1. Spirit Fanfics >
  2. Hi, Im Maya >
  3. Frozen brain and now you don't talk more nonsense

História Hi, Im Maya - Frozen brain and now you don't talk more nonsense


Escrita por: mii-riggsdixon

Capítulo 4 - Frozen brain and now you don't talk more nonsense


Fanfic / Fanfiction Hi, Im Maya - Frozen brain and now you don't talk more nonsense

Pov’s Maya

A campanhia tocou e eu caminhei ate lá arrastando os chinelos. Meu pai me acompanhou com o olhar retirando a bolsa de gelo do nariz.

_Quem é? –ele perguntou.

_Já abri a porta pra saber? –ele revirou os olhos e eu ri. Abri a porta e dei de cara com Brooke.

_Oi. –ela disse sorrindo.

_Oi. –falei.

_Aqui, o endereço do Chandler. –ela me entregou o papel e eu li.

_Ah, obrigada.

_Hey Brooke. –meu pai falou aparecendo na porta atrás de mim.

_Oi Sr.Hale. –ela disse acenando. _O que aconteceu com o seu nariz?

_Ele deu de cara em uma arvore. –ele me deu um empurrãozinho e ela fez uma careta.

_Nossa...sinto muito.

_Hey Brooke! A Hana esta te ligando. –a mãe dela gritou do jardim.

_Eu já vou indo. Bom trabalho Maya. –ela saiu andando e meu pai me olhou,

_São amigas?

_No. –eu disse e subi as escadas para o meu quarto.

**

Meu pai me deixou na porta da casa do Chandler na mesma hora que Hana terminava de falar seu nome na campanhia.

_E Maya. –eu disse e a porta foi aberta.

_Oi. –eles disseram.

_Oi. –eu e Hana falamos juntas. Nós ficamos nos entreolhando e eu suspirei.

_Vamos? –perguntei os olhando.

_Vamos, claro. –Cory disse saindo andando na frente.

Nós entramos na biblioteca e eu olhei em volta. Tinha um monte de estantes com livros por toda parte. A biblioteca não era tão nova, e tinha um cheiro insuportável de mofo e velhice.

_O que é esse lugar? Nunca entrei em algo parecido. –Hana falou.

_Esse é o lugar em que os antigos armazenavam toda a sua sabedoria. –Cory disse olhando em volta.

_Olha todos aqueles... –comecei.

_Livros. –Chandler terminou. _olha. –ele pegou um livro e o jogou em cima da mesa. _Contos de interações humanas.

_E o que a gente faz com isso Cory? –perguntei.

_Quer dizer “ler”? –nós nos sentamos na mesa e ele abriu o livro. _Capitulo 1...

_Chega, estou entediada. –falei. _Vamos ver um filme.

_Shh! –uma senhora atrás do balcão falou e nós nos assustamos.

_Há um daqueles antigos agora. –Cory disse. _Olá senhora, somos viajantes de outro tempo e lugar.

_Segundo ano, ensino médio. –Chandler disse.

_Queremos partilhar essa informação no seu grande salão de sabedoria. –Cory continuou.

_Por acaso aluga celulares? –perguntei.

_Shh. –ela fez novamente.

_Porque esta fazendo shh pra mim? Não tem ninguém aqui alem de nós cinco. –falei.

_deixa que eu falo com ela, mini-gente. Ela obviamente gosta de gente tranqüila.  –Chandler falou me empurrando para o lado. Eu o olhei com raiva e ele continuou. _Olá senhora.

_Bem olá. –ela disse. _Quem é você?

_Chandler.

_E você me faria um favor Chandler?

_Claro.

_Por que você e seus amigos não se sentam lá e shh. –eu ri e sai andando.

_Toma. –falei pegando o livro e entregando para Cory.

_Certo, este capitulo se chama: “Desconexão para se conectar”. “Ate não pararmos de usarmos nossos telefones, desligarmos nossos computadores e olharmos uns nos olhos dos outros, seremos incapazes de tocar o coração de cada um”.

_Como se isso funcionasse com qualquer um. –falei pegando o bloco de notas e a caneta.

