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História House Of Wolves - Imagine Eu e Você


Escrita por: WantedKilljoy21

Notas do Autor


Nãaaaaaaaaaaaao, não é miragem, não é alucinação, não é pegadinha do Mallandro... É CAPÍTULO NOVO SIIIIMMMM!!!

Como eu passei muito tempo ausente, resolvi dedicar esses últimos dias pra me dedicar exclusivamente à história é postar dois capítulos bem pertinho um do outro!!!

A "má" notícia é que eu só devo postar o próximo no final da semana que vem, mas vou me esforçar pra ser antes, de verdade!!!

Bem, vamos ao capítulo, a gente conversa mais lá embaixo!!!

Boa leitura!!! <3

Capítulo 8 - Imagine Eu e Você


Fanfic / Fanfiction House Of Wolves - Imagine Eu e Você

- Merda! Merda! Merda! Merda! - Bethany esbraveja, enquanto joga suas roupas dentro da mala de qualquer jeito. - Como isso foi acontecer? Como diabos isso foi acontecer?

São 18h em Roma e Bethany corre para arrumar seus pertences e voltar voando pra casa. Após um dia romântico na capital Italiana, sua pequena lua de mel clandestina foi interrompida três horas atrás com a notícia de que Gerard foi baleado e está hospitalizado. Com as seis horas de diferença no fuso horário de Roma para Washington, Bethany precisa se apressar para chegar em casa e cumprir seu papel de esposa preocupada

- O FBI está dizendo que foi um atentado. O Gerard escapou por pouco, mas o motorista morreu. - diz Cole, colocando suas malas na porta do quarto do hotel.

- Eu tô pouco me lixando pro motorista, nem me lembro da cara dele. Mas ele está vivo, não é? O Gerard está vivo? Ele não vai ficar com nenhuma sequela ou paralítico, não é? Por mais que a mídia ame um mártir, eu morreria antes de ter que cuidar de uma marido aleijado!

- Não, Bethany, ele está bem. Tá na UTI porque precisaram tirar a bala do pulmão dele, mas está bem.

- Graças a Deus! - ela respira fundo, prendendo os cabelos em um coque alto. - Você conseguiu meu avião? Eu preciso voltar pra casa agora!

- Consegui. O avião já está no hangar esperando a gente? São 10h de voo até Washington.

- A gente? Você não vai comigo!

- E como você pretende que eu volte pra casa? Nós viemos pra cá juntos, ou você esqueceu?

- Eu disse por meu marido que passaria uns dias na Itália com umas amigas e não com o meu amante, ou você se esqueceu? Você não pode voltar comigo de jeito nenhum. Arruma uma escala pra outro país, pra outro estado, pra qualquer lugar!

- Bethany, eu estou esse tempo todo com o celular desligado, ninguém consegue falar comigo. Eu aposto que terão umas 200 mil mensagens quando eu ligar esse aparelho. Que desculpa você sugere que eu dê pra ficar esse tempo todo fora do ar?

- Deixa eu explicar direito, pra ver se você entende. Eu estava em outro país, com o meu amante, quando o meu marido foi baleado. Eu preciso voltar pra casa, vestir a minha melhor cara de desespero e chorar com tanta vontade que talvez até eu acredite que o sofrimento é verdadeiro. Então, Cole, eu não me importo com a desculpa que você vai inventar para ter desligado o celular. Finja que vou assaltado, invente um sequestro relâmpago, mate a sua maldita avô se for necessário, mas ligue essa merda desse celular e volte logo para os Estados Unidos, entendeu? - a conversa dos dois é interrompida por um funcionário do hotel, com um sotaque inglês misturado com seu italiano.

- Sra. Way, seu carro a aguarda.

- Obrigada! As malas são aquelas ali. - ela diz, e então Cole a segura pelos braços.

- Ei, se acalma! Ele está vivo, está bem, e como você mesmo disse, o povo adora um mártir. O nível de aprovação dele vai explodir depois disso. "O senador que quase morreu defendendo o direito civil dos homossexuais."

- A gente nem sabe se foi por isso mesmo.

- É claro que foi! É muito coincidência ele levar um tiro logo após rejeitar o projeto de lei que restringe o acesso à serviços básicos aos gays. Pensa só? Ele vai virar um rei! E outra, se não foi por isso, a gente diz  que foi e pronto! Nós temos esse poder. Vamos transformar o Gerard no novo Harvey Milk! A diferença é que o Gerard vai viver dentro do armário. Você queria uma estrada de tijolos amarelos em direção à Casa Branca, não é? Seu pedido foi concedido! - ele diz, e ela respira fundo.

- Você tem razão! Esse é o nosso bilhete premiado. Nosso passaporte pra Casa Branca!

- Agora vai e faça o que você faz de melhor.

- E você volte logo pra Washington! Eu preciso de você lá.

