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História Hotter Than Hell - Steele Princesses


Escrita por: Mallu09

Capítulo 45 - Steele Princesses


Fanfic / Fanfiction Hotter Than Hell - Steele Princesses

Christian Grey

Estou de volta a escola um dia depois de ter voltado da viagem de férias em Bahamas, na verdade, eu queria ficar em casa fazendo companhia a minha namorada, mas Anastasia falou que precisa de olhos e ouvidos aqui dentro então eu tive que vir. Ontem assim que cheguei em casa, eu liguei para o Josh e pedi para ele tentar localizar a Leila, ele conseguiu, disse que ela está no Hospital Geral de Seattle, que por coincidência é onde minha mãe trabalha e é dona. Isso seria um problema se a Ana resolvesse ir para lá e encontrasse a minha mãe por acaso, não seria nada bom.

Contei a localização para Anastasia e ela disse que logo iria fazer uma visitinha surpresa de irmã para ela, e falou isso com um sorriso maldoso estampado no rosto. Realmente minha namorada não perde a oportunidade de infernizar as pessoas que ela odeia, eu não sei se eu gosto disso, ou se tenho medo dessas atitudes dela. Quando não sou eu o seu alvo, é maravilhoso. E espero que continue assim por um longo tempo.

Estou andando no corredor do colégio distraído, quando eu sou puxado para dentro do depósito do zelador, me recupero do susto e olho para ver quem fez isso, vejo Kate e Mia de braços cruzados e me olhando com raiva. Era só o que me faltava, agora! Tudo o que eu não queria nesse momento era ter que aturar os chiliques dessas duas, se eu não aguento os dramas da minha irmã que valem por mil, não irei aguentar os dramas de Katherine Kavanagh também. Reviro os olhos e olho para cima me preparando para o que estava por vir.

— Qual é o problema de vocês, caralho? Por que me puxaram assim? — pergunto com raiva.— O que vocês querem? Estou atrasado para a minha aula, andem logo.

— Nós que perguntamos, qual é o seu problema? Você some e aparece, sempre desconversa quando perguntamos sobre a Ana.— Kate começa no mesmo tom que o meu.— A Anastasia sumiu! E isso foi há semanas, nunca mais tivemos notícias dela, você não se importa com isso nem um pouco?

— Eu já falei que eu não sei de nada! — digo perdendo a paciência.— Não sei de Anastasia a muito tempo, vocês podem por favor, parar de encher o meu saco com esse assunto?

— A mãe dela veio perguntar sobre ela várias vezes, disse que está preocupada tentando acha-la.— Mia diz nervosa.— Precisamos de alguma pista sobre o paradeiro da Ana.

— Vocês não podem falar nada para a Carla! É tudo por culpa daquela vagabunda.— eu digo alto mas logo abaixo o tom de voz.— Vocês nunca se perguntaram por que a amiga de vocês era daquele jeito com a família?

— Ela nos contou, ela é assim por que a Carla se casou de novo e colocou um homem e sua filha a tira colo na sua casa.— Kate diz como se fosse óbvio e Mia concorda.— E logo depois eles a mandaram para um internato onde ela ficou lá por quatro anos.

— Mas são muito burras mesmo.— digo revirando os olhos e as duas me olham chocadas.— Essa não é a história real. Na verdade, está bem longe de ser.

— E qual é a história real senhor sabe tudo? — Mia me desafia.— Nós conhecemos a Anastasia melhor do que ninguém, somos amigas dela há anos!

— Isso eu vou ter que discordar, eu conheço a verdadeira Anastasia melhor do que você.— eu rebato e ela vai protestar mas eu a interrompo.— Sem me contestar! Querem saber a verdadeira história, ou não?

— Mia deixa ele falar porra.— Kate diz estressada.— Fala a história Christian.

— Quando Anastasia tinha 12 anos, logo que Carla se casou com o Bob, ele abusava sexualmente dela.— digo e vejo os olhos delas se arregalarem.— Sei que é difícil de acreditar, mas é a mais pura verdade.

