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História Hi Cat - Temp.2


Escrita por: Rafadler

Capítulo 42 - Temp.2


   Após o acidente os meninos nos levaram para o hospital e o médico falou que foi apenas alguns arranhões e que o sinto nos salvou. Assim que chegamos na casa do meus pais eles se levantaram e começaram a gritar comigo falando que eu era irresponsável e que eu tinha sorte pois eles não podiam mais me botar de castigo.

   De manhã eu fui fotografar os modelos no nascer do sol . Não tive nada a perde já que eles estavam sem... camisa. Depois eu sai com o Diego para almoçar fora já que o Biggs estaria ocupado em uma entrevista.

   Fomos ao parque e o vi correndo, com os cabelos ondulados castanhos voando contra o vento, seu destinhos de leite barinquinhos estavam amostra em um sorriso grandioso, sua bochechas avermelhadas e ele caiu no meio das folhas secas do outono, ele começou a gargalhar e a jogar as folhinhas para cima.

- VEM PARA CÁ MAMÃE

   Eu senti meus olhos arderem a lágrimas escorrendo. "Mamãe". Como uma palavra poderia mexer tanto comigo. Mas eu me senti culpada, não queria ocupar o lugar de sua mãe... mas ele precisava de uma. Isso é errado?

   Meu celular tocou e eu já estava chorando abraçada a ele.

Chamada

- Alô?  (Falei fungando)

- Ta chorando? 

- Biggs... culpa do seu filho

- O que ele fez? Eu to indo ai! Onde vocês estão? (Escutei ele gritar para alguém "Cadê minha carteira?")

- Ele me chamou de mamãe! 

- Am?

- Sou a nova mãe dele SEU TROUXA,  ELE ME AMA MAIS  BABACA

Chamada off

   Desliguei e começamos a correr, tomar sorvete e coisinhas de criança. Só devolvi ele para o pai a noite onde Chan o deitou na cama e deu um beijinho desligando a luz. Nos jogamos no sofá exaustos. Ficamos em silêncio encarando a parede cor de pêssego.

- Acho que já vou (falei me levantando)

- Espera

  Ele me pois em sua frente e tocou em meu queixo, logo acariciou meu braço causando um arrepio.

- Você não sabe o quanto senti sua falta (ele sussurrou)

- Acredite, eu sei

   Ele pois meus braços ao redor do seu pescoço e pegou um controle ligando o som. Uma música clássica surgiu e descansei minha cabeça em seu ombro e descansou suas mãos em minha cintura. Com o passar do tempo, nossos passos cicronizados eu levantei minha cabeça

- Estou me sentindo como se tivesse drogada... eu estou tão relaxada

   Ele riu e suas mãos tocaram em meu rosto, se aproximou com os olhos fechados então assim fiz, senti seus lábios tocando os meus e logo me puxou para mais perto, entrelacei os braços ao seu pescoço e ele a minha cintura. Era como se nada tivesse acontecido entre a gente.

- Papai? (Nos afastamos rápido e vimos Diego coçando os olhinhos) não consigo dormi 

- Eu deixo você dormi comigo (Biggs falou)

- Bom eu acho que já vou 

- Não Não Não (Diego pegou minha mão) dorme com a gente mamãe

   Olhei para Chandler e ele deu de ombros. Ele me emprestou uma camisa dele e deixei minhas roupas guardadas no seu guarda roupa. Diego deitou entre nós e fiquei de costas para ele, logo o pequeno passou sua perna pelo meu corpo e seus bracinhos também me abraçando forte, então Chan passou seu braço sobre nós e eu estava me sentindo tão segura.

   Acordei no outro dia com Diego falando que ia para a escola com o papai e era para eu ficar até ele chegar então sairam. Peguei o celular e mandei uma mensagem para  meu chefe perguntando se averia trabalho hoje ou algo que ele queria fotografar o mesmo falou que eu não cheguei cedo no trabalho e mandou outra pessoa. Tomei o café da manhã,  fiz minha higiene matinal e ne vesti logo quando ia sair ele chega

- Estava fugindo?

- Pretendia mais você estragou meus planos

- Sabe... eu tenho outros plano em mente (falou com um olhar malicioso)

- Hoje não seu safado Jessy vai no hospital hoje fazer os exames que sempre fazemos e eu irei acompanhar já que o Norman está com a criança. 

- Deixe-me leva-la então? 

- Claro... aceito tudo para chegar mais rápido

   No caminho fomos conversando sobre os sonhos e ele tocou no assunto "nós". Ta indo tudo muito rápido, não consigo acompanhar. Casa, carro, danos do acidente, família, emprego, Diego, uma coisa ai que não quero contar mais vejo que vai me causar um problema e ele... É muita coisa, quase não consigo respirar. 

   Fiquei na sala de espera tentando não tacar aqueke computador que a recepcionista tanto mechia e não dava atenção aos "clientes" nela. Eu tenho uma paciência absurda, mas como todo ser humano normal ela tem limites,  e quando a minha acaba eu garanto que a pessoa sai machucada indo lara o hospital. 

   Jessy voltou mais pálida que o nomal.

- Jessy? O que foi?

- Vamos embora (me pegou pelo pulso e saiu me arrastando dali)

- Jessy?... Jessy?... Mãe? 

   Entramos no carro e ela encostou a cabeça no volante, então começou a chorar. 

- Mãe... o que foi?

- Eu... eu...

- Você está doente? 

- Faz um  tempo que fiz esse exame e só passei ai para ver o resultado

- O que foi? 

- Câncer de mama

   Sabe quando seu mundo desba e tudo começa a girar?. Eu estava sem chão... o céu desabou sobre mim

- O câncer está no penúltimo estágio

- Mamãe (A abracei tão forte)

- Eu vou morrer

- Não se eu estiver viva... Não vou deixar uma doença dessa tira a vida da Mulher Maravilha (ela riu)

- Tem mais uma coisa

- O que? 

- Você pode ter 80% de chance de ter minha flor

   Não expressei nenhuma reação, só a abracei. 

- Vamos para casa... preciso me preparar para dar essa notícia ao Norman



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