História Home - Drarry - Balada e beijos

Harry P.O.V

Minha vida não é considerada normal, é bem maluca na verdade. Tenho 19 anos e estou no segundo ano da faculdade de Direito. Por aí, tudo normal. Mas vem as melhores partes da minha vida, eu sou um Ômega lúpus, sim, um Ômega lúpus. A segunda classe mais alta da sociedade e a mais rara. Os Ômegas "normais" querem ser lúpus, mas, na verdade, ser lúpus é chato. Eu não posso sair de casa quando está frio se não estiver com pelo menos 2 casacos, se não fico doente e demoro a melhorar porque não conheço o meu soulmate. E também fico cansado muito rápido.

Tudo é ruim em ser Ômega lúpus. Seria bem mais fácil se eu conhecesse o meu soulmate, mas eu não estou procurando e nem quero conhecer, prefiro a minha vida agora. Solteiro, sem precisar de amarras e nem nada.

E agora vou falar a parte mais legal e estranha -para algumas pessoas- da minha vida, meus pais são mafiosos, sim, mafiosos. Eles fazem parte da máfia inglesa e meu pai, James Black-Potter, é o segundo maior mafioso do país. Mas agora me pergunta se eu sei alguma coisa sobre o que eles fazem. Não sei nada porque meu pai Regulus e meu pai James não querem que eu me misture com isso, mal sabem eles que eu só estou fazendo direito para suceder eles.

Neste exato momento, estava eu mais um vez pedindo para me envolverem na máfia, mas parecia que eles nunca me ouviam.

- Por favor, papai- eu sabia que estava jogando baixo ao chamar meu pai James de papai. Ele podia ser um Alfa lúpus e que todos temem, mas comigo e meu pai regulus ele era a pessoa mais boba, carinhosa e divertida do universo.

- Não ouve ele, James Black-Potter.- vociferou meu pai Regulus. Entre a gente, parecia que meu pai regulus era o alfa e meu pai James era o Ômega, e para as outras pessoas os dois pareciam alfas, mesmo meu pai Regulus sendo pequeno e delicado.

- Eu não acho que seja uma boa hora para você se envolver, filhote. Você é muito novo- respondeu meu pai carinhosamente. Ele nunca falava não para gente, podia ser o que for mas nunca falava não.

- Pai, o senhor fala que eu sou muito novo para se envolver na máfia desde que eu tenho 15 anos, daqui a pouco eu vou fazer 20 anos. - me defendi. Meu pai regulus sentou no colo do meu pai James e falou alguma coisa no ouvido dele.

- Não queremos que você se misture com a máfia, queremos uma vida melhor para você do que fazer coisas erradas. - explicou meu pai regulus.

- Mas pai, eu posso ficar somente na parte jurídica.- informei

- Como assim?- perguntou meu pai James, se ajeitando na cadeira com meu pai reg em seu colo.

- Eu só faço direito para suceder vocês, eu posso trabalhar na máfia indo para as reuniões, que eu sei que tem, indo resolver qualquer assunto que envolva a policia e liberar os membros que foram presos. Eu posso ser o advogada da máfia. - respondi, planejei esse discurso já tem um tempo.

- Você tem um bom ponto. Aí! - falou meu pai James, logo recebendo um beliscão do meu pai reg.

- Eu não quero meu único filhote se arriscando para entrar em uma máfia, você é muito novo. - falou meu pai reg, entendi ele. Era o instituto de qualquer lúpus pensar primeiro em seus filhotes.

- Eu sei me defender sozinho desde que tenho 8 anos. Antes de aprender a tabuada eu já sabia como atirar em uma pessoa. - justifiquei.

- Eu quero conversar com seu pai a sós- avisou meu pai reg com um semblante meio triste, não sei dizer.

Sai do escritório dos meus pais e fui direto para a cozinha, tomei um pouco de água e esperei sentado no sofá. Depois de alguns minutos, meus pais saíram do escritório. Meu pai regulus estava com os olhos vermelhos, será que ele estava chorando? Meu pai James estava com um braço envolta da cintura do pai reg, e eu sabia que meu pai James estava transmitindo segurança e conforto para meu pai reg pela marca.

- O senhor estava chorando, pai?- perguntei preocupado.

