecia com beijos na bochecha. Já me acostumei com a presença dela. Queria poder levá-la para nossa casa. Quem sabe um dia ela pare com essa teimosia e aceite largar essa casa. Acho difícil que esse dia chegue. 

Diversas vezes ela me perguntou se eu tinha me apaixonado, se eu tinha namorada ou se tinha tido algum dia. Eu nego e digo que não me importo muito com isso. Mas algo que ela disse me marcou de certa forma.

‘’Querido, com o tempo você percebe que o fato de você amar alguém, não significa que a pessoa tenha que amá-lo também, assim como você não manda em seu coração, o seu amado também não. Com o tempo você percebe que não tem futuro uma relação em que um ama mais do que o outro, o amor é uma daquelas coisas que só funcionam se ambas as partes estiverem na mesma proporção e sintonia. Com tempo você percebe que um amor se muitas vezes pisado, se desgasta e assim perde sua intensidade inicial. Repare que o tempo sempre nos acompanha em questões do amor, mesmo se muitas vezes ele parece não passar, mas é preciso entender que o tempo não é uma anestesia que alivia suas dores imediatamente, mas ele ajuda a tratá-las com calma e paciência. ’’¹

Eu não tive que falar mais nada. Mas não nego que pensei em Dean.

Hoje nós iríamos embora e chegaríamos em casa quando ainda fosse noite. Gabe passou a manhã inteira e boa parte do início da tarde jogando com papai no campo que tinha aqui perto. E vovó e eu estávamos voltando do pequeno bosque que eu tanto temia na infância. Acabei ficando surpreso com a beleza daquele lugar. Vejo papai e mamãe colocando as malas no carro e Gabe vem correndo abraçar a vovó. Ela fica na varanda nos vendo arrumar a bagagem e continua sorrindo. Entro no carro e sussurro que a amo e ela dá um tchauzinho para nós. Papai se despede e corre para o carro. Patrícia surge na varada abraçando nossa avó e acenando. E lá vamos nós.

 

Gabe POV

 

Desde o episódio constrangedor entre Dean e meu irmão, conversei bastante com Sam sobre eles possuírem algum tipo de sentimento mais elevado do que amizade. Sam concorda comigo. E ainda diz que desconfiava a algum tempo. Antes de ir jogar golfe com papai, conversamos por skype – só eu e ele – e pude ver Dean saindo pela porta de casa logo após eu ter dito que chegaríamos essa noite em casa. Ele realmente ficou puto com a situação de dias atrás.

Como chegaríamos cedo em casa, conversei com Sam sobre ir a casa dele para jogarmos Resident Evil - sou super viciado em jogos e por pura coincidência, Sam também é. Não vejo a hora de chegar logo.

 

Dean POV

 

Meus dias estavam sendo extremamente tediosos e eu não fazia nada além de ficar trancado no meu quarto, tomando cervejas e escutando as mesmas músicas – e pensando em Cas nessas horas vagas. Cas já tinha me mandado cerca de vinte mensagens e com muita dificuldade eu conseguia ignorá-las. O que eu não conseguia ignorar era o fato de que ele não sair da minha cabeça.

Sam insistia em falar comigo e ficava batendo na minha porta, mas depois de alguns minutos tentando falar comigo ele finalmente desistiu. Obrigada Deus. Vi meu celular vibrar e imaginei que era só mais uma mensagem de Cas, mas quando desbloqueei a tela era uma mensagem de Sam. Sem pensar duas vezes destravei meu celular e li a mensagem.

"Raio de sol, não sei quando vai parar com o cu doce, mas só queria avisar que hoje à noite os Novak estarão em casa".

 

9h00min P.M

 

Castiel POV

 

 

Finalmente já estávamos todos em casa, mamãe e papai iriam sair para um jantar na casa dos amigos deles e meu irmão estava no banho, pois iria sair. Ele não me deu detalhes sobre onde ele ia passar a noite, mas não me importei. Eu iria ficar com a casa toda pra mim, já tinha planejado passar o resto da noite assistindo séries. Não tem nada melhor. Antes de começar minha maratona de séries, tomei um banho e só estava de boxer, afinal eu ficaria sozinho. Desci até a cozinha e peguei um balde com pipoca e uma lata de coca-cola.

Já tinha cerca de uma hora que eu estava vendo aquela série, foi um episódio atrás do outro. Eu fui até a cozinha olhar a geladeira - ver séries assim me deixa com fome - achei um pedaço de torta de limão. Senti como se aquela torta estivesse brilhando, como se ela fosse feita especialmente para mim. Depois de dar a primeira colherada nela, escuto a campainha tocar. Vou até a porta irritada e com uma única coisa na cabeça.

Quem será a essa hora? Quem eu vou ter que matar essa noite?

 Abro a porta e logo vejo a última pessoa que eu esperava ver no dia.

- Oi. - Disse Dean.

- Oi.

 

 

Dean POV

  

Estávamos parados um na frente do outro, não falávamos uma palavra sequer. Cas estava quase me matando com aquela boxer preta. Surgiu-me uma coragem – não tenho ideia de onde ela veio - e o puxei pelo braço beijando os lábios que tanto sonhei. Aquele beijo era maravilhoso, e aquela sensação era indescritível. Estávamos com os corpos muito próximos quando Cas se apoiou em meu corpo e entrelaçou suas pernas na minha cintura. Logo entramos fechando a porta. 