Não sei se podia abrir o jogo com elas, também não sei se Ana vai me matar por eu ter feito isso, mas eu precisava contar. Nem é por consideração as duas ou algo do tipo, era por que eu queria que essas garotas parassem de encher o meu saco com o mesmo assunto. Se elas souberem de tudo e também de como a Anastasia está ótima, essas duas vão largar do meu pé. Vê? Tudo mundo fica feliz. Elas por que conseguiram o que tanto queriam e eu por que vou me ver livre dessas duas sombras me seguindo por toda a escola querendo saber onde estava a Anastasia. Agora vendo Mia e Kate a ponto de ter uma síncope em minha frente, vejo que não tinha sido um bom negócio ser direto como sempre fui.

— O quê? — as duas perguntam em uníssono. Kate grita desesperada.— Como assim?

— Porra Kate, fala baixo.— sussurro e ela tenta se acalmar. Tentativa falha.— Foi isso mesmo que eu disse. E não foi só uma vez, foram várias, até que depois de muito tempo em silêncio, ela conseguiu falar para a mãe.— eu faço uma pausa.— Você Kate, é amiga dela a mais tempo do que a Mia, não notou o momento que ela não falava com ninguém, nenhuma palavra?

— Na verdade, eu me lembro, mas não muito.— Kate tenta forçar a memória.— Eu suspeitava que havia algo errado mas eu era tão ingênua e só queria saber de ir a festinhas e fazer compras. Anastasia nesse tempo se afastou de todos os amigos que tinha. Eu tentei saber o que estava acontecendo, mas ela nunca me contou.

— Ela provavelmente já estava com depressão, não aguentava mais receber todos aqueles abusos de Bob.— digo o nome daquele verme com nojo.— Depois que Anastasia tinha vencido o medo, ela resolveu quebrar o silêncio e dizer tudo para a mãe. Mas Carla sabia de tudo,e mesmo sabendo de tudo o que estava acontecendo não quis ajudar a filha, não acreditou nela.

— Como assim ela sabia e nunca fez nada? — Kate pergunta indignadas, Mia está em choque.— Que tipo de mãe faria uma coisa dessas?

— O tipo de mais que só Carla Adams é.— digo irônico.— Mas o pior vem agora, Ana estava disposta a ir morar na casa do pai e a contar tudo o que Bob fez com ela. Mas Carla conseguiu forjar um laudo psiquiátrico e a internou em uma clínica, para ela não falar nada do que aconteceu.— eu digo e as duas começam a chorar.— Não era um internato, sempre foi um manicômio.

— Eu não acredito nisso.— Kate diz entre soluços.— Eu não posso imaginar o quanto ela deve ter sofrido em um lugar como esse. Ouvir falar que existem esses depósitos, onde famílias da alta sociedade jogam os parentes que não seguem os padrões ou que se rebelam.— Kate olha para mim.— Eles sofrem torturas cruéis. Vai de tratamento de choque até abusos, sejam psicológicos ou físicos. Se a pessoa consegue sair de lá, nunca volta totalmente normal. Há quem diga que podem até desenvolver transtornos de fato.

E com isso eu penso por um momento. Será que todos esses traumas que Anastasia sofreu em sua infância, a rejeição da Carla, os abusos de Bob, ela ficar trancafiada em um manicômio por anos, ela desenvolveu algum transtorno? Depois daquele episódio na ilha, e em alguns antes disso, me faz pensar que sim, isso é muito provável. Preciso marcar a consulta com a Bethany o mais rápido possível. Sou tirado dos meus pensamentos com a histeria das garotas.

— Como que ela nunca falou isso para nós — Mia diz com as lágrimas caindo em seu rosto.— Ela sofreu todos esses anos calada. Meu Deus!

— Depois de quatro anos, ela saiu da clínica e virou a Ana que vocês conhecem.— digo suspirando.— Quando foi a última vez que vocês falaram com ela?

— Foi no dia que o vídeo da Leila estava fazendo sucesso, nós almoçamos com ela no refeitório.— Kate diz enxugando as lágrimas.— Você se deve se lembrar por que estava conosco, não sei por que está perguntando.

