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História Hot And Cold - Bodies together


Escrita por: naiosecret e honeymoonlight_

Notas do Autor


☆ OI OI GENTEEEEEEE! Demoramos mas estamos aqui, com mais um capítulo, que eu acho que vcs vão gostar bastante suas safadinhas! Eu queria dizer que eu tive que tomar a decisão mais hard da minha vida pra escolher a música pra esse capítulo((sério, tava entre HTM, PT, TF e LWL))
Eu sei que nós estamos demorando para postar, mas acho que vcs já sabem a history né?! Então vou deixar vcs com o capítulo, beijos. Amo vc. xxTay.
★ Olá meus amores, como vão? Espero que bem. Não vou ficar enrolando aqui e pedindo desculpas pela demora porque vocês já sabem o motivo. Obrigada pelos mais de 700 favoritos, pelos comentários e pelas pessoas que continuam acompanhando a fic, muito obrigada de verdade. Espero que gostem do cap. :) xxJu.

Boa leitura.

Capítulo 53 - Bodies together


Fanfic / Fanfiction Hot And Cold - Bodies together

"Eu estou vendo a dor, vendo o prazer. Ninguém além de você, ninguém senão eu, ninguém, mas nós, corpos juntos. Eu adoraria te abraçar, hoje e sempre, eu adoraria acordar ao lado de você. Então, iremos irritar os vizinhos no lugar que sente as lágrimas, o lugar de perder seus medos. Sim, comportamento imprudente, um lugar que é tão puro, tão sujo e cru. Ficar na cama o dia todo, cama o dia todo, o dia todo, transando com você e lutando. É o nosso paraíso e é a nossa zona de guerra"
Pillow talk - Zayn.

Point Of View: Katherine Hastings.

Eu e Harry estávamos andando pelas ruas de Holmes Chapel sem rumo. Após sairmos do restaurante, ele me chamou para que déssemos uma volta para que eu pudesse conhecer a sua cidade natal, eu aceitei e aqui estamos nós.

– Sabe, eu estava aqui pensando e nossa história é algo totalmente desconexa – comecei rindo e ele me olhou.

– Por quê? – perguntou.

– Éramos desconhecidos, as coincidências do futuro fizessem que nos aproximássemos, viramos amigos com benefícios, brigamos e agora somos namorados – conclui o olhando.

– Nossa história não é das mais comuns – ele disse e eu ri.

– Não mesmo – concordei. – Qual o tipo de pessoa que já aceita ser amiga com benefícios de uma pessoa que ela mal conhece?! – questionei.

– Hm... Você?! – Harry perguntou ironicamente e eu assenti.

– Verdade – sorri olhando para o chão. – Nem amigos normais nós fomos – concretizei.

– Como não? – perguntou me olhando com o cenho franzido.

– Aquele tipo de amigos que não se beijam e não tem nada mais que uma amizade – expliquei. – Você tem amigos assim ou beija todos? – perguntei irônica parando no meio do caminho e me virando para ele.

– Acho que nem amigos nós não fomos direito – Harry comentou. – E para de ser irônica, ok? – pediu fazendo bico e eu ri.

– Nós, de fato, somos estranhos – afirmei.

– De fato – concordou. – Mas acabamos juntos e é isso que importa – passou os braços em volta da minha cintura.

– Sim, isso que importa, namorado – sorri para ele que retribuiu.

– Eu amo você – colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– Eu amo você também, garotão – sorri e lhe dei um selinho demorado que logo se transformou em um beijo calmo que fora aprofundado por ele.

– Sabe o que... – ele me deu um selinho e eu sorri. – Eu acabei de perceber? – perguntei e ele negou. – Esse lugar é lindo e super calmo – disse. – Pensava que aqui teriam mais fãs desesperadas para tirar um pedaço de você – brinquei e ele riu.

– Aqui é um dos meus lugares favoritos, eu cresci aqui – deu de ombros.

– Verdade – concordei. – Sabe o que eu percebi também?

– O quê? Que esse pode ser considerado nosso primeiro encontro? – questionou e eu neguei rindo.

– Nunca tinha reparado nisso, mas sim – dei uma risada. – Nossa, a gente nunca teve um primeiro encontro... – comentei quando a ficha caiu. – Acho que a gente fez tudo ao contrário, amor – ri.

– Pois é, mas agora fala o que você percebeu – pediu me dando mais um selinho.

– Que nós nunca saímos com todos os nossos amigos juntos – aleguei.

– Verdade – respondeu. - Temos que marcar um dia para todo mundo se relacionar – falou e eu assenti.

– Bom, para onde nós vamos agora? – perguntei vendo que estávamos abraçados e parados em uma calçada.

– Gemma já te mostrou o telhado? – perguntou.

– Ela podia mostrar? – respondi com outra pergunta.

– Eu que pedi para ela te mostrar – deu de ombros. – Eu quero que você o veja de noite – sorriu soltando minha cintura e pegou em minha mão.

– Estamos longe? – questionei quando atravessamos a rua.

– Não muito – respondeu sem muita importância. – É logo ali na frente – avisou e eu assenti.

– Eu estou cansada – reclamei quando estávamos quase chegando.

– Deixa de preguiça, nós já estamos chegando – falou. – E quando a gente chegar lá eu tenho certeza de que seu cansaço vai passar – deu um beijo na minha bochecha.

– Se você diz – dei de ombros.

– É aqui, vem – me puxou e nós entramos no prédio abandonado. Harry me guiou escada acima e então abriu o portão.

– Nossa! – exclamei encantada com a vista. – Isso é mais incrível à noite – disse me aproximando da grande de segurança.

– Eu sei – suspirou ao meu lado. – É tão incrível ver todas essas luzes lá embaixo ajudando aqui na vista – disse.

– Concordo – respondi. – Por que esse lugar fechou? – questionei.

– Eu não sei a história direito – deu de ombros. – Acho que eles não investiram mais e acabou fechando – respondeu.

– Entendi – murmurei.

– Vem, vamos sentar – me chamou, puxando minha mão para um dos bancos de cimento que havia espalhados ali.

– Você lembra aquele dia na sua casa que a gente observou as estrelas? – perguntou me olhando e eu assenti. – Você vai sempre ser a minha estrela mais brilhante – contou e eu sorri.

– Você está muito romântico para o meu gosto – murmurei lhe dando um selinho.

