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História How I Survived - Be Resilient, it is not an option


Escrita por: kaahonly

Notas do Autor


Olá galera do core.

Espero que gostem :)

Capítulo 25 - Be Resilient, it is not an option


 A ruiva ainda estava rígida, quando seus soluços silenciosos diminuíram. O soldado tinha dado um tempo para que ela se acalmasse mais e foi o que ela tentou fazer. Respirando fundo, ela se afastou dele lentamente, saindo do calor do seu abraço.

Ainda usando o vestido, que usara quando esteve pela última vez com Gregor ela se levantou da cama e se virou para James decidida.

Ela lhe devia essa informação.

Mesmo que doesse aos dois.

Mas Natalia sabia que o sofrimento e a dor era algo ao qual ela devia se acostumar, os momentos de felicidade seriam raros.

Suspirando novamente ela se virou para ele.

- Eu estava esperando um bebê. - ela se segurou para não acariciar seu ventre. - Mas infelizmente perdi-o no dia seguinte, porque meu corpo...- sua garganta ficou seca, ela nunca imaginou que falar sobre esse assunto ainda mexeria tanto com ela. - Não foi preparado para abrigar...- um soluço escapou, mas ela secou as lágrimas que começavam a escorrer. - Uma vida.

A ruiva mal terminou a frase e James já estava em cima dela a abraçando tão forte que ela ficou sem ar, sentindo um pouco mais leve, chorou muito mais, simplesmente uma comporta foi aberta em seus olhos.

O soldado sussurava em seu ouvido, sempre a beijando pelo rosto.

- Vai ficar tudo bem, eu sei que é difícil.

Aquele homem era maravilhoso e estava ali com ela naquele momento, na primeira vez que tinha perdido seu filho não teve a oportunidade de chorar no ombro de ninguém. Ela amargou sua tristeza sozinha, como sempre fora.

- James....

Ela levantou a cabeça para encara-lo.

- Obrigada por estar aqui meu amor, sei que as coisas só piorarão, mas você não sabe a importância de você estar aqui comigo.

- Meu amor...

Ela a beijou, entregando todo seu amor a ela de forma terna, deixando uma lágrima silenciosa escorrer por seu olho.

Ela franziu o cenho, se afastando dele, para secar sua lágrima.

- Oh, James...

Ele a silenciou com o dedo.

- Você é forte meu amor...- ele a apertou pela cintura. - Quero lhe prometer algo.

Natalia estranhou, mas depois assentiu, ele continuou.

- Um dia, um dia. - ele disse enfatico. - Poderemos ser pessoas que podem ter o que quisermos, um dia meu amor.

James chorou mais e Natalia foi seu suporte. Ambos se abraçaram até que ele a levou até a cama.

A ruiva encarou aquele olhar terno, tão doce que ela poderia olha-lo o dia todo.

- Me ame, eu preciso tanto de você. - ela o puxou pelo rosto. - Você diminui isso que eu sinto dentro do peito. Diminua isso James.

Sua voz saiu esganiçada.

Mas seu soldado, fez todo o possível para que ela se lembrasse que ela era amada.

Ele a amou como se ela fosse um tesouro.

E ela era.

***

Na manhã seguinte, Natalia acordou de sua cama com uma dor de cabeça imensa, devia ser pelo tempo em que passou chorando. James não queria que ele saísse de seu quarto mais infelizmente, não tinha outra opção. Naquele mesma madrugada, ela se livrou do vestido, queimando-o. Aquele vestido só a fazia se sentir mal.

A ruiva decidiu não falar de Grigor para James, não que não quisesse, mas porque achou conveniente, visto que o momento entre os dois, só estava ligado ao fato do amor e a força dos dois. O resto não era relevante. Aquele doutor não era relevante.

Mas óbvio que a sala não estaria quieta, enquanto não descobrisse quem matou, Grigor Pchelinstov.

***

Madame B, praquejava dentro de sua sala, após receber a notícia que Grigor Pchelinstov, um de seus melhores médicos e de extrema importância para a sala vermelha, estivesse morto, havia um punhal sobre seu peito, seus dedos haviam sido cortados.

A Madame não precisava ser nenhuma gênia para saber que quem poderia odiar aquele homem seria uma das malditas viúvas, ela acabaria com quem tivesse feito isso. A mulher teria que perder tempo procurando pela assassina e isso prejudicaria o cronograma de treinamento, mas quem quer que fosse a assassina, pagaria caro e em vida.

- Assim que todas aquelas vadias, estiverem na minha sala, eu descobrirei quem fez isso. - ela acenou para que seu subordinado saisse.

Ainda transtornada, não havia percebido que Ivan Petrovich havia chegado, ele estava com a mesma cara intediante de sempre.

Mas ele sempre vinha, quando acontecia alguma merda.

- Ivan. - ela rosnou. - obviamente irritada pela presença dele.

- Olá também querida.

- Não me chame assim, não te dei o direito.

Ela se sentou em sua cadeira, mas pediu que continuasse em pé.

- Não pretendo ficar muito tempo, quero saber apenas, quem você suspeita que fez isso e também irei visitar Natalia.

- Oh Ivan, não se preocupe, descobrirei ainda essa manhã quem o matou. Já em questão a Natalia, não acho que ela queira recebê-lo.

Ivan franziu o cenho.

- Porque?

Madame respondeu se levantando.

- Porque você não tem sido um bom padastro, sua presença aqui, está sendo insignificante.

Ivan ficou sério.

- Não me importa sua opinião, irei ver Natalia.

- Faça o que quiser, agora eu preciso trabalhar, você falará com Natalia, tem um tempo mínimo, aproveite porque já já começará a reunião na sala de treinamento.

A Madame saiu antes que ele a contestasse.

***

Ivan avistou Natalia no pátio da sala vermelha, seus cabelos estavam em um coque e sua postura de costas era impressionante, ela parecia inerte, então ele se aproximou devagar.

- Talia. - ela a chamou pelo nome que sempre a chamava, quando a via depois de dias.

A ruiva se virou lentamente e o encarou, tudo o que ele pôde ver em seus olhos foi desprezo e no fundo medo. Ele não esperava por isso.

Qiamdo tentou abraça-la ela recuou ainda silenciosa.

Ele tentou manter a calma.

- Ora Natalia, receba seu pai de forma correta.

Natalia continuou no mesmo lugar, então deu um passo a frente e apertou sua mão em um cumprimento.

- Desculpe Ivan, mas não quero ter com você, esse relacionamento. - ela apontou para os dois. - Esse arranjo, sempre vou ser muito grata pelo o que fez por mim mas...- ela o encarou com seus olhos esmeralda, seu rosto estava limpo e alvo, ela era linda.

- Temo que não sobra nada de afeto em mim quando tudo isso acabar.

Ivan suspirou.

- Ouça Natalia, você serve a sala vermelha, trabalha para ela, mas para mim você sempre será minha filha, eu te amo, quero que você entenda isso. - ele abriu os braços para ela.

Sem querer discutir, ela foi até ele e o deixou abraçá-la.Natalia sabia muito bem, que aquele arranjo de relacionamento, só estaria o beneficiando, ela queria entender em que ponto ela também teria um pouco de vantagem. Porque os baques das situações em que ela havia passado naquele lugar, já estavam a dilacerando.


Notas Finais


baques da vida, quem nunca?


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