— Carla descobriu que quem tinha compartilhado o vídeo tinha sido a Ana. E Leila, aquela vadia que também sempre soube de tudo o que Anastasia sofreu, convenceu a Carla a mandar Anastasia de novo para aquele lugar.— as duas me olham espantadas.— As vagabundas mexeram os pauzinhos e conseguiram interna-la novamente.

— Ela voltou pra lá? — Mia pergunta com espanto.— E agora o que faremos, Christian? Precisamos arrumar um jeito de tira-la de lá!

— De alguma forma, ela sabia que isso podia acontecer no momento que foi chamada na diretoria naquele mesmo dia.— eu tomo fôlego e continuo.— Ela foi para minha casa e me contou tudo o que aconteceu com ela, depois me passou um plano para resgata-la.

— E o que aconteceu? — Kate pergunta ansiosa.— Por que você não impediu isso?

— Assim que ela chegou em sua casa, ela foi levada. Eu tentei impedir, mas vocês sabem como a amiga de vocês é teimosa, ela disse que precisava ir para que o plano desse certo.— as duas começam a chorar novamente.— Então, eu liguei para o pai dela e ele voltou pra Seattle o mais rápido que pôde.

— O pai dela não sabia de nada? — Mia pergunta.— Como isso é possível?

— Não sabia, eu contei tudo a ele, mostrei as provas que a Ana tinha.— solto um suspiro.— E depois, eu pensei em um plano e a resgatei da clínica.

— Então, aquela pichação no muro sobre ela estar voltando...— Kate fala e olha espantada para mim.— Foram vocês?

— Foi.— digo colocando as mãos nos bolsos e rindo.— Ana está bem, e está bem escondida.

— Onde ela está? Eu quero ver a minha amiga! — Mia diz desesperada. Eu balanço a cabeça negativamente.— Christian! Você não pode me negar isso!

— Eu não vou dizer, ela ainda não quer ser encontrada, por ninguém.— digo olhando para as duas.— Na hora certa, ela vai voltar.

— Isso não é justo Christian! Merecemos vê -la.— Kate diz batendo o pé.— Nos leve até ela!

— Eu não sou justo.— eu digo dando de ombros.— Vou fazer as vontades da minha namorada, e ela não quer ver ninguém além de mim e o pai, por enquanto. Então vou respeitar isso.

— Namorada? — as duas perguntam em uníssono espantadas. Mia pergunta indignada.— Desde quando vocês namoram?

— Muitas coisas mudaram de uns tempos para cá.— digo abrindo um sorriso.— Ana agora tem um objetivo principal, que é acabar com todos que fizeram mal a ela.

— Bob, Carla...— e de repente os olhos de Kate saltam das órbitas.— Leila está no hospital! Foi sequestrada e está toda fodida! Foi a Ana? No que vocês se meteram?

— Não grita sua maluca.— eu digo baixo.— Isso não é assunto de vocês, então não se intrometam! Tudo o que vocês precisam saber é que ela está bem e salva. Logo ela irá voltar.

— Então quando vai ser? — Mia pergunta impaciente.— Se você estiver mentindo e ter feito algo com a minha amiga Christian eu vou…

Eu não acredito que vou ter que ficar ouvindo as baboseiras que Mia Grey sempre diz. Ela pode ser a minha irmãzinha mais nova mas essa garota é muito irritante, mimada ao extremo e tudo por culpa da nossa mãe, que sempre passou a mão em sua cabeça, o mesmo com aquele que não deve ser nomeado e que ainda está preso, eu que sempre fui o renegado da família mesmo. Mas ficar aqui e assistir Mia dizendo que eu faria algo com Anastasia sendo que ela é a pessoa que mais me importa no mundo, não é algo que eu poderia aceitar. Por Anastasia eu faço tudo, moveria céus e terras para fazê-la feliz, então não aceito que uma pessoa que não sabe merda nenhuma do nosso relacionamento, venha falar esses tipos de merda para mim.

