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História Hot Calls - 05; Best Follies


Escrita por: hisfavgurl

Notas do Autor


Oi, oi! Hoje eu estava sem fazer nada, meu roteador queimou então eu abri minhas notas do celular e resolvi escrever um pouquinho pra vocês... espero que gostem do capítulo e não esqueçam de deixar sua opinião! Queria agradecer a Hudson- do American Edits pela ajuda com a sinopse, muito obrigada!
"Melhores loucuras"

Capítulos reescrito

Capítulo 6 - 05; Best Follies


Fanfic / Fanfiction Hot Calls - 05; Best Follies

Justin Bieber narrando.

            Assim que terminei minha frase, o cenho de Charlotte franziu em completa confusão. Respirei aliviado, quase que imperceptivelmente.

            Eu me sentia aliviado por ela não ser aquela Charlie.

            — O quê? — Questionou, arregalando os olhos, como se o que eu havia dito fosse um absurdo.

Engoli à seco, procurando alguma forma de sair da enrascada em que havia me metido. O que eu falaria?

  — Huh... nada! — Respondi rápido, negando com a cabeça e forçando um riso descontraído em seguida, tentando melhorar o clima ruim que havia se instalado. — É que alguns dias atrás você cochilou na aula de física ambiental e um colega meu disse que você falava de um cara no telefone, resolvi fazer uma brincadeira. — Pigarreei, vendo-a arquear uma de suas sobrancelhas e assentir em seguida.

— Hum... eu não me lembro disso. — Afirmou, levando suas mãos até atrás de sua cabeça, coçando a nuca.

— Mas enfim, você ainda não me disse o porquê de estar sozinha aqui. — Mudei de assunto, e ela sorriu levemente antes de me responder.

— Discuti com Alexia e com Thomas, nós não estamos nos falando, então não tenho com quem ficar durante o almoço. — Deu de ombros, simples, soltando um suspiro entediado em seguida.

— Você não precisa ficar sozinha, pode sentar comigo e os garotos durante o almoço. Aposto que eles nem se importarão. — Afirmo, tendo certeza em minhas palavras.

— Acho que seria legal. — Disse simples, piscando repetidamente.

Seus grandes olhos verdes pousaram sobre os meus e correram por todo o meu rosto. Ela parecia analisar cada linha de expressão que havia em meu rosto.

Mas, quando ela encarou meus lábios, passando a língua pelos seus próprios, eu sorri, denunciando que sabia o que aconteceria..., porém, não deixei que ela concluísse seu desejo ao lembrar de Ryan, logo desfiz meu sorriso.

A garota à minha frente chacoalhou a cabeça, e voltou a olhar nos meus olhos, suspirando fundo.

— Você sabe que é errado, certo? Ryan é meu amigo, eu não suportaria magoa-lo. — Adverti, vendo o rosto da garota se contorcer em desaprovação.

— É errado para você, Justin. Eu sou descomprometida e posso beijar quem eu quiser. O que eu fiz ou deixei de fazer no passado, é passado, não faz mais parte de mim. — Deu de ombros.

— Ele é meu amigo, Charlotte. — Revirei os olhos, dizendo o óbvio e ela tornou a me responder o mesmo.

— Como eu já disse e repetirei: é errado para você, não para mim. — Levantou-se, sorrindo e deu uma piscadela, soprando um beijo em seguida.

— As pessoas já estão correndo de volta para os corredores, deve estar no horário de começar as aulas. Melhor eu ir... passar bem Bieber.

Ela levantou-se, passando as mãos pela parte traseira de sua calça e sorrindo em seguida, arrumando a mochila em suas costas e caminhando de volta para os corredores.

Charlotte era problema... eu sentia aquilo, e achava misterioso demais.

Charlotte Murray narrando.

Bufei, revirando os olhos e voltando à minha sala de aula. Talvez Justin estivesse correto em não me beijar, mas eu continuava achando-o um frouxo. Continuei meu caminho, até sentir meu braço ser segurado. Olhei para trás, vendo Hannah, a garota do 2º ano sorrindo para mim com um envelope em mãos.

— Oi Charlie! — Cumprimentou e eu sorri, em resposta ao seu cumprimento — Bom, eu vou fazer uma festa hoje à noite. Meus pais vão viajar e a casa será toda minha, espero poder contar com a sua presença lá, vai ser muito legal. — Disse em animação e estendeu o convite, fazendo-me pegar o mesmo e encará-la em questionamento — Ah, o convite é por causa da última vez... você sabe. — Deu de ombros — Apresenta ele para o Matthew, ele vai estar na porta quando você estiver entrando.

