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História Hi. - Olhos angelicais.


Escrita por: AgurstDaddyy e iknowatson

Notas do Autor


Desculpem a demora para postar o capítulo, prometemos recompensá-los, amores <3
Tenham uma boa leitura!

Capítulo 25 - Olhos angelicais.


Fanfic / Fanfiction Hi. - Olhos angelicais.

Anteriormente em "Hi".

Girei a maçaneta da porta – que por sorte estava aberta – e em seguida subi as escadas com Cas ainda no meu colo e ao chegar no seu quarto o deixo na cama e deposito um beijo em sua testa e escuto ele sussurrar com a voz falhando em algumas palavras.

- D-Dean, não me deixa sozinho, durma comigo p-por f-favor. 

 Em seguida me lança um olhar de cachorro que caiu da mudança.

  Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Sam avisando que eu iria passar o resto da noite com Cas e em seguida me deitei ao lado de Cas o abraçando e fechando os olhos.

- Obrigada D-Dean por não me deixar.

- Eu nunca vou te deixar, meu anjo. - Disse enquanto depositava um beijo em sua testa.

 

Sam POV

 

Eu estava deitado no banco de trás carro quando recebi a mensagem de Dean, mas resolvi ficar por ali mesmo então fechei os olhos e comecei a pensar nos detalhes da noite – e que noite. Quando eu estava quase cochilando meus pensamentos foram interrompidos por uma batida no vidro do carro e sem demora desci o vidro e vi Gabe, para ser mais exato Gabe sem camisa e a única coisa que consegui fazer foi engolir a seco.

- O-Olá, o que está fazendo aqui?

Ele apenas soltou um sorriso e logo em seguida abriu a porta do carro pegando na minha mão e me puxando, depois ele me abraça e sussurra em meu ouvido.

- Talvez nós possamos continuar o que você começou na praia.

Puta merda, Novak. Se hoje eu descobri que tínhamos uma sintonia, uma atração forte ou algo assim, agora eu estava ansiando por qualquer toque dele.

Olhei no fundo dos seus olhos e dei-lhe um beijo – tenho quase certeza que metade da minha alma foi dada também - e em seguida tranquei o carro, só então entrelaçamos nossos dedos caminhando até a porta da frente. Tentávamos fazer o mínimo de barulho possível e ao chegar ao quarto ainda de mãos dadas Gabe tranca a porta e me beija, um beijo suave, em seguida começa a desabotoar minha camiseta e beija meu abdômen e volta para a boca, o pego no colo e ainda o beijando, o jogo na cama. Gabe fica por cima e começa a chupar meu pescoço e a mordê-lo. Fico por cima e começo a beijá-lo enquanto Gabe arranha minhas costas, depois desço os beijos até sua barriga, volto a beijar sua boca e Gabe começa a apertar minha bunda Ousado? Imagine. Apesar de nunca ter transado com um homem, não poderia ser tão difícil, certo? Porém, eu ainda não sabia se aquilo era só mais uma pegação ou iria dar em algo mais.

Enquanto nos beijávamos, aproveito para tocar e conhecer o corpo de Gabe e ele parece corresponder aos toques carinhosos que lhe faço.

- Tudo bem pra você se a gente...

- Claro.

Falamos em sussurros e ele sorriu. Os Novak possuem algum tipo de poder sobre os Winchester, só pode ser isso.

Desço minha mão por cima da calça na tentativa de desabotoar, mas fico mais nervoso que o normal. Gabe percebe e me surpreende ao colocar minha mão por dentro da sua calça. Olho em seus olhos e agora sei que se isso não for um sinal, eu prefiro morrer. Começo a massageá-lo e ouço seus suspiros em meu ouvido – eles me deixavam cada vez mais excitado. Paro de beijá-lo e tiro suas calças em seguida começo a beijá-lo por cima da cueca, consequentemente seus gemidos aumentaram e eu posso dizer que ele se contorcia de prazer e eu adorava vê-lo daquela maneira.

-S-Sam e-eu v-vou acordar todo mundo! - Tentava dizer entre os gemidos.

- Quer que eu pare? - Perguntei soltando um sorriso malicioso o olhando agora, mas logo voltei a excitá-lo.

- Não p... - Foi cortado pelos seus próprios gemidos.

Comecei a masturbá-lo e depois de alguns minutos, Gabe reage descendo até minhas calças onde ele a tira e fica encarando meu membro por alguns segundos até colocar sua boca de forma que parecia querer me torturar eternamente. Depois ele volta até minha boca onde começa a dar longos beijos e algumas mordidas no meu lábio inferior, depois volta até meu membro o chupando. Raramente alguém conseguira me fazer sentir tanto prazer. Eu estava quase segurando na cama e tentava abafar os gemidos que parecia uma atitude quase impossível na hora. Gabe se levanta posicionando meu membro em sua entrada e deita por cima do meu corpo. Ele mordia meu ombro e eu dava alguns beijos em seu pescoço quando conseguia, Gabe aumentava seus movimentos posso dizer que chegamos ao ápice do prazer.

Depois de algum tempo trocando sorrisos, beijos e carinhos, nos deitamos um ao lado do outro e Gabe me deu seu último beijo, e deitou em meu peito onde eu fiquei mexendo em seus cabelos até ele pegar no sono, fiquei cerca de 5 minutos acordado até que finalmente dormi.

 

Dean POV

 

Acordei por volta de meio-dia e Cas não estava na cama – o que eu estranhei já que ele tinha enchido a cara na noite passada.

Fui até o banheiro cambaleando e o vi sentado na beirada da banheira, com um roupão preto e com a cabeça baixa imaginei que ele estivesse passando mal. Aproximei-me sentando ao seu lado.

- Está tudo bem, amor?

