História Hogwarts reagindo a outros universos - Prólogo

Em uma sala de uma casa enorme em um universo ainda desconhecido, encontrava-se uma garota de aproximadamente uns 17 anos, olhando entediadamente para sua grande TV de cinema, como se à julgasse.

—Tipo... "Deixar o Harry com os tios, vai serelhor para ele", "As crianças que vão salvar tudo e a todos", "ficar do lado do mal, e servir à um cara sem nariz que irá nos tratar como barata repugnantes" —ela começou a murmurar enquanto circulava a sala, mais um pouco e ela perfuraria o chão.

QUEBRA DE TEMPO

Hogwarts estava tendo em um dos seus melhores momentos até agora, noite passada foi a chegada dos alunos da academia de Beauxbatons, a escola de magia e bruxaria da França e Durmstrang, a escola de magia e bruxaria localizada nas regiões do extremo norte da Noruega, para o Torneio Tribruxo que iria acontecer este ano.

O Torneio Tribruxo é um campeonato entre as três maiores escolas de magia e bruxaria de toda Europa, cada escola sendo representada por um Campeão. Os campeões realizam, ao longo do ano, três tarefas diferentes projetadas para testar a habilidade mágica, inteligência e coragem dos campeões. Eles competem por honra e glória de vencer o Torneio, para a Taça Tribruxo, e um prêmio monetário de 1000 galeões.

Porém os alunos com idades menores que 17 estavam bem desanimados com isso, levando em conta que o Torneio só poderia ter a participação de alunos com mais de 17 anos, ou seja maiores de idade, além disso, esse ano eles não teriam nem o quadribol para jogarem e se divertirem fazendo competições entre as casas pela taça das casas (mesmo sabendo que provavelmente a Grifinória ganharia novamente).

Os alunos andavam rapidamente pelos corredores em busca de suas salas de aula, as primeiras aulas do dia estavam quase começando e se atrasar após o Natal não é uma coisa que os professores perdoam, na verdade eles não perdoavam nenhum atraso.

Derrepente uma luz invadiu a escola, iluminando o corredor do salão principal completamente, fazendo os alunos pararem e tamparem seus olhos, enquanto isso os alunos que saiam do salão principal se assustaram com a novidade.

Da luz saiu a estranha garota de pele morena, com sua capa que lhe cobria todo corpo, olhos e marcas brilhando intensamente, quando os alunos abriram novamente os olhos a garota estava vestindo roupas normais de bruxos, uma linda vestimenta preta com detalhes em verde, os grandes chifres prateados sumiram novamente, seus olhos voltaram ao tom normal de azul cintilante e sua pele parou de brilar.

Em um movimento rápido todos os alunos retiraram as varinhas das suas vestes e as apontaram em direção a desconhecida, algo que fez a mesma estreitar os olhos os olhos para eles, "Por que os bruxos tem mania de quer atacar as pessoas sem antes conhece-las?" Se perguntou em mente.

—Vocês estão em maioria e estão apontando a varinha a alguém que está desarmada, isso não seria injustiça? —ela questionou irônica e revirou os olhos, os alunos mais velhos se entreolharam, eles sabiam que era impossível aparatar dentro dos limites de Hogwarts.

—Quem seria você? —questionou uma garota, provavelmente do 7 ano, que a morena logo observou melhor, concluindo que era Angelina Johnson, uma das alunas da Grifinória, capitã e artilheira da time de quadribol.

—Sou Mary, uma maga formada na magia do tempo e do multiverso, eu vim até aqui para ter uma conversa "Pessoal" com o diretor de vocês, Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore —ela respondeu automaticamente, fazendo aquilo parecer um interrogatório, alguns alunos abaixaram suas varinhas, mas não a guarda.

Mary percebeu que esses eram bem perceptíveis de algumas coisas, eles puderam ver seus braços, o voto de confiança mágico traçado no seu pulso direito. Outros continuaram com a varinha em mãos, não acreditando na maga.

—Você aparece do nada no meio do corredor da nossa escola, por acaso um lugar que não pode apartar e quer que acreditamos em você? Você ser apenas um comensal da morte querendo invadir nossa escola! —exclamou um aluno do quinto ano, e apenas pelo seu tom de voz, Mary já sabia quem era.

—Primeiramente vocês estão vendo meus pulsos? Alguma marca negra? Não —apontou para os próprios braços —E segundamente, eu já invadi sua escola, já que eu mesma me convidei a entra —sorriu nada simpática —Olha Harry eu sabia que você era lerdo, mas não tanto assim —terminou.

Alguns alunos olhavam impressionados outros reviraram os olhos, era óbvio, como os outros não viram? Então eles escutaram passos vindos do corredor e se viraram para encarar a velha figura que ali aparecia.

Era Dumbledore o diretor a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, quem eles deveriam obedecer sem contestar (ao menos era isso que os outros diziam) aquele que somente Mary sabia a verdadeira face e suas manipulações "inocentes" e "sem intenção".

Ele caminhava lentamente e até a garota, Mary mantia um porte sério e arrumou sua postura ótima, mas estava morrendo por dentro, ela sabia o quanto aquele velhote era poderoso, mesmo que ela não fosse com a cara dele, Mary sabia que ele precisava de apenas segundos para lançar um feitiço certeiro na mesma, isso a lembrava um certo "Pai do sol".

