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História How deep is your Love? - Ele é meu amigo


Escrita por: kawaiimayumi

Capítulo 5 - Ele é meu amigo


Acho que ele nem se tocou que eu estava brava com ele. Ele só continuou falando sobre a vida dele na escola, como se nada tivesse acontecido. Isso é bom, porque eu com certeza não gostaria de falar sobre esse assunto. Só quero fingir que nada aconteceu, fingir que não queria que tivéssemos nos beijado. Mas como eu queria! Como eu queria encostar os meus lábios nos dele! Seria uma das melhores sensações que eu teria experimentado.

P.O.V. Mark

Eu quase fiz uma merda irreversível. Eu deveria tomar mais cuidado, eu estava em público quase beijando uma menina de 14 anos! Caralho! Eu não tenho consciência das coisas?! Eu poderia ter sido preso, e se isso realmente acontecesse, ela ia ficar sozinha, e eu não posso deixar isso acontecer, não mesmo.

- Lo, você está bem? – Eu sei que ela está brava, mas acho que preciso me fazer de desentendido.

- Sim. – Ela me responde dando um sorrisinho. Acho que ela refletiu mais sobre isso e viu que nós não poderíamos ter feito isso, por mais que quiséssemos.

Na verdade, eu não sei se ela quer isso. E se essa história de que o meu desejo é correspondido seja uma loucura? Se ela realmente não quiser, acho que isso faz de mim um homem pior do que eu já sou, porque eu já quero beijar uma menina de catorze anos, imagine se ela não quiser o mesmo? Serei um assediador em dose dupla.

- Mark? O que foi? – Entre esses meus pensamentos, não percebi que estava encarando fixamente ela.

- Oh, nada. Só estava pensando em uma coisa.

- No que?

- Nada relevante.

...

Vamos para casa, deixo ela em seu apartamento e entro no meu. Eu preciso muito tomar um banho, para esfriar a cabeça. Muitas coisas aconteceram hoje. Ainda não consigo acreditar que quase a beijei. Mas tenho que admitir, eu quero muito que isso aconteça, provavelmente não vai. Isso é uma questão de ética, não posso ir contra os meus próprios princípios.

Vou para o meu quarto. Tiro a roupa e entro no box, ligando a água quente. De repente, começo a pensar como seria se tivéssemos nos beijado. Como seria se tivéssemos feito algo a mais, se tivéssemos feito coisas. Começo a imaginar o seu corpo em minha cama, se despindo lentamente. Ela vai tirando o moletom cinza, e também a regata branca que estava por baixo. Ela é tão linda. Sua cintura, seus seios ainda cobertos pelo sutiã. Sinto uma vontade imensa de toca-la.

Primeiro, vou acariciando sua cintura. Depois, eu mesmo tiro suas calças, exibindo suas lindas pernas. Eu me sento na cama e ela se levanta lentamente, sentando no meu colo. Passo a mão lentamente pelas suas costas. Trago a mão para frente, fazendo desenhos com o dedo em sua barriga, descendo aos poucos, fazendo ela apertar o meu braço e repousar a cabeça sobre o meu ombro, gemendo de prazer.

Não consigo descrever a sensação que estou sentindo. Tudo isso é muito excitante. Começo a acariciar aquela parte entre as suas pernas, e ela começa a gemer mais alto. Virgens ficam excitadas muito rápido. Ela aperta mais e mais meus braços, e sinto que vou ficando mais e mais excitado, meu membro está cada vez mais ereto, até que sinto ele tocar em Lóris.

Ela levanta a cabeça de meu ombro e me olha fixamente nos olhos. Ela desliza a mão pelo meu peito e agarra o meu membro. Nesse momento, ouço o meu celular tocar, o que me desperta do meu transe. Saio do banheiro rapidamente, ignorando a minha ereção, dou um jeito nela depois. Ainda molhado, atendo o telefone.

Puta merda.

P.O.V. Lóris

Depois de chegar em casa, fui deitar, tenta espairecer um pouco. Ouvi um chuveiro sendo ligado, provavelmente era o de Mark. Acho que também vou banhar. Tiro a minha roupa e entro no banheiro, acho que vou lavar o cabelo.