— Cala a boca sua idiota! Até parece que não me conhece! — digo gritando e Mia se cala.— Eu não sou esse monstro que você está pintando na sua cabeça cheia de merda. Eu. Amo. A. Anastasia.— digo pausadamente e ela está espantada com a minha explosão. Ou com a minha declaração, não não sei dizer.— E eu não vou falar mais porra nenhuma! Eu já disse o que tinha para dizer. Só me digam quando vai ser o baile.

— Foi cancelado até a Leila se recuperar.— Kate diz baixo.— Agora vai ser daqui a três semanas.

— Ótimo.— digo já me preparando para sair.— E bico calado, nada de falar o que eu contei aqui para ninguém. Anastasia ficaria muito desapontada com as amiguinhas.

Saio daquele depósito e ouço as duas me chamarem, não dou ouvidos e continuo andando pelos corredores, o sinal toca e o lugar que estava vazio, se enche de alunos. Estou colocando os livros das aulas que eu já fui hoje no meu armário, vejo a inspetora se aproximar e dizer que a diretora quer falar comigo, o que a vagabunda quer? Não há uma explicação lógica para isso, eu não aprontei nada na escola, afinal, eu não estava aqui. Então a única razão é que ela está desesperada por que Anastasia fugiu da clínica e quer saber onde ela tinha ido parar, uma perda de tempo por que eu nunca falaria nada.

Sem dizer nada eu apenas sigo para a diretoria, entro sem bater e me sento em uma cadeira em frente a sua mesa todo largado e fazendo uma expressão entediada. Tudo que eu menos queria, era ter que olhar na cara dessa mulher agora, não depois de saber de tudo o que ela fez a minha Ana. Só de olhar em seu olhos a raiva explode em mim, tudo o que eu queria nesse momento, era poder acabar com ela, com as minhas próprias mãos. Ou só com uma bala, seria bem mais eficaz. Ela não sofreria nem a metade do que Anastasia sofreu em anos, mas só o prazer de vê-la morta, me faria feliz. Por que gente como ela não merece estar viva.

— O que você quer comigo? — pergunto com a voz monótona e reviro os olhos.— Vou logo adiantando que eu não fiz nada, eu nem estava aqui nas últimas duas semanas. Só voltei hoje.

— E onde você estava? Sabia que levou muitas faltas só nesse primeiro semestre? Você quer se formar ou passar o resto da vida no ensino médio? — ela pergunta e eu não digo nada, apenas a olho com uma expressão de tédio.— Que saber? Não importa. O assunto que está em pauta aqui é outro.— Carla cruza as mãos na mesa e me olha atentamente.— Eu quero saber, onde está minha filha? — ela pergunta fria.— Eu sei que você sabe onde ela está, não adianta esconder nada de mim. Porque eu irei descobrir.

— Eu não sei do que você está falando, ela não tinha fugido com um filho meu na barriga? — pergunto irônico.— Não sei de Anastasia a tempos, nós terminamos. Mas não deve ser algo que você saiba, afinal você não se importa nem um pouco com ela.

— Por que eu tenho a sensação que você está mentindo? — quando eu vou falar, ela me interrompe.— Eu não acredito em você, onde ela está? Leila está internada em um hospital, você tem algo a me dizer sobre isso.

— Eu espero que o projeto de vadia se recupere logo.— digo abrindo um sorriso sarcástico.— E eu já falei que não sei de nada.— digo entre dentes.— E quanto a Leila, eu senti um tom de insinuação em sua voz, mas não sei onde você quer chegar.

— Se você não quer me falar tudo bem, mas você quer se entender com a polícia?— ela quer me amedrontar, mas isso não vai acontecer. Não são assim que as coisas funcionam comigo.— Vai querer chamar a atenção deles nesse momento? Ainda mais estando sob investigação no caso do assassinato?

— E como você se explicaria? — pergunto sarcástico.— Eu acho que você também poderia explicar algumas coisas bem interessantes a polícia.

— Do que você está falando garoto? — ela grita.— Você não sabe o que diz.

