História High School DXD Daitai Rekishi - Surpresas Antes da Partida

Em uma grande sala escura está uma grande mesa onde estão: Zekram Bael, Serafall Leviathan, Ajuka Beelzebub, Gabriel, Michael e Baraquiel.

-Foi tudo um fiasco.

-Zekram-san!

-Não Serafall, de certa forma Zekram está certo, nossa tentativa de nos unir aos nórdicos foi uma tragédia.

As palavras de Michael deixam todos inconformados, mas não havia nada que pudesse ser dito.

-E agora temos esse problema com Loki, ele não voltará tão despreparado como essa vez.

A afirmação de Baraquiel é verídica e Ajuka complementa.

-Graças ao Hyoudou conseguimos tempo para encontra-lo antes dele se recuperar.

A próxima a comentar foi Gabriel.

-Mas ainda não sabemos se tem mais gente envolvida nesse assunto, não seria melhor deixar todos em alerta?

-É muito arriscado, a população começaria a acreditar que os nórdicos estão se voltando contra nós, dificultando nossa futura relação.

Baraquiel concorda com Ajuka.

-De certa forma está certo, um pânico geral é a última coisa que devemos passar, mas alguns rumores já estão se espalhando vai ser difícil ocultar as informações desse jeito. Seria bom usar algo para abafar a situação.

Todos se mantêm pensativos até Zekram mostrar um sorriso como se tivesse algo em mente.

-Nesse caso estamos falando de algo que entretenha todas as pessoas nesse momento, então por que não usar isso?

Imagens aparecem na mesa se juntando até formarem palavras e Serafall é a primeira a comentar.

-O Ratting Games da Sona-chan e Rias-chan?

-Um pouco diferente dessa vez, normalmente apenas as grandes famílias tem acesso a esse evento, mas dessa vez vamos libera-lo para as massas e para as demais raças.

No começo eles ficam espantados, mas depois de raciocinarem isso mostra ser uma grande ideia.

-Se levarmos em conta a felicidade do povo ao ver algo digno dos nobres creio que isso pode abafar a situação.

Depois de Ajuka falar foi a vez de Gabriel seguido de Michael.

-Eu concordo.

-No paraíso não temos muito entretenimento essa novidade pode ser capaz de alegra-los.

Baraquiel fala depois de mostrar um fraco sorriso.

-Nada a declarar.

-Só precisamos repassá-la para Azazel e Sirzechs e fica tudo decidido!

A exclamação de Serafall foi o que encerrou a discussão em concordância com a ideia.

Agora é saber como será a preparação dos nossos demônios nesses dois dias.

-Dia seguinte; Ruas de Bahamut.

Narração Issei:

Tirar o dia para relaxar após um fatídico encontro ontem é uma ótima ideia.

Rias ficou na mansão junto com Akeno esquematizando os planos para amanhã, sobre a Koneko não vejo ela desde ontem e o restante do grupo decidiu aproveitar um passeio pela cidade.

-Ainda não acredito que vão transmiti-lo.

-Soube que uma das transmissões ocorrerá no coliseu da cidade.

-Então vamos logo garantir os ingressos!!!

Ouvir os dois jovens demônios que saem correndo em disparada me deixa curioso sobre o que eles estavam falando.

-Issei-nii vamos logo!

Combinei de vir com Gasper para a livraria, aparentemente os mangás saem mais rápido no submundo pelo fato de quase 100% dos autores terem contratos com os demônios.

E hoje a livraria está bombando, pelo que soube de Gasper hoje sai o novo volume do mangá predileto dele.

-Ei sai da minha frente!

-Nem ferrando idiota!!

-Eu não vou deixar vocês tirarem ele de mim.

Infelizmente o preferido do Gasper é o top 1 do submundo inteiro. O lugar nem abriu e já tem um monte de gente na porta só esperando abrir.

-É Gasper pelo visto vamos ter sorte se acharmos um no estoque.

-Hu Hu Hu!!

Gasper ri de boca fechada erguendo seu braço e balançando seu dedo indicador.

-Para situações como essa eu sempre estou preparado. Apenas observe.

Do seu dedo surge um ponto preto que levita no ar e aumenta o tamanho até se tornar em um pequeno morcego.

-Legal! Você aprendeu a divisão de morcegos.

Sua resposta sai em um tom entristecido.

-Tudo graças ao meu tempo como experimento daquele velho maluco.

-Tá, mas....como isso vai nos ajudar?

Gasper volta com seu rosto confiante e olha para o relógio de seu celular.

Espere só mais um minutinho e.....

Um dos funcionários da loja aparece para abrir a porta se borrando de medo com as pessoas angustiadas do outro lado da porta de vidro.

Ele destranca a porta o mais rápido possível se afastando quando ia remover a última tranca, mas a partir do instante em que a porta é destrancada a multidão bate na porta com tudo atropelando o funcionário indo direto para as prateleiras.