Ri, lembrando-me da última festa de Hannah. Ela havia convidado cerca de trinta pessoas, mas mais escolas ficaram sabendo de sua imperdível social e acabaram indo, mesmo sem convite. No fim, acabou que mais de cento e cinquenta pessoas haviam ido até sua casa e seus pais descobriram, deixando-a de castigo por um longo tempo... corajoso da parte dela prosseguir com essa ideia. Eu ficaria traumatizada pelo resto da minha vida.

— Oh, certo... — Concordei, rindo um pouco — Tentarei ir sim, Hannah, obrigada pelo convite. Farei o possível para comparecer, aposto que será imperdível! — Exclamei animada e ela bateu palminhas, sorrindo e acenando em seguida, dando-me as costas e prosseguindo pelo corredor, entregando os convites para mais alguns alunos.

O sinal disparou, assustando-me e fazendo com que eu desse um suspiro ao ouvi-lo tocar. Ignorei o susto, caminhando mais rapidamente, agora, para a sala de física. A aula mais tediosa do dia me esperava, e eu mal podia esperar para chegar em casa e descansar.

[...]

Olhava meu guarda-roupa nervosamente. Eu não tinha vestido nenhum para ir à aquela festa hoje. Bati a porta do armário com força, pegando meu roupão e me enrolando no mesmo, me jogando na cama em seguida e dando um grito que foi abafado pelo colchão que se encontrava contra a minha face.

— Charlotte?! Onde você está, filha? — Ouvi a voz impossível de não reconhecer de minha mãe e franzi o cenho ao olhar para o relógio.

Eram sete e vinte e oito da noite e minha mãe já estava em casa. Isso era inacreditável. Estremeci só de pensar na possibilidade de eu ter aprontado algo que ela houvesse descoberto.

 — Mãe, estou no quarto! — Gritei de volta, e peguei meu celular que estava sob a mesinha, desengatando o mesmo do carregador.

A porta logo foi aberta devagar e eu pude ouvir a madeira um pouco velha ranger. Minha mãe pareceu ouvir também já que, assim que seu corpo adentrou o quarto, a mesma fez uma careta, encarando o móvel atrás de si.

Logo a careta foi substituída por uma feição de animação e ela sorriu, sentando-se na cama junto de mim.

— Adivinha quem está de férias, após tempos de trabalho corrido e sem descanso? — A morena sorriu, apontando os polegares para si mesma e mexendo as mãos — Essa garota aqui!

— Finalmente hein! — Respondi, sorrindo junto dela — Será que agora vai poder ficar comigo um pouco? — Fiz biquinho, fechando os olhos em uma tentativa falha de parecer fofa.

— Sobre isso... — Ela começou torcendo a boca e eu suspirei, sabendo o que ela faria.

— Ok, vai viajar né? Sempre a mesma coisa... — Revirei os olhos e minha mãe sorriu triste.

— Eu vou para Manhattan, sua vó pediu para mim ir para lá, até te convidaria para ir junto, mas sei que não é o tipo de programa que você gosta e também que não poderia faltar aula para ir comigo. Prometo que volto antes de as férias acabarem e que poderemos ficar juntas. — Dei de ombros, encarando meu celular novamente.

Senti seu olhar sobre mim e subi meu rosto, encarando-a. Suspirei, bufando em seguida, e assentindo.

— Tudo bem, eu não posso fazer nada mesmo. — Ela sorriu, assentindo em seguida e ameaçou sair do quarto, mas antes que ela pudesse concluir seu feitio eu chamei-a — Mãe?

— Sim? — Virou o rosto me encarando e eu sorri forçadamente, juntando as mãos em súplica.

— Posso dormir na casa de Alexia? — Perguntei — Nós estávamos pensando em tirarmos umas fotos para postar no Instagram, e ela me convidou para dormir lá. — Menti.

— A mãe da Alexia te detesta e deixou você dormir lá? — Arqueou a sobrancelha desconfiada e eu engoli em seco, revirando os olhos.

— Ela não vai estar lá, foi viajar. — Mais uma mentira. Dei de ombros.

— Certo, se divirtam. — Disse e eu assenti, enquanto ela deixava o quarto.

Agora era só procurar um vestido, o plano estava feito.

 [...]

Já eram nove e quarenta e oito e eu estava, praticamente, pronta. Vestia um vestido preto curto, tomara que caia, com pedrarias de cristais dourados, meu cabelo estava preso num rabo de cavalo alto e bastante liso. Minha maquiagem tinha cores em bege e marrom, mas o batom vinho a deixava mais ressaltada, os cílios postiços também trabalhavam nisso. Nos meus pés eu calçava um chinelo, por enquanto, enquanto pegava minha bolsa escolar do outro dia e colocava o salto altíssimo preto dentro da mesma, junto com o caderno, o estojo e a roupa que eu usaria no outro dia.