– Eu sempre sou romântico – se gabou e eu ri.

– Nem sempre, mas a maioria das vezes você é sim – sorri.

– Você é somente quando quer – me acusou.

– Isso é verdade – concordei e ele revirou os olhos. – Estou brincando – falei rindo.

– Engraçada você – murmurou e eu lhe dei um beijo no rosto.

– Que horas nós vamos embora? – perguntei.

– Não sei, você já quer ir? – perguntou.

– Não, só estou perguntando por perguntar – dei de ombros e ele assentiu.

– Sabe o que eu percebi também? – Harry perguntou brincando com meus dedos.

– O quê? – questionei, dando um beijo no seu pescoço. – Que nós estamos percebendo muitas coisas hoje? – brinquei e ele assentiu.

– Também – disse e abraçou minha cintura me puxando para mais perto dele e eu coloquei minhas pernas em cima das suas. – Mas eu percebi que a senhorita nunca postou uma foto comigo – concluiu.

– Eu não quero ser morta por milhões de adolescentes – me defendi.

– Elas não vão te matar, nem tentar – me olhou indignado. – E se elas tentassem eu ia te proteger – beijou minha bochecha e eu ri colocando meus braços ao redor do seu pescoço.

– Que heroico – brinquei esfregando meu nariz em sua bochecha.

– Não fique debochando da minha coragem que dá inveja a qualquer um – se fingiu de ofendido e eu revirei os olhos.

– Harry, menos – pedi rindo e foi a sua vez de revirar os olhos com um sorriso. – Você vai querer tirar a foto? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Para postar? Precisa de uma nova? Você não cansou de tirar foto de cada passo nosso quando viajamos? – disparou.

– Não que tirar? Tudo bem então – resmunguei.

– Eu não disse que não queria – se defendeu.

– Porém ficou mais na defensiva do que aceitou minha proposta – falei num tom acusatório.

– Eu estava brincando meu amor – beijou minha cabeça.

– Dispenso essas brincadeiras – resmunguei e ele riu.

– Se você não tirar foto comigo, vou pegar o celular e tirar com você nessa cara emburrada mesmo – ameaçou.

– Você não faria isso – estreitei os olhos.

– Você duvida? – arqueou uma sobrancelha.

– Não – dei de ombros. – Mas eu agora que não quero bater a foto – dei língua para ele.

– Quer sim, pega o celular ai – pediu e eu neguei. – Você é muito chata – resmungou.

– Não sou, eu sou ótima, um amor – me gabei e ele riu.

– É bem convencida também, não é namorada?! – questionou.

– Nem um pouco namorado – respondi.

– Tudo bem, mas agora vamos bater a foto – pediu.

– Não – enterrei minha cabeça no pescoço dele. – Agora eu não quero mais – reclamei.

– Eu vou bater de qualquer jeito – falou e eu mordi o pescoço dele. – Não faz isso – pediu.

– Por quê? – fiz de novo.

– Porque não vai ser legal arrancar a sua roupa no ar livre – falou enquanto eu ainda o mordia. Olhei para Harry com uma sobrancelha arqueada e ele soltou um sorriso malicioso. – Você ama me deixar marcado, não é, Katherine? – perguntou ainda sustentando o sorriso, mas eu voltei a enterrar meu rosto em seu pescoço.

– Claro que sim – respondi. – Eu gosto de deixar marcadas as coisas que são minhas – enfatizei mordendo seu lóbulo.

– Sou somente seu – murmurou rouco.

– Eu sei, meu amor – provoquei mordiscando novamente a sua pele. – Está vendo como você distrai seu namorado? – perguntei me afastando e Harry me olhou com um semblante sério e eu gargalhei de sua reação.

– Idiota – xingou e eu me diz se ofendida.

– Como você pode falar isso, Edward? – coloquei minha mão no coração. – Idiota é você – dei língua.

– Então nós somos um casal de idiotas, o que nos torna um casal perfeito, Anne – sorriu e eu dei risada.

– Desde quando um casal de idiotas é sinônimo de um casal perfeito? – perguntei o olhando com uma sobrancelha arqueada.

– Desde que o casal seja nós dois – falou e me deu um selinho, mas eu o puxei mais para perto pedindo passagem com a língua. Harry também me puxou para mais perto dele, se é que isso era possível, e eu abracei seu pescoço.

Harry continuou me puxando para perto até que eu acabasse em cima de seu colo. Puxei seus cabelos com minhas mãos enquanto ainda nos beijávamos. Ouvi um barulho de "click" e me separei dele, o olhando perplexa.

– Apaga isso – mandei séria.

– Não – respondeu firme. – Está vendo como você distrai a sua namorada? – ele deu um sorriso traiçoeiro e eu semicerrei os olhos.

– Harry Edward Styles, apaga essa foto – pedi entre dentes. Sai de seu colo e fiz menção de descer o telhado.

– Katherine, pessoas vão nos ver se beijando toda hora, além do mais que eu tirei do meu celular – frisou. – E eu quero que você poste uma foto do seu – se aproximou de mim.

– Quando a gente chegar à sua casa eu posto – cedi e ele assentiu.

– Tá bom – concordou. – Mas se você não postar eu mesmo vou postar – ameaçou e eu revirei os olhos.

– Então tá – dei de ombros e ele veio até mim abraçando minha cintura.

– Você já quer ir? Ou quer ficar mais um pouco aqui? – questionou me olhando.

– Acho que a gente deveria ir, está ficando tarde – sugeri e ele assentiu me desabraçando.

– Então vamos – deu a palavra final entrelaçando nossos dedos e nos guiando até a porta.

***

Entramos na casa de Anne rindo de uma piada idiota que Harry havia feito. Eu estava na frente e Harry com as mãos em minha cintura, me conduzindo pela casa.

– Para onde nós vamos? – perguntei quando ele parou na cozinha.

– Vamos nadar juntos – informou e eu franzi o cenho virando-me para o olhar.

– Você está brincando, não é? – perguntei enquanto ele abria a porta que dava para a área da piscina.

– Não – deu de ombros. – Pergunta, vamos pular de roupas ou...

– Ou...? – perguntei.

– Ou peças íntimas? – sorriu malicioso e pegou em minha mão nos levando para fora.

– Não sei não – respondi incerta olhando para ele.

