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História Highschool DxD - Xenovia e Irina vs Gigante


Escrita por: percyolimpo

Notas do Autor


Sim, finalmente.
A principal razão porque demorei tanto foi: honestamente, já tou um pouco farto destas lutas todas. Mas como sei que tenho que acabar, aqui têm. Esta foi... uma luta diferente das outras, pelo menos a nível de narração. Acho que os próximos caps vão ser, principalmente, eu praticar como fazer cenas de luta (quando tiver né). Se estiverem interessados e com paciência, preparem-se para lutas que diferentes daquilo que eu costumo fazer, eu dar mais uma passo como escritor basicamente (temos que nos aprimorar meus amigos).
Bem, este o fim da Irina e da Xenovia neste pequeno arco. O próximo acho que é da Rias e da Akeno. O seguinte talvez seja do Gasper. Talvez seja da Asia. Ainda vou pensar nisso.

Capítulo 50 - Xenovia e Irina vs Gigante


A palavra “medo irracional” nunca tinha encontrado uma situação tão perfeita. Os dragões eram a personificação da calamidade e destruição em algumas mitologias e religiões, como a cristã, e os gigantes eram o mesmo na Grécia, Romã, etc. Se alguém colocasse um dragão e um gigante para lutar, contando que os dois fossem mais ao menos da mesma hierarquia, o vencedor não seria claro, mas seria certa a destruição absoluta do campo de batalha. Um dragão podia ser comparado a um furacão de chamas infernais que passava por todos os lados. Um gigante era como o quebrar de uma montanha e da própria terra, um terramoto. Por isto que as duas, mesmo com toda a prática e experiência, estavam congeladas.

O gigante dava socos com dois dos seus braço, que as garotas desviavam, que eram logo seguidos pelos outros dois, que as acertavam em cheio e as faziam voar pela floresta. Na verdade, a única razão porque ainda estavam naquele campo de batalha era porque os fatos puxavam de volta, como se Azazel tivesse atribuído um sensor ou imã. E mesmo se ela conseguissem escapar, e agora ficava óbvio o porquê de serem só duas pernas, era mais do que o suficiente, o monstro transformava-se num trêm-bala e derrubava-as como se nada fosse. Xenovia e Irina tinham sido reduzidas a bolas de pinball.

Não sabiam quanto tempo se tinha passado. 10 minutos? 5? 1 hora? Os três pareciam perfeitamente aceitáveis.

- Xenovia: I-Irina…. temos que fazer alguma coisa.

As duas estavam naquele momento no meio da floresta, rodeadas por árvores partidas, deitadas no chão, onde só um movimento lhe causava dor extrema, a ouvir e sentir os passos que se aproximavam deles como um trem.

- Irina: P-Por exemplo…

Sangue pingava das bocas de ambas, e se era dos lábios ou do interior da boca era questionável.

- Xenovia: Os braços, ou as pernas… temos que lidar com um dos dois…

Uma missão suícida. Os braços eram como ventoinhas de titânio, tentar fazer o que quer que fosse quando estavam ligados, e estavam sempre ligados, não era sequer uma opção. Só iam conseguir ter o corpo explodido. A melhor escolha era a cabeça, mas era impossível com os braços à frente, que eram capazes de alcançar a mesma velocidade das pernas se assim desejassem. As pernas eram a mesma coisa que tentar atacar um trêm-bala. E, infelizmente, a escolha mais plausível, afinal sem pernas fica muito mais difícil lutar. Não ia ser uma vitória certa, mas ao menos iriam aumentar consideravelmente as suas chances, que naquele momento eram nulas.

- Irina: Pernas…

------------------------------- 35 minutos depois -------------------------

As suas presas não estavam em lado nenhum, não importava o quanto procurasse. A floresta tinha sido quase reduzida à imagem de uma loja de madeira, e mesmo assim as únicas coisas que via se mexerem ou demonstrarem vida eram parte da natureza. A certa altura tinha parado de correr e começado a andar, olhando para cada canto de terra descoberta, e os poucos cantos cobertos que ainda restavam, mas mesmo assim não havia qualquer sinal delas.

