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História High School Sucks - Uma Visitinha ao Brechó


Escrita por: GbMr2 e GbMr

Capítulo 43 - Uma Visitinha ao Brechó


Fanfic / Fanfiction High School Sucks - Uma Visitinha ao Brechó

Bloom tentou conter as emoções quando percebeu que faltavam quatro dias para o baile. 

Mas o pior é que ela não fazia ideia do que vestir. 

Claro, sua melhor amiga e colega de quarto era uma designer de renome. Stella tinha um talento incrível com uma tesoura e agulha na mão.

— Mal posso esperar pra dançar com meu Brandikins! — Ela abanou as mãos, sorridente enquanto andava pelos corredores, no fim da aula da tarde. 

— Eu não sei o que vestir. — Aisha fez beicinho. No fundo, não tinha vontade nenhuma de aparecer no baile – visto que uma possível merda aconteceria – mas queria ir e queria estar glamurosa. 

— Nem eu. — Musa coçou a nuca, corada. A japonesa, depois de muita relutância, xingamentos e agressões, aceitou o convite de ir acompanhada de Riven. Queria e muito se apresentar como a mais bela das meninas para ele.

O porquê disso? Ela não queria nem saber. 

— Que tal conversarmos com Faragonda para ela deixar a gente ir no centro agora? Está de tarde. — Tecna sorriu. 

— Não sei não. Ela até deixa a gente sair durante a semana, mas não curte muito permitir nossa ida até o centro da cidade. — Aisha suspirou. — Diz que nós nos distraímos fácil demais e chegamos tarde, acordamos cansados pro dia seguinte e não prestamos atenção em mais nada. 

— Ela tem um ponto. Eu não ia acordar cedo depois de andar num shopping pra cima e pra baixo com essa daqui. — Musa apontou para Stella, que franziu a testa. 

— Ei!

— Olhe, que tal se falarmos com ela para deixarmos ir até a Avenida Victoria? Não é longe daqui e tem uns brechós maravilhosos por lá. Roupa barata, bonita e sustentável! — Flora sorriu. 

Stella fez careta. — Eu comprar roupas em um brechó? Per favore, Flora, você está falando com uma Gabbana. Nós não compramos roupas em brechós!

— E o que você vai fazer? — Flora cruzou os braços sobre o peito. — Ir até o centro de Manchester contra as ordens da diretora e comprar uma gama de tecido para fazer nossos vestidos?

A loira revirou os olhos com tanta veracidade que Bloom temeu que suas íris sumissem para sempre. 

— Na Victoria tem um brechó incrível! Eles tem roupas que pertenceram aos Beatles! — Tecna mostrou o celular para as meninas. O humor de Stella pareceu melhorar um pouco. 

— Hm. Talvez a gente possa ir lá. 

— Vamos pedir pra Faragonda! — Musa se empolgou. — Céus, se eu encontrar uma roupa que pertenceu ao Paul… ou ao Lennon… — Musa parecia estar sonhando acordada. 

— Ok, ok ô reencarnação de Mozart. Calma lá. — Aisha bateu nos ombros da amiga. — Estamos indo para lá para procurarmos roupas de baile. Não para montar o look do álbum da Abbey Road.

Musa fez beicinho, mas não discutiu. 

— Você vem, Bloom? — Tecna arqueou a sobrancelha. A ruiva percebera que tinham chegado no segundo andar do prédio principal, na fila para a sala da Diretora. Haviam outras duas meninas nas cadeiras da recepção improvisada, que Bloom não soube dizer quem era.  

— Claro… por que a pergunta?

— Você está muito quieta ultimamente. — A norueguesa franziu a testa. — Tá tudo bem?

Não, é claro que não. Tenho um ficante que tentou se matar, uma família desestruturada, rivais que podem ser mortais e… ah! tudo está umas mil maravilhas.

— Não sei do que está falando. Talvez eu só esteja cansada. — Bloom deu de ombros. 

— Bem… ok. Vamos esperar na fila. — Stella suspirou e encostou na parede estilo colonial do corredor. 

A porta se abriu e Sky saiu de lá, Faragonda com a mão em seu ombro. Eles se despediram e os olhos do loiro logo encontraram as meninas. 

Ele se aproximou delas, com um sorriso. — Olá belas damas. — Ele olhou para Bloom. Pegou sua mão, fez uma reverência e beijou as costas, aquecendo sua pele. — Cenoura…

Bloom corou. As meninas lançaram-lhe olhares suspeitos e divertidos.