-...agora!

-LOST TIME*.

Uma voz ecoa no morcego e todos que estão dentro da livraria tem seu tempo parado.

-Pronto! Problema resolvido.

Gasper libera suas asas voando por cima da multidão louca entrando sem problemas lá dentro. Hu Hu Hu esse garoto.

Assim como ele com as asas à postas voo por cima dos idiotas também entrando sem nenhum problema.

Encontro Gasper na prateleira já com o volume em mãos e pego o meu em seguida.

-Beleza! Vamos nessa!

Gasper está indo para a saída e isso me deixa confuso.

-Você não vai pagar?

-Para que? Se nem vão saber que eu estive aqui.

Algo estranho dentro de mim começa a borbulhar quase explodindo fazendo-me aproximar dele.

-Esse é o meu irmãozinho!

Acho que isso é o que chamam de orgulho pelo próximo.

-Hi Hi Hi.

Alguns risos escapam dele enquanto acaricio de leve sua cabeça.

-Entretanto se fosse eu....já teria feito a limpa em tudo!

Mostro na minha cintura rodeada por doces e refrigerante que peguei na área dos lanches da livraria fazendo os olhos de Gasper brilharem.

-Incrível Issei-nii!

Gasper faz o mesmo pegando salgadinhos e refrigerante, saímos tranquilamente passando por cima dos manés de novo e Gasper desfaz sua técnica.

-Sai da minha frente!

-Eu preciso dele!!

-Há Há Há fui o primeiro caralho!!!

Tudo o que nós dois fizemos foi rir da cara dos idiotas.

Como estamos no meio de uma praça não é difícil acharmos bancos para nos sentar enquanto lemos e comemos ao mesmo tempo.

-Chomp! Chomp!....eu ainda acho estranho uma história onde heróis que estão lutando contra demônios ser a mais vendida no submundo.

-Acho que não. Chomp....é o mesmo que acontece na superfície onde as pessoas leem histórias onde os vilões são os humanos.

-Faz sentido.

O silêncio cobre o ambiente até uma lembrança bater em minha mente e pergunto para Gasper.

-Eu só não entendi. Por que você não fez o mesmo quando foi a aquela livraria daquela senhora?

Ele fala um pouco envergonhado e com as bochechas rosadas.

-Bom eu compro lá desde antes de eu controlar minhas habilidades, ela sempre foi legal comigo e até me deu diversas recomendações por isso não quero causar prejuízo para ela.

-Compreendo.

Gasper volta a se concentrar na leitura, já eu faço uma pausa e olho ao redor da praça quando vejo alguém familiar no meio de toda essa gente....é o Kiba?

-Ohhhhh, perdoe-me senhorita, mas acho que isso pertença a você.

A garota ao lado do cara fica com as bochechas rosadas ao olhar nos olhos dele sendo presenteada com orquídeas.

-Não.....acho que você cometeu um engano.

-Sinto muito, mas quando me deparei com flores tão belas e no momento em que meus olhos viram uma beleza tão cintilante quanto a que está em minha frente me senti na obrigação de presenteá-la com algo digno.

Deixa pra lá nem fudendo Kiba teria uma atitude como essa.

Os olhos da garota brilham intensamente, junto com um grande sorriso coberto pelo rosado de suas bochechas recebendo as flores com carinho.

-B.....bem muito obrigad......

Spllaashh!

De dentro das orquídeas um fraco jato de água é liberado na cara da garota.

Era impossível ver seu rosto pois a água pega seu cabelo ocultando parte dos seus olhos, mas mesmo assim a raiva que sentia naquele momento foi algo impossível de se ocultar.

-GGGRRRRR!!!

Ela joga o buquê enfurecida na cara do homem e sai do local emburrada.

Depois de tirar o buquê da sua cara seu rosto é coberto por frustração.

-Aahhhh, Droga! Eu fiz de novo.

E não é que era o Kiba mesmo.

-Oi, Kiba!!

Seu rosto se vira na minha direção com um olhar duvidoso.

-Issei-kun?

Eu o chamo para vir, ele vem até nossa mesa e senta com a gente.

-E o que vocês estão fazendo aqui?

-Eu é que te pergunto. O que diabos foi aquilo?

Ele vira a cara falando com um tom irritado.

-Você não entenderia.

No que ele virou o rosto pude ver um livro em sua cintura e rapidamente o tiro dele.

-É por causa disso daqui. "Estratégias...de...uma...perfeita...sedução".

Isso o deixa mais irritado tirando o livro das minhas mãos.

-Não toque nisso seu idiota!

Ele guarda o livro no bolso mantendo o semblante enfurecido deixando uma interrogação na minha cabeça.

-O que é isso Kiba?

Percebendo que não tinha mais o que esconder ele abre o jogo.