- Ele está triste pois ele acha que depois que você entrar para a máfia, vai abandonar a gente- explicou meu pai James.

- Está doido? Eu nunca vou abandonar vocês- certifiquei.

- Mas... e quando você encontrar seu soulmate?- perguntou, com a voz afetada pelo choro recente.

- Eu faço questão de comprar o apartamento daqui de baixo.- avisei. Andei na direção deles e os abracei forte, fui retribuído rapidamente.

- Você promete?- perguntou meu pai reg, pela primeira vez em toda a minha vida eu vi ele inseguro.

- Eu prometo por tudo que é mais sagrado- disse, abraçando ele de novo.

- Tá bom, então eu deixo você entrar na máfia.- falou meu pai reg.

Ficamos um tempo conversando na sala, e decidimos que eles vão me apresentar para os mais importantes da mafia segunda, no caso, amanhã.

Como hoje era domingo, era dia de curtir. Liguei para meus melhores amigos, Hermione Granger e Ronald Weasley. Marcamos de ir em uma balada que meus pais são donos, porque é mais seguro. Meus pais tem várias baladas e clube de festas, mas não tem nada a ver com a máfia, todos esses estabelecimentos são dentro da leis e tem vários seguranças.

Quando deu 9h da noite, fui para o banho. Tomei um banho rápido porém relaxante, escovei os dentes e tente pentear meu cabelo, como em todas as outras vez, não consegui. Eu sou a cara do meu pai James e eu puxei totalmente o cabelo indomavel dele, a única coisa que eu me pareço com o meu reg são os olhos, verde esmeralda. Vesti uma calça jeans preta apertada e que marcava bem minha bunda, uma blusa social cinza, um casaco preto e que por dentro era de pelo e um tênis preto.

Hermione me ligou era 10h em ponto, ela nunca se atrasava. Dei um beijo na bochecha de meus pais e saí. Eu e meus pais moramos em um prédio de luxo que meus pais compraram há muito tempo. E o último andar todo era nosso.

Do lado de fora do prédio de meus pais, estava parado um porsche 911 branco. Aquele carro era o favorito de Hermione, ela ganhou ano passado em seu aniversário de 18 anos.

Hermione é uma Ômega, mas não uma Ômega lúpus, então ela não tem as minhas frescuras. A mãe de hermione é uma Beta e o pai dela é um Alfa, eu acho bem estranho uma Beta e um Alfa porque um beta nunca satisfaz por completo um Alfa, mas eles se amam muito e não ligam para isso.

Como meu pai sempre diz: o amor vem primeiro.

A mãe de hermione é dona de um hospital e o pai da mesma é da máfia de meu pai. Nos conhecemos desde a barriga, não lembro de um momento em que não era melhor amigo dela e ela não era a minha melhor amiga.

Entrei no carro, coloquei o cinto enquanto cumprimentava ela.

- Vamos buscar Ronald Weasley agora- falou, dando partida no carro.

- Onde vamos no pré-balada?- perguntei. Eu, hermione e Ronald sempre tínhamos um pré-balada, nós sempre parávamos em alguma lanchonete ou restaurante para comer alguma coisa antes de ir para a balada, para não ficarmos bêbados rápido e nem ficam com muita ressaca no dia seguinte.

- Estava pensando em ir no goodlove, a comida de lá é muito boa. - respondeu, aumentando a velocidade do carro. Uma coisa que Hermione não tinha medo era de acelerar aquele porsche 911, mas tenta colocar ela em um avião sem antes tomar algum remédio para dormir toda a viajem.

Não demoramos muito para chegarmos na casa de Ronald, ligamos para ele e ele apareceu em frente a casa.

Ronald era um Alfa, o pai é um ômega e a mãe dele é uma Alfa. Ele tem 6 irmãos, todos alfas. O pai de Ronald é o prefeito da cidade e mãe dele tem uma confeitaria. A família dele não tem nada a ver com máfia, mas os irmãos dele, Fred e George, trabalham com os meus pais.

Ele veio andando com passos rápidos até o carro, estava com uma calça jeans, uma blusa vermelha, uma jaqueta de couro e um tênis branco. O cabelo ruivo dele estava arrumado.

- Olá pessoas chatas- cumprimentou, entrando no banco de trás.

Eu e Hermione conhecemos Ronald no maternal, e desde então nunca nos desgrudamos.