_Eu vou procurar por mais livros. –Chandler falou saindo andando e subindo as escadas para o outro andar.

_Eu ajudo. –Hana disse.

_Tomem cuidado com os fantasmas. –falei.

_Shh. –a senhora fez novamente.

_mas que velha chata. –eu disse. Comecei a desenhar enquanto Cory continuava a ler para mim.

_Isso, quer ler suas notas? –ele perguntou se sentando no banco mais próximo e me olhando.

_Que notas? –perguntei não sabendo do que ele estava falando.

_Você não estava anotando?

_Não.

_O que estava fazendo? –ele pegou o bloco da minha mão e olhou uma moça desenhada com um vestido longo. _uau Maya, eu não tinha idéia. É incrível. –eu sorri sem mostrar os dentes e ele me devolveu o bloco.

**

_Eu sempre acreditei que a tecnologia poderia nos ajudar a cumprir nosso potencial como espécie. –Cory falou na aula de historia seguinte. _E quando eu governar o mundo, não importa quais dispositivos venham com ele, nunca devemos esquecer o que podemos fazer com um papel e um lápis. –ele pegou meu desenho e mostrou para a sala. _Eu mantenho esse desenho no bolso em que ficava meu celular. E eu estou bem com ele.

_Thanks Cory. –eu disse o olhando.

_Eu pensei que tinha minha vida inteira no meu celular. –Chandler falou. _Mas você não precisa dele para se conectar com seus amigos reais. Um bom amigo, só precisa saber ouvir.

_Dizer “Hi” as vezes muda tudo. –Hana falou.

_Hi, Im Maya. –eu disse estendendo a mão para o Lucas.

_Oi Maya. Eu sou Lucas. –ele disse a apertando. Eu sorri e me sentei. _Parece que aprenderam a lição. Aqui os telefones. –ele disse abrindo a caixa.

**

Eu caminhei ate o banheiro e ouvi um choro escandaloso. Caminhei ate o balcão da pia e vi Brooke sentada no chão chorando feito uma criança. Hana estava andando para lá e para cá com as mãos na cintura.

_Qual é o problema dela? –perguntei.

_Drama com namorado. –ela disse e Brooke chorou mais ainda.

_ele terminou comigo sem motivo. –ela disse soluçando. _O Nick terminou comigo. Eu não consigo viver sem ele.

_Filha, eu espero do fundo do meu coração que você esteja se referindo ao oxigênio. –ela enxugou as lagrimas e me olhou.

_Eu gostei de você. Eu pensei que você era chata, mas você não é. Você é legal e eu me sinto melhor agora depois que disse essa sua frases idiota. –ela se levantou e se olhou no espelho passando a mão no rosto.

_Ai amiga, sua blusa esta rasgada. –Hana falou e ela se virou de costas. Vi um rasgo nas costas e ela arregalou os olhos.

_Tudo isso culpa dele. –ela falou. _e agora? Como eu vou embora?

_Se quiser eu posso te ajudar com isso. –falei apontando para a blusa.

_Serio? Como? –eu abri minha bolsa e peguei minha tesoura. _Será que pode... –ela tirou a blusa e me entregou. Eu cortei as mangas e a parte de trás enquanto elas me olhavam assustadas. _Pronto. –Brooke vestiu a blusa e sorriu.

_Eu amei. –ela falou.

_Legal. É meu pai já deve estar me esperando então... eu tenho que ir. –falei.

_Hey, a minha mãe abriu uma cafeteria perto lá de casa. Eu e a Hana estamos indo para lá agora. Não quer vir com a gente? –ela perguntou.

_Serio?

_É, porque não?

_Tudo bem então. –nós saímos andando e eu olhei em volta procurando pelo meu pai. Percebi que ele não estava lá e aproveitei para mandar uma mensagem avisando que eu iria demorar. Descemos a rua da escola por uns dois quarteirões.

_E então Maya, onde aprendeu o negocio das roupas? –Brooke perguntou.

_Hum...meu pai tem uma empresa de roupas. –falei as olhando.

_Ah é, darrr. Eu esqueci completamente. –Brooke disse e eu ri.