-Tá bem, você me pegou, o meu tutor disse para eu aproveitar o meu "rosto bonito" para aprender a seduzir garotas, conseguindo tirar vantagem delas na luta, mas sempre que eu tento uma aproximação meus instintos falam mais alto e....

-Não foi isso que eu te perguntei imbecil!

Ele fica em dúvida sem saber o que pode dizer é tiro minha verdadeira dúvida.

-O que é sedução?

Sua face fica em estado de choque por alguma razão fazendo sua voz sair um pouco envergonhada.

-Bom Issei-kun....como eu posso explicar....

-Snif Snif Búaaaaa!!!!

Quando ele estava prestes a dizer escuto as pessoas ao redor da praça começarem a chorar uma após a outra mantendo os rostos para baixo do nada. E todos eram as mesmas pessoas loucas dá livraria.

-O que aconteceu Gasper?!

Me levanto do meu lugar indo até ele vendo seu rosto por trás do mangá. Lágrimas caiam de seus olhos da mesma forma que a água de uma cachoeira desaba no rio.

-Snifff....Buuuuaaaaaa!!!

-Gasper?

As lágrimas dele caem com maior intensidade e se vira para mim.

-Snifff....Issei-nii!.....

Ele vira o mangá para mim e.....Não, não pode ser!

-Só pode tá de brincadeira comigo!

Gasper continua chorando igual ao resto das pessoas na praça que também leram até essa parte.

-Issei-nii.....por que?! Por que justo ele?! Buuuuaaaaaa!!!!

-Calma Gasper.

Ele imediatamente me abraça como se procurasse consolo, mas agora eu também preciso de um.

-Entendo Gasper, ninguém esperou essa tragédia na trama, mas olhe bem para ele.

Gasper hesita olhar por um momento, mas logo cumpre o meu pedido.

-Mesmo prestes a desaparecer, suas palavras não contém um pingo de tristeza e sua postura imponente permanece até o último resquício de sua vida.

-Hã?

-Por mais que essa tristeza também me abale, não podemos esquecer da alegria que era vê-lo em cena, da empolgação que víamos em cada batalha...

Estranhamente senti alguns olhares na minha direção, mas as ignoro e continuo a falar.

-Seu estilo único, citações incríveis, marcas deixadas. Não são coisas que podem desaparecer como cinzas ao vento.

Olho para Gasper ainda cabisbaixo e ponho a mão em sua cabeça fazendo ele erguê-la olhando nos meus olhos.

-Por isso levanta logo esse rosto, pois enquanto nos lembrarmos de sua glória, sua lenda jamais morrerá!!!

Ao menos eu nunca vou esquecer.

-OOOOHHHHHH!!!!

-Hein?

Ao olhar ao redor todos os que estavam na mesma situação se levantam gritando até as cordas vocais não aguentarem, acho que eu falei alto demais.

-Tem razão!! Ele foi o maior dentre todos!

-Nunca vou esquece-lo!!

A empolgação do momento toma conta de mim e um largo sorriso cobre meu rosto enquanto levanto meu braço erguendo o dedo indicador para o alto.

-É ISSO AÍ!!! Agora celebraremos pela maior lenda já lida nessa terra!!!

-OOOOOOHHHHHHHH!!!

Elevo ainda mais a empolgação do público fazendo eles mostrarem o mesmo sinal que o meu.

-Há Há Há!!!

Até Gasper se anima e pula nas minhas costas fazendo o sinal. Olho para a cadeira em que Kiba está, mas ele já não se encontra mais lá, talvez ele tenha ido aprender mais sobre as estratégias de sei lá o que? Bom, dane-se ele o importante é o que está na minha frente.

Todos rimos, liberamos os resquícios das lágrimas de tristeza, compartilharam seus melhores momentos a praça ficou uma bagunça.

Três horas mais tarde:

O grande grupo começou a se desfazer com cada um fazendeiro suas celebrações próprias em locais diferentes, Gasper foi convidado, me chamaram também, mas eu recusei, a cidade é bem grande tenho que aproveitar cada momento para conhece-la.

Abro minhas asas e voo o mais rápido possível. Como um visitante eu não posso de deixar de ver a LIGNUM EVAIL* e como ela fica no centro da cidade não é tão longe da minha posição atual.

Embora eu admita estar um pouco decepcionado com a segurança, tudo o que eu vi foi uma parede de pedra e só alguns guardas rodeando o local, bem pelo que ouvi da Rias esse é um lugar querido para os demônios ninguém daqui de dentro tentaria fazer algo contra ele.

Por isso foi fácil passar pela segurança e pousar nos galhos da árvore.

Sua textura é tão densa quanto ferro, mas suas folhas são tão leves quanto o ar e a vista do ponto onde estou é incrível, mas dá para ficar maior.

Olho para cima, abro as asas e começo a voar devagar entre os galhos.