– Você quer molhar a sua roupa? – arqueou uma sobrancelha nos parando na frente de uma das espreguiçadeiras.

– Não, eu posso ir lá em cima pegar meu biquíni – justifiquei enquanto ele colocava as mãos na minha cintura e me puxava para perto dele.

– Subir para quê? Só estamos nós dois aqui e não tem nada sobre seu corpo que eu já não tenha visto – falou contra minha pele enquanto beijava o meu pescoço.

– Odeio suas táticas que sedução – resmunguei fechando os olhos e aproveitando a sensação que aqueles beijos me causavam.

– Vamos entrar na piscina – murmurou.

– Harry... – resmunguei e ele soltou uma risada. – Não – fiz bico e olhei para o seu rosto assim que ele se afastou.

– Quer que eu tire para você? – perguntou com um sorriso de lado.

Ele moveu suas mãos para a parte de trás do meu vestido e juntou nossas testas. O senti desabotoar um botão, depois o outro e assim em diante até que a peça ficasse frouxa na frente de meu corpo. Tirei os saltos e o joguei para o lado, vendo a diferença de altura entre mim e ele. Harry moveu suas mãos para o meu ombro e tirou as alças, deixando a peça cair no chão. Empurrei o vestido para o lado e mordi o lábio olhando para Harry.

– Vai entrar assim? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Não – ele disse tirando a blusa e quando ia tirar a calça eu o parei.

– Eu te ajudo com isso – falei sorrindo maliciosamente. Fiquei nas pontas dos pés e o beijei. Ele levou as mãos até a minha cintura e eu coloquei as minhas no seu peito e fui descendo até o zíper da sua calça e desabotoei a mesma, empurrando para baixo e nos separei do beijo. – Para que calças tal coladas? – perguntei risonha enquanto ele tirava o resto da calça.

– Eu gosto ué – encolheu os ombros colocando a peça em cima da espreguiçadeira e veio até mim. – Agora a gente pode ir para a piscina? – perguntou segurando minha cintura e me puxando para perto dele. 

– Podemos – respondi e ele sorriu. – Não vamos entrar juntos, mas sim pular juntos – avisei e ele assentiu.

– No três – informou.

– Se você me enganar, eu deixo você sem sexo por um mês – ameacei. – E se você for para um clube de strippers, eu arranco o seu amiguinho fora – apontei o dedo em sua direção e Harry ergueu as mãos para cima como se estivesse se rendendo. – Ótimo, pode contar.

– Um... – ele começou após me olhar com uma cara de medo.

– Dois... – continuei.

– TRÊS! – gritou e os dois idiotas correram em direção da piscina, pulando e fazendo voar água para tudo quanto é lado.

Eu voltei para a superfície e olhei ao redor procurando Harry, franzi o cenho quando não o encontrei.

– Ah! – gritei antes de ser puxada para baixo d'água. Abri os olhos vendo Harry todo embaçado, mas claramente com um sorriso no rosto. Como estava ficando sem ar voltei para a superfície e Harry fez o mesmo. – Você queria me matar? – perguntei dando um tapa no seu braço e ele riu.

– Claro que não, só queria te dar um susto – deu de ombros e eu revirei os olhos.

– Idiota – resmunguei.

– Deixa de ser marrenta e vem aqui – chamou me puxando para ele. – Me dá um beijo – pediu fazendo biquinho.

– Não – neguei virando meu rosto para o lado.

– Katherine... – começou.

– Harry... – provoquei. Ele colocou a mão em minha cintura e me puxou para ele. Suas mãos desceram pelo meu corpo até pararem na parte traseira de minhas coxas e em um puxão, ele entrelaçou as minhas pernas em sua cintura. – Você está muito abusado – comentei e ele riu beijando minha clavícula.

– Só estou aproveitando o que é meu – respondeu mordiscando a minha pele e eu fechei os olhos jogando a cabeça levemente para trás. Senti meus cabelos ficarem pesados conforme as pontas iam afundando na água quente da piscina.

Harry foi subindo os beijos pela minha clavícula e deixou uma mordida na mesma. Ele continuou o caminho de beijos até o canto da minha boca e mordiscou meu lábio inferior. Coloquei minhas mãos no seu pescoço e o puxei para mim, iniciando um beijo.

Harry andou comigo pela piscina, até chegarmos à borda onde ele me prensou e nós dpos continuamos o beijo. Ele apertou minha coxa e prensou nossos quadris, me fazendo gemer e separar o beijo.

– Eu não vou fazer nada com você na piscina da sua mãe – falei.

– Eu sei – ele riu encostando seus lábios em meu queixo e o mordendo em seguida.

– Nem no quarto – alertei fechando os olhos e aproveitando seus beijos.

– Isso eu não aceito – resmungou alisando minha perna com a mão.

– Aceita sim – retruquei.

– Ela nem vai ouvir – murmurou.

– Gemma vai – teimei.

– Quem se importa? Você? Porque eu não – beijou meu pescoço e voltou para meus lábios. Puxei seus cabelos enquanto Harry pressionava ainda mais o seu corpo com o meu. – Além disso... – começou ele assim que parou de me beijar. – Teremos que tomar banho, poderíamos aproveitar alguma coisa na ducha.

– Você anda muito perverso, namorado – abri os olhos para o fitar.

– Só estou aproveitando, namorada – rebateu e eu arqueei uma sobrancelha.

– Aproveitando o quê? Meu corpinho? – brinquei e ele riu.

– Você fala como se não se aproveitasse do meu também, você está no meu colo – ele disse.

– Se quiser eu saio – dei de ombros. – E outra, você está com as mãos na minha coxa, quase na minha bunda – acusei.

– Fala de novo – pediu aproximando nossos rostos.

– O quê? – ri.

– Onde estão minhas mãos? – perguntou.

– Na minha coxa, quase na minha bunda – repeti e ele mordeu o lábio inferior.

– Você fica sexy falando bunda – ele disse e eu soltei uma risada.

– Você é louco – continuei rindo.

– Por você – respondeu e me beijou novamente. Harry subiu ainda mais as mãos pelas minhas pernas e apalpou a minha bunda com força, com certeza teria alguma marca amanhã depois desse aperto. Eu mordi o seu lábio inferior, encerrando o beijo e Harry repetiu a ação, me fazendo puxar seu cabelo e jogar a cabeça para trás.