_eu sempre estou por lá e acabei pegando gosto. –expliquei.

_Vai querer cursar moda na faculdade? –Hana perguntou

_Provavelmente. Quero assumir a empresa do meu pai um dia, mas com as minhas próprias roupas. –falei.

_Eu gosto de sapatos. –Brooke disse e nós rimos. Chegamos na cafeteria e eu olhei o lugar. Parecia uma casinha de boneca.

_Qual é a do 1598? –perguntei me referindo ao nome do lugar.

_Ah minha mãe é meio doida. –ela disse e segurou na minha mão me puxando para dentro. _Mãe cheguei! –ela gritou.

_Não precisa gritar bitch! –Hana falou tampando os ouvidos.

_Oi filha. –a moça loira falou saindo de trás de um balcão e a abraçando.

_Oi tia. –Hana disse e a abraçou.

_Oi Maya! –ela falou e me abraçou forte. _Como você esta?

_Hum...bem. –falei.

_Trouxemos ela para conhecer aqui. –Brooke falou se jogando no baquinho azul do balcão.

_E fez bem. E cadê o Nick? –Brooke fechou o sorriso e Hana fez um sinal para cortar o assunto. _Já entendi. Sente-se aqui Maya. –ela falou me empurrando para o baquinho ao lado de Brooke.

_Nem vem mãe, estamos indo lá para cima. –elas me puxaram e nós subimos uma escada. Tinha um monte de adolescentes na parte de cima rindo e se divertindo. Nós nos sentamos em uma mesa e uma bandeja com Milk-shakes foi colocada na nossa frente.

_Olá gatinhas... –Jake falou se aproximando da mesa com outros dois caras do time de futebol.

_Oi Jake. –elas disseram.

_Posso me sentar com vocês? –ele perguntou e elas assentiram. Ele colocou a cadeira ao meu lado e sorriu para mim. _Oi Maya. –dei um sorriso falso e revirei os olhos. _Não sabiam que eram amigas.

_Não somos. –eu disse.

_É, estamos apenas nos conhecendo melhor. –Brooke falou. _Não somos igual a você que se enturma com o primeiro que aparece.

_Porque você não cuida do seu namorado? –ele perguntou. _Ah é não pode.

_E porque você não cuida da sua vida? –perguntei o olhando e ele riu.

_Calma ai tigresa.

_Para de falar comigo. –eu disse seria.

_A boca é minha, eu falo quando eu quero. –eu peguei o copo de Milk-shake e virei em cima de sua cabeça.

_Pronto, o cérebro foi congelado e agora você não fala mais besteira. –eu disse me levantando. _Diga a sua mãe que eu adorei o lugar Brooke. –falei e ela engoliu o riso.

_Ah pode deixar.

**

Eu cheguei em casa e olhei em volta.

_Pai? –o chamei. _Ô pai!

_Quarto! –ele disse e eu subi as escadas.

_Ai você não vai acreditar com quem eu estav... –eu o vi experimentando um terno e olhei para Patricia que segurava outros dois na mão. _Onde você vai? –perguntei.

_Sair. –ele respondeu e eu olhei para Patricia.

_Sair para onde? –perguntei e ele saiu andando. _Para onde? –eu perguntei seguindo ele pela casa.

_Para um restaurante. –ele disse procurando alguma coisa.

_Que restaurante?

_Eu ainda não sei.

_E com quem você vai? –perguntei e ele entrou no quarto novamente.

_A Patricia ficará com você hoje a noite. –ele disse.

_Eu não preciso de babá. Com quem você vai sair?

_Com a Lauren. –eu arregalei meus olhos.

_Com a Lauren?

_É e eu preciso me arrumar. Eu já estou atrasado. Se ela aparecer, abra a porta e seja gentil.

_O que é ser gentil? –perguntei indignada.

_Isso não tem graça Maya. Serio. Seja boazinha. –ele fechou a porta do quarto assim que colocou Patricia para fora.

_Como assim ele vai sair com ela Patty? –perguntei.

_Eu já devia ter pensado nisso. Ele não costuma a cantar de manhã. –ela falou pensando alto.