- Eu dou um jeito. Nem que eu tenha que acabar matando mesmo minha avó. - ele diz, sorrindo, antes de puxar Bethany para um último beijo e depois vê-la partir apressada.

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Já amanheceu e Frank continua prostrado no sofá, encolhido entre as almofadas, com a cabeça apoiada no braço do móvel. JJ ofereceu água, ele não aceitou. Um copo de suco, ele também rejeitou. Algo para comer, a resposta foi a mesma. Seus olhos estão inchados e vermelhos, mas ele não tem mais lágrimas para chorar.

Por mais que doa, e dói demais, era preciso ser feito. Foi um mal necessário. Ele não o fez porque deixou de amar Brad, ele o fez justamente por ainda o amar demais. Mas não do jeito que costumava amar. Em alguém momento, durante esses cinco meses, algo mudou em seu coração. Ele se apaixonou. E mesmo que as coisas não deem certo com Gerard, e as chances de não darem certo são quase de 100%, ele nunca poderia usa Brad como boia de segurança, como um colete salva vidas, caso suas chances com Gerard afundem e ele precise de algo para voltar à superfície. Ele sabe que foi o certo a fazer. Mas isso não diminuiu a dor nem um pouco.

- Eu fiz uma sopinha de legumes com macarrão de conchinha. - diz JJ, se aproximando com a tigela nas mãos.

- Obrigado, mas eu não estou com fome.

- Você precisa comer, Frankie. Beber alguma coisa. Se levantar desse sofá.

- Eu não consigo, e não quero.

- O que eu posso fazer? Me diz o que você quer que eu faça e eu faço? Qualquer coisa! Eu só não quero mais te ver assim.

- Não tem nada que você possa fazer, JJ. Eu tomei uma decisão e preciso enfrentar as consequências dela.

- Você acha que se você ligasse e pedisse pra voltar, ele te aceitaria de volta? - ela pergunta, mas então para e reflete. - Na verdade, você quero voltar com o Brad?

- O que eu quero... o que eu mais quero é que ele seja feliz. E, infelizmente, eu não posso fazê-lo feliz agora. Não do jeito que ele merece. Ele vai me odiar pra sempre, e com toda razão.

- Ei! - ela diz, se aconchegando ao lado dele no sofá. - Ele não vai te odiar. Obviamente ele não está feliz com você agora, mas ele nunca seria capaz de te odiar. E você também não deveria se odiar. Você se apaixonou. Ninguém está imune a se apaixonar. Ninguém, me ouviu? - ela diz, abraçada ao amigo.

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Gerard abre os olhos devagar. Suas pálpebras pesam uma tonelada. O esforço é grande, mas ele consegue manter os olhos abertos dessa vez. O quarto da UTI está à meia luz, as cortinas estão fechadas e a única coisa que se é possível ouvir são os bipes das máquinas ligadas ao seu corpo. Notando uma figura ao seu lado, ele gira a cabeça lentamente, seu peito cheio de esperança, mas a expectativa dá lugar à uma sensação de conforto ao ver Courtney sentada na poltrona ao seu lado.

Ao ver o enteado acordado, a mulher abre um imenso sorriso e se inclina na direção do homem.

- Oi, meu querido. Como se sente?

- Como se tivesse levado um tiro.

- Você nos deu um susto imenso?

- "Nos"? Quem mais está aqui?

- Eu, seu pai e o Howard. Bem, no momento só eu. Seu pai ficou muito estressado com tudo isso, então o Howie achou melhor que eles passassem a noite em um hotel próximo. Eu preferi ficar aqui com você.

- Obrigado. - ele sorri.

- Sua secretária, seus assessores e mais uma multidão de políticos estiveram aqui também. Você recebeu uma tonelada de flores. - ela diz, mostrando o quarto da UTI decorado de flores. - Os médicos deixaram que a gente decorasse depois que tiveram certeza de que não havia mais risco de infecção.

- Nada melhor pra levantar o ânimo de um cara que levou um tiro, do que um vaso de girassóis. - ele brinca e Courtney ri. Os dois permanecem em silêncio por mais um tempo, até que a mulher toma a palavra de novo.

- Ele é bem bonito, sabe? - ela diz, chamando a atenção de Gerard.

- Quem? - ele disfarça.

- Você faz a mesma cara de dissimulado desde os sete anos. Sempre quando algo que se quebrava e eu perguntava quem foi, você me olhava de baixo com esses lindos olhos verdes e mordia o canto da boca. Exatamente como agora. - ela se inclina dando-lhe um beijo na testa.

- Sim. - ele se rende e sorri. - Ele é muito bonito. Mas nunca vai acontecer.

- Por que não?

- Porque nenhum de nós dois é disponível. Ele tem um namorado e eu tenho isso. - ele diz, gesticulando ao redor com as mãos.

- E por causa "disso" você vai aceitar ser infeliz pra sempre?