— Sabemos que você também tem muitos podres, vai querer se entender com a polícia também? — ela arregala os olhos em pânico.— Foi o que eu pensei. Você é daquelas pessoas que preferem deixar tudo o que há de mais podre escondido e mostrar só a parte limpa não é, fazer o que for preciso para manter as aparências. É a alma do seu negócio.

— O que você sabe? — Carla pergunta baixo.— O que você sabe, Christian Grey?

Dou um sorriso irônico, pego minha mochila e saio da sua sala, ouço algo se quebrar lá dentro e balanço a cabeça negativamente e solto um riso fraco. Vou em direção a saída do colégio, caminho até o estacionamento onde está a minha moto, colo o capacete e monto, dou a partida saindo em alta velocidade dali.

Enquanto estou dirigindo vejo pelo espelho retrovisor e vejo que tinha um carro me seguindo, reconheço ser de Mia ao volante e Kate no banco do passageiro, balanço a cabeça em negação e começo a acelerar a moto. Não é possível que elas querem dar uma de espertinhas para cima de mim, não sou facilmente enganado.

— Vocês não são mais espertas que eu garotas.— digo para mim mesmo.— Tentem me alcançar se puderem.

Começo a fazer zigue e zague pela pista e ente os carros, e vejo que fica cada vez mais difícil das duas me alcançarem, acelero ainda mais e vejo que finalmente despistei elas. Abro um sorriso satisfeito e acelero mais para chegar logo em casa.

Chego no Escala e entro na garagem, desço da moto e vou em direção ao elevador, digito o código da cobertura e as portas do elevador se fecham. Quando as portas se abrem e eu entro no apartamento, sou recebido por uma pequena bola de pelos. Safira vem correndo me cumprimentar.

— E aí sua sapeca? Tudo bem bebê? — a pego no colo e dou beijos em seu peito.— E cada aquela sua mãe desnaturada?

— Tio Chris.— ouço um gritinho e pequenos passos rápidos vindo em minha direção.— Você chegou!

Vejo Duda caminhando saltitante até mim. Faz tempo que não vejo essa baixinha, nos vimos apenas uma vez e ela já está apegada a mim. Eu também me apaguei a ela, é uma criança incrível e se parece tanto com a Ana, ela é encantadora.

— Minha princesa! — coloco Safira no chão e pego Duda no colo começando a beijar o seu rostinho.— Como você está, querida? Senti saudades.

— Eu estou bem Tio Chris. A Nana me mostrou todos os presentes que vocês trouxeram para mim da, eu amei.— diz me dando beijos na minha bochecha.— Papai me trouxe e eu vou dormir aqui! Não é legal?

— Isso é muito legal gatinha.— digo e começo a fazer cócegas em sua barriguinha e Duda começa a dar gargalhadas gostosas, vejo Ana chegando.— E que bom que gostou dos presentes.

— Baby, você chegou.— ela diz e me da um selinho.— Como foi seu dia na escola?

— Princesa, vai brincar que eu vou conversar com a sua irmã, está bem? — digo a colocando no chão e Duda sai correndo em direção ao nosso quarto.— Agora deixa eu cumprimentar a minha namorada como se deve.

Pego a Anastasia no meu colo, ela enrola suas pernas em minha cintura e eu ataco os seus lábios com rapidez, Ana abraça meu pescoço e corresponde o beijo com a mesma intensidade. Sorrimos entre o beijo e ela morde meu lábio inferior delicadamente, sua língua se entrelaçava a minha e juntos, soltamos um gemido baixo.A falta de ar se faz presente e nós afastamos nossos lábios.

— Agora sim, um beijo de verdade.— digo sussurrando e fazendo carinho em seu rosto, ela passa seus lábios nos meus lentamente.— Eu poderia te beijar por horas sem me cansar.

— Tem mais de onde veio esse.— ela diz provocativa.— Mas o que você quer me contar?

A levo no meu colo para o sofá e sento, ela fica olhando para mim com curiosidade, eu respiro fundo. Como é que eu vou contar que eu vou contar para a Anastasia que eu abri o jogo com as meninas? O quão puta ela vai ficar?