— O-oi. — Ela gaguejou e suas bochechas queimaram mais ainda. 

— Meninas… — Sky olhou para as outras Winx. — Enquanto esperam Faragonda, será que posso roubar Bloom por alguns minutos?

Aisha arqueou a sobrancelha. — Por quê? O que vão fazer?

— Vamos… vamos… — Ele lançou um olhar desesperado para a ruiva.

— Temos um trabalho de química para por em prática. — Ela respondeu. 

Musa franziu a testa. — Mas Wizgiz não passou nada para a gente…

— É por causa do meu tempo de ausência e… enfim, não vou demorar. — Sky pegou a estadunidense pelo pulso e se afastaram um pouco no corredor. As meninas os fitaram com olhares duvidosos.

— Então… — Os olhos dela brilharam levemente. Por que sentia como se o mundo estivesse desabando de seus pés e ela flutuando sobre ele quando estava perto do loiro?

Ah céus… ela sabia. Tinha uma palavra muito específica para isso. 

— Eu… bem, não vou demorar muito. — Ele desviou o olhar das meninas para ela, o mesmo sorriso divertido de sempre nos lábios. — Você quer ir ao Baile comigo?

Ela piscou. Ela esperava ansiosamente por esse pedido, mas não sabia como agir agora que havia sido chamada. Será que ainda conseguiria falar?

— Olha… — Ele coçou a nuca, a tonalidade das bochechas mudando de alva para rubra. — Eu sei que tem todo esse lance com Diaspro e… enfim. Eu não quero prejudicar você ou nossas amigas mas… fico muito feliz e confortável estando do seu lado. 

Ele quase acrescentou "como se eu estivesse no colo da minha avó", mas não o fez. Não queria parecer estranho. 

Que merda era essa que estava sentindo no peito?

— Claro que quero! — Ela disse de supetão. — Eu… eu quero mais que tudo. — Ela sorriu, chocada com a própria confissão. 

As bochechas do loiro permaneceram vermelhas, agora com um sorriso de alegria. — Eu… isso é bom de ouvir. — Ele sorriu de forma que seus dentes brancos pudessem ser vistos. 

Bloom sentiu um formigamento no peito. Não seria a melhor hora para falar mas afinal, quando seria? Ela precisava dizer aquilo para ele. Não podia mais suportar carregar esse sentimento para si mesma. Precisava externaliza-lo. Torna-lo dos dois. 

— Hm… Sky… — Ela encarou seus olhos azuis celestes. — Eu… preciso lhe contar uma coisa. 

Ele piscou, ligeiramente ansioso. Seria algo bom ou ruim? — Diga-me, cenoura. O que contas?

Ela se esforçou para formular a frase sem entrar em estado de choque. — Eu… eu acho que… não. Eu não acho. Eu queria dizer que eu…

— Bloom! Vem! — Flora a chamou, as meninas amontoadas na porta da Diretora Faragonda com a própria encarando a ruiva por trás dos óculos. Todos pareciam ansiosos. 

— Flora! Você interrompeu os dois! — Musa murmurou, dando um tapa leviano em seu ombro. 

— Ah qual é, precisamos ir logo antes que o brechó feche! — A latina se defendeu.

— Brechó? — Faragonda piscou, atordoada. 

— Anda logo, B! — Aisha chamou. 

Bloom cerrou os punhos com força e olhou novamente para Sky. A expressão dele se mantinha a mesma.

E de repente, as emoções negativas a invadiram. Será que se ela dissesse o que estava prestes a dizer, ele ficaria feliz? Ficaria bravo?

Ela desejava que ele dissesse o mesmo, mas não podia obrigá-lo. 

— É melhor você ir. — Ele olho para as meninas com a testa franzida. — Nós falamos sobre isso depois, que tal? 

Ela assentiu. Como de costume, ele lhe deu um beijo no topo da cabeça e se afastou, mas simplesmente não conseguia não fazer suas pernas derreterem toda vez que aquilo acontecia. 

— Bloom! — Stella chamou, impaciente. A ruiva esforçou as alvas canelas para se projetar para frente e ir ao encontro de suas amigas. 

 •         •         •

— Oh. Meu. Deus! Essas roupas são incríveis! — Stella gritou ao ver uma arara cheia de peças coloridas e chamativas.

— E você não queria vir… — Flora murmurou, cruzando os braços. 

— Ah tanto faz Flora. — A loira pegou um vestido amarelo e um colete de lantejoulas. — Céus! Isso é arte para meus olhos! Por que você nunca me chamou para vir aqui antes?