Peguei um sobretudo branco, o único que eu tinha, e joguei por cima da roupa colocando a mochila nas costas também e saindo de dentro do quarto. Caminhei na ponta dos pés até a porta branca que se encontrava na sala, e a abri, tentando não chamar muita a atenção de minha mãe, falhando já que, assim que abri a porta, minha mãe chamou por mim, questionando o motivo de minha produção.

— Charlotte, onde você vai assim? — Franzi o cenho, fazendo-me de desentendida. Minha mãe revirou os olhos. — Você sabe muito bem do que estou falando, a maquiagem Charlie, onde você vai desse jeito? — Arqueou a sobrancelha, visivelmente desconfiada.

— Eu já disse mãe! Nós vamos tirar algumas fotos, estou indo produzida para sair bonita, ou você acha que eu vou postar uma foto de qualquer jeito? — Fingi indignação, e, pela 3ª vez no dia, menti.

Minha mãe me encarou, parecendo analisar cada linha de expressão existente em meu rosto, procurando algum vestígio de mentira em minhas palavras. Arqueei a sobrancelha, sorrindo.

— Posso ir? — Perguntei e ela suspirou, assentindo.

— Certo, se divirtam e tirem bastante fotos. Amanhã eu viajo cedo, portanto não a verei, eu te amo tudo bem? Logo volto. — Disse, aproximando-se de mim e beijando minha testa.

— Também te amo, mamãe. — Sorri, acenando e beijando sua bochecha.

Saí de dentro da casa, fechando a porta atrás de mim e me sentando na escada, tirando o chinelo, abrindo minha mochila para pegar o salto, colocando o mesmo no pé em seguida. De longe pude ver um farol em luz alta cruzar a esquina, e eu conhecia de longe aquelas luzes xênon ridículas que meu pai havia insistido em pôr em seu carro. Me desesperei, havia enganado minha mãe, mas meu pai jamais cairia nessa.

Corri até a garagem, deixando o chinelo na escada mesmo e pegando minha bicicleta, subindo na mesma e arrumando a mochila corretamente nas costas.

Esperei que meu pai adentrasse a garagem e passei rapidamente pelo portão aberto, sem que ele visse e antes do mesmo fechar, pedalando rapidamente pelas ruas numa bicicleta, de salto e sobretudo branco.

A cena era ridícula e eu poderia jurar que havia visto um casal, que estava sentado no parque, rir da minha cara, mas seria ainda pior se meu pai tivesse me pegado saindo aquele horário, daquele modo, toda produzida.

Ele não era bobo, minha mãe também não. Eu aposto que ela sabia que eu não iria na Alexia.

[...]

‘Estacionei’ minha bicicleta na garagem de Hannah e respirei fundo, soltando o ar fortemente. Sentia minhas têmporas suarem, e passei a mão, limpando. Saí da garagem e passei as mãos pelo vestido, tentando desamassar as dobrinhas do vestido que haviam ficado marcadas. Ouvia lá de fora o barulho alto da música.

Caminhei para dentro da casa, sorrindo ao ouvir a batida pesada de Bugatti invadir meus ouvidos, formando uma corrente elétrica pelo meu corpo. Fui obrigada a pegar a bebida que havia sobre a mesinha no canto do corredor e entornar a mesma, sentindo o gosto da vodca gelada descer rasgando por minha garganta. Sacudi a cabeça, fazendo uma careta.

Senti alguém se aproximar, porém continuei de costas, sem me virar para ver o rosto desconhecido, mas não foi necessário tal ato para que eu reconhecesse a voz rouca que dizia ao pé do meu ouvido. 

— Vá com calma, amor. Não queremos que você fique bêbada hoje à noite. — Riu nasalado e eu me virei, dando mais um gole na bebida e sorrindo para Justin que me encarava de braços cruzados.

Todo marrento.  

— Se eu não ficar bêbada, que loucura irei cometer? A noite terá sido sem graça... — Passei a língua pelos lábios e o loiro se aproximou de mim, pondo sua boca pertinho de meu ouvindo, fazendo-me sentir sua respiração, tomando o copo de minha mão e dizendo:

— Acredite em mim, Charlie... as melhores loucuras nós cometemos enquanto estamos sóbrios. 


Notas Finais


Olá meus pudinzinhos! Bom, vocês puderam ver nesse capítulo que as coisas entre a Charlie e o Justin estão ficando mais quentes, e esperamos que no próximo capítulo elas esquentem ainda mais! Prometo que irão gostar da parte 2 desse capítulo, >>>>pode ser<<<< que eu faça um capítulo bem grande pra vocês.

OBS: Hot Calls está passando por uma etapa de correção, então, os capítulos anteriores estão sendo reescritos szsz

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