— Suas amigas vieram me questionar sobre onde você estava, se eu sabia de algo.— eu começo meio hesitante.— E eu contei tudo a elas.

— Você contou onde eu estava? — me olha com raiva e me dá um tapa no peito.— Não devia ter feito isso! Eu não estava pronta para que elas soubessem o que estava acontecendo aqui.

— Não! Eu só contei o que aconteceu com você.— digo rápido.— Elas queriam saber onde você estava mas eu não disse.

— Menos mal.— ela respira aliviada.— Quer saber? Você fez bem em ter contado, não sei se iria conseguir lidar com elas agora, logo eu vou aparecer e elas se entendem comigo.

— E teve uma outra coisa.— digo e ela me olha atentamente.— Carla me chamou na diretoria, queria saber onde você estava.

— O quê? Por que? — ela pergunta sem entender.— Acho que ela está com medo que eu apareça a qualquer momento.

— Ela provavelmente deve estar sabendo que você conseguiu fugir e veio me confrontar.— digo dando de ombros.— Carla até tentou me intimidar usando a polícia como arma, mas você sabe que poucas coisas me intimidam.

— E o que você disse? — Anastasia pergunta curiosa.— Você é esperto, aposto que se saiu bem.

— Apenas disse que ela também tinha podres e que se envolvesse a polícia, teria que se explicar também, depois sai.— digo e ela abre um sorriso.— Ela ficou com tanta raiva, eu ouvi até algo se quebrando na sala dela.

— Gostei de ver baby. Você é o meu herói.— ela diz alegremente e em seguida me dá um selinho.— A Duda vai dormir aqui e amanhã, vamos jantar com o papai e a Samira, está tudo bem para você?

— Claro, vai ser ótimo.— digo sorrindo.— Primeiro jantar em família e eu vou conhecer sua madrasta, estou em pânico.

— Para de ser bobo, a Sam é um amor.— Anastasia ri e encosta a cabeça em meu pescoço.— E eu tenho mais uma coisa para te pedir.— ela diz suave.— Mas se não puder, tudo bem.

— Pode pedir babygirl, eu faço o que você quiser.— digo acariciando a sua nuca.— E você sabe que pode me pedir qualquer coisa.

— Preciso que você cuide da Duda esta noite.— ela diz lentamente.— Vou fazer uma visitinha a minha irmãzinha Leila no hospital.

— Tudo bem, eu fico com ela.— digo rindo.— Fique a vontade para colocar mais medo ainda na sua querida irmã.

— Obrigada.— ela diz feliz e me enche de beijos.— É por isso que eu te amo.

— Só por isso? — a olho divertido.— Como minha namorada é interesseira.

— Não seu bobo, por essa e várias outras razões.— ela diz começando a beijar meu pescoço.— Se quiser, eu posso mostra-las a você agora.

— Eu gostaria muito disso.— digo sedutor e sinto seus beijos em meu pescoço.— Então, o que tem para me mostrar?

— Ana! Tio Christian! Venham brincar comigo! — ouvimos o grito de Duda e nos olhamos rindo.— Preciso de mais gente para o chá das princesas.

— Vamos, temos que brincar com uma pequena monstrinha.— Ana diz divertida e se levanta e me puxa pela mão.— Não faça essa cara, vai ser divertido.

— Mas é claro, tudo o que eu queria era brincar de chá da tarde, quando eu podia estar fodendo a minha namorada.— Porém, o que eu não faço pelas princesas Steele, não é?

Anastasia solta uma risada e abraça a minha cintura, vamos para o nosso quarto e Duda está brincando com suas bonecas no tapete. Nos juntamos a ela e começamos a brincar todos juntos, e eu sou obrigado a participar do chá das princesas, mas eu no momento não estou ligando, só me concentro no sorriso feliz que a Ana estampando por estar com sua irmãzinha. É lindo quando ela sorri sinceramente, faz com que eu queira manter esse sorriso em seu rosto por muito mais tempo. Por isso eu farei tudo o que estiver ao meu alcance, para ver ela feliz. Afinal, se Anastasia está feliz, eu estou feliz também.



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