– Você gosta quando eu faço isso? – questionou apertando de novo, mas com menos força.

– Você vai me deixar marcada – resmunguei.

– E se essa for a intenção?! – perguntou em um sussurro apertando novamente e eu mordi meu lábio inferior para não xingá-lo.

– Eu vou te bater – murmurei brava e ele riu me beijando novamente. Ele prensou nossos corpos novamente, me fazendo gemer entre o beijo ao sentir sua ereção crescente contra a minha intimidade. – Droga Harry! – resmunguei separando o beijo.

– O que foi? – perguntou com um sorriso malicioso.

– Na piscina não – murmurei descendo as minhas mãos para o seu peito.

– Banheiro ou cama? – perguntou me olhando.

– Os dois – respondi e ele arqueou uma sobrancelha. – O que foi? – perguntei.

– Dois rounds seguidos, Kath? – sorriu maliciosamente.

– Por quê? – arqueei uma sobrancelha. – Não aguenta? – provoquei. Harry riu e depositou um simples beijo na ponta do meu nariz.

– Não me provoca, Katherine – pediu ele.

– Eu não estou provocando – retruquei.

– Não, então está fazendo o que? – arqueou uma sobrancelha me olhando.

– Aproveitando – repeti sua fala aproximando nossas bocas e roçando nossos lábios.

– Não use minhas palavras contra mim – murmurou juntando nossas testas e colou nossos lábios. Eu pedi passagem com a língua e puxei com as pernas Harry ainda mais para perto.– Acho que você também quer um round na piscina – Harry zombou e eu ri, arranhando o seu peito em resposta.

– Idiota – lhe dei mais um selinho. – Agora vamos para dentro porque essa água está esfriando – tremi de leve e Harry riu.

– Ok – concordou e nós saímos da piscina.

***

– Amor, fecha para mim, por favor – pedi virando de costas e tirando meu cabelo do meio para ele poder fechar o meu colar. – Obrigada – agradeci virando para ele quando terminou de fechar o mesmo.

– Eu te deixei marcada – ele sorriu de forma culpada vendo os chupões no meu pescoço.

– Foi, eu vou ter que passar um quilo de maquiagem ai – resmunguei. – Mas eu também te marquei, namorando – comentei passando o dedo nos chupões que estavam no pescoço dele.

– Sim, minhas costas também têm as suas marcas namorada – acusou e eu ri.

– Está doendo? – perguntei rindo.

– Não, mas vermelho – deu de ombros. – Só não posso arrancar a blusa perto da minha mãe porque ela é pura e vai achar que me meti em uma briga – respondeu e eu soltei uma risada.

– E nem eu posso nadar por causa das suas mãos na piscina, me deixou um roxo pequeno e talvez porque tem chupões um de cada lado do meu peito – lembrei.

– Te livrei de usar decote – sorriu de lado.

– Eu sei que você fez de propósito – revirei os olhos e ele deu risada. – Quer ajuda com seu pescoço? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Vai cobrir com maquiagem? – perguntou e eu assenti. – Ok, Lou já está cansada de fazer isso mesmo – deu de ombros e eu dei um tapa em seu braço que fez até barulho.

– Cala a boca – pedi indo até o banheiro pegar meu estojo de maquiagem.

– Só disse a verdade – respondeu enquanto eu saia do banheiro.

– Tá – revirei os olhos. – Agora levanta a cabeça – pedi pegando a base, o corretivo e o pó para passar nele.

– Para que esse tanto de coisa? – perguntou encarando tudo o que estava na minha mão.

– Para pelo menos disfarçar esses chupões. Agora levanta a cabeça por favor, amorzinho – pedi sorrindo fofamente. Harry ergueu o queixo para cima e eu comecei a passar a maquiagem no pescoço dele.

– Harry mamãe tá chamando para tomar café... E wow, tratores passaram pelo pescoço de vocês?– Gemma perguntou entrando no quarto.

– Calada, vem cá e me ajuda – pedi e ela começou a rir enquanto adentrava o quarto e me ajudava com o pescoço de Harry.

– Já vamos descer – Harry respondeu.

– Vocês dois tem que parar de serem selvagens – Gem murmurou passando pó na lateral do pescoço de Harry.

– Foram dois rounds seguidos, você quer o quê? – Harry encolheu os ombros e eu soltei uma gargalhada da cara de nojo de Gemma.

– Comentário desnecessário, maninho – Gem comentou e Harry revirou os olhos com um sorriso.

– Terminei aqui! – informei.

– Eu também – Gemma avisou. – Quer ajuda, Kath? – perguntou apontando para meu pescoço e eu assenti. – Harry, vai descendo e diz para a mamãe que eu fiquei aqui para ajudar a Katherine arrumar a cama. – pediu. Harry assentiu e saiu do quarto. – Vocês tem que controlar o fogo de vocês, cunhada – brincou enquanto me ajudava a cobrir os chupões.

– Fala isso para o seu irmão, ele que provocou – acusei e ela riu.

– Você fala como se fosse uma santa – disse e eu sorri negando. – Acabei aqui – avisou.

– Eu também – disse me olhando no espelho para ver se não tinha nada descoberto – Pronto, vamos descer? – perguntei me virando para Gem e ela deu uma risada enquanto fazia que sim com a cabeça. Descemos as escadas juntas e fomos para sala de jantar, encontrando a mesa já posta com Harry, Anne e Robin já sentados na mesma.

– Bom dia gente – desejei me sentando ao lado de Harry e Gemma se sentou na minha frente.

– Bom dia, querida – Anne sorriu. – Como dormiu?

– Perfeitamente bem – Gemma murmurou.

– O que disse, filha? – Anne a questionou.

– Sobremesa, tem? – Gem forçou um sorriso e eu prendi uma risada.

– Claro, tem torta de morango na geladeira – Anne respondeu atordoada.

– Oba, amo! – Gemma exclamou.

– Você odeia morango – Robin acusou.

– Passei a gostar, você acredita?

– Não, Gemma, eu não acredito – Robin respondeu e ela riu sem graça.

– Estou apenas brincando, mas enfim, Kathe, dormiu bem? – virou-se para mim com um olhar de socorro e eu soltei uma risada discreta.

– Dormi sim, e vocês? – perguntei.