Flora estava prestes a lançar uma série de xingamentos – alguns em espanhol – quando Aisha pôs a mão em seu ombro e deu um passo a frente. 

— Então nós vamos escolher nossas roupas do baile. Não podemos demorar e então outro dia voltamos para… um… segundas opções. Fechado? 

— Não se preocupem se algo parecer grande demais ou que não caia muito bem em você. — Stella parou de namorar as peças coloridas. — Com minha habilidade em costura, eu posso dar um jeito se precisarem. 

Bloom sorriu, satisfeita. Era um pouco difícil para ela encontrar roupas que ao mesmo tempo fossem confortáveis e que caíssem bem para um baile. Ter Stella como uma fada madrinha seria de grande ajuda. 

Stella surtou ao ver uma arara com roupas de marcas mais caras, entre elas a de sua família. Os olhos ficaram cheios de lágrimas ao pegar um vestido branco com flores azuis.

— Esse vestido foi desenhado pela minha mãe… — Ela afastou para admirar seu comprimento. — Eu tinha uns doze anos quando ela o fez. Eu sempre sonhei em ter esse vestido mas… mas…

Aisha sorriu ao ver que a amiga chorava de alegria. — Vai ficar lindo em você para o baile, Stella. — Ela pôs as mãos no ombro da loira. 

— E eu vou amar usar isso aqui. — Flora pegou um vestido cor de rosa da Gucci. Não era exagerado, na verdade, era bem elegante. — Será que vai ficar legal?

— Com certeza vai! — Musa sorriu, segurando um vestido curto roxo cintilante. 

— Quero usar minhas botas novas do All Stars e um vestido que combine com verde. — Tecna estreitou os olhos, revirando alguns cabides.

Aisha pegou uma camisa e saia cianas e sorriu. — Eu amo essa cor! Stella, você poderia ajeitar para mim?

— Você ainda pergunta? — A loira arqueou a sobrancelha. 

Bloom parecia ser a única perdida. Não sabia que cor usaria. Talvez seria mais fácil se soubesse a cor favorita de Sky, mas isso não estava dentro de questão no momento. Ela encarou uma arara de roupas baratas e se aproximou. 

Não eram roupas de marca, mas Bloom não ligava muito para isso. Passou algumas camisas e calças até encontrar, jogada no fundo do armário improvisado. um vestido azul claro com um decote generoso. Não que ela fosse fã de decotes, mas aquele vestido…

— Acho que sei qual eu quero. — Ela mostrou a peça para as meninas. 

Stella sorriu com aprovação. — Acho que a mocinha aqui vai tentar infartar alguém. 

As meninas riram e Bloom corou. 

— Quem será que é? — Muda arqueou a sobrancelha. — Talvez um querido parceiro de química?

Mais risadas. — Você pode ajeitar o decote pra mim, certo, Stella? — Bloom perguntou, desviando o olhar. 

Stella percebeu que a amiga não estava normal. Algo no olhar dela… ela não soube traduzir muito bem, mas Bloom parecia mais apreensiva e infeliz do que animada. A loira parou de rir e mordeu o lábio, se aproximando dela e tocando seu ombro. 

— Acho que você precisa conversar com alguém. — Stella murmurou, para que apenas ela ouvisse. — Antes de dormir. 

— Stella…

— Sh… — A loira levou o indicador aos lábios dela. — Eu dou um jeito nisso. — Agora com o tom normal, Stella voltou a ter o brilho brincalhão no rosto e se afastou. — Vamos pagar!

Bloom não sabia como que ela fazia isso. Em um minuto, estava brincando e em outro, sendo uma amiga compreensiva e no seguinte brincalhona de novo. Ela deu um pequeno sorriso. 

•       •        •

— Flora! Eu preciso voltar lá mais vezes! — Musa exclamou. — Eu deixei uma jaqueta do Doug Clifford e um par de botas da Linda Perry para trás! Isso é pecado, não se faz!!

— Achei que a Linda Perry fosse americana. — Tecna franziu a testa. 

— Exatamente! — Musa parecia prestes a arrancar os cabelos. 

— E eu estava completamente errada sobre brechós. — Stella confessou, murmurando. — Até que gostei bastante, Flora. — Ela lançou um olhar de desculpas para a porto-riquenha, que sorriu. 

— Está tudo bem. — Ela deu de ombros. — Pense bem antes de sair comprando pelo shopping. Indo para brechós você economiza bem mais e ainda obtém roupas de forma sustentável sem alimentar–

— Aí vem você com o discurso anticap. — A loira revirou os olhos. 