- É bem mais complicado que isso. Eu não posso arrastá-lo pro meu mundo. É brutal, agressivo, perigoso e injusto demais. Ele tem tudo agora, Court. Ele tem uma pessoa que pode dar pra ele tudo que eu nunca vou poder.

- Você sabe se é isso o que ele quer? Você saber se ele quer esse futuro com essa pessoa?

- E o que eu posso fazer?

- Perguntar pra ele? Falar a verdade. O pior que pode acontecer é você receber um não.

- Não, o pior que pode acontecer é ele ir embora. Eu prefiro tê-lo por perto, mesmo sabendo que nunca poderei tê-lo de verdade, do que não poder vê-lo todos os dias.

- Você está muito certo da negativa dele. O medo que eu vi nos olhos daquele rapaz ontem, não era o medo de perder o chefe. Era o medo de perder uma parte de si mesmo. - ela diz, deixando-o pensativo. No entanto, a conversa entre os dois é interrompida por uma histérica Bethany, que invade o quarto da UTI abusando de sua melhor interpretação.

- Gerard! Oh, meu Deus! Oh, meu amor! - ela diz, se jogando sobre o marido. - Eu quase morri quando soube. Você passando por tudo isso sozinho e eu tão longe de você. Mas graças a Deus você está bem, meu amor! Graças a Deus!

- Obrigado pela preocupação, Bethany, mas você pode sair de cima de mim um pouco, você está bem em cima dos meus pontos.

- Ah, me desculpe! Me desculpe! - ela se afasta do leito do marido. - Mas você está bem, não está? Está fora de perigo.

- Sim, Beth, ele está bem, graças a Deus! Mas isso ainda é um quarto de UTI, então contenha seu entusiasmo, e lave as mão. de preferência. A última coisa que o Gerard precisa agora é de uma infecção. - diz Courtney.

- Okay, okay! - muito a contra gosto, Bethany esfrega álcool nas mãos e volta para o lado do marido. - Graças a Deus mesmo! Está tudo bem.

- Nem tudo. Eu estou vivo, mas o Caleb não.

- Ah, sim, claro! Pobre Caleb. Nós devíamos mandar flores à família ou algo do tipo, certo?

- Todo o funeral e enterro foi providenciado pelo gabinete, em nome do Gerard. Não precisa se preocupar em mandar flores pra família, Beth.

- Ufa, ainda bem que meu marido tem funcionários que fazem jus aos seus salários, não é? - ela força um sorriso. - E quando você poderá ir pra casa?

- Em cinco dias, uma semana no máximo.

- Seria melhor contratar uma enfermeira para prestas os cuidados nos primeiros dias. Com quem eu falo sobre isso? Com o Sr. Iero? - diz Bethany, e Gerard se tenciona.

- Na minha ausência, o Sr. Iero estará encarregado de todos os assuntos do gabinete, todas as minhas funções serão responsabilidade dele, então é preferível que você não o incomode com esse tipo de solicitação. Outra coisa, eu não preciso de uma enfermeira.

- Gerard, eu preciso concordar com a Bethany nessa. Uma enfermeira seria uma boa ideia, querido.

- Okay, se vocês fazem questão, peçam que a June providencie uma, então.

- Eu vou ligar pra ela agora. Você se incomoda de ficar mais um pouco com a Courtney?

- Não, nem um pouco. - ele diz, cheio de ironia na voz. Bethany finge mais um sorriso, antes de deixar o quarto.

Assim que se vê sozinha no corredor do hospital, ela saca o celular e digita uma mensagem para Cole.

"Onde diabos você está? Eu quero fazer uma coletiva e preciso de você aqui. AGORA!"

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A noite de segunda-feira chega e Frank, aos poucos, tenta voltar a funcionar. Após um banho rápido, ele come algumas torradas e um copo de suco de laranja com beterraba. Enquanto JJ fala com Christine e Harry pelo telefone, convencendo os dois a não abandonar a viagem e voar para Washington, a campainha toca. Com JJ no jardim, Frank não vê saída a não ser levantar de seu "ninho" no sofá e seguir até a entrada da casa. Porém, ao abrir a porta, o pouco do seu coração que havia se recuperado, se parte novamente.

Brad está parado na entrada da casa. Barba por fazer, olhos inchados e parecendo estão tão mal ou pior que Frank.

- Ei. - diz o advogado.

- Oi. - responde Frank. O silêncio entre os dois é constrangedor e doloroso.

- Eu não quis te incomodar, eu só vim buscar as minhas coisas. Eu não sabia se você estaria em casa. Bem, eu toquei a campainha, mas achei que você não estivesse. Eu ainda tenho a minha chave, se você não estivesse, eu ia entrar. Mas agora eu tô vendo que as luzes estão acesas, então é claro que você estava em casa, eu só...

- Brad. Você não... você não precisa se explicar. Entra, por favor. - ele diz, dando um passo pro lado e abrindo caminho pro ex.

- Eu tenho roupas, livros, alguns arquivos de trabalho, objetos pessoais.

