1. Spirit Fanfics >
  2. História 14 - INCÊNDIO >
  3. Capítulo 1 - CHAMADO

História História 14 - INCÊNDIO - Capítulo 1 - CHAMADO


Escrita por: Tsurugaakira

Notas do Autor


Olá novamente, Minna-san! \o/

Como prometido, aqui estou eu com mais uma história postada! A história de n° 14 - INCÊNDIO!!! =D

Bem, para os leitores de "MISSÃO" e "ESPELHO", eu disse que provavelmente seria uma One, mas num deu rsrs Ela ficou um poquinho grande demais e tive que separar em capítulos mesmo. Foi o jeito rsrs

Espero que gostem! =D

Enjoy, Minna-san! o/
#P.S: Hoje ainda sai o capítulo de "MISSÃO". Então, não me espanquem kkkk Estou terminando ele já.

Capítulo 1 - Capítulo 1 - CHAMADO


O sol há muito já havia se posto para os habitantes da pequena cidade de Karakura. Todavia, graças ao mau tempo que neste dia em específico fazia, os cidadãos não teriam a oportunidade de ver o breu da noite ser iluminado pelas inúmeras estrelas brilhantes. E, os inúmeros brilhantes, numa vã tentativa, almejavam ofuscar o mais chamativo refletor natural - a lua - em seu estado mais completo.

Diferente dos dias que se antecederam, o céu desta noite jazia coberto por um espesso tapete feito de nuvens que, a fim de aliviar a si mesmas, castigavam a localidade com uma intensa chuva de verão.

O clima chuvoso momentâneo que se instalara na cidade, nada mais era, do ponto de vista científico, do que uma reação meteorológica criada pelo encontro entre massas de ar de diferentes pressões e temperaturas. Entretanto, para alguns, o tempo representava bem mais do que um mero comportamento físico de moléculas químicas presentes na atmosfera.

Essa mesma tempestade, vista por aqueles mais sensitivos, podia facividase ser entendida como um sinal de mau presságio.

Algo inesperado estava para acontecer.

Agora, dentro de uma espaçosa edificação de estilo industrial, sendo este onde a 10° Brigada de Incêndio funcionava, seu respectivo capitão e responsável trabalhava como de costume em seus infinitos relatórios.

Hitsugaya Toushirou era um homem jovem de cabelos grisalhos. Tendo apenas 27 anos de idade, o bombeiro possuía, em sua bagagem profissional, exemplares 9 anos de experiência em sua arriscada profissão.

Sua sala, situando-se no segundo andar do que poderia ser considerado um galpão em concreto pintado e metal, possuía paredes brancas, poucos móveis e imensas e intermináveis estantes contendo centenas dos mesmos relatórios que agora fazia.

Silencioso como sempre fora, lia, assinava e redigia inúmeros relatórios sobre a atuação de sua equipe pela pequena e movimentada cidade. Atrás de si, um imenso mapa da cidade apenas enfeitava o ambiente sóbrio e escritorial, sendo este de um capitão que conhecera e decorara cada milímetro da localidade pela qual foi nomeado responsável.

Das muitas responsabilidades dos bombeiros de uma cidade, a principal delas está a segurança e resgate de vítimas de incêndios onde o tempo se torna um fator crucial na decisão de quem vive e quem morre. E, sabendo disso, Hitsugaya fazia questão de não permitir se dar ao luxo de perder tempo, procurando em um mapa qualquer, o local onde pessoas estariam à sua espera para serem salvas.

Vidas seriam decididas à partir de suas ordens e ele tinha total consciência sobre o fato.

Seu fardo era pesado.

Todavia, essa era a vida que desde cedo havia escolhido após, muitos anos atrás, ser salvo em um incêndio na periferia de uma cidade vizinha.

Como uma criança órfã, fora adotado por uma gentil e pobre idosa. Esta, por sua vez, com muito carinho, lhe criou como avó. E, como uma criança normal, crescia sem qualquer direcionamento sobre o futuro. Entretanto, um enorme incêndio ocorreu em um antigo galpão industrial da cidade e, rapidamente, se alastrou por vários quarteirões próximos à localidade.

Em meio ao ocorrido, Hitsugaya se via preso na humilde e velha casa em chamas até que finalmente fora salvo. Seu salvador, ninguém mais foi além de um bombeiro da cidade vizinha que se prestou em também enviar sua equipe para conter o enorme incêndio que ali se formara. E, a partir daquele dia, em agradecimento por ter sua própria vida salva, o garoto decidiu exercer a mesma função que seu salvador, arriscando sua própria vida em prol de outras desconhecidas.

Contudo, o risco que corria também era capaz de lhe trazer satisfação, mas nem só de adrenalina vivia o rapaz, possuindo também um trabalho mais pacato e burocrático, que no entanto, tinha tanta importância quanto o anterior.

Documentar os ocorridos propiciava uma análise e, com a análise, a prevenção contra os desastres. E ela, por sua vez, era a forma mais garantida de salvar vidas.

E assim, mais um documento acabava de ser registrado. A noite seria longa e seus ombros já começavam a doer e sua mente a demonstrar leves sinais de sonolência.

Era uma noite de plantão. Há dias que a cidade começara a receber um número considerável de turistas, sendo motivados estes, por um show de uma banda qualquer que estava de passagem pela cidade.

Em resposta direta, o trabalho dobrou e, nos últimos 3 dias, o número de chamados atendidos pela brigada aumentou de igual forma. Graças a isso, o jovem de cabelos grisalhos e olhos verde-mar cumpria suas atividades de forma eficiente como sempre, porém com maior desgaste físico e mental que de costume.

Neste momento, férias lhe cairiam bem.

O alarme novamente soou. Pela viseira de vidro na porta, Hitsugaya via que sua tenente já se apresentava batendo à sua porta, embora agora com uma notável marca vermelha no rosto de quem acabava de acordar após adormecer em sua mesa de trabalho, entretanto, não seria este o momento para impor disciplina a preguiçosa funcionária. Uma missão maior se iniciaria. Estava na hora de novamente salvar vidas.

No caminhão, já em direção ao local da ocorrência, o capitão dividia sua equipe e lhes dava as devidas instruções. Salvar vidas era sua missão e isso, obviamente, também incluía as de seus colegas de trabalho sob seu comando.

A chuva que castigava agora a cidade, dificultava o percurso ao atrapalhar a visão do motorista e deixar as estradas molhadas e arriscadas demais para um enorme caminhão pesado carregado de corajosos bombeiros e toneladas de água. Todavia, talvez esta mesma chuva lhe fosse aliada desde que o incêndio pelo qual foram chamados não fosse causado por gasolina ou qualquer outro combustível líquido. Infelizmente, não era este o caso.

Pelo rádio, a equipe da 10° Brigada recebia o aviso de que seu destino, uma famosa casa de shows da cidade, fora incendiada de forma criminosa.

Um grupo de criminosos, ainda não identificados, teriam pego o estabelecimento refém, bem como todos aqueles que estavam dentro, em um tipo de atentado terrorista por razões políticas. Não se sabia ainda o que por fim acontecera no local, contudo, o edifício agora estava em chamas, dezenas de pessoas estavam presas e os criminosos também se incluíam entre elas.

Para os bombeiros, não haveria como distinguir vítima e agressor, a única solução restante seria a retirada de todos do local. Contudo, tudo se tornaria bem mais problemático se os criminosos decidissem por atrapalhar o resgate efetuado pelos bombeiros.

A equipe de Hitsugaya se veria em risco muito maior que um mero incêndio.

Ao que se via, esta seria uma noite difícil.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo! o/

Kissus s2


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...