Olhando para aquelas nuvens roxas no céu eu me perguntava o que tinha acima delas, mas no final é a mesma coisa se eu estivesse em casa, uma grande quantidade de nuvens e depois o espaço.

Ainda é difícil engolir o fato de na verdade o Submundo é metade de toda concentração de terra do planeta em que os demônios, anjos caídos e vampiros pegaram e a ocultaram pelo poder da árvore e substituída por mar na visão humana antes da guerra das Trindades. Os anjos não tiveram problema com isso já que Deus era vivo na época. Na verdade, chamar esse lugar de "Submundo" não faz sentido se parar para pensar.

Chego ao topo do galho mais alto da árvore tendo uma das vistas mais incríveis de todas.

-Uaaaauuu!!!!

A vista daqui é maravilhosa, dá para ver a cidade inteira daqui! Esse lugar é o máximo! O cara que deu aquelas ideias sobre como é o inferno merecia levar uma surra.

Olhando para baixo perto da árvore vejo o belo e imenso jardim que o cerca a árvore dizem ser o jardim mais próximo da beleza do Éden, talvez eu devesse passar por lá.

Abro minhas asas novamente e levanto voo. Saio do território sem que ninguém perceba e sobre voo o jardim até encontrar uma amiga por coincidência.

-Aquela ali é a Asia.

A encontro de joelhos acariciando as flores a sua frente de joelhos enquanto olha para elas sorridente.

Voo até Asia pousando atrás dela. Estava prestes a chama-la, mas assim que me aproximo um belo sorriso cobre seu rosto mantendo os olhos fechados como se ela já soubesse que eu estava atrás dela.

-Não sabia que você tem tanto carinho por flores.

Sento ao seu lado esperando ter alguma resposta

-Você pode não saber, mas na época em que morávamos no orfanato era nós duas que cuidávamos das plantas de lá.

Os olhos se abrem mostrando sua íris roxa brilhante.

-Embora eu não podia ajudar em muita coisa, já que todas as flores que eu tocava morriam.

-Compreendo, e vocês não sentem falta disso? Trabalhar com jardinagem eu quero dizer.

Ela começa a coçar a bochecha enquanto respondia.

-Admito que temos essa vontade, mas não sei se conseguimos afinal agora é só um corpo trabalhando.

-Ué, se é esse o problema eu te ajudo.

Ela se vira para espantada e com as bochechas rosadas.

-Hã?! E você gosta dessas coisas Issei?

-Eu não quero te ajudar por que eu gosto e sim por que agora temos um imenso jardim em casa, seria uma droga deixa-la tão sem graça.

Ela fica me encarando por alguns segundos pensativa, como se fazer isso fosse alguma brincadeira minha até se decidir corando um pouco.

-Já que você aceita....então quando voltarmos pra casa contamos com sua ajuda Issei.

-Pode deixar! Vamos fazer um jardim tão bonito que esse lugar vai parecer um monte de mato.

Minhas palavras roubam algumas risadas dela.

-Há Há Há! Não acha isso muito exagerado.

Me levanto do chão respondendo-a com um sorriso no rosto.

-Não vai ser exagero depois que virar realidade.

Mais risadas são trocadas entre nós dois até ela se levantar e irmos embora do jardim indo de volta para a mansão.

-Ohhhhh! Que lindo!

As nuvens roxas começam a escurecer sinal que está ficando tarde. No caminho de volta passamos pelo que parece ser o distrito comercial da cidade e assim como em Kuoh esse lugar é bem movimentado e Annie está agora olhando a atual moda dos demônios se bem que não é muito diferente das de lá em casa.

Mas vê-la as encarando com os olhos brilhando desse jeito talvez não seja mau fazermos uma parada.

-Não quer entrar e dar uma olhada?

Ela se vira para mim empolgada.

-Posso mesmo?!

-Não precisa pedir permissão, as férias são suas curta elas da forma que achar melhor.

Seus passos se movem tão rápido que em um piscar de olhos ela já está dentro da loja vendo as roupas.

Entro em seguida podendo ver grandes modelos femininos presentes no local até alcançar Annie.

-Achou algo bonito?

Ela olha para mim enquanto revira as roupas uma a uma.

-Não sei ainda, são muitas opções difícil escolher uma.

Ela continua revirando as roupas até encontrar um estilo que a agradou e a retira do cabide.

Ao mesmo tempo alguém retira a peça ao lado e nos surpreendemos com a pessoa que o retirou.

-Xenovia?!

-Annie? Issei?

Ambos nos encaramos por um momento até Annie comentar.

-Pensei que você estava treinando na mansão.

-Sim, mas buchou insistiu que eu relaxasse um pouco, ela me deu alguns pontos de referência e resolvi passar aqui.

-E você decidiu fazer umas compras!

Xenovia confirma com a cabeça a afirmação de Annie e ela então exclama com alegria exibindo sua roupa.