– Também – sorriu para mim e dei um sorriso para ela. – Vamos comer? Estou com fome – falou, olhando para todos na mesa e nós assentimos.

Tomamos café conversando sobre assuntos aleatórios e rindo de algumas coisas que falávamos. Quando terminamos, eu fui ajudar Anne a retirar a mesa.

– Não precisa lavar as louças, querida, você já tirou a mesa – me impediu quando eu fiz menção de o fazer. – Vá ficar com o Harry – pediu.

– Eu tive uma ideia melhor, que tal a senhora ir ficar com o Harry, matar a saudade do seu filho? – sugeri arqueando uma sobrancelha e dando um sorriso. – A senhora mal ficou com ele desde que a gente chegou aqui, eu posso lavar as louças sem problema – afirmei e ela sorriu.

– Eu vou me aproveitar de você só dessa vez, realmente estou sentindo falta dele – ela disse e eu sorri.

– Vai lá, eu termino de arrumar as coisas. Qualquer coisa eu te grito – falei e ela assentiu, vindo me dar um abraço e se dirigindo para fora da cozinha, em seguida.  

Lavei as louças e as sequei em seguida. Ontem eu havia ajudado Anne então já sabia onde ficavam algumas coisas mais ou menos e decidi guarda-las pelo menos.

– Obrigado – ouvi a voz de Robin atrás de mim e eu me virei o olhando.

– Pelo o quê? – perguntei.

– Por convencer a Anne ficar com o Harry – ele disse e eu sorri enquanto guardava a última xícara.

– Entendo como é sentir saudades da família – revelei. – Meus pais são advogados e estão sempre viajando, nunca param em casa – ri pelo nariz. – E quando estão em casa, estão no computador – revirei os olhos com um sorriso.

– Normal – Robin sorriu. – Se não fosse eles, seria você, pode apostar.

– Claro – concordei. – Mas eu passo muito tempo sem eles e às vezes sinto falta de um tempo com os meus pais – assumi e ele sorriu.

– Eles são ocupados, mas continuam te amando do mesmo jeito e eu tenho certeza que não são pais ausentes – falou e eu assenti sorrindo.

– Não são mesmo – concordei. – E eu não os culpo, sempre que eles têm tempo eles fazem o possível para ficar comigo – encolhi os ombros.

– Entendo – respondeu. – Bom, não vim aqui para ficar papeando, mas Gemma pediu para te chamar, ela está na sala com Harry e Anne – Robin informou e eu assenti.

O acompanhei até a sala e encontrei os três conversando animadamente. Eu não queria atrapalhar o momento.

Gemma levantou o olhar e logo acenou para que eu fosse lá. A agitação chamou a atenção de Harry e ele sorriu para mim, eu retribui. Eu amava aquele sorriso que ele dava sempre que estava rodeado das mulheres que amava e era paparicado.

Caminhei até Gemma e ela começou a me mostrar várias fotos deles em família. Dentre elas dela bebê, Anne e Robin no casamento, Harry bebê, Gemma com um Harry recém-nascido no colo e várias outras fotos.

– Que fofo – disse vendo uma foto de Harry bebê todo sujo de comida e com um sorriso que mostrava as covinhas. – Por que você cresceu, amor? – perguntei olhando para ele que me olhou ofendido.

– Porque assim que é a vida, anjo – rebateu e eu revirei os olhos voltando a olhar as fotos. – Te amo – falou dando um beijo na minha cabeça.

– Também te amo – respondi focada nas fotos.

– Deixem de grude vocês dois, por favor – Gemma resmungou.

– Silêncio, irmãzinha – Harry pediu e ela revirou os olhos.

– Olha essa, Katherine – Anne me mostrou uma foto onde Harry estava de costas, mas com o rosto virado para a câmera e ele estava com a bundinha seca do lado de fora.

– Mãe, fotos constrangedoras não, por favor – Harry pediu manhoso cobrindo o rosto com as mãos.

Eu comecei a rir e fui acompanhada por Anne e Gemma, Harry apenas revirou os olhos com um sorriso.

– Por que vocês começaram a ver essas fotos mesmo? – Gemma perguntou.

– Eu encontrei recentemente esses álbuns – Anne informou. – E a Kathe pediu para arrumar as coisas e vir para cá e então eu me lembrei desses álbuns e os peguei para mostrar para vocês – deu de ombros.

– Quando eu namorar, nunca irei trazer meu namorado aqui – Gemma murmurou e Anne a olhou com uma cara ofendida. – Harry sofre por nós dois – ergueu as mãos para cima e Harry revirou os olhos.

– Há-há muito engraçada você, maninha – Harry deu um sorriso cínico.

– Eu já disse que a única pessoa que pode chamar alguém no diminutivo aqui sou eu – falou olhando para ele. – E a mamãe e o Robin também – completou.

– Eu posso chamar a Katherine no diminutivo – deu a língua para a irmã.

– Não pode não, vocês vão ficar mais melosos, eca – reclamou a loira.

– Poss... – Anne interrompeu Harry.

– Chega vocês dois não é?! Parecem duas crianças brigando por besteira – ela disse e Gemma e Harry reviraram os olhos ao mesmo tempo.

– Vocês são piores que crianças – murmurei. Gemma e Harry me fuzilaram com o olhar. – O que foi? – encolhi os ombros.

– Nada não, Kath – Anne falou com o olhar nos filhos. – Vamos voltar a olhar as fotos – pediu e nós assentimos.

– Harry era loiro bebê, como assim? – murmurei confusa e Harry riu.

– Imagina eu loiro agora, que lindo – Harry sorriu.

– Nossa, perfeito – Gemma segurou uma risada.

– O humor negro de vocês dois está lindo – falei ironicamente. – Você precisa de mais amor no coração cunhada, vou arrumar um namorado para você – brinquei e ela revirou os olhos enquanto Harry me fuzilava com os dele. – Vem cá Anne, o Harry sempre foi ciumento desse jeito? – perguntei rindo da cara que o mesmo fez com a pergunta.

– Sempre querida, ele tinha muito ciúmes de mim, da Gemma então... Nem se fala – rimos. – Cassidy coitada, mal podia falar com os amigos direito – falou em um tom bem humorado e eu forcei um sorriso. – Mas ele melhorou muito – concluiu.

– Mais ou menos... – brinquei e eles riram.

– Eu não quero ficar vendo fotos o dia inteiro – Gemma resmungou.

