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História Hold my hand - Klaine - Capitulo 5


Escrita por: huntressglk

Notas do Autor


Oi :)

Capítulo 5 - Capitulo 5


“Ben, the two of us need to look no more/ We both found what we were looking for”

 

Dia 48

- With a friend to call my own/ I'll never be alone/ And you, my friend will se/ You've got a friend in me. – Blaine sorriu para seus amigos, tocando as ultimas notas do verso. – É só a primeira parte da musica, mas eu queria saber o que vocês acharam?

- Blaine... está fantástico! Eu acho que esta é a sua melhor composição até agora! – Nick respondeu animadamente.

- O que quer dizer muito, já que eu nunca o vi escrever nada ruim. – Jeff completou com um dar de ombros.

Blaine sorriu para os amigos, mas se sentia incomodado com a situação. Entenda bem, não com seus amigos, mas com a situação.

Nick estava sentado de pernas cruzadas em cima do colo de Jeff, e este o abraçava levemente pela cintura. Sempre que podiam soltavam sorrisos e olharem um para o outro. Se Blaine não os conhecesse diria que eles eram dois virgens em seu primeiro amor.

Blaine sempre soube da situação de seus amigos, sempre soube que eles se atraíram desde o minuto que bateram os olhos um no outro, mas nunca pensou que realmente estaria vivo para presencia-los juntos.

Porém o que incomodava Blaine era o sentimento de estar sobrando, de estar segurando a tocha entre eles. E a cada toque a mais que eles davam na frente de Blaine o lembrava disso.

Era incomodo pensar que a sintonia entre eles tinha mudado. Antes era “Jeff, Nick e Blaine” e agora é “Jeff e Nick, e Blaine”. Mas não importava o quão incomodado ele estava em ser a vela entre eles. Eles eram seus melhores amigos e ele teria que se acostumar. Eles se amavam e Blaine só podia ficar feliz por eles.

 

“Ben, you're always running here and there (Here and there)/ You feel you're not wanted anywhere (anywhere)”

 

Dia 51

Os primeiros raios da manhã começaram a aparecer pela janela do quarto de Kurt. Blaine tinha passado a noite em claro, cuidando de Kurt e tentando acabar sua musica.

Blaine não sabia por que, mas ficar perto do castanho o dava inspiração. Só de olhar para o garoto milhões de sensações o alimentavam e viravam musica.

Ele estava revisando sua música, pronto para dá-la como concluída quando ele ouviu a porta sendo aberta.

Ele olhou em direção a ela e viu a mesma garota de dias atrás parada ali. Na verdade, depois daquele dia ela tinha começado a aparecer mais e a ficar mais tempo com o castanho. Ela não era muito de conversa, mas Blaine podia perceber que ela era uma boa amiga e que estava fazendo o possível para ajudar e não desabar.

- Oi Blaine... – Cumprimentou com um sorriso triste.

- Oi Tina, faltou à escola novamente?

- Pelo menos agora eu tenho um motivo real para faltar. – Ela deu uma leve gargalhada que se perdeu na tensão que se formou. Era verdade, mas não era uma boa verdade.

Suspiramos juntos olhando o castanho.

- Nenhuma novidade? – perguntou ela, ainda o olhando desesperançosa.

- Não... e o medico disse que se ele não reagir logo... você sabe, pedirão para Burt assinar os papeis.

- Que papeis? – Perguntou Tina confusa, olhando para ele.

Uma sombra passou pelo rosto de Blaine e sua expressão ficou ainda mais séria.

- A da eutanásia*.

Tina arregalou os e voltou a olhar para seu amigo.

- Acho melhor ele reagir logo então.

Blaine suspirou. Seu coração ficava apertado com a possibilidade daquilo chegar a acontecer. Ele sabia que Burt não iria querer, jamais, assinar aqueles papeis, mas se passasse muito tempo, ele seria obrigado a fazê-lo.

Blaine pegou o vilão que estava apoiado ao lado de sua cadeira e começou a tocar algumas notas de sua musica.

- If you ever look behind/ And don't like what you find/ There's something you should know/ You've got a place to go.

 

Dia 61

Blaine entrou no velho restaurante tão conhecido por ele. Lá ele e Will tinham tido seu  primeiro encontro. Seu primeiro desastroso encontro.

Ele se lembrava daquele dia perfeitamente.

Ele e Will eram amigos a alguns meses, mas então, em um dia qualquer, quando estavam no pátio da faculdade, Will se aproximou e o beijou. Simplesmente chegou e o beijou, o surpreendendo.