-Já que é assim, vamos prova-las!

Ambas pegam as roupas que escolheram e entram no provador.

-Espere aí Issei.

-Ok!

Fico as esperando ao lado dos provadores até elas saírem, mas o problema é que não tem nada para fazer além de olhar para o nada.

-Issei, poderia vir aqui um minuto.

Ouço a voz de Xenovia de dentro do provador vendo apenas seu olho pela brecha da cortina.

-Aconteceu alguma coisa?

-É que eu estou com problemas para colocar o vestido, você poderia me ajudar?

-Tudo bem, eu vou chamar a funcionaria....Hã?

Quando olhei novamente ela está segurando a manga da minha camiseta.

-O que foi?

-É que....eu quero que você me ajudasse a me vestir.

Que papo maluco é esse dela?

-E por que justo eu se a atendente está aqui justamente para isso.

-Você não entende, já é vergonhoso pedir esse tipo de coisa para uma mulher, ainda mais uma estranha.

Meu tom de voz sai em um tom inexpressivo.

-Não eu não entendo.

Entretanto ela insistia.

-Vai ser rápido e ninguém está olhando, por favor Issei-kun.

Arfff, pelo menos arranjei algo para fazer.

Cumpro seu pedido e entro dentro do provador.

Olho para Xenovia usando um sutiã branco  e um vestido preto desarrumado.

-Então, qual é o problema?

Ela responde minha pergunta se virando para trás apontando para o zíper.

-Pode fechar ele para mim?

Bom acho que isso eu consigo fazer ser problemas.

Vou mais perto de suas costas e começo a fechar o vestido.

Alguns grunhidos escapam dela a medida em que o zíper subia.

-ARGH! Tá apertando! Tira!

No susto eu abro de novo, parece que a roupa é pequena para ela.

-Ahhh! Arfff!!

Mas para deixa-la ofegante desse jeito

-Xenovia, você olhou o número.....

Em um único instante de guarda baixa ela me abraça podendo sentir cada parte do seu corpo enquanto recupera o fôlego.

-Desculpe, depois eu olho um número maior, só...Arfff....deixe-me recuperar um pouco.

-Bem, se for só um pouco....Hã?!

Espera aí, algo está errado. Por que eu estou com vontade de mijar se já faz mais de três horas desde que bebi alguma coisa.

-AAHHH!

Ela escora sua cabeça no meu ombro soltando um grito baixinho.

-Aconteceu alguma coisa Xe....

Quando percebi minhas mãos seguravam suas coxas com firmeza e eu não consigo para-las por razões misteriosas.

-AH!

Seus gritos fracos voltam quando minhas mãos se movem suavemente pelas suas coxas subindo devagar até pegar com força em sua bunda.

-AAAHHHHH!!

Ouvir o seu grito ressoar no meu ouvido faz eu perder totalmente o controle do meu corpo e a agarro com força e carregando-a até bater na parede onde ela começa a me abraçar forte.

O que está acontecendo? Meu corpo enlouqueceu igual daquela na piscina da academia.

Foi quando a revelação bateu na minha cabeça, pois isso também aconteceu quando eu estava sozinho com a Xenovia. Ela deve estar me influenciando com alguma magia, vamos tirar isso à limpo agora.

"Arfff AHHHH!! Issei se você me queria tanto era só ter pedido".

-Hein....como assim "eu" não é você que está me fazendo passar...por essa....sensação......maravilhosa!

Nossas testas se encontram e nos mantivemos em silêncio até eu sussurrar para ela.

-Xenovia.

Começamos a trocar sussurros.

-Sim.

-Me ajude! Eu...não sei o que estou sentindo, eu não sei o que fazer meu corpo não responde. Me ajude a entender isso!

Os seus fracos gritos param após ouvir meu apelo e vejo um sorriso cobrir seu rosto enquanto sua mão deslizava pela minha perna.

-Nesse caso....

Ela levanta minha perna e pressiona sua mão para frente fazendo nós dois cairmos no chão.

Fico desnorteado por um segundo e logo depois posso vê-la em cima da minha cintura com suas roupas jogadas no chão tendo apenas o brilho do seu crucifixo dourado e da emoção em seus olhos para enxergar.

-....não se preocupe, apenas relaxe, deixe tudo comigo e deixe-me mostra-lo a melhor sensação desse mundo.

Ela aproxima seu rosto cada vez mais do meu, deixando meu coração acelerado e a área lá em baixo coçando. É agora!

-O que houve?! Eu ouvi o barulho e.....

Annie pega nós dois no chão com ela pelada em cima de mim causando um breve momento de silêncio.

-Xenovia......

Uma aura violenta surge junto com uma gargantilha roxa tão brilhante como os olhos dela acompanhado de névoas roxas na parte inferior do seu corpo.

-NÃO FURE A FILA!!!!!