- Você não precisava ter vindo, eu podia ter separado pra você.

- Você quer que eu vá? Eu tô atrapalhando alguma coisa?

- Não, não! Eu só... eu não sei. Isso, a gente separando as nossas coisas. Suas roupas das minhas, seus objetos dos meus. Eu ainda não estava pronto pra isso.

- Eu nunca estive. - a voz de Brad é cheia de dor e amargura.

- Você quer que eu saia? JJ e eu podemos dar uma volta e te deixar a vontade. Eu não quero te causar mais sofrimento. - os olhos de Frank enchem de lágrimas e Brad amolece. Ele puxa o ex para um abraço.

- Vamos parar, tá bom? Não vamos fazer isso! Está doendo agora e vai doer pra cacete por bastante tempo, mas eu não quero que a gente vire dois estranhos. Eu não quero você fora da minha vida. Nós só precisamos de um tempo pra deixar sarar.

- E como nós vamos fazer isso?

- Eu estou indo pra Londres. Em três dias. - ele diz, e Frank separa o abraço.

- O quê?

- Eu aceitei aquele estágio. Serão alguns meses. Um tempo pra nos dar alguma perspectiva. Pra você perceber que seu lugar é comigo. - ele diz, deixando o rapaz sem palavras. - Eu vou buscar minhas coisas. As mais importantes, que eu vou levar na viagem. As outras coisas, eu posso pedir pro Drake separar.

- Ok. - diz Frank, sem reação.

Vendo Brad subir para o andar de cima, JJ desliga o telefone e vai ao encontro do amigo.

- Você tá bem?

- Sim, ele só veio buscar as coisas. Ele vai pra Londres daqui três dias. O que eu fiz, JJ? Ele abriu mão da vida dele toda aqui por causa de algo que eu nem vai acontecer. - ele diz, e ela o puxa para o sofá.

- Já aconteceu, Frank. Você terminou com o Brad por um motivo. Você já se apaixonou por outro. O que você vai fazer com isso ou o que vai acontecer entre você e o Gerard, eu não sei, mas você fez o certo. E por certo, eu não digo terminar com o Brad por terminar, só pra partir o coração dele. Eu digo que você fez o certo por respeitar o que vocês tiveram, por não manchar a história de vocês. Ninguém tá imune a se apaixonar, Frankie. E ninguém deve se sentir mal por isso. - ela diz, abraçando o rapaz.

Um pouco mais de uma hora depois, Brad desce as escadas carregando duas malas grandes. Ao ver o rapaz chegar à sala, Frank e JJ se levantam na hora.

- Como eu disse, eu peguei o mais importante, o que vou usar na viagem. O resto meu primo vem buscar.

- Tá bom. - diz Frank.

- Ah, aqui está sua chave. - ele diz, entregando o chaveiro. Frank retira a chave do apartamento de Brad e entrega ao rapaz.

- Toma sua chave.

- E as suas coisas? Você não vai buscar?

- Eu não me sinto bem entrando lá sem você. Eu combino com o Drake, quando ele vier buscar suas coisas, eu vou até lá e busco as minhas.

- Tá certo. Então acho que é isso.

- Pois é.

- Vem cá. - Brad puxa Frank para mais um abraço apertado. - Eu te amo e isso nunca vai mudar. - ele diz, fazendo o rapaz fechar os olhos e sentir as lágrimas escorrerem. Brad, então, se vira pra JJ.

- Acho que não preciso pedir pra você cuidar dele, não é?

- Não, não precisa.

- Certo.

- E Brad. você pode não acreditar, mas eu realmente sinto muito. - ela diz, mas o advogado se limita a um erguer de sobrancelhas.

Pegando suas malas, Brad segue para seu carro. Da porta da casa, Frank e JJ assistem Brad sair cantando pneu. Conduzindo Frank para dentro de casa, JJ o acomoda de volta no sofá, enquanto prepara um chá para os dois. Munidos da bebida quente e reconfortante, os dois amigos permanecem em silêncio até que Frank se manifesta.

- JJ?

- Oi.

- Será que você viria morar comigo de vez? - ele pede, com um tom frágil e infantil. JJ deita a cabeça no ombro do rapaz.

- Eu não vou a lugar nenhum, Iero.

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A terça feira chega trazendo boas notícias. Os sinais vitais de Gerard melhoraram, sua cicatrização está de acordo com os esperado pelos médicos, e qualquer sinal de infecção foi descartado. Com ajuda de algumas enfermeiras, Gerard já conseguir realizar tarefas corriqueiras, como tomar banho com pouca ajuda e se alimentar sozinho, o que o qualificou a ser transferido para o quarto normal.