Segundos após o choque passar ele viu um Will corado e ansioso a sua frente. Ele nunca tinha pensando em Will dessa maneira, mas não podia negar que aquele simples selinho tinha sido bom, e que dali em diante ele começaria a pensar em Will de uma maneira diferente. Então Blaine o chamou para sair.

Ele tinha passado o dia do encontro todo exasperado e ansioso. Ficava de hora em hora olhando o relógio para não perder a hora e acabar se atrasando, não queria deixar uma má impressão, mesmo Will já o conhecendo bem. Mas mesmo assim ele acabou se atrasando, ele queria tanto ficar perfeito para a ocasião que demorou demais se arrumando.

Chegou apressado ao restaurante e quando foi entrar bateu de cara com a porta de vidro, e infelizmente, Will que já tinha chegado, presenciou a cena com um sorrisinho disfarçado no rosto.

se não bastasse isso Blaine ainda conseguiu arruinar mais ainda a noite quando os pedidos chegaram a mesa. Na hora que o garçom colocou os pratos sobre a mesa Blaine foi pegar um guardanapo e acabou derrubando os copos com as bebidas na comida e os pratos acabaram sendo jogados no chão. Para completar, Blaine, no meio dessa bagunça toda, conseguiu de algum jeito que a faca pulasse em seu braço.

Resumindo, eles passaram o primeiro encontro deles no hospital e até hoje ele possuía a cicatriz em seu braço direito.

Blaine, parando para pensar, percebeu que muitas das coisas mais traziam alegria para ele tinham, de um jeito ou de outro, começado em um hospital.

Primeiro Will, e agora as pessoas maravilhosas que ele tinha conhecido graças a Kurt.

Ele caminhou lentamente até a mesa onde Will o esperava. Na exata mesa onde eles tinham tido aquele primeiro jantar juntos.

El não conseguia parar de pensar no motivo de Will querer tanto falar com ele, e principalmente, porque ali? Naquele restaurante que era deles? Naquela mesa que era a deles?

Ele queria desesperadamente não se iludir, mas isso se torna impossível quando tudo que o seu coração quer é aquela pessoa bem ali, parada a sua frente, naquele lugar que tanto significou para eles. Ou para ele, somente.

Blaine estava dividido em suas emoções. Parte dele dizia que aquilo era idiotice, que ele não deveria estar ali, alimentando falsas esperanças e se aproximando de alguém de quem ele precisava desesperadamente esquecer. Mas a outra parte gritava para ele seguir seu coração e deixar o que fosse para acontecer ali simplesmente acontecer, e foi isso que ele fez. Por isso ele estava ali.

El chegou à mesa e se sentou, cautelosamente.

- Oi Will. – Blaine cumprimentou com um sorriso.

- Oi Blaine – Will retribuiu o sorriso – Eu realmente pensei que você não viria mais, mas sei como você sempre se atrasa por causa de seu cabelo.

- É... desculpa por isso. – Blaine sorriu sem graça – então, você disse que queria falar comigo...

- Oh, sim – Will suspirou e Blaine percebeu que ele estava tenso – Eu... Eu queria pedir desculpas a você Bee. Eu fui idiota de terminar do jeito que terminei, e eu queria pedir desculpa por toda a barra que te fiz passar. Eu sei como você é e como você sempre acaba se sentindo perdido sem alguém.

- Eu...

- Não, por favor, me deixe terminar – Will cortou- o – Blaine, te vi no dia que eu estava no bar e que me viu com o Nico, e sobre isso eu te devo algumas explicações, primeiramente, não, eu nunca lhe trai com ele. Quando estávamos juntos eu sempre fui fiel a você, ou quase, se considerar que eu era apaixonado por ele – Will completou baixinho a ultima parte, mas Blaine ouviu e sua expressão caiu ainda mais.

A parte de Blaine que o avisou que aquilo não seria bom para ele, agora, gritava com a parte que disse para ele seguir seu coração. Ele se sentia partindo ainda mais ao meio, mas ele não queria mostrar isso ao Will, então se recompôs o máximo que pode.

- Me desculpa por acabar usando você, eu nunca quis isso, nunca quis ferir seus sentimentos ou algo do tipo. Eu realmente queria poder esquecer o Nico e você foi o único que realmente chegou mais perto de me ajudar com isso, mas infelizmente, infelizmente mesmo, ele é o dono do meu coração e eu sabia que isso não iria mudar então eu não podia mais te prender comigo sabendo que eu nunca seria cem por cento seu.