Um tornado gigante feito com a névoa da Annie se estende até para fora da loja causando uma enorme rajada de ar.

-ARRGGHHH!!!

Residência Gremory; Uma hora mais tarde:

Aí Aí Aí, no final de tudo Annie deixou inconsciente a maioria dos que estavam presentes no local, claramente tivemos que sair pelos fundos antes que alguém nos notasse, voltando pra cá com Annie reclamando, Xenovia se trocando e eu sem continuar entender o que foi aquela sensação.

Como o jantar ainda vai levar algumas horas, pensei em dar uma volta pelos corredores da mansão.

-Isso também é inútil.

Paro ao lado de uma porta semi aberta após ouvir a voz de Rias vindo de lá.

Toc! Toc!

-Pode entrar!

Mesmo sem saber quem era ela permite a entrada, me vendo em seguida.

-Ahn...oi Issei.

Ela estava sentada no sofá de frente a uma mesa apoiando um jogo de xadrez e um monte de papéis rascunhados. Akeno estando em pé ao seu lado.

-Oi!

Entro na sala e sento no sofá na frente de Rias do outro lado da mesa.

-Vejo que está tendo problemas.

Ela abaixa a cabeça por exaustão antes de falar.

-Sona é uma oponente complicada: raciocínio elevado, excelente uso das habilidades de seus servos, sabe a melhor hora de avançar ou recuar. Totalmente diferente de Riser que focava apenas em força de ataque e intimidação.

-Dá pra ver com todos esses papéis no chão.

Pego o peão na frente do cavalo direito do meu lado da mesa e o avanço para frente e Rias olha surpresa

-Não sabia que jogava.

-Sei as regras e o que cada um faz, mas não passo disso.

Ela entra no jogo e move o peão da frente do rei por duas casas.

-Não sei se precisa se preocupar tanto, afinal estamos em vantagem numérica.

Movo o peão que está na frente da torre esquerda.

-Se fosse qualquer outro você estaria certo, mas ela é outra história. Sona já disputou quatro Ratting Games antes desse e em todos seus adversários estavam com as equipes completas e todas elas foram derrotadas, mas isso não é o mais assustador sobre ela....

Rias movimenta a rainha na diagonal esquerda até o limite imposto no tabuleiro.

-....em nenhuma dessas vezes ela chegou a perder um servo, foram todas vitórias totais e você também está errado em uma coisa Issei.

Movo duas casas o peão na frente da outra torre antes de perguntar.

-E o que é?

Ela me encara com um semblante sério.

-Nossa disputa será de igual para igual!

-Hã?

-Sim, durante as férias ela conseguiu convencer um demônio a fazer um teste em seu grupo, as informações passarei após o jantar, mas isso não importa....é impossível achar uma fraqueza em sua estratégia.

Ela pega o bispo o movendo até o limite do lado direito e em seguida eu movo a torre direita até o limite imposto.

Rias avança com a rainha levando o peão na frente do bispo esquerdo me incapacitando de fazer qualquer movimento.

-Xeque Mate!

O simples fato dela ter vencido me faz rir deixando-a preocupada.

-Hu Hu Hu!

-Aconteceu alguma coisa Issei?

-É que..Hu...Hu....acho que sei a razão de você achar que ela não tem fraqueza.

-E o que seria?

-Para saber me responda: Qual movimento eu faço aqui para escapar do Xeque-Mate?

Tanto Rias quanto Akeno olham para mim como se eu tivesse falando alguma idiotice.

-Isso é impossível Issei.

Depois de ouvir a resposta um largo sorriso cobre meu rosto, pego o tabuleiro e o viro em cima da mesa fazendo todas as peças caírem deixando Akeno e Rias sem palavras.

-O fato de não enxergar a fraqueza dela, por que é a mesma que a sua. "Saber aproveitar as qualidades dos servos e saber hora de avançar e recuar" são conceitos usados dentro desse jogo.

Ela ainda não parecia entender o ponto que eu quero chegar.

-O xadrez acaba quando o rei perde, mas se tirarmos o tabuleiro da mesa o jogo também acaba, só que como todas as peças caem os dois lados perdem, ou seja, se quer vence-la deve usar uma estratégia totalmente fora dos padrões dela.

Deixo o tabuleiro na mesa e vou para a porta de saída.

-Seja imprevisível e pense em uma forma de mover o tabuleiro sem deixar suas peças caírem e assim temos a vitória.

Quando olhei de relance para Rias sua mente parecia estar bolando uma infinidade de ideias até ela pegar a peça do cavalo e olhar para mim em seguida.

-É isso....

Seu sussurro nos deixou incapazes de ouvi-la e Akeno se aproxima.

-O que disse Rias?

Com um olhar determinado ela me encara.

-Issei vá buscar o Kiba!

Em seguida olhou para Akeno com o mesmo olhar.