- ??: EI!!!!!

Ao fundo da floresta, a garota de cabelo curto estava a gritar, a chamar-lhe à atenção.

Porquê?

Fugir era a coisa mais acertada. Ela era uma presa. Ficava óbvio que não tinha chances de vencer. Esconder-se era a melhor opção. Não havia outra escolha para a sobrevivência. Ainda assim, ali estava ela, claramente a chamá-lo. Não era um robô, mas mesmo ele sabia dizer que aquela decisão era ilógica. Como um rato gritar a um tigre.

Mesmo assim foi. O erro era da presa. O seu papel era acabar com ela. Se a presa era burra, então o trabalho do predador ficava mais fácil.

“Transformou-se” mais uma vez num trêm-bala. A sua visão transformou-se num túnel e o vento não tinha forças para segurá-lo. A garota estava a quase 10 kilômetros de distância, mas isso para ele era a mesma coisa que 5 segundos. E nesses mesmos 5 segundos-

A garota saltou para fora do caminho.

A atitude era compreensível. Escapar à morte era apenas algo natural. Mas isso só fazia o seu comportamento anterior ainda mais misterioso. Porque é que um rato grita a uma leoa só para depois fugir desesperadamente da pata?

Não importava. Apenas ia parar e voltar. Ia demorar um pouco, afinal não podia simplesmente apagar a força da sua corrida.

E foi exatamente aí que tudo começou a dar para o torto.

A vinte metros de distância de onde a garota tinha estado, várias árvores estavam empilhadas num círculo. E no momento em que colocou os pés no círculo… o solo partiu-se e ele caiu.

O buraco era grande. Vários metros abaixo do solo. Talvez mais de 50.

Ficou óbvio para ele: a presa criara uma armadilha e chamará-o. Mas não importava. Ele não era só uma força da natureza. Ele era uma força à qual a própria natureza se vergava. Uma armadilha feita com a própria natureza não significava nada para ele. Um salto e já estava livre.

E foi então que sentiu algo que nunca pensou que sentiria: dor.

As suas pernas já não se moviam como deviam. Algo bloqueava o movimento dos músculos. E sempre que ele os mexia, uma dor incandescente circulava. As suas pernas começaram a sentir algo nelas. Algo húmido como o sangue das suas vítimas. Era também vermelho, como o sangue das suas vítima. Mas era seu.

Saltou. Tinha que saltar. A ameaça estava no fundo do poço e ele tinha que se afastar. Quando olhou viu: várias lâminas, feitas de pedra, afiadas até ao último ponto, banhadas num líquido vermelho.

Quando pousou no chão, a dor foi excruciante. O sangue não parava de escorrer.

E então-

!!!!!!!

Mais uma dor surgiu, desta vez num dos seus calcanhares. Aquilo que lá era segurado cedeu. Não por completo, ainda se conseguia mover, mas cedeu.

Olhou para trás. A garota de cabelo loiro tinha mais uma lâmina na mão que estava agora afundada no seu calcanhar.

Raiva.

Atirou os seus braços contra a garota, mas esta desviou-se no último segundo.

E logo em seguida a dor voltou a surgir, desta vez no ouro calcanhar. Desta vez a garota de cabelo curto era quem carregava a lâmina. Fez a mesma coisa, mas a garota também se esquivou.

Tirou as lâminas ainda presas nos calcanhares. Olhou para as garotas à sua frente.

Raiva.

O seu corpo. O seu templo impenetrável. Aquilo que fazia dele invencível. Aberto. Profanado. manchado pelo seu próprio sangue. A dor era um insulto. O vermelho era um insulto. As garotas eram um insulto.

O seu dever era acabar com elas. Era isso que estava programado para fazer. Mas agora… agora era pessoal. Mesmo sem programação. Elas iam pagar por ir contra um rei da terra.