- Vocês acreditam que alguém conseguiu amarrar a Gina? Ela falou que esta namorando- contou Ronald. Gina é a irmã mais nova de Ronald, eu e ela já tivemos algo a mais que amizade, mas nunca foi sério. Na verdade, eu nunca namorei sério e nunca passei o cio com alguém, tenho muito receio de passar o cio com alguém.

- Você sabe quem é?- perguntou hermione, dando partida no carro.

- Não, ela fez questão de manter segredo. Vamos conhecer a pessoa sábado que vem.- respondeu.

Com a velocidade que Hermione ia no carro, chegamos em menos de 10 minutos no restaurante.

- Em que posso ajuda-los?- perguntou a atendente com um sorriso gentil no rosto.

- Queremos uma mesa- respondi gentilmente.

-Somente vocês três?- perguntou

- Sim

- Me acompanhem- avisou, e saiu andando e nos fomos atrás. Sentamos em uma mesa no meio do restaurante.

- Daqui a pouco o garçom vem atender vocês. - falou, e saiu.

Ficamos conversando, depois de um tempo o garçom chegou e pedimos. O pedido chegou rápido, comemos, pagamos e fomos embora.

(♡)

A entrada da balada estava com uma fila enorme, o carro já era conhecido pelos funcionários, então logo de cara já veio um funcionário para guardar o carro. Entramos na balada e estava cheia, dia de domingo a balada era sempre cheia. Fomos para o bar, Hermione e Ronald beberam 3 rodadas de shot de tequila e eu peguei uma caipirinha de morango. Não estava a fim de ficar bêbado hoje.

Depois de vários shots, Hermione e Ronald foram para pista de dança e eu fiquei no bar. Hermione, já bêbada, veio na minha direção e me puxou para a pista de dança.

Já estava suando um pouco, quando senti alguém me olhando. Lá do bar estava um homem que parecia ter uns 20 anos, ele estava encostado bancada e estava com olhos fixados em mim. Ele parecia ser um Alfa, é um homem alto e musculoso, a pele dele pálida realçava com o terno totalmente preto, o cabelo loiro claro estava alinhado e os olhos cinzas estavam grudados em mim.

Comecou a tocar uma música lenta, então resolvi dançar sensualmente e lentamente. Os olhos dele estavam grudados em mim, parecia que nem piscava. Fiquei dançando, uma mulher de cabelos negros parou em seu lado, ela parecia ser uma Alfa também. Eles conversavam, mas ele estava não desviava os olhos de mim. Depois de tanto dançar e o alfa bonito não tomar uma atitude, fui andando até ele. A mulher de cabelos negros tinha ido para a pista de dança, então ele estava sozinho.

- Oi...- falei, parando na frente dele. Ele tinha um cheiro diferente, um cheiro que nunca tinha sentido em toda a minha vida. O cheiro dele era bem forte, um amareidado misturado com cheiro de maçã verde. Ele era um lúpus, eu tinha certeza.

- Olá- respondeu, deixando a bebida que estava em mãos no balcão.

- Estava olhando bastante para mim, nao acha?- perguntei inocente.

- Reparou?- perguntou surpreso.

- Até cego reparou- informei rindo um pouco.

- Estava pensando em seus lábios grudados aos meus- falou, mordendo o lábio inferior e me olhando de cima a baixo.

- Eu gostaria de fazer isso- passei os braços em seu pescoço e ele rapidamente entrelaçou os braços em minha cintura. Ele aproximou seu rosto do meu, fazendo que nossas respirações se misturassem. Demos um selinho demorado, testando. Ele pediu passagem com a língua e eu concedi rapidamente. O beijo era diferente todos os outros beijos que já dei, normalmente as línguas lutavam por espaço mas nesse beijo, as nossas línguas dançavam em harmonia, come se conhecessem há tempos. Seria uma linda melodia se fosse uma música. Ele me puxou para mais perto, colando nossos corpos e aprofundando o beijo.

Quando já estávamos ficando sem ar, ele acabou com o beijo dando vários selinhos em meu lábios, me fazendo sorrir. Encostamos nossas testas, ainda com o corpo colado. Depois de um tempo, ele buscou minha boca e fomos para o segundo de muitos beijos com ele naquela noite.