Com Courtney o tempo todo ao seu lado, Gerard seguro e cuidado, mas a ausência de Frank, seja para uma visita rápida que fosse, começou a incomodar o senador. Duas ausências notadas, mas nem um pouco lamentadas, são as de Bethany e Thomas. Pra falar a verdade, Gerard viu o pai apenas duas vezes durante a internação. Não que fizesse diferença. Assim que foi acomodado na cama, Gerard ouviu batidas na porta. Não as duas batidas suaves a que já está acostumado, mas três batidas fortes secas. Sem aguardar uma resposta, Cole entra na quarto sem maiores cerimônias.

- Boa tarde, Senador Way. Como se sente?

- Boa tarde, Sr. Jackson. Já estive melhor. O que o traz aqui?

- Eu vim lhe passar um boletim sobre os compromissos do gabinete.

- Com licença, mas eu acho que esse tipo de coisa pode esperar mais um dia ou dois, querido. - diz Courtney, preocupada.

- São só informações de praxe, para o conhecimento do Senador. - explica Cole.

- Não se preocupe, Court, eu tô bem. Pode falar, Sr. Jackson.

- Bem, como era de se esperar, na sua ausência, o Sr. Iero está respondendo como chefe de gabinete. Ele retomou suas obrigações hoje, após uma pequena licença de dois dias.

- Licença? Ele justificou?

- Sim, ele alegou problemas de saúde, senhor. - a informação faz o coração de Gerard acelerar, o que chama a atenção dos dois presentes.

- Você está bem, querido? - pergunta Courtney, ao ouvir o monitor cardíaco de Gerard se alterar.

- Eu devo chamar uma enfermeira? - pergunta Cole.

- Não, eu estou bem! Eu só respirei de forma errada. Tá tudo bem. Pode continuar, Sr. Jackson.

- Bem, o Sr. Iero está responsável por fazer a triagem dos projetos de lei que estão chegando, está preparando a auditoria no departamento de projetos sociais e revisando e apresentando os processos de fiscalizações que o senhor já tinha iniciado.

- Tem alguém ajudando ele?

- Acredito que ele solicitou a assessoria da sua secretária, June.

- Ótimo. June é a melhor pessoa pra ajudá-lo nesse momento.

- O FBI também evoluiu nas investigações, mas ainda não revelou grandes detalhes. Parece que o Agente Especial Stevenson gostaria de falar com o senhor pessoalmente.

- É melhor marcar para amanhã. Você estará mais forte. - diz Courtney

- Por sorte o Sr. Way conseguiu um relatório preliminar sobre as investigações com o chefe do FBI e está passando as informações na coletiva.

- Como assim? Do que você está falando? Que coletiva?

- A Sra. Way convocou uma coletiva de imprensa na sala de convenções do hospital. Ela, o seu pai e o chefe do hospital estão falando com a imprensa nesse momento. - diz Cole, pegando o controle remoto e ligando a TV.

Gerard e Courtney mal podem acreditar no que estão vendo. Enquanto o diretor do Washington Hospital Center, Donald Scott, dá detalhes sobre o estado de saúde do senador ferido, Thomas e Bethany sentam lado a lado, como se consolassem e dessem suporte um ao outro durante um momento difícil. Bethany, inclusive, veste um tailleur azul marinho, com um coque alto e óculos grandes e negros, como se para esconder suas lágrimas e rosto abatido.

- Nós colocamos nossa melhor equipe no caso, mas mesmo assim, medicamente falando, foi um milagre conseguirmos salvar a vida do Senador Way. Mais alguns centímetros e o estrago seria irreparável e irreversível. Mas por se jovem e com hábitos saudáveis, nós acreditamos que o senador terá uma recuperação completa e estará fora do hospital dentre de, no máximo, uma semana.

- Obrigado, Dr. Scott! - diz um dos repórteres.

- Sr. Way, o senhor teria alguma informações a nos dar sobre as investigações. - um outro repórter pergunta, e Thomas Way toma a palavra.

- Nós ainda não temos nenhuma informação concreta, mas há várias equipes do FBI trabalhando junto com agentes do Serviço Secreto, cedidos pessoalmente pelo presidente, trabalhando no caso. A hipótese principal é que meu filho tenha sido vítima de um atentado por ser um defensor das minorias, já que o atentado aconteceu dias após o projeto de lei de Hyattsville ter sido negado. Há provas de que meu filho vem recebendo ameaças de grupos conservadores há algum tempo, e agora eles quase conseguiram tirar sua vida. Mas Deus e a justiça estão do nosso lado. Meu filho irá se recuperar e dará continuidade ao trabalho como porta-voz dos menos favorecidos.

- Obrigado, Sr. Way.

- Antes que essa entrevista se encerre, acredito que minha nora gostaria de dizer algumas. Bethany, querida, você está bem pra isso? - pergunta Thomas, e Bethany usa um lenço para secar as falas lágrimas que se escondem por baixo dos largos óculos escuros. Ela respira fundo e funga algumas vezes, como quem tenta segurar a emoção.