-Akeno vou te passar uma lista de itens e quero eles para ontem!

Aquele seu olhar só podia significar que as coisas vão ficar muito divertidas.

-Sim chefia!

-Agora mesmo buchou!

Tarde da noite todos nós estamos em uma sala privada enquanto ela discutia seu plano com todos.

Ninguém se voluntariou contra a ideia, só tivemos alguns problemas em certos detalhes, mas com algumas decisões tudo foi resolvido.

Dia seguinte; Mansão Gremory:

Hoje foi o dia de nossa real preparação: Rias arquitetou os detalhes finais do plano; Kiba e Akeno pegaram o laboratório de Azazel recém instalado na cidade para construir uma certa coisa; Annie e Gasper revisaram e se preparavam para suas partes no plano; já Xenovia queria alguém para treinar e eu era o único desocupado.

-AAAAAHHH!!!

-AAAHHHH!!!

Trocamos diversos ataques entre meus punhos e sua espada até haver uma troca de forças entre Durandall e minha manopla e por conta do impacto sou jogado para trás.

-SUDORYU NO AWAKEN*!!!

Um dragão de água se forma na minha mão direita e ao estica-la o dragão parte para cima de Xenovia.

Porém ela consegue cortar meu ataque ao meio com sua espada.

-SUBMERSE FLOW*!

A água que restou se transforma em corrente prendendo as duas mãos dela e ficando no chão.

-Vai ter que fazer melhor!

(DIVIDE)

Uso meu sangue ligado às correntes para usar "Divine Divide" tirando metade de suas forças.

-ARGH!!

-SUBMERSE CLAW*!!!

Cubro o braço direito com a água enquanto o erguia para trás, esticando toda água presente nele e corro na direção dela.

-SHIONO NAGARE*!!!

Puxo a água em uma grande velocidade acertando em cheio a barriga de Xenovia quebrando as correntes e jogando-a no ar.

Pensei que tinha acabado, mas quando percebi ela gira seu corpo junto com sua espada brilhando.

-CRUSHING JIDAIOKURE*!!

O ataque brilhante em forma de corte me pega desprevenido tendo tempo apenas para me defender com os braços.

-ARGGHHH!!

Graças a seu ataque sou empurrado para trás com os braços doendo enquanto vejo ela se levantar após sua queda.

Incrível, para manter o combate tive que usar a "Transferência Corporal Máxima" e ela ainda aguentou bem, Zeren-nii fez um grande trabalho.

A vejo se levantar, mas no instante seguinte ela cai no chão de cansaço. É...ela aguentou bem, mas acho que esse é o limite.

-Vamos fazer uma pausa.

Após isso saímos da área aberta no jardim da casa Gremory, nos encostamos na parede e sentamos no chão.

-Meus parabéns! Você é a primeira a me aturar por cinco horas sem descanso.

-Não é só eu, a empolgação me ajudou afinal essa será a primeira disputa vista pelas três raças.

-Pois é né, tem isso também.

Ela fala enquanto encara o grande quintal à nossa frente.

-Mas acho que estão fazendo isso para acobertar a invasão do Loki, já que ainda não sabem seu paradeiro ou uma futura invasão.

Mesmo o assunto sendo sério não acho o que precisa de preocupação.

-Não acho que precisam se preocupar tanto já que é só um Deus contra os líderes das raças, fora que nós demônios temos várias pessoas bem capacitadas, os anjos caídos têm um grande desenvolvimento pelas pesquisas de Azazel e os anjos tem o Zeren-nii e sem falar o Touji também.

Xenovia naquele momento olha para mim preocupada como se eu tivesse falado alguma coisa errada.

-O que houve Xenovia?

Ela vira e abaixa o rosto como se uma singela tristeza tomasse conta dela.

-Você não soube, não é?

-Sim, eu soube da suspensão dele, mas não é algo preocupante.

-Não foi uma simples suspensão!!

Seu semblante sério me deixa inconformado por um tempo e pergunto.

-Como assim?

Ela suspira e começa a responder com um pouco de dificuldade.

-Ele mentiu não só para seus aliados com também para o alto escalão dos anjos deixando a fera que devia ter eliminado abrigada e depois a deixou fugir e destruindo todos seus rastros. Por conta disso seus títulos foram tirados e todos no paraíso que o aclamavam como Segundo Messias se tornou o maior símbolo de desonra no céu.

Meu rosto está inexpressivo.....não sei o que dizer ou pensar.

-Irina para reerguer a honra dele, fez de tudo para se destacar entre os demais na igreja, com o objetivo....terminar o que seu pai começou e matar a fera.

Imediatamente me levanto e me afasto dela à medida que meus passos aumentam até ouvir o seu desabafo.

-Desculpe Issei, mas sabendo o quanto ele significava para você me senti na obrigação de dizer.

-Não há nada para se desculpar, apenas agradeço a sua gentileza por ter me contado tudo.

