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História Home - Capítulo Único


Escrita por: Bane-chan

Notas do Autor


Hello *--*
Gente, é meu primeiro hentai, então perdoem qualquer coisa u-u
É meu shipp preferido gente e como na 3ª temp tem varios momentos fofos, quis escrever :3
Então podem ter mais num futuro próximo :3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Carol estava sentada em uma das celas, embalando a pequena Judith que chorava sem parar, isso era meio nostálgico para ela, pois sua Sophia chorava escandalosamente às três da manhã religiosamente. Sentia muita falta da filha, mas sabia que ceder a tristeza não era algo útil, ainda mais agora que estava se tornando um membro de mais valor ao grupo.

Ela ouviu o som do portão do bloco de celas bater e viu Daryl entrando, ele estava com uma cara pálida e meio contorcida, percebendo que havia algo de errado, sentiu seu coração apertar.

-Vou dormir na torre hoje- com a mochila e um travesseiro nas mãos ele saiu tão rápido quanto tinha entrado.

Beth apareceu alguns minutos depois com a mamadeira e fraldas da pequena Judith.

-Tome conta dela querida, eu volto assim que puder- Carol colocou o bebe no colo da loira e saiu atrás de Daryl.

O céu estava começando a ficar pontilhado de estrelas, era algo bonito de se ver sem toda aquela luminosidade e poluição visual, seria mais bonito se o som dos errantes que estavam do lado de fora das cercas não fosse um lembrete constante do fim do mundo. Quando chegou ao topo da torre havia coisas do rapaz para todos os lados, como se ele tivesse arremessado sua mochila contra a vidraria em um momento de fúria.

Ela olhou ao redor e o viu de costas para ela, encostado em uma das vidraças observando alguma coisa que talvez ela não pudesse ver. Se permitindo um momento para observar o corpo dele, tudo parecia firme e a vontade de tocar era quase inevitável, ele era muito bonito, ela sempre tinha achado isso, levemente grosseiro as vezes, mas ela sabia que por baixo de toda aquela pose de macho alfa e testosterona, ele era uma pessoa gentil.

Quando ela se encostou na mureta, viu que ele chorava silenciosamente, grossas lagrimas rolavam em sua face e amargura aprofundavam as marcas em seu rosto.

- O que aconteceu? – sua voz era um sussurro preocupado no meio do silencio, com a mão no ombro dele, ela o puxou até que ficassem cara a cara.

Ele suspirou e limpou o rosto com as mãos, Carol já tinha fantasiado com elas tocando-a em lugares que apenas seu ex-marido havia tocado, elas pareciam ásperas e grossas, mas incrivelmente habilidosas com a besta e provavelmente com o corpo de uma mulher.

-Meu irmão está morto – ele respondeu

-Meu Deus... – foi tudo que ela conseguiu formular – Sinto muito... – ela se aproximou e o abraçou, ele aninhou a cabeça no ombro dela e ela colocou a mão nos cabelos dele, um carinho meio desajeitado, mas era o melhor que poderia ser feito no momento – Quer falar a respeito?

- Não, apenas seguir em frente novamente... Como você fez – ele se aproximou mais, apertando o pequeno corpo dela contra o dele, era quente e cheirava levemente a cigarros que eram achados ocasionalmente no bolso dos mortos, as mãos dele estavam na lateral dos seios dela e ela sentia todo o carinho e receio que havia no contato entre eles- Desculpe...

- Você não tem pelo que se desculpar Daryl... foi uma fatalidade, tenho certeza que não havia como você evitar – ela sentiu ele levantando a cabeça e se separando levemente seus corpos

- Por ter sumido por um tempo... você podia ter morrido naquele ataque e eu jamais me perdoaria se algo tivesse acontecido – ele colocou a mão no rosto dela e o acariciou levemente sua bochecha.

- Sempre haverá momentos de risco e você não estará sempre lá, não precisa se desculpar ou sentir culpado – sentindo o coração bater mais forte, ela desviou o olhar para tentar amenizar a tensão crescente.

- Você é a pessoa mais amável do mundo- ele sorriu para ela – Posso fazer uma pergunta?

-Claro.

-Naquela noite em que você sugeriu que fizéssemos sexo, era brincadeira mesmo? – ele ergueu uma sobrancelha e Carol sentiu o coração apertar, o que diria? Ela queria dizer que não, que queria isso a muito tempo, mas isso poderia estragar a boa amizade que tinham, poderia dizer que sim e deixar o momento morrer e nunca falar sobre o quanto ela o desejava e gostava dele. – É uma pergunta tão difícil assim de se responder Carol? – ele parecia meio receoso

- Não, eu não estava... – ela sentiu a postura dele enrijecer e as mãos grandes apertarem sua cintura, ele abaixou a cabeça novamente, mas dessa vez ela sentiu os lábios dele no seu pescoço mordendo dela levemente – Oh... – um arrepio subiu pelas costas dela e tomou todo seu corpo, ele gentilmente a empurrou contra uma das paredes frias, criando um contraste prazeroso entre o frio e o quente.

- Eu gosto de você, a muito tempo... – ele beijou a orelha dela e depois a bochecha, parando no canto da boca, como se esperasse permissão para beijar ela. Carol não sentia mais as pernas e o coração batia mais forte com a expectativa que se acumulava em seu peito e entre suas pernas, se erguendo na ponta dos pés ela o beijou.