– Então o que você quer fazer? – Harry perguntou.

– Vocês vão embora amanhã, nada de sair sem mim – Anne pediu e nós rimos.

– Vamos passear sem rumo – Harry sugeriu.

– Ai que gênio – Gem revirou os olhos.

– Então o que você propõe? – ele perguntou.

– Algo que nós tenhamos planejado e não para ir "sem rumo" – Gemma fez aspas no ar.

– Ai que gênia – repetiu a fala da irmã ironicamente.

– Sugira alguma coisa – Gemma arqueou uma sobrancelha olhando para o irmão.

– A gente podia ir ao parque – deu de ombros.

– O parque, ótima ideia – Anne disse animada. – Faz anos que não vamos lá todos juntos – sorriu.

– Então pode ser o parque? – Harry perguntou. Anne e Gemma assentiram.

– Depois a gente pode ir almoçar em algum restaurante – Anne sugeriu e nós concordamos. – Ótimo! – sorriu animada. – Eu vou trocar de roupa e a gente já pode ir.

– Tudo bem, eu também vou me trocar – Gemma avisou. – Você vai se trocar também, Kath? – questionou.

– Vou sim – falei. – Harry? – o olhei.

– Vou assim mesmo, espero vocês aqui – respondeu e eu assenti.

Gemma, eu e Anne subimos a escada e cada uma seguiu para o seu quarto quando chegamos ao topo.

Peguei um short jeans, uma blusa branca de mangas curtas com o símbolo da paz cinza, deixei meu cabelo solto para disfarçar as marcas e calcei uma bota cano médio.

Sai do quarto e fiquei esperando Gemma e Anne no corredor para que pudéssemos descer juntas.

– Tá fazendo o que cunhada? – perguntou Gemma saindo do seu quarto.

– Esperando você e a sua mãe – dei de ombros.

– Não precisa mais esperar – ouvi a voz de Anne que saía do seu quarto. – Vamos descer? – perguntou e nós assentimos. Descemos as escadas juntas, fomos até a sala e encontramos Harry e Robin conversando.

– Estamos prontas – Gemma avisou e eles pararam de conversar, nos olhando e se levantando em seguida.

– Então podemos ir? – Robin perguntou e nós três assentimos.

***

Eu andava de mãos dadas com Harry enquanto Gemma andava em nossa frente e Anne e Robin vinham ao lado de Harry.

– Como você se sente vindo para este parque novamente depois de tanto tempo? – Anne perguntou para Harry.

– Nostalgia – Harry respondeu com um sorriso e notou meu olhar sobre ele. Ele me olhou e esboçou um sorriso sem mostrar os dentes, mas que exibia suas covinhas, eu apenas retribui.

– Tem muitas crianças aqui... – Robin comentou.

– Sempre teve – Gemma disse. – Mas em menor quantidade – completou.

– Foi nesse parque que eu dei meu primeiro beijo – Harry disse me olhando e eu sorri.

– Que fofo – falei. – Meu primeiro beijo foi dentro de um armário no vestiário – ri.

– Por que exatamente dentro do armário? – Gemma perguntou rindo.

– Porque a gente estava fugindo da tiazinha e no desespero entramos no armário, ai rolou o beijo – dei de ombros.

– Ótimo lugar para um primeiro beijo cunhada, bastante exótico – brincou e eu ri.

– Melhor do que dentro de um banheiro – retruquei e ela fez uma careta.

– Quem deu o primeiro beijo dentro do banheiro? – perguntou.

– Ninguém que eu conheça – respondi dando de ombros.

– Você usou um exemplo desconhecido? – ela arqueou uma sobrancelha.

– Digamos que sim – encolhi os ombros.

– Maninho, sua namorada é estranha – Gemma sussurrou alto e enquanto Harry ria, eu revirava os olhos.

Nós seguimos em direção a uma mesa larga de cimento com bancos distribuídos por todos os lados também de cimento e nos sentamos ali, enquanto a brisa batia contra os nossos rostos. Ficamos um bom tempo em silêncio, apenas apreciando as árvores e crianças ao nosso redor.

– Sinto saudades de apenas ficar sentado debaixo das árvores e relaxar – Harry quebrou o silêncio quase sorrindo e os olhos fechados.

– Você vinha muito aqui – Anne comentou e Harry sorriu abrindo os olhos.

– Esse parque sempre foi um dos meus lugares favoritos – respondeu.

– Kath, quer conhecer o parque? – Gemma perguntou.

– Claro – respondi sorrindo.

Eu – Harry enfatizou. – Posso levar a minha namorada – deu ênfase novamente. – Para conhecer o parque – Harry disse para Gemma que revirou os olhos.

– Deus, dai-me paciência para aguentar esse meu irmão – Gem resmungou olhando para o céu.

– Deixa de besteira, Gem – Anne pediu. – E você também Harry – falou olhando para o filho. – Vá mostrar o parque para a Katherine e depois nós nos encontramos aqui. Nós três também vamos passear por aqui – avisou e nós assentimos.

Nos levantamos da mesa e começamos a andar pelo parque. Harry e eu olhávamos as crianças brincando entre si e até mesmo algumas brincando com os pais.

– As vendo todas em cima de seus pais, me deu uma ideia... – Harry começou e eu o olhei.

– Que ideia? – perguntei e ele parou de andar fazendo com que eu também parasse.

– Pula em minhas costas – pediu.

– Não! – neguei imediatamente. – Não, não, não e não, sem chances! – coloquei as mãos na frente do meu corpo e comecei a recuar quando ele sorriu maldoso e começou a andar em minha direção. – Fique longe de mim ou eu termino o namoro com você! – ameacei e ele deu risada.

– Você não faria isso – sorriu ainda se aproximando.

– Você duvida? – arqueei uma sobrancelha enquanto ele ainda se aproximava.

– Não duvido de nada que venha de você – foi sincero e avançou em mim fazendo cócegas na minha cintura e eu comecei a rir descontroladamente.

– Harry para! – pedi entre risos. – Vou terminar com você – falei ainda rindo.

– Péssima ameaça, amor – falou parando as cócegas e me puxando para perto dele. – Você não conseguiria viver sem isso – apontou para si e me beijou. Levei minhas mãos até seus cabelos e fiquei na ponta dos pés, para tentar diminuir a altura dele.