— Eu não… ah esquece! — Flora bufou e cruzou os braços. 

Subiram as escadas para o corredor dos dormitórios. Flora viu Miele virando a esquina para se dirigir para o próprio quarto. A latina se perguntou se sua gêmea estava bem. 

— Vamos pro meu quarto. Lá eu tiro medidas e começo os trabalhos. — Stella sorriu. — E fazemos um desfile!

— Desfile? — Aisha piscou e sorriu. — Opa! Eu vou amar ser modelo!

As meninas riram e se amontoaram no quarto 101. Griselda não ligou, até porque não estava na hora do jantar. 

E porque Faragonda a atualizou sobre a situação que estava a vir. Teria que dedicar àquelas meninas. 

Musa se jogou na cama de Bloom e tirou imediatamente os coturnos escuros. Tecna foi logo em seguida, deitando de bruços sobre a japonesa. As duas riram. 

Bloom sentou-se na cadeira de sua escrivaninha e observou Stella pegar seus utensílios enquanto Aisha e Flora se despiam para por as roupas escolhidas. 

— Err… Não devíamos lavar antes de usar? — Tecna franziu a testa, um pouco preocupada. 

— Eu sinceramente caguei. — Aisha estendeu os braços para que Stella pudesse apertar a área de sua cintura. 

Bloom observou as amigas experimentando, ajeitando as roupas e caminhando pelo quarto com um sorriso. Elas sem dúvida tinham gostos incríveis. Até Stella vestiu o próprio vestido e desfilou com o mesmo. Achava que a peça estava perfeita do jeito que estava.

E ponha perfeição nisso. 

Bloom encarou o tecido azulado nas mãos. Não parecia mais algo tão bonito quanto os de suas amigas, e seu corpo não parecia tão glamuroso para vestir algo como aquilo. Ela suspirou e começou a pensar em que roupas casuais ela poderia usar sem ser julgada. 

Até a possibilidade de cancelar os planos com Sky lhe passou pela cabeça, mas ela seria xingada pelo resto da vida se cancelasse o encontro pela possibilidade zero de roupas. 

Espera, mas isso não era um encontro…

— Bloom, vamos! — Stella estalou os dedos. 

— Bloom, tem certeza que tá tudo bem? — Flora franziu a testa e se arrastou até ela na cadeira de rodinhas de Stella. — Você… parece triste. Fizemos alguma coisa?

Bloom negou avidamente. — Não há nada de errado, eu juro. Eu só acho que estou com fome. 

Flora não pareceu cair na dela, mas concordou. — Tenho uma barra vegana no bolso, se você quiser. 

— Eca, não faça ela comer isso. — Aisha fez careta.

— Vamos logo, ruiva. Fica de pé e põe o vestido. — Stella ordenou. 

Bloom fez o que ela pediu. O que a surpreendeu foi que a peça lhe caiu como uma luva. Por ser sem mangas, o vestido fazia uma volta no pescoço e descia pelos dois seios de forma independente para depois se juntar na cintura. Stella arregalou os olhos.

— Isso é um Natalie Klein… como conseguiu? — Ela arregalou os olhos. — As peças delas são as mais raras de se encontrar.

Bloom sentiu as bochechas esquentarem. — Acho que alguém deve ter deixado cair… estava jogada de lado.

— Quanto pagou por ele? — Ela franziu a testa, os olhos fixos no corpo da ruiva. Não havia nada o que mexer ali.

— Acho que… não sei, dez libras?

— Dez?! — Tecna arregalou os olhos. — O vestido mais barato da NK é umas trezentas libras.

— Traduzindo, uns seiscentos dólares. — Musa calculou.

— Aproximadamente três mil e poucos reais. — Aisha piscou. — Ok, chega de números. Bloom, você foi muito sortuda. 

Bloom corou e sorriu, tímida, colocando a franja atrás da orelha. Stella ajeitou algumas partes do vestido que estavam justapostas e se afastou para ter um melhor olhar do corpo da ruiva.

— Menina… seja lá quem for seu par, você vai fazer ele babar. — A loira fez uma expressão de aprovação. 

— Não acha o decote muito exagerado, Stella? — Bloom olhou para o espaço exposto entre os seios. 

— O quê?! Bloom, você só pode estar louca! — Musa exclamou. — Você tá muito gostosa! E esse decote nem vai fazer a Faragonda reclamar, tenho certeza!

Bloom corou mais. Não esperava um elogio desses. 

— E… quem será o sortudo a te levar pro baile? — Aisha arqueou a sobrancelha, com malícia no olhar e nos lábios. 

