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História How deep is your Love? - O começo


Escrita por: kawaiimayumi

Notas do Autor


Oeeee

Capítulo 1 - O começo


Fanfic / Fanfiction How deep is your Love? - O começo


Acordei com a claridade sobre o meu rosto e minha mãe gritando pelo meu nome.

-Lóris!!! Acorda logo!!!

-Tô indo mãe!

“Que saco!” é a única coisa que eu penso nesse momento. Bom, é o meu primeiro dia de aula. Tenho que causar uma boa impressão. Mas é Paris! O sonho de todos! Menos o meu. Minha mãe teve que se mudar para cá por causa do trabalho dela. Ela nem levou em consideração que eu tenho uma vida! Tive que abandonar todos os meus amigos por causa dela! Mas tudo bem. Um dia ela vai ver que estragou a minha vida. Por enquanto só estou seguindo o fluxo e é isso.

Tenho 14 anos, meu aniversário é 27 de agosto. Sou uma menina pálida, então acho que toda a cor foi pro meu olho, que é preto. Meu cabelo é curto, estilo long bob, e roxo, mas sempre fico mudando a cor dele. Meu corpo é relativamente bonito, tem umas curvas ou outras, mas não tenho muito peito nem bunda. Gosto muito de um estilo mais hipster. Também uso óculos, e considero meus cílios bem lindos, são longos e curvados. Sou meio roqueira, mas sou eclética, gosto de vários tipos de música. E sim, entre pizza e sorvete, prefiro pizza, porque sou dessas.

Coloco minha calça jeans rasgada e uma camisa preta listrada escrito “Not Yours” . Meu All Star tá um pouco sujo, mas ainda dá para usar só hoje. Não ligo muito pra opinião das pessoas em relação ao que eu visto, na verdade não ligo muito pra nada. Por preguiça mesmo. Não estou muito ansiosa pra hoje, com certeza não vou fazer amigos de primeira, duvido até que eu vá fazer algum amigo aqui, mas OK.

Já pronta, desço e vejo a minha mãe tomando café. Ela dá um sorriso simples pra mim, e retribuo com um “oi”.

-Está animada? -Indaga a minha mãe.

-Nem tanto. Sabe, ir pra uma escola onde você não conhece ninguém não é a experiência mais confortável do mundo. -Falo dando um sorrisinho sarcástico, mas ela nem ligou.

-Vamos, Lóris! Vai ser legal! Terá a oportunidade de refazer o seu círculo de amizades. Talvez até conhecer um pretendente.

-Mãe!! Esse papo agora não. E não é tão fácil assim. Eu duvido que irei conversar com alguém hoje.

-É melhor você ir logo se não vai perder o ônibus.

-OK. Tchau, mãe. Te amo. -Por mais que ela seja uma chata, eu a amo.

Saio de casa e entro no ônibus. Já vou procurando por algum garoto bonitinho, porque sim, porque eu posso. Infelizmente, não achei nenhum, mas a vida que segue.

Quando olho pela janela e vejo os portões da escola se aproximando, o meu coração acelera. Acho que estou mais nervosa do que eu pensava. Saio do ônibus e vou entrando na escola. A minha primeira impressão, é que só tem garota bonita e popular. Todas elas são lindas. Começo a pensar que nunca vou me encaixar aqui.

Vou a secretaria da escola e logo pego os meus horários. A minha primeira aula é de sociologia. “Ahhhhhh! Que saco!”. Percebe-se que eu adoro essa frase. Mas como é o primeiro bimestre, logo os horários devem mudar. Acho que cheguei na hora, faltam 10 minutos pra aula começar. Estou pensando se tento fazer amizades e socializar, ou simplesmente ignoro todo mundo. Vou na segunda opção mesmo.

Vou para a sala. Tá bem cheia até. Já dá para ver todas as panelinhas formadas. Não acredito que eu vá fazer parte de alguma. Sento em um lugar na última fileira em direção a porta, no segundo lugar, atrás de um moleque metido a riquinho.

O tempo passa, e pelo o que parece, o professor se atrasou. Se ele faltar, não vai fazer muita diferença pra mim mesmo. Mas, de repente, o professor chega. Por um momento, o meu coração para. Eu sinto como se tivesse perdido o chão, e simplesmente começasse a flutuar. Ele anda em direção a mesa dele, com uma pasta que parece estar cheia e uns papéis na outra mão. Ele parece ter uns 30 anos, ou até mais. Porém, parece que ele me nocauteou quando entrou na sala.

-Bom dia, professor! -Fala uma menina que foi na direção dele, ela parece muito animada-Como foram as suas férias?

-Foram ótimas! Obrigada por perguntar, Apolline. -A menina se senta e o professor retorna a falar-Bom dia, alunos! Para os novatos, meu nome é Mark Pellegrino, e sou o professor de sociologia de vocês. Dou aula aqui a 20 anos -Ele é um pouco mais velho do que eu pensava-...e nunca tive problema com turmas difíceis. Quem é meu aluno a mais tempo, sabe do que eu tô falando.

Ele me faz sentir uma coisa muito estranha. Mas eu não posso sentir isso. Ele é meu professor, e deve ter o quádruplo da minha idade. Porém, até o momento já me sinto muito confiante em relação a ele.

...

A aula até que passou rápido, embora eu não tenha prestado muita atenção no que ele tava falando, pois eu só consegui prestar atenção em como os lábios dele se movem em quanto ele fala. Ou em como os olhos dele brilham quando ele olha em direção a luz. Acho que mesmo se eu fosse mais velha, eu nunca teria uma chance com ele. Porque um homem como ele deve ter várias pretendentes. Mas de qualquer jeito, só posso admira-lo.

Quando chego em casa, minha mãe não está. Então aproveito pra falar com os meus amigos do Brasil. Contei pra eles como foi o meu primeiro dia, como a minha mãe tá meio chata esses dias. Contei praticamente tudo, menos a coisa do professor e tals, o porquê tá meio óbvio.

Almoço em frente a TV, assistindo uma série qualquer. A minha mãe chega pouco tempo depois de eu lavar a louça. Aproveito e já subo para o meu quarto pro meu soninho da tarde, que é uma coisa essencial para a minha existência. Quando acordo, faço logo as tarefas (uma coisa que eu não faria antigamente, pois procrastino demais, mas pretendo mudar esse meu defeito).

O fim do dia foi de boas. Comi pizza (obviamente), assisti a um filme com minha mãe e conversei mais um pouquinho com os meus amigos. Fui dormir cedo pra não acordar morrendo, como geralmente eu faço. E esse foi o meu primeiro dia no inferno.


Notas Finais


Eoooooo


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