Daryl passeava com as mãos pelo corpo dela, parecia tão frágil e macio, mas ele sabia que por baixo de tudo aquilo ela era forte, havia vivido uma vida de abusos e quando o mundo virou a porcaria que estava, ela amadureceu como nunca visto antes e estava orgulho disso. Ele ergueu Carol só pelo prazer de sentir ela prendendo o mesmo pela cintura.

- Pensei nisso tantas vezes... – ele a beijava e mordia lábios e pescoço – Mas espere um momento, quero que seja feito direito – ele se virou e começou a arrumar a torre, estendeu sua coberta no chão e seu travesseiro, era quase uma cama. Carol se aproximou e tirou o colete dele e depois a blusa, as mãos macias dela o fazia se arrepiar.

- O que são essas marcas? – ela passou os dedos pelas marcas roxas nas costas dele e depois beijou delicadamente o caminho que elas faziam, ficando satisfeita ao vê-lo se arrepiar

- Meu pai... ele não era exatamente gentil – quando ele a abraçou de novo e a beijou, ela sentiu o quão duro ele estava, ela abriu a calça dele facilmente e enfiou a mão dentro da cueca, envolvendo o membro com a mão, apertou, subindo e descendo lentamente – Isso... ah... – ele fechou os olhos e tombou a cabeça para trás.

Alguns minutos depois, Daryl tirou a mão dela de dentro das suas roupas e a deitou no travesseiro com cuidado, tirou a regata fina que ela usava junto com o sutiã, beijou-a o pescoço e foi descendo até a braguilha da calça, ele abriu o botão e puxou a calça até em baixo para tirar junto com os sapatos dela e em seguida tirou os próprios sapatos e a calça.

- Viu algo que gostou? – ela estava apoiada nos cotovelos observando o que ele fazia. Ele pegou a lateral da calcinha com os dentes e a puxou deixando o elástico fazer barulho ao entrar em contato com a pele branca dela.

-Vi, você...- ele arrancou a calcinha dela- Você parece tão deliciosa- Carol foi tomada por uma onda de prazer, quando seu sexto sentindo tinha dito o quão habilidoso o rapaz era, não estava errado. A língua de Daryl passeava pela intimidade de Carol, mas parando em um lugar especial que a fez se contorcer e gemer seu nome, ele enfiou um dos seus dedos e se extasiou ao ver ela se contorcer novamente

- Eu vou... – ela ofegou – Mais rápido... – Daryl prontamente aumentou a velocidade e sentiu ela se apertar ao redor do seu dedo, logo ela soltou um gemido mudo e relaxou, deixando seu corpo sentir os pequenos espasmos do orgasmo. Ele subiu pelo corpo dela deixando pequenas mordidas

- Gostou? – ele sorriu e beijou o pescoço dela, sentindo o cabelo dela raspando na pele dele enquanto a mesma acenava positivamente – Que bom, porque tem mais – se ajeitando entre as pernas delas, ele puxou um pacote de camisinha de um dos bolsos da mochila, mas foi impedido por Carol.

- Não precisa, fiz cirurgia para não ter filhos – Daryl olhou para ela inquisitivamente

- Tem certeza? – ela acenou novamente e ele colocou a camisinha de lado, quando ele roçou seu membro no clitóris dela viu o quanto ela estava molhada e quente – Eu quero que você diga de novo quando for gozar, certo?

- Certo...

Ela era tão apertada e Daryl gostava disso, assim como gostava em tudo nela, seus gemidos foram ficando mais altos com o passar das estocadas. Carol nunca tinha realmente sentido prazer com seu marido, seu relacionamento era baseado em medo, mas aquilo que ela estava tendo com Daryl era melhor do que qualquer coisa, ela tinha deixado de ser a mulher fraca que perdeu o marido abusivo, para uma mulher forte e que fazia o que era necessário, seu coração em luto finalmente poderia ser concertado.

- Isso... Ah... – ela disse

- Você é tão gostosa, meu Deus...

Daryl se segurava para não gozar, ele queria que ela gozasse novamente, a satisfação dela era o que vinha em primeiro lugar. Após muito tempo de convivência ele havia aceitado o que sentia por ela, desde que a salvara na fazenda tinha compreendido um pouco do sentimento que se emaranhava em seu peito e ele a conhecia tão bem que podia saber o que ela estava pensando com um simples levantar de sobrancelhas.

- Eu vou gozar Daryl... – ela arfou enquanto ele tornava os movimentos mais rápidos e profundos – Daryl... -  ela gemeu antes de gozar e seu corpo estremecer com o orgasmo. Daryl deu mais algumas estocadas e sentiu atingir o clímax, o orgasmo se espalhou pelo seu corpo como se fosse uma onda.

Ele deixou seu corpo cair ao lado dela e a puxou para deitar a cabeça em seu peito enquanto ambos recuperavam o folego.

- Eu te machuquei de alguma forma? – ele perguntou alguns minutos depois

-Não, foi ótimo – ela sorriu timidamente enquanto colocava a mão no peito dele para apoiar a cabeça e o observar.

- A gente pode dormir sempre aqui...

- Eu ficaria feliz – ela disse – Mas não acha que vai ser estranho?

- Não, porque eles sabem da nossa ligação e porque estamos aqui a tanto tempo que eles já devem ter adivinhado o que fizemos – ele abriu um pequeno sorriso. Carol tinha o rosto mais sereno que Daryl já tinha visto, ele dormiria em paz como não dormia a meses, com medo dela desaparecer na calada da noite. Ele puxou uma segunda coberta sobre ambos e trouxe ela mais para perto, Carol cheirava a sabonete e roupas limpas, o que mais tarde Daryl descreveria como cheiro de casa, um lugar que ele sempre poderia retornar...



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