- Primeiramente eu gostaria de agradecer à equipe do Washington Hospital Center que, como muito esforço, trouxe meu marido de volta. Eu não sei o que teria sido da minha vida se eu tivesse perdido meu marido, meu melhor amigo e meu grande amor. Em segundo lugar, eu gostaria de ofereceu meus mais sinceros pêsames à família de Caleb Beau, que foi um funcionário fiel e dedicado à nossa família, e que perdeu à vida protegendo meu marido. - Bethany faz uma pausa, fingindo se emocionar. - Eu gostaria de agradecer a todos que colocaram meu marido em suas orações. Eu tenho certeza que o poder da fé ajudou a trazer meu marido de volta. E por último, eu gostaria de dizer que o homem por quem eu me apaixonei, por quem eu jurei passar o resto dos meus dias, por quem eu me orgulho de chamar de meu marido, não vai desistir. Ele não vai se curvar, não vai recuar. Ele vai continuar defendendo o povo, ele vai continuar defendendo as minorias e os injustiçados. Ele vai deixar esse hospital com a cabeça erguida, vai voltar para seu gabinete e vai trabalhar com ainda mais força, com ainda mais garra. Até que todos os americanos tenham seus direitos civis assegurados. Suas balas não vão pará-lo. Jamais. - ela conclui, e então inicia um choro emocionado.

A sala de imprensa aplaude de pé, enquanto Thomas a ampara para fora do local. Os dois entram no elevador e rapidamente Bethany retira os óculos e limpas as falsas lágrimas.

- Você foi brilhante, minha querida! Absolutamente brilhante. E a homenagem ao motorista? Nem eu teria pensado nisso. - ele diz, e ela dá um riso de deboche.

- Eu precisei escrever o nome dele na minha mão, pra não correr o risco de esquecer.

- Genial. Seu discurso acabou de transformar seu marido no futuro presidente americano. - ele sorri, vitorioso.

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Do gabinete de Gerard, Frank assiste à coletiva com o estômago embrulhado. É absolutamente desprezível como Bethany e Thomas Way transformaram o atentado à vida de Gerard em uma campanha eleitoral. Deixando o corpo cair em uma das poltronas da sala, Frank pensa em Gerard. Em como o homem deva estar se sentindo. Física e emocionalmente. A mente de Frank viaja e ele se vê pensando nas palavras que o senador lhe disse no leito, logo após acordar da anestesia. Teria sido uma declaração de verdade? Gerard realmente se segurou na imagem de Frank na luta pela vida?

São muitas perguntas atormentando o coração do rapaz, e ainda por cima tem Brad, que parte em poucos dias para Londres. A vida de Frank está um caos nesse momento. Se ele pudesse, se encolheria em um buraco e não sairia de lá tão cedo, mas o trabalho não pode esperar ele consertar seu coração partido.

O celular toca, pegando Frank de surpresa. Olhando o visor, ele vê a foto de sua mãe.

- Oi, mãe!

- Oi, bebê! Como você está?

- Eu tô bem.

- Você não precisa e nem deve mentir pra mim, Frankie. A JJ me disse que o Brad foi buscar as coisas dele ontem. Eu sei que você não está bem.

- Okay. Eu não tô bem, mas eu vou ficar.

- Escuta, seu pai e eu conversamos, e achamos melhor cancelar essa viagem pra Paris.

- O que? Por que?

- Porque você está sofrendo, meu amor. Você precisa da gente.

- Mãe, não tem nada que eu queira mais no momento do que o seu colo, mas eu não vou deixar vocês cancelarem essa viagem.

- Filhote, como nós vamos conseguir curtir essa viagem, sabendo que você está em casa, triste.

- Eu vou ficar bem, mãe. A JJ está vindo morar comigo de vez, eu não vou ficar sozinho. Além do mais, na ausência do senador, eu estou ocupando o lugar dele, então eu mal paro em casa. Nem dá tempo pra pensar em muita coisa.

- Falando nisso, como ele está?

- Ele está bem melhor, fora de perigo. Deve ficar mais alguns dias no hospital, e então receber alta.

- Graças a Deus! E você o viu?

- Só no primeiro dia.

- E não voltou mais lá?

- Não.

- Por que?

- A família toda dele está lá. Eu sou mais importante aqui.

- Tem certeza?

- Como assim?

- Nada. Nada, não. Bem, você tem certeza de que está bem mesmo?

- Absoluta. Por favor, curtam a viagem, se divirtam, namorem muito.

- Okay. Mas qualquer coisa, um telefonema, uma mensagem de texto, e nós voltamos no primeiro voo, me entendeu? Eu estou falando sério, Frank!

- Eu sei que está, D. Christine.

- Eu te amo, meu bebê.

- Eu também te amo, mãe.

- Seu pai tá mandando beijo também. - Frank ri, sabendo que provavelmente o pai não teve chance de falar com o filho, já que Christine monopolizou o telefone.

- Mande mais beijos pra ele. Tchau.

- Tchau.