Correu, mas a dor era grande demais. Tentou algumas vezes, mas rapidamente viu ser inútil. Não as acertava e só sentia mais dor e perdia mais sangue. E a cada vez, as garotas infringiam mais um ferimento, deixando-o cada vez mais lento. A velocidade já não era sua.

Os seus braços. Aquilo que movia o seu tempo tinha sido retirado, mas a força era ainda dele. Ele esmagaria-as com a sua força.

O seu orgulho estava ferido. No entanto, as garotas à frente dele não tinham orgulho em mente. Na verdade, naquele momento, os mais primordiais eram elas. Talvez, se o gigante não tivesse sido ferido pelo orgulho, as suas chances teriam sido maiores. Se ele tivesse usado o mínimo de inteligência e pensado em abrir a terra. Mas o seu orgulho não permitia. Aceitar a ajuda da terra seria uma ferida jamais vista. Irina e Xenovia, por outro lado, tinham tudo menos orgulho.

Estavam limitadas. Os seus movimentos estavam incrivelmente pesados. A sua força sofria o mesmo. E por isso, usavam a inteligência e a sua experiência a níveis máximos. Tinham passado tempo e mais tempo a preparar aquela armadilha. Só por isso, os seus corpos gritavam por descanso. Mas não. Não iam para ali.

Ainda tinham lâminas de sobra. Não conseguiam penetrar a pele de outra maneira. E quando elas se partissem, usariam a força bruta. Afinal, eram espadachins.

Lançaram-se contra o gigante, ainda a atacar as suas pernas. Se as conseguissem apontar, a sua vitória estaria garantida. Mas como jamais seria possível, era o sítio mais provável para causar dano.

Cortes verticais, horizontais. Quando o gigante atacáva, de vez em quando, elas acertavam os braços.

O orgulho do gigante era ainda mais ferido. E isto resultava em ataques completamente sem sentido.

Em 5 minutos, dois dos braços do gigante já não funcionavam. As lâminas, por outro lado, também já tinham acabado.

Agora ambos se serviram da força bruta. E oficialmente, o gigante perdeu o seu orgulho de vez, ao ser derrotado naquilo que tanto se orgulhava.

A última coisa que viu foram as duas garotas, cobertas de sangue e gastas. Não tinham se contido. Estavam praticamente mortas, mas mesmo assim havia um fogo nos seus olhares. Lembrou-se daquilo que aquele homem tinha dito.

- Azazel: (Todos eles têm um motivo para lutar. Não pensem que vão vencer assim tão facilmente)

Viu-as irem-se embora, já sabendo que ele já não ia durar. E enquanto as via caminhar, pensou que, fosse qual fosse o objetivo delas, era maior que o seu orgulho. Desejou-lhes sorte. Perguntou-se quantos dos seus irmãos tinham reagido da mesma maneira, tendo a certeza que todos tinham perdido.


Notas Finais


Iá...
É estranho eu ter criado uma certa empatia para com um monstro que literalmente criei para ser morto e que apareceu num capítulo e um parágrafo? Já agora, depois deste cap posso vos confirmar: todos estes monstros foram criados pelo Azazel (se não era já óbvio). Eles não o enxergam como pai (porque... né.... coitados) e, até agora que os único monstro que realmente se sentiu perto daquilo que o gigante sentiu foi o dragão. Diria que estes dois, são, na verdade, os mais velho (useless trivia, só mesmo porque sim)
Como disse, as lutas agora vou ser eu a testar algums coisas. Se puderem dar feedback para eu melhorar e assim criar uma fanfic ainda melhor, eu agradeço. Se não quiserem, all in peace. I'll do it by myself.
Uma outra razão porque eu demorei tanto é que estou a tentar escrever coisas que não são fanfics, então parte do tempo que dedicava às fanfics dedico a isso (eis o real porquê de estar a pedir feedback).
Próximo é Asterisk Wars. E vou tentar ao máximo postar mais nesta fic este mês, mesmo que para isso tenha que quebrar o ritmo que tinha até agora. Esta fic tem que avançar.


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