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História Histórias que o Bairro do Limoeiro conta - Cenário montado


Escrita por: Ribamargm1

Notas do Autor


Opa meu povo! Eis aqui outro cap para vocês!
Espero que gostem. Boa leitura.

Capítulo 16 - Cenário montado


Fanfic / Fanfiction Histórias que o Bairro do Limoeiro conta - Cenário montado

Denise sentiu borboletas no estômago. Seus membros não respondiam comando racional algum. "Namorar? Comigo? Isso é sério?", era o que conseguia pensar.

-Eu quero que saiba Dê, que este meu pedido, não é algo que estou fazendo "contra a Mônica". Mas sim... Algo que quero A FAVOR de MIM. Eu simplesmente cansei de estar só em uma relação maluca. E você... Eu gostei de você no tempo do Ensino Fundamental. Nunca revelei isso por orgulho. E agora... Quero tentar.

-V-você... Eu... Cê. Isso foi uma baita surpresa pra mim gato. - Denise pela primeira vez em anos, se sentiu sem argumentos. Estava exposta. -Posso pensar? Digo... Ai que loucura.

-Claro Dê. Tem tempo para pensar. Mas saiba que estou aqui.  Não vou te forçar, mas meu sentimento é sincero. Só quero que saiba disso. - Cebola ainda segurava a mão da garota. Depositou um beijo demorado no dorso da mão dela e a soltou.

-Ora... Quer saber?! Quem não arrisca come cru! - Denise se apoia na mesa, quase subindo na mesma, puxando o garoto pela gola da camisa e aplicando um beijo digno de filme. Cebola estava despreparado para aquela atitude da garota, mas aproveitou para tira-la do seu lugar e senta-la em seu colo. Pouco se importava para os transeuntes e sabia que Denise era um tipo único de garota, do tipo que prefere ser o centro das atenções e era auto-suficiente.

...

Quim mexia o seu Sunday de morango para um lado e para outro. Parecia enebriado pela simples presença da garota a sua frente.
-O quê foi lindo? - disse Francine, tirando o rapaz do "transe". -Está sem fome?

-Ahm... Ah, não amor. Estou imaginando que cara de sorte eu sou... Você é muito para um zero á esquerda como eu.

-Não diga isso de novo Joaquim! Pare de se menosprezar! Eu já pedi. - ela o encarou seriamente.

-Ok. Desculpe linda. É que eu fico pensando no mal que fiz para a Magali. Atrapalhei a vida dela por tanto tempo... Já não amava ela como na infância. E mesmo assim fiquei alimentando o relacionamento, além de não defende-la dos ataques do meu pai.

-Ei. Quim, meu bem... Olha, você foi inconsequente, mas por falta de opção. Ela parece ser uma garota muito dócil e amável, então com certeza não vai guardar mágoa de você. Você mesmo não foi lá e contou tudo pra ela?

-Uhum...

-Então meu bem. Você precisa SE desculpar.

Quim aceitou aquele argumento. Francine era não só linda e carinhosa, mas tinha também a alma boa como Magali. Assim que a conheceu, ele por um tempo teve medo de estar projetando nela, as características que tanto o atraiam na agora ex-namorada, mas não. Francini era muito independente e articulada. E tinha mais firmeza para lidar com situações difíceis. Magali era frágil e precisava ser protegida.

-Nossa, que casal assanhadinho... - disse Francine, novamente tirando Quim de seus pensamentos. Ela olhava meio de lado, discretamente, para o casal da mesa ao centro da sorveteria. A garota estava no colo do rapaz, e ria enquanto se beijavam apaixonadamente.

-Olha só! Mas aqueles são o Cebola e a Denise! Quem diria! - Quim estava de boca aberta. Neste momento, outro casal entra no recinto, de mãos dadas...

-Ual! Isso é a coisa mais louca que já vi... - Cascão tem a boca tapada por Magali, que um pouco espantada e constrangida, o arrasta até uma mesa perto da porta do estabelecimento, tentando também, não chamar atenção para si.

-Quieto Cas... Vamos esperar aqui um pouco e depois você vai até o balcão e faz nossos pedidos. Minha nossa... O Cebola está ficando doido. - disse rindo discretamente. De repente seu olhar congelou e parou de rir.

-Né isso... Maga? Tudo bem? - Cascão percebeu o semblante duro da garota e seguiu seu olhar, dando com a vista no casal da mesa por tras da deles. Magali apenas baixou a cabeça e fechou os olhos.

-Ahm... Se você quizer ir...

-Não Cascão. Tudo bem. Na verdade, está perfeito! - ela o olhou com brilho nos olhos e um sorriso determinado.

-Essa é a minha garota! Digo... - o rapaz se enrolou por um segundo, acanhado. Ainda não estava acostumado áquela realidade. 

-Tudo certo Cas. Meu "Sujinho". - respondeu ela, com a mão em seu rosto, num gesto carinhoso.

-Olha... Não sei como vivi sem você assim comigo por tanto tempo. Er... Você entendeu.

O casal do centro da sorveteria diminuiu o "fogo", com a garota indo até o toaillet, e Cebola tomando um refrigerante com tamanha tranquilidade como se estivesse em casa. Cascão foi fazer o pedido dos dois, não sem antes passar pelo amigo e dar aquele velho tapinha nas costas, como que dizendo "garanhão heim!". Magali revirou os olhos imaginando as conversas que os amigos teriam depois.

-Ai ai ai... Só falta agora aparecer por aqui a...

-Mô! Eu só não quis pagar um preço injusto pra um taxista ladrão, ora! - bradou um rapaz bonito de cabelos loiros, acompanhado da baixinha invocada, que entrava na sorveteria já pisando duro.


Notas Finais


Eita! As tretas vão começar...Hehehe.
Oque acham que vai acontecer agora? Comentem.


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