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Seis dias. Seis dias no hospital e nada. Nenhuma visita. Nenhum telefonema. O único sinal de vida que Gerard recebeu de Frank foi um vaso de flores assinado por ele e mais dezoito pessoas do gabinete. Gerard está simplesmente enlouquecendo.

Não que uma visita fosse esclarecer algo entre eles, já que o senador não ficou sozinho no quarto um único minuto sequer nesses últimos seis dias. Além do entra e sai de médicos e enfermeiras, agentes do FBI e alguns aliados políticos, Bethany, Thomas e Courtney se revezam em fazer companhia ao homem. Nos turnos de Bethany e Thomas, Gerard agradecia a Deus pela morfina e as horas de sono tranquilo. Apenas a presença de Courtney era um alívio nesse momento complicado.

Mas mesmo assim, não era bem a madrasta quem ele queria ao seu lado.

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Oitavo dia e finalmente a tão esperada alta chega. Sob rígidas restrições médicas, Gerard, enfim, pode se ver livre desse hospital e ir pra casa. Após contratar a enfermeira e garantir a madrasta de que ficaria bem, Gerard convenceu Courtney e Thomas a voltarem para a Califórnia. Enteado e madrasta se despediram emocionalmente, enquanto pai e filho trocaram apenas um aperto de mão.

Gerard nunca ficou tão feliz em ver sua casa. Seus funcionários. Seus cômodos. Seu quarto. A enfermeira já esperava por ele e o conduziu até o quarto, onde trocou os curativos, lhe deu a primeira dosagem de remédios e ofereceu a primeira refeição. Bethany assistiu de longe e não interferiu, nem opinou em nada. No aconchego e na paz de sua casa, Gerard não demorou a adormecer. E sonhar. O mesmo sonhos dos últimos dias. E em seu sono, Gerard sorriu.

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Três dias e a paciência de Gerard já está se esgotando. O excesso de cuidados e atenção está fazendo o homem enlouquecer aos poucos. Ele mal pode dar dois passos pra fora do quarto, que um exército de funcionários já correm ao seu "resgate". Ele não gosta e não está acostumado com esse tipo de tratamento, como se ele fosse de porcelana e estivesse prestes a quebrar.

Fora que todos esses dias sem notícias de Frank não estão ajudando em nada no seu emocional. Por recomendações médicas, Gerard precisa se manter longe do Capitólio por mais cinco dias, e todas as informações do que anda acontecendo por lá são passadas por June ou por Cole, o que faz o senador ter certeza de que o RP o está evitando. Isso faz seu nível de frustração ir ao teto.

Cansado, confinado, entediado e se sentindo solitário, Gerard resolve aprontar uma travessura. Aproveitando o intervalo da enfermeira e o fato de todos os funcionários estarem entretidos em seus deveres, Gerard se esgueira como um verdadeiro fugitivo e escapa de seu próprio apartamento. Chegando à garagem, ele encontra um homem parado ao lado de seu carro. O homem veste terno preto e um conector no ouvido, o que faz o senador concluir que o homem é seu novo segurança.

- Senador Way. - diz o homem, com formalidade.

- Eu mesmo. E você é?

- Meu nome é Robert Hanks, eu sou seu novo motorista e segurança.

- Muito prazer, Robert. Bem, nós vamos sair.

- Desculpe, senhor, eu não recebi seu itinerário de hoje.

- É porque eu acabei de inventar. Podemos ir ou eu preciso pedir autorização pra alguém?

- Não, não. Podemos ir, sim. - diz o homem, abrindo a porta traseira da SUV. Os dois embarcam e o carro parte.

Quando o carro avança pelo trânsito, Gerard quebra o silêncio entre os dois.

- Me desculpe, Robert.

- Pelo o quê, senhor?

- Eu fui grosseiro ainda pouco. Foi desnecessário.

- O senhor não foi grosseiro, não há necessidade de se desculpar.

- O motorista antes de você. Caleb. Ele foi meu motorista por quase seis anos. Ainda é complicado entrar num carro sem vê-lo no banco da frente.

- Eu compreendo, senhor. Eu soube que ele era um bom homem.

- Ele era sim.

- Nós vamos pra algum lugar específico ou o senhor prefere só dar uma volta pela cidade? Soube que o senhor já está confinado no apartamento há um tempo.

- Uma volta seria ótimo, mas eu preciso ir a um lugar antes.

- Sim, senhor!

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Frank termina de arrumar alguns papeis. Gerard não é tão organizado quanto parecia. Ele sorri, lembrando da vez em que o senador sugeriu que ele pudesse ter algum tipo de TOC por querer separar todos os papeis em categorias e subcategorias. Com a última pasta conferida e lacrada, Frank a guarda no arquivo e se vira para deixar a sala.

Seu coração para por alguns segundos. Gerard está parado na porta da sala, com a mesma expressão de surpresa que o rapaz. Por alguns instantes é como se não houvesse ar na sala. A atmosfera do lugar e rarefeita e instável. Frank e Gerard apenas se observam, sem se atreverem a se mexer e correr o risco que quebrar uma possível miragem ou delírio.