— Sky…

Ela não podia mais esconder. Também pensou no que Diaspro pensaria se visse o loiro junto dela. 

Tecna respirou fundo. — Sinceramente? Acho que vocês até que dão um lindo casal. 

— Mas Diaspro… — Flora murmurou.

— Foda-se essa garota. Nunca viveremos se sempre estivermos com medo do que pode acontecer. — Tecna olhou para Bloom. — Acho tão fofo quando ele te chama de cenoura… 

— Espera… cenoura… — Flora raciocinou um pouco e logo arregalou os olhos. — Aquele bolo de cenoura? Você o fez no dia que ele voltou! Foi… foi pra ele?

Bloom assentiu levemente.

Um sorriso travesso surgiu nos lábios de Flora. — Bloom está apaixonada! 

— Não estou! — Ela protestou, as bochechas queimando como pimentas carolinas.

— Bloom está apaixonada! Bloom está apaixonada! — As meninas fizeram coro. Bloom só escondeu o rosto entre as mãos e se segurou para não rir da situação. 

— Desde quando? Vocês já se beijaram?! — Musa se animou. 

— Já tiveram um encontro? É com ele que você está quando você some? — Tecna arqueou a sobrancelha.

— E o que você estava prestes a dizer hoje quando estavam conversando no corredor da diretoria? — Stella arqueou a sobrancelha.

— Meninas! — Bloom ergueu as mãos. — Nós… nós somos amigos. Nós… tá. Não amigos mas–

— Aaaaaawn! — Elas disseram em uníssono. 

— Você precisa falar com ele que gosta dele! — Aisha se prontificou. — Sky parece gostar de você, mas ele pode ser meio… galinha.

— Aisha! — Stella repreendeu.

— O quê? Estou falando sério! Com quantas garotas ele já transou desde que chegou em Manchester Hall?

Bloom sentiu um certo pânico no peito. Sky teria dormido com alguém durante esse tempo que estavam ficando? Se sim, quem? 

Ela cerrou os punhos levemente. Flora percebeu a agitação da amiga. 

— Acho que não. — A latina sentou na cama de Stella, afastando as roupas. — O olhar que ele dá a Bloom quando estão juntos… é o mesmo olhar que Helia e eu trocamos. 

— O que… o que você quer dizer? — Bloom perguntou.

— Que eu nunca vi aquele menino se apaixonar. — Flora respondeu. — E pelo jeito que ele fica com você, ele claramente está louco de amor por você, ruiva. 

Bloom sentiu o corpo esquentar. Seria aquilo verdade? Mas ela não queria se alimentar com falsas esperanças. Ela desviou o olhar e respirou fundo. — Não sei. Acho que ele só… bem, está nessa por…

Não podia falar por diversão. Depois do que presenciou no terraço no dia da morte de Eldora, Bloom sabia que Sky não estava com ela só por diversão. Eles tinham um vínculo forte, talvez o mais forte que ele tinha na vida. Bloom não podia ser apenas uma diversão para ele. Ela com certeza era mais do que isso. 

Mas o quão mais?

— Olha, eu não devia falar isso… — Stella coçou a nuca. — Mas Brandon me disse que… desde o dia que ele viu você, ele ficou vidrado em você. Ainda avisou a ele sobre as possibilidades de Diaspro… Hm… arruinar sua vida, se é que posso falar assim. 

Bloom tentou conter um gritinho de alegria, mas as bochechas se abriram em um sorriso de orelha a orelha. Ok, ela sabia que estava parecendo uma pateta, mas aquilo era uma coisa boa demais de se ouvir.

Então desde o dia das mensagens que Diaspro lhe enviara, aquela loira oxigenada se sentia ameaçada por ela. Mas por quê? O que Bloom tinha que fizera ele prestar atenção nela? 

— É, talvez ele possa ter mudado. — Aisha deu de ombros. — Afinal, você é muito linda e ele seria um idiota se não se apaixonasse por você. 

— Ok… — Bloom tentou conter a animação. — Será que podemos mudar de assunto? E nossas roupas? 


Notas Finais


Tentarei atualizar assim que possível!

Gostaria de dedicar este episódio e agradecer à @livethewinter por todo o carinho e emoções que me dera em todos os episódios que leu nas últimas semanas. Fico feliz que esteja sendo possível acompanhar juntamente com os nossos outros queridos amores-leitores.

Muito obrigada por sua audiência, por sua paciência e por ser essa pessoa maravilhosa!!!

Beijos, GbMr


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