Ele olhou para a suas mãos em cima da mesa, claramente envergonhado.

- Eu realmente nunca quis brincar com você Bee, mas no começo da relação ninguém nunca quer isso não é? – Ele soltou um sorriso amargo, como se ele já tivesse passado por isso, o que fez um pouco de pena surgir em Blaine. Ele odiava ver seu loiro assim.

Seu não. De Nico, certo?

A amargura bateu de novo em Blaine e a pena foi varrida tão rápida quanto chegou.

- Eu realmente não queria mais te iludir Bee – Will finalmente o encarou nos olhos – Eu realmente quero seu perdão.

Na hora que Blaine ia responder ele ouviu seu celular tocando. O toque que ele tinha colocado para quando Burt ligasse.

Ele pegou seu celular e confirmou de quem era a ligção.

- Só um minuto Will, é importante.

Will acenou com a cabeça e Blaine se afastou da mesa.

- Oi Burt, o que houve? Alguma emergência?

- Blaine, vem para o hospital agora, por favor, agora!

Blaine se preocupou com o tom de Burt. Ele parecia sem folego e elétrico. Algo tinha acontecido.

- Porque? O que houve Burt?

As próximas palavras de Burt ao telefone fizeram os olhos de Blaine saltar de seu crânio. Ele desligou o celular e correu para a mesa, pegando suas coisa e dando uma desculpa qualquer a Will dizendo que precisava ir. Will nem teve tempo de responder, Blaine já estava fora do restaurante quando ele sequer raciocinou o que tinha acontecido.

Blaine voou para o seu carro e foi à máxima velocidade para o hospital. Ele não ligava se receberia uma multa ou não, ele não ligava se minutos atrás ele estava se segurando para não chorar. De repente, tudo de ruim que ele tinha sentido naquela semanas desapareceram, e foram substituídas por uma paz e uma alegria tão grande que quase não cabiam dentro dele.

Ele correu os corredores o mais rápido que podia e então atravessou a porta do quarto em que o garoto, que por tanto tempo tinha dormido, estava supostamente acordado. Blaine precisava ver com seus próprios olhos. Ele precisava ver se aquele menino era tão lindo acordado quanto era dormindo, precisava tirar a prova real de que aqueles olhos azuis da foto de Burt eram tão lindos pessoalmente quanto pareciam.

Blaine por um minuto ficou encarando o garoto sentado na cama, de olhos abertos e conversando com o pai. Os dois possuíam lagrimas nos olhos e provavelmente, antes de Baine chegar ao quarto que nem um louco e assusta-los, eles deveriam estar tendo aquela conversa emocional.

Assim que Blaine saiu do choque em ver Kurt acordado ele correu para o menino, não ligando se estava atrapalhando a conversa de pai e filho. Ele simplesmente não conseguiu se segurar.

Ele abraçou Kurt o mais forte que pode e, mesmo o garoto não correspondendo, ele estava feliz em ter aquele corpo realmente quente e vivo em seus braços.

Blaine, relutante, finalmente se afastou de Kurt e o castanho olhou para o pai, questionador, e Burt pareceu entender a pergunta.

- Este é o Blaine filho, e foi ele quem te encontrou naquela noite meu filho. Ele quem salvou sua vida. E depois disso não deixou de o visitar um dia sequer.

O castanho voltou seu olhar para o moreno, que se ajoelhou ao lado de sua cama e pegou a mão dele nas suas, um gesto que ele tinha se acostumado com.

Parecia um sonho ver Kurt finalmente acordado, e Blaine se pôs a falar.

- Eu ficava horas aqui, segurando sua mão e desejando que você acordasse. É estranho, eu sei, mas eu não podia desistir. Algo me dizia que eu não podia te deixar ir. Algo me dizia que não era sua hora e que eu deveria ficar ao seu lado. E eu fiquei. E quero continuar ficando. Quero estar lá quando você cair para poder te segurar.

 

“Ben, most people would turn you away (Turn you away)/ I don't listen to a word they say (A word they say)/ They don't see you as I do/ I wish they would try to/ I'm sure they'd think again/ If they had a friend like Ben”

(A friend)

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Notas Finais


Espero que tenham gostado da primeira parte dessa fic; vou tentar começar a segunda parte logo, mas não sei... não prometo nada porque a IOPIOWZ vai ter a continuação dia 5 (provavelmente) e eu tenho que focar nela né :p
e eu ainda to atolada em materia pro vestibular af

Boa noite e
Bezos :)


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