Ele me olha com aqueles olhos angelicais que quase me fazem derreter e me abraça, ficamos alguns minutos abraçados em silêncio até que Cas me quebra o silêncio rouco.

- Nunca mais me deixe beber desse jeito.

- Está passando mal? - O pergunto preocupado.

Sua barba estava começando a aparecer, seus olhos azuis pareciam cada vez mais claros iluminados pelo sol que passava pela janela do banheiro. Ele era lindo. Fico imaginando como eram e como o trataram as mulheres que já o namoraram. Castiel tinha mil qualidades: ele é carinhoso, amoroso, atencioso, inteligente, humilde. Há muito tempo eu não conhecia alguém como ele. Aquela pessoa que sai correndo do carro no meio de uma chuva pra ajudar alguém. Ele era adorável. Pergunto-me se ele não é um extraterrestre de vez em quando.

Apesar de beber muito e estar acostumado com as ressacas matinais, eu fiquei muito preocupado com Cas, quero dizer, até onde eu o saiba ele nunca havia colocado uma garrafa de cerveja na boca, ele é era praticamente um anjo, bem, até me conhecer.

- Apenas muita dor de cabeça, não se preocupe, mas nunca mais me deixe beber desse jeito. - Responde me dando um selinho e se levantando um pouco tonto.

Levanto apressadamente para ajudá-lo, mas o defeito da teimosia persiste.

Cas pega na minha mão e me leva até o chuveiro onde tomamos um banho rápido – trocando alguns beijos é claro. Depois descemos até a cozinha de mãos dadas onde pude sentir um cheiro de bolo de cereja de longe, ao chegarmos lá vimos a última pessoa que eu imaginaríamos que ver naquele momento, ainda mais com aquelas roupas.

- Sam? - Dissemos em couro.

- Por que ele está com a camiseta do meu irmão? - Sussurra Cas.

Olhamo-nos de boca aberta – ou quase caída no chão – e observamos a situação mais bizarra de todas.

 

Sam POV

 

Inspirei fundo, expirei. De algum modo, sentia que estava ficando meio maluco por estar ali na cara dura. Mas sempre me sentia assim. Os pais de Cas e Gabe tinham ido visitar a avó deles, já que era domingo. Ainda estavam nos encarando e eu quase deixei a omelete queimar enquanto os olhava de volta.

- Estão com fome?

Tentei não gaguejar, mas quando Dean deu de ombros e começou a colocar suco nos quatro copos que haviam em cima da bancada percebi que estava tudo bem, aliás, quem eram eles para julgar nossas atitudes?

Gabe me ajudou a terminar as omeletes que ficaram ótimas por sinal. Comemos sentados no chão e vendo Theory of Everything. Castiel adorava esses tipos de filme e por sorte todos nós também. O filme tinha cerca de duas horas e meia de transmissão e vez ou outra parávamos quando alguém queria ir ao banheiro ou sentia fome. Entre uma dessas pausas quando Gabe foi fazer pipoca fiquei no sofá sentado enquanto observava meu irmão e o namorado conversarem. Eu nem sabia que Dean conseguia ser tão maduro.

- Eu sempre quis ser delegado igual ao vovô. – Dean olhou para trás e sorriu.

Aquilo era inteiramente verdade, mas não sabia nem que ele queria fazer faculdade.

- Por que você está pensando em ser professor de alguma coisa, Cas? – Perguntei curioso e percebi que Dean também estava.

- Eu sempre gostei de ler. Ler para mim é como uma liberdade estranha, prende em vez de soltar. Eu seria muito feliz seguindo alguma profissão em que eu pudesse sempre estar cercado de livros.

Ele falava tão apaixonadamente aquilo que sei que Dean se sentiu como eu ao ouvi-lo. Admiro muito o Castiel principalmente por ele ter uma alma tão pura e boa. Dean acertou em algo pelo menos uma vez na vida.

Eles sorriram um para o outro e se beijaram.

- Ugh, arranjem um quarto!

Gabe aparece na sala molhando todos nós por causa de suas mãos. Analiso que ele também pegou um moletom azul escuro, o mesmo que Castiel estava usando. Eles pareciam os irmãos mais adoráveis do mundo enquanto eu e Dean parecíamos uns caçadores de animais selvagens se compararmo-nos com eles. Quando Gabe se senta ao meu lado sinto o cheiro do perfume dele, e era delicioso. Eu poderia beijá-lo ali mesmo. Pena que me faltava coragem. A única coisa que falei por fim saiu quase como um sussurro.

- Adoraria acordar ao seu lado.

Gabe foi pego de surpresa por mim e parecia tímido de repente. Apertou minha mão por baixo do cobertor e ouvimos a chuva cair pela janela fortemente.

Esse sim era um dia que valia a pena viver.

Em um determinado momento, após o filme ter acabado, acabei ficando no quarto com Gabe, mas sem sexo dessa vez. Ficamos deitados no enorme tapete felpudo que havia no quarto dele, abrimos a janela para o cheiro de terra molhada entrar e ficamos conversando sobre o que sempre conversamos antes. Com exceção de que de vez em quando ele me roubava alguns beijos.

 

~

 

Castiel e Dean estavam conversando sobre faculdade e outras coisas que nunca haviam falado antes como sobre o futuro e perceberam que realmente o namoro poderia dar certo. Nenhum queria ficar longe do outro, mas o que não sabiam é que a vida não depende só de planos.

Olhavam-se com brilho nos olhos e Dean estava deitado no colo de Castiel, enquanto o mesmo lia algum romance que pegara uns dias antes na biblioteca da escola. Estava tudo perfeito. Perfeito até demais.


Notas Finais


Desculpem-nos pelo capítulo pequenininho, não desistam de nós <3
Espero que tenham gostado, até o próximo!


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