Ele riu entre o beijo da minha tentativa de parecer mais alta e encerrou o mesmo com alguns selinhos.

– Queria algo mais quente, mas infelizmente isso aqui está lotado de crianças – comentou e fez um bico.

– Safado! – dei um tapa em seu braço e ele riu.

– Pula em meu colo – pediu me dando um selinho. – Por – deu outro. – Favor – mais um.

– Eu posso conhecer o parque sem precisar ser carregada – comentei.

– Você não sabe aceitar meus pedidos – ele revirou os olhos.

– Não diz isso – pedi.

– Só se você pular – Harry arqueou as duas sobrancelhas.

– Sem chantagem emocional – foi a minha vez de revirar os olhos.

– Por favor – fez bico.

– Tá bom – cedi e ele sorriu.

– Se abaixa – pedi indo para trás dele e ele o fez. E então eu pulei nas suas costas. Ele segurou minhas coxas e eu segurei seu pescoço. – Agora me carregue escravo – brinquei dando um beijo na sua bochecha.

– Minha namorada é comediante e eu não sabia – Harry disse começando a andar e eu ri.

– Obrigada amor, vou até fazer um show de comédia na TV – brinquei.

– Vish, não vai ter audiência – falou.

– Claro que vai, eu sou uma ótima comediante – me gabei e ele riu. – Viu, eu faço as pessoas rirem até sem querer – apoiei o meu queixo em seu ombro.

– Eu só rio das suas piadas porque eu te amo e não quero te deixar triste ou magoada – ele disse.

– Eu que deveria estar te dizendo isso, suas piadas são péssimas amor – falei dando um sorriso.

– Quem disse? – perguntou e seu tom saiu ofendido.

Eu estou dizendo – enfatizei.

– Você não conta – respondeu.

– Ah não? – arqueei uma sobrancelha mesmo que ele não visse.

– Não – repetiu.

– Obrigada pela consideração – revirei os olhos.

– Você sabe que eu te amo, não sabe? – ele falou risonho e eu depositei um beijo em seu ombro.

– Sei – respondi. – E amo quando você fala isso – beijei seu pescoço. – Agora me mostre o parque – pedi manhosa.

– Ok – ele riu. – Ali – tirou uma mão da minha coxa e apontou para o outro lado de onde estávamos. – É onde os idosos ficam jogando cartas – deu de ombros. – Aqui onde estamos é o playground das crianças... – informou. – E pra lá tem a árvore onde eu dei meu primeiro beijo – apontou com a cabeça para o Leste de onde estávamos.

– Não querendo roubar a memória da garota, mas já roubando... – comecei. – Que tal darmos um beijo atual lá? – mordi os lábios.

– Acho justo – concordou.

– Eu também – sorri. – E sabe o que eu acho justo também? – questionei e ele negou. – Você me deixar ir andando até lá, eu acho que estou pesada de mais para você – falei e ele negou.

– Você é bem levinha – ele disse e eu revirei os olhos.

– Me deixa ir andando, por favor amor – pedi manhosa, fazendo carinho na sua orelha com meu nariz.

– Tá bom – ele disse parando e me colocando no chão. – Pena que eu não posso mais me aproveitar das suas coxas – fez bico me olhando e eu o encarei indignada.

– Era por isso que você estava me carregando, né safado – afirmei dando um tapa no seu ombro e ele riu.

– Não amor, eu só estava brincando – falou me dando um selinho. – Agora vamos logo para aquela árvore – pediu estendendo a sua mão para mim e eu a segurei, entrelaçando nossos dedos e nós começamos a andar em direção a árvore que ele havia apontado.

– Você costumava a subir nessas árvores? – perguntei.

– Por quê? – ele riu.

– Porque quando eu era pequena, eu vivia arranhada ou ralada de tanto subir em árvores – lembrei rindo.

– Não duvido nada de você – ele revirou os olhos com um sorriso.

– Sua vida seria um tédio se você namorasse outra pessoa – comentei.

– Para de ser convencida – ele revirou os olhos e parou de andar.

– É aqui? – questionei.

– Sim – ele respondeu abraçando a minha cintura e andando comigo até eu me encostar na árvore. – Como você se sente marcando o seu território para a menina do passado, dizendo que agora é você quem manda? – perguntou irônico.

– Eu não te propus isso em má intenção – respondi fazendo-me de ofendida. Harry apenas arqueou uma sobrancelha.– É sério! – reforcei. – Vamos nos beijar em outra árvore então – sugeri e ele negou com a cabeça, me prensando com sua cintura na árvore.

– Eu quero te beijar aqui – enfatizou a última palavra.

– Mas aqui – imitei sua ênfase. – É a árvore da garota do seu primeiro beijo – falei e ele revirou os olhos.

– Depois me chama de ciumento – murmurou.

– Eu não estou com ciúmes – me defendi. – Mas eu quero que esse lugar continue sendo seu lugar especial com a garota do seu primeiro beijo – dei de ombros.

– Agora vai se tornar um lugar especial para mim e para você – falou e eu sorri, desviando o olhar do dele.– Deixa de besteira – pediu e beijou minha bochecha. – Eu te amo – falou virando o meu rosto para frente me fazendo olhá-lo.

– Eu também te amo – respondi sorrindo e ele retribuiu, se aproximando de mim e juntando nosso lábios.

Harry apertou seus braços em volta da minha cintura enquanto nos beijávamos em um ritmo calmo e lento. Pousei minhas mãos em seu peito e agarrei com força a sua camisa entre meus dedos. Harry sugou meu lábio inferior e voltou a me beijar. Subi minhas mãos pelo seu peito e as deixei cada uma em cima de seu ombro. Encerramos o beijo com um selinho e nos encaramos.

Harry levou uma de suas mãos para a minha bochecha e acariciou a mesma com o polegar, fechei os olhos aproveitando o seu toque.

– Tão linda... – ele murmurou e eu senti seu hálito bater em meu rosto junto com a brisa gelada. – Tão minha... – ele voltou a me beijar. Deixei uma mão ainda em seu ombro e levei a outra até seus cabelos, os emaranhando em meus dedos.

Harry me prensou mais contra a árvore e apertou minha cintura, eu o puxei mais para perto de mim e ele sugou a minha língua. Mordi seu lábio inferior, o puxando para mim e assim encerramos o beijo.

