1. Spirit Fanfics >
  2. (HIATUS) Mirae Memorial Hospital >
  3. Ideia pt.2 - Capítulo 8

História (HIATUS) Mirae Memorial Hospital - Ideia pt.2 - Capítulo 8


Escrita por: ibehh

Notas do Autor


•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

Peço desculpas pelo atraso, mas felizmente já consegui arrumar minha rotina e capítulo que vem tudo volta ao normal.

Boa leitura;

Capítulo 10 - Ideia pt.2 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction (HIATUS) Mirae Memorial Hospital - Ideia pt.2 - Capítulo 8

NARRADOR

 

- Como assim você disse para ela fugir? - A raiva de Hoseok era cada vez mais evidente, o que surpreendeu a todos no local, pois ver Hoseok com raiva era extremamente raro.

- Eu comentei com ela o que aconteceu com a minha avó, não sabia que ela iria levar a sério - Taehyung retruca enquanto penteava os cabelos com a mão para trás, deixando sua testa visível. 

- Vocês dois querem parar com isso? - Mali cansada de ver os dois discutindo, fala em um tom alto que causa eco na escada, chamando a atenção dos mais velhos. - Ela pode ter cansado de ficar aqui e ido esfriar a cabeça! 

- Eu vou ver como tá indo a cirurgia, qualquer coisa aviso vocês, ok? - NaEun passa ao lado de Mali e entre Taehyung e Hoseok, que ainda possuíam uma cara pouco agradável. 

 

quebra de tempo…

 

NaEun e Yeji haviam se esbarrado, ambas concordaram em fazer companhia uma à outra, enquanto não eram chamadas pelos seus superiores, aproveitando para esticarem as pernas e ao mesmo tempo procurarem Chae-Won.

 

- Está gostando da cardiologia? - NaEun pergunta enquanto caminhavam perto da ala pediátrica. 

- Acho que estou. - Yeji sorri - E você? Como é começar com o chefe Sehun? - Yeji olha de lado por alguns segundos, fitando o rosto de NaEun.

- Não é tão ruim, mas acho que cirurgia geral não é para mim - NaEun suspira pesado. - O doutor Sehun não dá abertura para amizades, o que o torna arrogante, e essa arrogância o torna babaca. - Após dizer isso, as duas começam a gargalhar até ficarem sem fôlego.

- Não tenho uma opinião formada sobre o Yoongi - Yeji coloca a mão no queixo de forma pensativa. -  Ele aparenta ser um doce com os amigos, mas eu reparei que com os outros é extremamente grosso. - Yeji dá de ombros - Deve ser normal.

 

NaEun assente com a cabeça e elas voltam a caminhar, ao reparar em uma aparência conhecida, forçando a vista, percebendo que era Sayuri enquanto ela se aproximava. Segurando nas mãos de uma garotinha, que por sua altura aparentava não ter mais de cinco anos, as duas sorriam durante o trajeto.

 

- Mal começou na ala pediátrica e já está roubando as crianças de lá SaSa? - Yeji pergunta arrancando sorrisos de todas. 

- Esse é minha filha - Sayuri pega a menina no colo que sorria amavelmente para Yeji e NaEun - A escolinha da Haru teve que fechar hoje e eu não tinha com quem deixar ela, então vou deixar ela na creche do hospital - Sayuri dá de ombros.

- Ela é uma graça - NaEun sorri para a garotinha que retribui.

- Eu tenho que ir, se alguma de vocês virem o doutor Baekhyun espumando de raiva querendo me encontrar, falem que eu já volto.

- Tudo bem - Yeji fala e ela juntamente de NaEun voltam a sua caminhada.

 

Já na UTI de pós-operatórios, a família Park chorava ao ouvir a notícia nada agradável. Chae-Won permanecia neutra ao ouvir o médico falando, assim que Taehyung saiu, seu aparelho apitou e no caminho ela já se preparava para o pior. Tentando dar o maior suporte aos pais, vez ou outra olhava pelo vidro sua irmã do outro lado, deitada, cheia de tubos entrando e saindo pelo seu corpo, aquilo com certeza não havia sido o que as duas planejaram para suas vidas. 

Mas planejar a vida é uma coisa extremamente ilusória. 

 

- Eu sinto muito, nós fizemos tudo o que pudemos… - Jongdae tentava explicar a situação com o mesmo semblante que Chae tinha, enquanto entregava os documentos de autorização para a retirada dos aparelhos que auxiliavam sua respiração.

 

Morte cerebral. Por conta da fé de famílias e crenças da medicina em acontecer um milagre, só poderiam desligar tudo com seis horas de morte. Seis horas na esperança de acordar daquele pesadelo, seis horas de pura angústia e dor.

A mãe de Chae-Won e Gyuri não aguentaria aquelas seis horas, que por mais que fossem curtas, possuía a sensação de anos. Deixando então o padrasto-pai, para resolver toda a papelada.

Correndo no corredor, vindo do leste do hospital, vinha Ji Yoon na máxima velocidade em que ela conseguia, atropelando a todos que insistiam em atrapalhar o caminho, após descobrir tudo o que estava acontecendo.

