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História Hold my Hand - Chapter Two


Escrita por: b1ebs

Notas do Autor


Eu demorei MUITO. E eu sinto muito por isso, todo dia eu falava "É hoje que eu escrevo" só que não tive tempo, por que eu fico na escola das 7 horas da manhã até as 4 da tarde. Ah, e o meu instinto de criatividade não estava apitando, mas agora já tem aí um capítulo pra vocês. Enjoy.

Capítulo 3 - Chapter Two


Fanfic / Fanfiction Hold my Hand - Chapter Two


          - SAI DA PORCARIA DO QUARTO, EU NÃO QUERO TOMAR MAIS NADA! - A garota gritou e se encolheu em um canto do quarto do hospital, abraçando os joelhos.

- Mas querida... - Frankie tentou acalma-lá.

- MAS NADA! SAI DO QUARTO, AGORA, SAI, SAI! - A menina de olhos castanhos empurrava a enfermeira com toda sua força para fora do cômodo, e assim que conseguiu, fechou a porta.

Jessica havia piorado. Uma semana atrás sua mãe veio visitá-la, para ver como a mesma estava, afinal, ela era a mãe dessa criança. Ao invés disso, as duas brigaram, e Jessie pode tirar tudo o que estava na sua cabeça sobre a mãe, que fez o mesmo. No final da briga, a mãe de Jessie falou a frase que Jessica mais temia vinda de sua mãe.

"- Eu deveria ter abortado você, como seu avó me disse. Afinal, olhe para você. Uma doente de 15 anos. Apodreça aqui, traste." 

Depois desse dia, Jessica Grey não vem respondendo aos medicamentos e seu estado não podia estar pior. É claro que tem alguns dias de glória, mas isso é de vez em nunca.

- Pare de chorar, Jessica. Pare. - Jess dizia para si mesma, arranhando seus pulsos com suas unhas com a maior força que podia. 

Memórias vinham à tona na cabeça da menina.

" - Mamãe, quando eu vou poder conhecer meu papai? - A pequena Jessie de apenas 6 anos perguntava a mãe, que estava ocupada no telefone.

 - CALA BOCA GAROTA, você não está vendo que eu estou no telefone? Isso é malcriação, Jessica. Já para o quarto. - A mãe gritou enfurecida.

 - Desculpa mamãe, eu só queria saber do papai. - A pequena saiu com lágrimas nos olhos correndo pela enorme casa."

- Stop Crying, Jessica. - Jess passava as mãos freneticamente em seus olhos vermelhos e irritados - por conta do choro, em uma tentativa falha de secá-los.

" - A mãe não gosta de mim, Vó. - A garota debruçou seus braços cruzados sobre a bancada da cozinha da casa de sua avó, a única pessoa que a transmitia confiança.

- É claro que ela gosta querida - A senhora secou suas mãos em um pano de prato, assim que botou o bolo favorito da neta para assar - Ela só se importa muito com o trabalho. 

- Ela vive falando que eu sou mal-educada. Eu não sou não é, Vovó? - Jessie perguntou com sua inocência de 10 anos. 

- Claro que não, você é meu anjo. - A senhora sorriu doce para neta, e as duas começaram a conversar sobre assuntos aleatórios. "

 

- Vovó, por que a senhora não volta pra mim? Me ajuda, pelo amor de Deus. - Grey olhou para cima, e mais lágrimas caíram de seus olhos. 

 

" - Jessica Grey? - A diretora de seu colégio parava no vão da porta da sala de Jessica, na 6ª série.

- Sim, Diretora McKingley? - A garota esbugalhou os olhos, pensando no que ela fez de errado.

- Pode me acompanhar, senhorita? - Abriu mais um pouco a porta, para que Jessica passasse. 

Diretora e estudante caminhavam um do lado da outra, até a sala da mesma.

- Sente-se, querida.

- Diretora, eu fiz algo de errado? - A menina perguntou receosa.

- Não, imagine! Mas você irá precisar ser forte com o que eu irei lhê dizer, tudo bem?

- Claro. 

- Bom, - a diretora não sabia como começar, e de fato estava nervosa - nós recebemos uma ligação de sua mãe, falando que sua avó... ela...

- O quê tem a minha avó, senhora? - Jessie suava frio, esperando a resposta.

A diretora repousou sua mão, em cima da mão de Jessica, a acariciando, e respondeu, simples.

- Ela foi para um lugar melhor, Jess. 

Jessica paralizou. A pessoa que ela mais confiava no mundo, que a consolava quando sua mãe fazia e falava besteiras sobre ela, e que sempre esteve com a mesma, estava.... morta? Isso não. 

Jessie começou a chorar ali mesmo. 

- Posso ir para casa, diretora? - A mesma falou entre soluços."

 

 - PARE DE CHORAR, VOCÊ NÃO É MAIS UMA CRIANÇA. - Jessie arranhava seus pulsos com uma força extrema, quase furando os mesmos, que já sangravam e muito.

 

" - Bom, senhorita Grey, você foi diagnosticada com... Bulimía crônica, Anorexia extrema, caso 3 de bipolaridade e depressão extrema nível 1. - O doutor terminou de ler sua ficha, abaixou os óculos e olhou para a garota.

- O que eu vou fazer agora, Doutor? - A menina sussurrou, olhando para o chão, e alternando o olhar para sua mãe, que a fitava com nojo.

- Eu direi o que eu vou fazer! Eu não vou ficar cuidando de uma filha doente! Quando podemos interná-la, Doutor? - O monstro denominado Senhora Grey, falou olhando para o doutor. 

- Bom, nessa idade, não podemos.... - O doutor foi rudemente interrompido pela monstra.

- Eu pago quanto for. 15,000? 20,000? Eu pago! 

Jessica olhou para sua mãe, incrédula. Então era isso? Sua mãe iria "vendê-la" e a deixar apodrecer em um hospital aonde todos eram estranhos?" 

Jessica estava tão entretida em seus lembranças e pensamentos profundos que nem viu a porta ser aberta por uma equipe de médicos que injetaram calmantes fortíssimos através de uma agulha, na perna da garota.

- Me desculpe, querida, isso é para o seu bem. - Frankie disse com lágrimas nos olhos. Doía ver que sua "filha de consideração" estava mal.

Essa foi a última coisa antes de Jessica apagar. Na verdade, a última coisa que Jessica ouviu ou pensou, foi a música favorita de sua avó. 

"...well it's a marvelous night for a moondance, with the stars up above in your eyes...." 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Música favorita da avó de Jessie: http://www.youtube.com/watch?v=hVY5fFBcjzk

Eu amo essa música, e ela é meio velha, então entra um pouco no clima. Espero que tenham gostado. Amanhã, SEM FALTA, eu to postando, dessa vez com o ponto de vista do Justin pelo autor. I'm out.


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