A distância entre nós aumenta a cada passo, sem uma despedida ou troca de olhares, apenas o silêncio rodeia o lugar.

Volto para o meu quarto privado ficando sentado na cama encostado na parede por horas, não desci nem para jantar.

“Para limpar o nome de seu pai ela fez de tudo para se destacar entre os demais na igreja”.

Quantos olhares maus encarados você deve ter sofrido? Quantas vezes ouviu a pessoa que você mais admira ser ridicularizada? Quantas vezes....

“O Otou-san é incrível! Um dia vou me juntar ao batalhão sagrado. Então nós dois vamos poder lutar ao lado dele, certo Issei-kun?”

“Para de se sentir culpado, você não teve culpa no final das contas, Otou-san deixou bem claro isso”.

-Do jeito que você estava na hora duvido que foi nada.....imagine se soubesse o resto da história

Ouço a sala da porta abrir quando vejo Rias entrando no quarto com uma bandeja com comida.

-Posso entrar?

Dou de ombros a sua pergunta.

-A casa é sua.

Rias não pergunta mais nada e vai entrando pondo a comida na pequena mesa e senta na cama em seguida.

-Quando disse que não ia jantar pensei que não era nada grave, mas depois que Xenovia disse que seria bom eu falar com você...

-Ela te disse alguma coisa?

Ela balança a cabeça para os lados devagar e volta a falar.

-Tenho certeza que não ia conseguir entender mesmo se soubesse então pedi seu silêncio.

Parece que os anjos não divulgaram essa informação, afinal, que idiota anunciaria a perca do seu àz ao público ainda mais naquela época.

Rias continua me encarando, esperando eu dizer alguma coisa.

-Obrigado pela comida, mas não há necessidade da sua preocupação.

-Não!!

Ela...está brava com que eu disse?

Rias se aproxima ainda mais mantendo seu semblante sério.

-Eu já agi com ignorância uma vez e isso quase custou sua vida! Não farei isso de novo.

-E o que você pode fazer?

Seu rosto determinado é desmanchado, tirando seus olhos de mim e encarado a parede.

-Tem razão, não sei o que está passando e ainda que eu soubesse não saberei como ajuda-lo.

-...

-Mas não importa o que você esteja passando, não haverá um momento em que eu não ofereça meu auxilio.

Naquele momento nossos olhos se cruzaram me causando um estranho choque. Ela olha para mim com resquício de esperança, entretanto nada mudou e após um tempo ela abaixa a cabeça.

-Só queria que soubesse disso, se precisar de algo é só chamar.

Rias se levanta prestes a se retirar do quarto, quando meu corpo se mexeu por conta própria.

-Ahn?

A impeço de sair deixando minha cabeça em seu colo e a abraçando fortemente deixando-a surpresa.

-Issei?

-Não diga nada....apenas me deixe aqui.

Sinto tranquilidade emanando dela enquanto sinto sua mão passar pela minha cabeça.

-Certo.

Dia seguinte; Jardim Gremory:

Enfim chegou o dia, todos nós estávamos preparados, embora alguns estejam nervosos.

-Huuummm...

Gasper e Asia que usava seu traje de freira são bons exemplos disso.

-Não se preocupem tentem não se lembrar do fato de estarmos sendo vistos por uma quantidade incalculável de pessoas.

-Ahhnnn...tá bom....

Isso com certeza não ajudou, mas fico surpreso com Xenovia ainda usar seu antigo traje preto, talvez antigos costumes não mudam tão fácil.

-De qualquer jeito o nervosismo faz parte não importa quantos assistam.

Atrás de nós, Kiba se aproxima com uma roupa diferente: uma calça e jaqueta preta cheia de listras brancas.

-Que traje é esse?

-É um projeto de Azazel, uma roupa de tecido regenerativo já que minhas roupas viviam sendo rasgadas.

-Creio que todos estejam prontos.

Rias, Koneko e Akeno se aproximam acompanhadas por Azazel, Onii-san,Maid-san, Michael e....Irina. Ao ver nossos semblantes duvidosos Michael explica o porquê de estarem aqui.

-Desculpa a chegada repentina, Sirzechs nos convidou para assistir à partida aqui.

Após sua explicação Rias bate as palmas das mãos chamando nossa atenção.

-Pessoal é agora!

Quando percebi ao redor de todos nós um círculo mágico branco brilhava em baixo da gente. Estamos sendo transportados.

-Desejo boa sorte à todos.

Foram as palavras de Michael expressando o que todos queriam dizer, exceto Azazel nos ignorando e indo para a mansão.

Antes do círculo nos levar meus olhos se encontram com os de Irina. Ela mostra um fraco sorriso como se tivesse me dando boa sorte.

Nessa hora, meus lábios se movem sozinhos no último instante antes de partir.

-Me perdoe.