Para os outros ela não apresentava estar hesitante, o professor parou a mais ou menos um metro da mesma, ela se incomodava fácil com aquele rosto calmo que não parecia demonstrar emoções, ela sabia que ele escondia a sua verdadeira face atrás de sorrisos, mas tentava transparecer seu melhor sorriso ao professor, ao estarem na frente de tantos alunos ela parecia um tanto desconfortável, ela odiava estar em multidões, o diretor percebendo isso deu um pequeno sorriso, mais um dos que a maga odeia tanto, os calmos demais.

—Quem seria a senhorita? —Perguntou o diretor com seus óculos meia-lua direcionando a cada aluno, certamente os mandando para as suas salas, já que os mesmos saíram rapidamente.

—Sou Mary senhor —Ela tentou responder da melhor forma possível enquanto o acompanhava para um lugar desconhecido pela mesma ainda —Mary Killord, sou uma maga veterana na magia temporal e universal —a mesma continuou com calma, já que agora estava reconhecendo a direção que estavam tomando pelo castelo.

—Uma maga, sim? Faz tempo que não vejo uma maga senhorita Killord —ele falou simplesmente e parou, a moça parou também, estavam a frente de uma gárgula de pedra assustadora que parecia estar julgando até sua alma —Gotas de limão —ao falar a pequena senha, apareceram escadas e a gárgula saiu da frente dos dois, eles subiram e se depararam com uma porta, o diretor a abriu para a garota passar e entrou, eles estavam na sala dele.

—Qual a honra de ter novamente uma maga em nossa escola, senhorita Killord? —Dumbledore perguntou enquanto de sentava em uma cadeira atrás da sua mesa, a garota se acomodou na cadeira a sua frente e suspirou, logo abriu um grande sorriso, nem calmo, nem animado, um sorriso vaziu.

—Bom diretor, o senhor deve saber que a magia de magos são completamente naturais, por isso percebemos muito facilmente que as coisas têm estado errado em algum lugar, certo? —Mary começou incerta, logo teve um aceno de cabeça como resposta —Minha magia se baseia em Tempo e multiverso, então não, eu não vivo neste universo! —ela continuou, ganhando mais ainda a atenção do direitor que surpreendeu-se, nenhuma maga que ele havia conhecido tinha tal magia.

—Se não for incômodo, poderia me responder em que universo a senhorita vive? —Ele questionou pegando morena de surpresa que sorriu mais ainda pelo interesse que o diretor tinha com seus poderes.

—Atualmente eu tenho uma casa no universo 02, pois é um local bem calmo sabe? É bom para treinar magia. Mas antes eu morava no universo 08, embora seja universo bem inteligente, eles não sabem usar essa inteligência e estão vivenciando uma pandemia mundial. —ela respondeu se perdendo na conversa, mas então voltou sua atenção para o que estava acontecendo.

—Mas acho que me visitar não seja o motivo da senhorita estar aqui, estou correto?

—Sim —a mesma soltou uma leve risada sem graça —Os magos e magas do tempo e do multiverso são responsáveis por deixar tudo em ordem, protegendo cada universo de maneira segura, então eu vim dar uma lição de moral nos seus alunos, eles precisam ver que não é só eles que passam por momentos ruins, o que pode ser uma guerra, como ela funciona, que pessoas que aparentam ser do mal, nem sempre fazem isso por que quer, entre outras coisas, como decidir seu próprio caminho, se divertir, e para de julgar um livro pela capa—Mary falou praticamente fazendo uma lista de coisas que poderia ensinar aos alunos, isso seria divertido, ela seria como uma professora assim.

—E como poderíamos fazer isso senhorita Killord? —Dumbledore perguntou, realmente curioso.

—Apenas Mary por favor, assim é muito formal, mas respondendo sua pergunta professor, no mundo 08, é um dos mundo onde eles têm a visualização de todos os outros universos -ainda não sei como a Anciã permitiu isso- assim fazendo varias coisa sobre as pessoas representadas, desenhos chamados animes, filmes, livros, mangás, então dai vem os raps, músicas que contam a história da pessoa, por esses raps que iremos conhecê-los —tentou explicar da melhor maneira possível.

—Então pretende mostrar os outros universos certo? —"Sim! Foi isso que eu falei seu velho caduco" pensou a maga enquanto sorria —Pretende trazer alguns deles?

—Depende...—deixou a resposta no ar, ela não pretendia inicialmente, talvez a Anciã nem permitisse tal coisa pelas regras, então resolveu não responder diretamente —Posso vir amanhã para iniciar? —questionou a garota se levantando para ir embora.

—Sim, amanhã bem cedo antes do café, está bem? —a mesma balançou a cabeça em concordância e saiu da sala para se teletranportar.

O diretor esperou a mesma sair para pensar, ele sabia que ela estava falando sério, além da aura poderosa que a mesma emanava de seu corpo por onde passava a garota parecia jovem demais para tais conhecimentos, será que ela estava tentando mudar o futuro de forma indireta? Será que o futuro que eles tiveram foi tão ruim ao ponto de uma maga de outro universo tentar muda-lo? Os alunos estariam de acordo com isso?

Eram muitas perguntas que rondavam os pensamentos do velho calmo, mas uma coisa ele tinha certeza, a mesma não ia mudar de ideia, ela ia insistir até os alunos concordarem, era o trabalho dela afinal, mas algo na cabeça de Dumbledore o falava que não era apenas por isso.