 

- ChaeChae - Ji Yoon alcança a amiga, ofegante, que ao perceber a presença da senhora, mãe dela, fez uma reverência, e Chae-Won a arrastou um pouco para longe se sua mãe, para que pudessem conversar. - Eu sinto muito, eu vim assim que eu soube - Ela abraça a amiga que segurava para não desabafar novamente.

- Isso parece um sonho, sabia? - Chae diz suas primeiras palavras da última hora. - Parece que a qualquer momento eu vou acordar com o pager apitando, e vou ter que correr para salvar uma vida.

- Eu sei o quanto isso é ruim, mas você precisa continuar forte pela sua família, ok? - Ji Yoon limpa uma lágrima em que escorreu pelas bochechas de Chae. - Eu preciso muito voltar agora ao trabalho, mas me chame por favor se precisar de alguma coisa. - Ji Yoon diz relutante e sorri amarelo ao perceber a confirmação da amiga, voltando então para seus pacientes correndo o mais rápido que conseguia novamente.

 

quebra de tempo…

 

No mesmo local em que todos se encontravam quando tinha tempo de descanso, Ji Yoon, Hyunjung e NaEun estavam melancólicas. Estavam acostumadas a informar a morte de uma pessoa todos os dias paras suas famílias, mas lidar com a morte de alguém que é importante para um amigo. 

 

- Nossa! Desculpa - Kyung Soon se assusta ao tropeçar no pé de uma das garotas ao não perceber elas sentadas no chão. - Por que vocês estão aqui? - Ela olha confusa.

- Tristeza de internato - Hyunjung dá de ombros.

- Vocês sabem que estão perdendo algo muito legal, não sabem? - Kyung Soon tentava ao máximo ser simpática com elas, afinal tinha acabado de chegar ao hospital e não criou vínculo com ninguém, o que a fazia se questionar se não gostava dela mesmo.

- O que estamos perdendo? -  Ji Yoon pergunta curiosa

- Bom... a emergência vai lotar daqui alguns minutos e só vão bipar os internos que estiverem livre - Kyung Soon fala com um sorriso no rosto - Acidente de carros na ponte de Yeongjong. - Ela sussurra e os olhos das três se arregalam,  fazendo-as se levantarem rapidamente e apressarem o passo acompanhando a nova colega.

- Até que você não é tão babaca quando pensávamos. - NaEun diz e as duas outras concordam.

- Então é por isso que ninguém fala comigo? - Kyung Soon pergunta enquanto gargalhava. - O hospital é uma selva, faz sentido terem medo dos leões - Após dizer isso, as quatro ultrapassam a porta da emergência vendo o caos começar a se instalar, colocando rapidamente os aventais e correndo em direção ao balcão, onde Hoseok gritava as ordens.

- Foram no mínimo cem carros envolvidos no acidente, sejam rápidas com os casos urgentes e sejam mais rápidas com quem só sofreu um arranhão. - Hoseok diz calmo ao perceber as internas prontas. - doutora Kyung Soon, como você é nova, a enfermeira Kim Nari vai te auxiliar pelo hospital.

- Ótimo, eu sou a babá de interno hoje - Nari resmunga e sai acompanhando pela emergência Kyung Soon, que não mostrava felicidade ao ouvir a reclamação de Nari.

- Tem ambulância chegando, eu vou pegar ela! - NaEun diz e sai correndo em direção as portas transparentes querendo chegar antes de qualquer um.

- Adolescente, dezesseis anos, pernas esmagadas por um caminhão que subiu no carro em que ele estava, inconsciente, pressão e batimentos cardíacos instáveis. - O socorrista dizia a NaEun enquanto os dois guiavam a maca até o leito disponível.

- Chamem o doutor Park Jimin! - NaEun grita e a enfermeira presente assente com a cabeça.

Enquanto a emergência estava se iniciando no caos, o andar da administração permanecia mórbido como sempre. Na sala do chefe, Chae-Won preenchia os papéis em que Taehyung e Hoseok mais temiam: Demissão.

Enquanto o gerente analisava tudo para verificar se estava correto, ela apreciava a vista do escritório dele, sem dúvidas aquele andar tinha a melhor vista da grande Seul, se fosse comparado com o resto do hospital. Ela se perguntava se havia aproveitado os bons momentos lá. Não que tivessem muitos, afinal, seu trabalho mal havia começado e o universo havia tirado a melhor coisa de sua vida, sua irmã.

- Eu sinto muito por tudo senhorita Park Chae-Won, ficaremos felizes em recebe-la para trabalhar conosco novamente no futuro. - Dak-Ho permanenia neutro diante da enfermeira, enquanto terminava de assinar a papelada e entregar a ela.

- Obrigada, quem sabe um dia não nos vemos de novo - Ela lança um sorriso amarelo e sai pela porta luxuosa, indo em direção ao elevador.

De fato , ela havia pensado em se despedir de colegas e amigos, mas aquilo iria ser mais deprimente do que seu dia inteiro.

Enquanto Chae ia embora, o que mais acontecia no primeiro andar era a entrada de pessoas, sendo pacientes, socorristas, familiares desesperados e repórteres que tentavam a todo custo saber de tudo, mas recebendo as respostas frias de Hoseok.

Mais uma noite de plantão, os residentes não iriam embora cedo, muito menos os internos.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...