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História High Speed - Zayn Malik. - (Concluída). - Se você diz...


Escrita por: loveeszayn e whoiszaddy

Notas do Autor


Boa leitura, xoxo

Capítulo 40 - Se você diz...


A R I A

 As coisas evoluíram mais rápido do que eu estava esperando, isso era um fato.

O que antes era um simples encostar de lábios, agora estava me consumindo de forma intensa, como estivesse queimando algo dentro de mim que eu não sabia que existia.

Se eu tivesse que definir em uma palavra o sentimento que Zayn me fazia sentir, essa palavra seria "viva". Depois de tanto tempo vivendo quase que como um zumbi, seguindo ordens, palavras, quase um roteiro, era revigorante sentir algo a mais, algo de verdade, além da adrenalina das corridas.

O beijar era como correr um carro, só que estando parado. Talvez eu estivesse ligando com isso por ser uma das poucas coisas boas que eu sabia que existiam na vida e essa que estava acontecendo agora com certeza estava competindo para alcançar o primeiro lugar.

Zayn parecia tão, se não mais, necessitado que eu, me beijando de forma intensa e ficando tão próximo quanto o possível, nos separando apenas por um segundo, em busca do ar que já tinha sumido do meu pulmão a muito tempo.

Sempre com o lembrete constante que isso seria tudo o que eu iria me permitir ter, essa vez e só, não perco a oportunidade e me inclino um pouco, beijando a pele quente do seu pescoço que estava ali, a minha disposição e sentindo a sua pulsação acelerar no toque da minha boca.

- Está nervoso, Malik? – Brinco, provocando, sentindo sua respiração ofegante contra mim e não demora muito para o sorriso tão familiar chegar ao seu rosto.

- Surpreso... – É a sua resposta, que me pareceu sincera, quando ele se apoia nos cotovelos, ainda em cima de mim, porém agora com seu peso nos braços, se afastando do que antes estava sendo um lugar de fácil acesso para o meu toque. – Nervoso? Eu acho que não... – Ele fala, ao mesmo tempo que ainda apoiando, abaixa a cabeça, tomando a sua vez de explorar a pele quente abaixo do meu rosto.

A ponta do seu nariz está gelada, em contraste comigo, conforme ele parece me cheirar, depositando um beijo na minha têmpora, parecendo fazer todo o meu sangue ser bombardeado para aquele único local.

- Está nervosa, Grace? – Rio de, ironicamente, nervosismo, sabendo que não tinha nem cabimento eu tentar negar algo que era bem óbvio.

- Você precisa tanto assim escutar a sua própria voz? Parece não conseguir ficar quieto um segundo... – Ele ri, mas o seu riso, diferente do meu, carregava uma auto confiança e até isso, naquele momento, conseguiu ser algo atraente para mim.

- Vou ocupar a minha boca com outra coisa então, já que a minha voz parece te irritar tanto. – Eu reclamaria da sua voz quantas vezes fosse necessário, se isso significasse que ele me beijaria desse jeito toda vez como resposta.

Conseguindo me aquecer ainda mais que o primeiro, agora que já não estávamos mais tão desajeitados e afogados, esse segundo beijo poderia facilmente me fazer derreter ali mesmo naquela cama.

Uma coisa, porém, era mais do que certa. Zayn, com certeza, sabia o que estava fazendo. Ao longo dos anos, eu tinha beijado caras na quantidade o suficiente para se contar nos dedos, e em todos eles, eu sempre me perguntava onde estava as tão famosas borboletas no estômago, o nervosismo, a sensação de fogos explodindo nas suas orelhas... Estavam ali.

Tudo o que eu tinha esperado encontrar e sentir com outras pessoas, eu estava vivenciado ali e agora, com ele. Era tantas coisas que eu não sabia em qual focar, porque o meu cérebro estava quase dando uma pane por excesso de informação.

Era até dolorido pensar que depois de tanto tempo procurando, a única pessoa que me fazer sentir isso, também era a única que eu não poderia repetir ou tentar alguma coisa.

Felizmente, para mim, no momento em que suas mãos entram por debaixo da minha blusa, apenas segurando a minha cintura de forma firme, já foi o suficiente para tirar qualquer pensamento que estava atrapalhando o momento, nublando o meu cérebro o suficiente para não pensar em mais nada além do que estava acontecendo. 

 Mas como nada nessa vida que é bom dura muito, não demoramos para escutar batidas na porta e nos separarmos quase como se tivéssemos levado um choque apenas de tocar o corpo um do outro, olhando alarmados para a porta. 

 - Deus me livre ser empata foda, mas já sendo, a gente tem que ir embora. - Fico confusa com a voz de Harry soando quase que apressada, como se realmente tivesse algum motivo. 

 - Claro, mas por quê? - Pergunto, já levantando, com vergonha até de olhar para Zayn depois de tudo e já indo em direção a porta. 