Ainda estávamos apenas nos beijos, mas fomos até o quarto dele, onde ele trancou a porta – tentou trancar, o que fez ele se soltar de mim por alguns segundos - e colocou pra tocar Slow Ride. Em seguida, me empurrando na cama e se jogando em cima de mim, Cas me beijava e mordia meu pescoço – eu podia dizer que quase me contorcia de prazer. Pelos deuses! Onde ele aprendeu a fazer essas coisas?

Cas tirou minha camiseta, começou a me beijar e arranhar minhas costas. Eu nunca estive tão surpreso em minha vida. Chupava meu pescoço com a intenção de deixar a marca. Atrapalhando-o, o joguei na cama ficando por cima o comecei a beijá-lo enquanto permanecia com suas mãos em minhas costas. Eu mordia e apertava suas coxas e ele se contorcia puxando os lençóis da cama. Desci minha mão até seu membro acariciando e ouvi Cas dar leves gemidos – eu nunca tinha feito isso antes, mas não poderia ser tão difícil - então comecei a massagear seu membro por cima da cueca enquanto o beijava. Nossos beijos foram cortados pelos gemidos de Cas que só aumentavam e já era música para os meus ouvidos. 

Cas voltou a ficar por cima desabotoando minhas calças e me deixando apenas trajando a cueca. Ele desce sua mão até meu membro e começa a massageá-lo por cima da boxer e eu solto leves gemidos de satisfação. Cas beija minha barriga e o observo calmamente agora. Ele ia fazer o que eu estou pensando? 

Ele preenche minha barriga com beijos e sua boca parecia mais macia do que quando me beijava. Fechos os olhos. Ele se ajoelha diante de mim – abro meus olhos novamente com ansiedade contida neles dessa vez - e solta um pequeno sorriso malicioso. Sem perder tempo ele remove minha boxer e começa me chupar. Não dava para conter meus gemidos. Coloquei minha mão na boca com a intenção de abafá-los e Cas ao perceber minha atitude para por um momento o que está fazendo.

- Meu amor, estamos sozinhos.

Puta merda, Novak.

Cas se deitou ao meu lado com a respiração um pouco ofegante, mas não estou satisfeito. Eu esperei muito tempo para isso. Então repetindo o que ele fez, me ajoelho e ainda trajando sua cueca, passo a língua por cima e observo-o morder os lábios. 

- Por favor...

Sua voz rouca invade meus ouvidos e sua súplica era tudo que eu precisava. Tirei sua boxer e logo comecei a chupá-lo. Cas segurava no meu cabelo e me pressionava contra seu membro. Eu seguro suas coxas com força. 

- Dean...

Aumento a pressão. O chupava e o masturbava o mesmo tempo, a única coisa que eu queria ouvir era seus gemidos de prazer.

- D-Dean... - Ele gemia enquanto mordia os lábios.

Cas ejacula em minha boca e eu o engoli. Subi para beijá-lo. Quase disse que o amava, mas ele conseguiu me calar antes. Cas colocava o dedo em minha entrada e eu logo voltei a gemer. Ele se levanta e coloca seu membro devagar em mim, e começa se movimentar mais rapidamente.

Obviamente era a nossa primeira vez gay. Eu não tinha ideia que ir doer um pouco, porém a sensação também era de prazer quando se passaram alguns minutos. Minha boca continuava aberta e ele olhava em meus olhos. 

O beijava apenas quando conseguia. Afundo a cabeça no travesseiro e fechos os olhos. Eu puxava os lençóis e ele aumentava o ritmo. Suor começava a aparecer e eu sorria para Cas de um maneira maliciosa. Ele soltou o sorriso mais bonito de todos. Beijamos-nos de novo. Eu poderia dizer que amo esse homem – mas não vamos nos precipitar. Eu estava deitado ainda e lentamente fomos nos acalmando. Cas se ajeita sobre o meu corpo e ao invés de ser o ativo dessa vez, ele senta em mim colocando meu pênis em si mesmo. Ousado? Sim. Gostei da surpresa? Sim. 

Após algum tempo transando e tentando ser apenas cuidadoso, eu já não me importava mais e ele gemia alto, mordia meu ombro e me arranhava. Coloco minhas duas mãos no maxilar do moreno e fito seus olhos – eu diria que estava parecendo um pouco apaixonado demais. Ambos estamos com os cabelos molhados, bocas vermelhas, chupões por todo o corpo, mas não importa. Lentamente pauso a nossa transa, não sem gozar antes. Provavelmente chegamos ao ápice do nosso prazer juntos. Minhas mãos se soltam do seu corpo e ficam em repouso na cama. Beijamos-nos por alguns instantes e ele se deita em mim. Passaram-se cerca de dez minutos, mas meu coração ainda pulava em meu peito. Cas estava deitado em meu peito com seu braços me envolvendo e por instinto, coloquei minhas mãos em sua nuca e comecei a tocar em seus cabelos negros.

- Seja bem-vindo de volta Castiel.

Sorrimos.

 

 

___________________________________

¹ Todos os direitos reservados para o quote da autora que foi retirado do tumblr.


Notas Finais


E aí amores o que acharam? estão gostando? Esse Cas hahahaha...
Espero que tenham gostado meus amores, beijos <3


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