_Meu pai não canta, a voz dele não é de gente que canta. –eu semicerrei os olhos e coloquei as mãos na cintura. _Ele esta gostando dela.

_Provavelmente. –ela disse descendo as escadas.

_Que ódio! –falei fechando a cara.

_Que isso menina? Você não amava ela?

_Acabei de descobrir que eu sou bipolar. –eu cruzei os braços. _Ela sabe que ele tem uma filha.

_Eu não sei, ele é meu patrão, eu não sei da vida dele.

_Claro que sabe, você é praticamente minha avó. –falei a seguindo.

_Eu só tenho 48 anos. –ela disse.

_Isso não pode estar acontecendo de novo. –falei. _Se lembra da Holly né? A louca?

_Lembro. E você a deixou mais louca ainda. –eu sorri de lado.

_Achei pouco. Ela era uma vaca, e fez meu pai de bobo. Ninguém além de mim faz meu pai de bobo. Ele é meu pandinha. –eu disse.

_Ele te deixou cair do berço quantas vezes? –ela perguntou e a campanhia tocou. Eu me assustei e fechei a cara.

_A ladra de pais chegou. –falei.

_Desfaça essa cara Maymay.

_Esse apelido é de criança Patty. –falei caminhando ate a porta. Eu a abri dando de cara com Lauren.

_Oi! –ela disse e sorriu.

_Oi. –falei fingindo um sorriso. _Meu pai esta no banho. Pode entrar. –ela entrou e eu fechei a porta revirando os olhos. _Se quiser se sentar pode, não precisa ficar em pé. –Lauren assentiu e se sentou.

_Então, é Maya né? –ela perguntou e eu me sentei no sofá de frente para ela cruzando os braços.

_É.

_Onde você estuda?

_Na Madson.

_Sério? Meu amigo estuda lá também. O Chandler, você conhece?

_Conheço. E odeio ele. –ela arregalou os olhos antes de sorrir de lado. _Vai sair com meu pai né? –ela assentiu e eu também. _Ele já te contou dos meus irmãos?

_Que irmãos?

_Os outros sete. E só tem eu de menina, é um saco. –falei e ela arregalou os olhos engolindo em seco.

_São...oito filhos?

_Na verdade são doze, só que eles não moram aqui. Somos quase a família dos “Doze é demais” e vamos adorar ter você como madrasta. –ela assentiu meio assustada e eu sorri. Meu pai desceu as escadas e ela se levantou sorrindo.

_Oi. –ele disse fechando o terno.

_Oi. –ela falou.

_Vejo que ficaram conversando. –ele disse nos olhando.

_É, Maya estava me contando dos irmãos. –ela falou o encarando.

_Que irmãos? –ele perguntou.

_Os outros sete filhos que você tem. –ela falou parecendo obvio e ele semicerrou os olhos sem entender nada.

_Eu não tenho mais filhos. –ele entendeu a piada e me olhou bravo. _maya...

_Era brincadeirinha. –eu disse. _Foi mal. Eu não tenho irmãos. Graças a deus, muita gente é um saco.

_Ah sim. –Lauren falou e riu mais aliviada. _Ufa...eu achei...enfim...

_É. –meu pai disse. _Ela te contou que assiste The Walking Dead?

_Serio? Que legal. –Lauren falou me olhando.

_É, ela tem um monte de coisas. –ele continuou e eu o olhei tipo “pai, menos”.

_Eu adoraria ver.

_É, eu ate te mostraria, só que agora as coisas estão no “cantinho da vergonha” no meu quarto. –meu pai soltou uma risada exagerada e colocou as mãos na cintura.

_Esta brincando né Maya?

_Não estou não.

_Eu acho melhor a gente ir. –ele disse segurando a mão dela e a guiando pela casa. Ele me lançou um olhar mortal e eu acenei sorrindo sem mostrar os dentes.

_Tchau Maya, foi um prazer de conhecer. –ela disse.

_Eu adorei. –falei.

_Eu te mato! –meu pai sussurrou e fechou a porta. Eu liguei a TV e me joguei no sofá de braços cruzados.

_Odeio quando ele arranja uma namorada.

 

 


Notas Finais


Comentem ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...