 - Meu pai voltou e algum boca aberta contou do Zayn lá. Ele quer saber onde eu estou e quer que eu volte, se ele descobrir que estou aqui, pode não ser legal. - Ele tinha um bom motivo apesar de tudo. 

 - Certo. - Concordo e ele murmura algo como estar me esperando do lado de fora. 

 Com a coragem tirada não sei da onde, me viro para olhar para Zayn que, amém, parecia tão fora de sintonia com o resto do mundo quanto eu. 

 - Bem, eu acho que agora a gente não se fala mais, então... Tchau? - Dava para ver a interrogação na minha voz. Nem eu sabia mais o que estava fazendo ou falando. 

 - Eu diria um "até logo", Grace. - Não importava o quanto abalado ou qualquer coisa que fosse que Zayn estivesse, a confiança seria algo que ninguém nunca iria poder tirar dele. Mesmo duvidando de mim mesma, eu rio, respondendo: 

 - Eu não vou vir atrás de você, Zayn. - Era uma promessa que eu tinha que fazer a mim a mesma, se quisesse fechar de vez esse capítulo que ele já deixou claro mais de uma vez que não queria continuar. 

 - Veremos, Graciella. - Sim, nós iríamos ver. 

 - Tchau, Zayn. - Falo de novo, sentindo um aperto estranho no peito. Com sorte, era só um infarto. 

 - Até logo, Grace. - Escuto sua voz atrás de mim conforme a porta se fecha e eu vou até a saída, me despedindo de Louis com um aceno rápido e entrando num carro que poderia se passar como um de Harry, mas era um de Louis, o motorista no banco apenas comprovando isso. 

 Sento do seu lado e o carro começa a andar, no mesmo momento, nos viramos um pro outro, prontos para começar a fofoca. Eu queria distrair a minha mente do fato que isso tinha me doído mais do que tudo, saber que bem agora que estávamos dando alguns passos para frente, teríamos que dar dez para trás, então, eu esperava, de verdade, que Harry tivesse muita coisa para me contar. 

 - Desembucha. - Peço e ele olha pro motorista, ficando mais próximo para podermos sussurrar um pro outro. 

 - Nada demais. Eu só não contei que estamos nos falando mais pelo celular, nada de muito incrível e hoje, se tinha alguma chance de rolar a alguma coisa, meu pai estragou. Estamos virando amigos, mas é o que eu sempre digo... - Eu já sabia o que ele iria falar antes mesmo de escutar, mas ainda assim, ele fala. - Amigo de cu é rola. 

  - Conversando sobre o que? - Pergunto, ao mesmo tempo curiosa e tentando fazer com que ele falasse mais. 

 - Isso foi algo surpreendente até. O cara é bom de papo. Mas eu não quero muito isso com ele, não. Eu sei como a cabeça deles funcionam, porque a minha funciona igual. Isso é abrir brecha para eles acharem um ponto fraco. - Fico um pouco surpresa e até confusa de como seu humor muda para um muito sério falando isso. 

 - Jesus Cristo, Harry, quanto ódio. - Brinco, tentando aliviar o clima, mas não parece ajudar muito, seu expressão muda só quando ele parecesse se lembrar de algo, virando para mim com os olhos quase brilhando. 

 - Mas agora, chega de falar de mim. - Ele para, respirando fundo. - Aria, eu juro, que se você me falar que vocês pensaram aquele tempo apenas conversando, eu paro de ser seu amigo. 

 - Não... - Eu rio, até um pouco sem graça. - A gente se beijou. - Harry me encara em expectativa, obviamente, querendo mais detalhes, porém quando eu fico em silêncio ele "bate" no meu ombro. 

 - Anda, mulher, cacete, fala as coisas direito! - Até o motorista olha pelo retrovisor, me fazendo rir ao mesmo tempo que sinto o rosto esquentar de vergonha. 

 - Meu Deus, Harry... Não tem muita coisa para falar. A gente se beijou e agora eu pretendo nem respirar o mesmo ar que ele. - Se tudo seguisse como o planejado. 

 - Ha! Me faça rir. - Assim como eu, ele claramente duvidava disso, apesar de eu estar disposta a tentar de verdade. - Mas, e se ele vier? - Eu nem tinha pensado nisso. 

 - Ele não vai vir. - Garanto e Harry dá de ombros. 

 - Se você diz... - Eu esperava. Porque eu não sabia até que ponto iria a minha força de vontade para dizer "não" para Zayn, ainda mais sendo algo que queria. 

 Isso, porém, era uma coisa que eu não tinha controle sobre e apenas o tempo iria poder me dizer o que aconteceria. 


Notas Finais


Amém, fogos, glória :v ksks nos vemos segunda agora amores, beijinhos, xoxo


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