– Se eu pudesse eu passava o dia inteiro te beijando... – ele murmurou encostado nossas testas.

– Eu também – disse no mesmo tom e ele sorriu. Senti nossos lábios se unindo novamente e eu levei uma mão até a sua nuca, a arranhando levemente e senti ele se arrepiar, me fazendo sorrir entre o beijo.

Ele separou nossas bocas e desceu os beijos para meu queixo, mandíbula e seguiu pelo meu pescoço.

– Eu te mato se você deixar um chupão ai – ameacei e ele deu risada contra minha pele.

– E por quê? – perguntou com a voz abafada.

– Porque não vai ter como eu cobrir – respondi e ele mordiscou a minha pele.

– Eu não me importo, você se importa? – ele deu de ombros e eu dei uma risada.

– Cala a boca, namorado – pedi.

– Só se você me calar – me encarou.

– Acho que eu posso fazer isso... – murmurei e juntei os nossos lábios.

Harry pediu passagem com a língua, e eu fiz o mesmo com ele. Levei minhas mãos até seus ombros e ele me puxou mais para si. Apertei o tecido a sua camisa quando ele sugou minha língua e levei as mãos de volta para a sua nuca. Nós separamos o beijo dando alguns selinhos.

– Seus lábios estão mais vermelhos que o normal – comentei sorrindo.

– Culpa sua – acusou. – Mas os seus não estão muito diferentes amor – avisou me dando um selinho.

– Você não acha que a gente – ele me deu outro selinho, me interrompendo de terminar a fala e eu ri. – Deveria voltar para ver sua mãe? – conclui. – Você tem que parar de me beijar enquanto eu falo – falei.

– Primeiro, isso não foi um beijo, foi um selinho – se defendeu e eu revirei os olhos. – Segundo, eu não vou parar de te beijar – ele disse sorrindo e me deu outro selinho.

– Você é um idiota – falei.

– E você ama esse idiota – se gabou.

– Talvez, um pouco... – disse e ele me olhou com os olhos semicerrados.

– Quem sabe muito? – arqueou uma sobrancelha.

– Só vou falar algo quando voltarmos a ver a sua mãe – chantageei.

– Maldade isso ai – Harry bufou.

– É pegar ou largar – comentei enquanto tocava a pequena parte de sua tatuagem que a blusa revelava.

– Eu prefiro largar – ele sorriu e foi a minha vez de o olhar com a sobrancelha arqueda. – Faço você admitir depois.

– E por que depois? – franzi o cenho.

– Porque eu prefiro ficar aqui te beijando – me deu um selinho. – Do que voltar a ver a cara da Gemma – fez careta e eu dei risada.

– Mas eu... – fiquei na ponta dos pés. – Prefiro sua família agora – dei um selinho nele. – Amor, temos uma noite bem longa depois, prometo – pisquei quando ele ficou emburrado.

– Já que você insiste – falou malicioso e eu apenas revirei os olhos.

– Depois eu digo que é tarado e você nega – falei o olhando.

– Sua proposta é irrecusável amor, eu não sou tarado, você que é – ele disse entrelaçando nossos dedos e nós começamos a fazer o caminho de volta. – E foi você que sugeriu, não eu que propus, o que torna você a tarada da relação – se defendeu e eu ri.

– Claro que não, Harry – o olhei e ele riu. – Essa sua lógica é horrível – afirmei.

– Só para você – deu de ombros e eu revirei os olhos.

– Não é não, pergunta para sua irmã – brinquei e ele revirou os olhos.

– Vocês duas fizeram um complô contra mim – resmungou. Eu nos parei no meio do caminho e fiquei na ponta dos pés, lhe dando um selinho. – Oba, vamos ficar aqui? – perguntou segurando minha cintura e eu neguei tirando suas mãos da minha cintura e voltando a andar.

– Não, só estava com vontade de te beijar – dei de ombros e eu ouvi sua risada. – E eu e a Gemma não temos um complô contra você, só a mesma opinião – expliquei.

– Mas ao contrário dela, você me ama – argumentou.

– Ela também te ama – revirei os olhos com um sorriso.

– Não é o que parece – desdenhou.

– Não creio nisso, namorado – cantarolei.

– Pois eu creio e estou afirmando sobre isso concretamente – falou.

– Tá bom, exagerado – ironizei.

Chegamos à mesa em que estávamos antes e não havia ninguém ali.

– Você apressou tanto que nem aqui eles estão – Harry resmungou.

– Você não sabe esperar? – arqueei uma sobrancelha e ele me encarou ofendido. – Sua mãe esperou você por nove meses e agora você não pode esperar nem nove segundos ou minutos? – argumentei.

– Não – ele resmungou e eu revirei os olhos.

– Acho que a sua mãe te mimou demais – falei.

– E você mima de menos – fez biquinho.

– Me poupe Harry, você já é muito mimado... Milhares de garotas te mimam – refleti.

– Você também já é mimada e não é por isso que eu deixo de te mimar – ele disse e eu revirei os olhos.

– Como eu posso te mimar, então? – questionei.

– Eu tenho uma ideia – ele disse segurando minha cintura e juntando nossos corpos e eu sorri. 

– Acho que eu gostei dessa ideia – murmurei enquanto ela aproximava nossas bocas. – Posso te mimar muito desse jeito – disse e ele sorriu, selando nossos lábios. Ouvimos uma pessoa pigarreando e eu me virei, encontrando Gemma, Anne e Robin.

– Muito bonito, isso mesmo, deixem um episódio traumatizante impregnado na memória dessas crianças – Gemma falou sarcástica.

– Cala a boca, Gemma – Harry revirou os olhos.

– Vamos almoçar, crianças? – Anne perguntou e nós três assentimos. – Onde vocês querem ir? – perguntou ela.

– The George & Dragon – Gemma fez bico.

– Tudo bem – Robin assentiu. Eu e Harry nos levantamos e seguimos para fora do parque. Assim que chegamos ao estacionamento, entramos no carro e Robin seguiu em direção do restaurante.


Notas Finais


O que acharam? Deixem as opiniões de vocês nos comentários que leremos tudo.
Temos um grupo no wpp da fanfic, caso queiram entrar mande por comentários (com os números separados porque se não é removido) Nome + DDD + Número. É isso.
Espero que tenham gostado :)


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