A água está morna, sinto a sensação quente por todo o meu corpo. Isso se parece muito com quando Mark fez carinho em meu rosto, e foi descendo pelo meu pescoço. Será que ele se sente atraído por mim? Será que ele quer me tocar e me possuir mais e mais? Provavelmente Não, ele deve ter tantas mulheres mais lindas e gostosas do que eu na cola dele. Isso é triste, me sinto bem pra baixo agora.

Término o meu banho e saio do banheiro, ponho somente a calcinha quando ouço alguém entrar em casa. Deve ser Mark, então me enrolo na toalha e nesse momento ele bate na minha porta.

- Lo, posso entrar? – Ele parece nervoso.

- Sim.

Ele entra no quarto, percebo que ele se arrumou com pressa. Porém, quando ele percebe que eu estou só de toalha, para e me encara por alguns segundos.

- Lo, nós precisamos conversar. – Ele falou desviando o seu olhar pra o chão.

- O que aconteceu? – Indaguei me sentando na cama, ainda enrolada na toalha.

- Eu recebi uma ligação da sua mãe. – Ele continuou se sentando ao meu lado. – E o seu pai...

- O que tem ele? Ele tá bem, né?

- Querida, aparentemente ele estava doente. Sua mãe sabia, mas não quis te contar porque achou que ele ia se recuperar. Mas...

- Ele morreu?! – Falei me levantando da cama, já começando a chorar.

- Sim... Sinto muito, Lo.

- Mas... Mas eu... – Não me controle e me caí em lágrimas.

Corri e abraçei Mark. Não importava mais se eu estava só de toalha, ou se ele era o meu professor, a única coisa que queria fazer naquele momento era ficar lá, o abraçando.

- Lo, você quer ir ver sua mãe?

- Espera, só mais um pouquinho. – Eu sussurrei em seu ouvido.

- O quanto você precisar.

...

P.O.V. Mark

Ficamos abraçados por um bom tempo. Ela estava apenas de toalha, me abraçando com os pingos da água morna que residia em seu corpo caindo em mim, quando eu havia acabado de fantasiar sobre ela no chuveiro. Mesmo que isso tenha acontecido, não consegui pensar em nada errado naquele momento. Eu só queria que ela parasse de chorar, queria que aquele sofrimento fosse meu, para não ter que ver ela passar por isso.

Nós fomos ver a mãe dela, a primeira coisa que Lóris fez quando entrou no quarto foi ir direto abraçar sua mãe.

- O que aconteceu? O que ele tinha? – Lo falou soluçando.

- Minha filha, me desculpa. Eu realmente achei que ele ia se curar, por isso não te contei. – A mãe falou, começando a chorar.

- Eu só não consigo acreditar. – Ela desaba novamente, caindo no chão. Eu corro para pegá-la, e a abraço novamente.

- Lo, sente-se, por favor. Vou pegar água para você. – Saio do quarto em direção a máquina de lanches. Porém, no meio do caminho, encontro Richard.

- Richard! O que você está fazendo aqui. – Eu pergunto chamando a sua atenção.

- Exames de rotina. E você? - Ele fala normalmente.

- Lembra daquela aluna que eu te falei?

- Você engravidou ela?

- O que?! Não!

- Ah, tá. Continue.

- Pois, é. A mãe dela sofreu um acidente e eu estou cuidando dela. Mas hoje, o pai dela morreu e eu a trouxe para conversar com a mãe.

- Nossa, meus sentimentos por ela. Mas, você disse que está cuidando dela, né? Defina cuidar.

- Acha que estou transando com ela? Sério mesmo?

- Nunca se sabe.

- Não, eu não estou. Só estou cuidando no sentido de dar comida para ela. Ela gosta de comer, principalmente sorvete...

- O que?

- Nada não.

- Ah, OK. – Ele fala me olhando de uma maneira desconfiada. – Posso vê-la?

“Por que ele quer vê-la?”

- Ah, claro. – Aceitei, mas isso está me incomodando.

Richard e eu fomos em direção ao quarto da mãe de Lo. Chegando lá, eu o apresentei.

- Renata e Lo, esse é Richard, meu amigo.

...

Passamos um bom tempo conversando, nos distraindo, graças a Richard, ele é um dos caras mais engraçados que conheço. Só achei estranho ele querer ver ela, mas tudo bem, ele é meu amigo.


Notas Finais


Essa vida


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