- Oi. - Frank é o primeiro a soltar a respiração presa na garganta.

- Oi. - a voz de Gerard sai tão trêmula quanto a do rapaz.

- Você está aqui. Você não deveria estar aqui. Você deveria estar no hospital.

- Eu recebi alta há quatro dias.

- Quatro dias?

- Sim. Eu achei que você fosse me visitar no hospital de novo, mas não foi. Depois eu pensei que você fosse me ver em casa, mas você também não foi.

- Eu não pude, me desculpe. Tinha o trabalho aqui, as coisas pra resolver.

- Você não podia tirar uma hora de folga?

- Sua família estava lá. Seus pais.

- Se meu pai ficou comigo por 2 horas durante esses oitos dias em que fiquei internado, foi muito. E minha madrasta não ia se importar.

- Sua esposa estava lá. - diz Frank e Gerard engole seco.

- Sim, ela estava.

- Me desculpe por não ter ido visitar. - Frank abaixa a cabeça e Gerard sente um só em sua garganta.

- Tudo bem. - ele disfarça. - O Cole me disse que você tirou dois dias de licença médica.

- Sim, mas eu já estou bem.

- O que houve? Você passou mal de novo?

- Não foi nada de mais.

- Deve ter sido, pra você pedir licença deve ter sido algo grave.

- Bem, já passou. Eu já estou bem. Estou de volta ao trabalho.

- Frank, eu te fiz alguma coisa? Eu te ofendi de alguma maneira?

- Não, por que pergunta isso?

- Porque você tem me evitado rigorosamente nos últimos dias, você mal me olha nos olhos agora e eu tenho certeza que aconteceu alguma coisa com você nesse período de licença. Se eu te fiz qualquer coisa, por favor, me perdoa. Eu não quis, eu não tive a intenção... - ele começa, mas Frank o interrompe na hora.

- Não, por favor! Não se desculpe. Não peça perdão. E por tudo que há de mais sagrado, não diga que não teve a intenção. - diz o rapaz, os olhos arregalados de medo.

- Eu não entendo.

- Quando eu soube que você tinha sido baleado, eu senti como se o tiro tivesse sido em mim. Meu peito doeu e eu entrei em pânico. Eu entrei em absoluto desespero. Eu peguei o primeiro avião de volta achando que chegaria aqui e alguém iria me dizer que você já estava morto. Eu não conseguia pensar, respirar, funcionar. E então me disseram que você estava vivo. E que queria me ver.

- Eu queria. Eu queria muito te ver.

- E então você disse que me viu. Logo antes de apagar. Que eu estava lá com você. Que você estava pensando em mim. Que eu não te deixei morrer. - os olhos de Frank marejam. - Você me disse que sabia que eu estaria no hospital quando você acordasse, porque eu estava lá com você, o tempo todo. Então eu fui pra casa e terminei com o Brad. Ou ele terminou comigo, ou nós terminamos juntos, eu não sei. Eu só sei que tudo que eu pensei que minha vida fosse ser em cinco ou dez anos, acabou.

- Você... você terminou com o Brad?

- Eu não podia fazer isso com ele. Eu não podia continuar com ele, sabendo... sabendo que eu estou apaixonado por outra pessoa.

E mesmo com sua agilidade comprometida, Gerard acaba com a distância entre os dois em poucos passos, toma Frank em seus braços e o beija apaixonadamente. Um beijo urgente, voraz e intenso. Frank laça os braços ao redor do pescoço de Gerard, que mantém uma mão nas costas do rapaz e a outra em seus cabelos. O beijo, que parecia infinito, enfim é rompido e, sem fôlego, os dois homens se encaram.

- Você me ama? Me ama de verdade? - pergunta Frank, atônito.

- Ah, meu Deus, Frank! Sim! Sim! Mil vezes sim! Eu te amo. Eu te amei desde o primeiro momento. Você me mudou, mudou minha vida pra sempre. Eu pensei que você nunca...

- Eu te amo, Gerard! Eu te amo. Te amo. Te amo. - ele diz, e os dois se beijam novamente.

Rapidamente Gerard tranca a porta do gabinete, criando uma bolha só para os dois. O mundo lá fora definitivamente pode esperar.


Notas Finais


ENFIM O BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!
ENFIM A DECLARAÇÃO!!!!
ENFIM OS DOIS JUNTOS!!!!

Demorou, gente, esse povo sofreu, mas não deu mais pra evitar!!! True love! É FRERARD <3

Bem, no próximo eles precisarão tocar em alguns assuntos delicados e complicados. Vai se um capítulo bem importante.

Contagem regressiva para o presente: 1 capítulo!!!!

MIL BEIJOSSSSSSSSSSSSSS e me diga o que acharam da surpresa e do capítulo!!!!!!!


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