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História How To Love - I'm so screwed


Escrita por: Kidrauhldojus

Notas do Autor


Olaaaaaaaaa, voltei, cheguei. Boa leitura, desculpas no final hihihi.

Capítulo 6 - I'm so screwed


Fanfic / Fanfiction How To Love - I'm so screwed

 

Screw off
I’ll bury my head in the sand
Screw off, screw off
Get lost
You call I won’t come on command
Get lost, get lost

Oh, I so screwed.

I so screwed - Blondie. 

 

Meu corpo estava fraco,  frio devido a temperatura extremamente gelada na qual esse local tinha, um cheiro horrível que possivelmente faria qualquer outra pessoa vomitar, minhas mãos e pernas estavam amarradas, então comecei a entender o que estava acontecendo, era ele. 

 

Senti a faca passando pelas minhas coxas me arrepiando até a espinha, o medo era evidente em minha fisionomia, então era assim que tudo iria acabar? Com apenas um erro? Um estúpido erro e eu havia acabado com a minha vida. 

Seu sorriso era doentio, preocupante, a satisfação em me ver sofrer em silêncio era gratificante, ele lambeu seus lábios de forma maliciosa e se aproximou de mim. 

— Qual o problema minha doce Jane? Você não estava interessada em me conhecer? Não foi pra isso que me seguiu? Como eu disse, vamos brincar, vadia. 

Ele passou a língua em meu rosto, e naquele momento eu senti nojo, repulsa e ódio de mim mesma por ter me sentido atraída por esse garoto, mas o que eu podia fazer? Ele era um deus. Mais uma vez ele deslizou a fraca pela minha coxa e então a enfiou na mesma, com toda a sua força. 

Coração acelerado, o suor descia pela minha testa, tirei rapidamente o cobertor de cima de mim e alisei minha coxa, respirei fundo, era apenas um pesadelo, suspirei aliviada e voltei a me deitar de lado, tomei um susto que me fez pular da cama, era ele, mas... o que ele poderia estar fazendo aqui? Transamos? Ele fica parecendo um anjo dormindo.  

Caminhei até o banheiro, liguei a torneira para lavar o rosto, a noite não estava sendo das melhores, me curvei diante da pia e lavei o rosto,  logo em seguida peguei a toalha secando meu rosto e me olhei no espelho, berrei, ele estava atrás de mim com uma faca e antes que pudesse correr, sua faca deslizou pelo meu pescoço. 

— Não - gritei ao despertar do pesadelo que não havia acabado, meu coração está tão acelerado que posso jurar, estar ouvido ele bater. — Odeio pesadelo dentro de pesadelo. - Resmunguei e com muita calma, olhei para o lado direito da cama e suspirei aliviada ao ver que era somente Chaz ali. 

Me levantei e caminhei até o banheiro, lavei meu rosto, o sequei e muito relutante abri os olhos devagar e nada... tudo normal. Encostei na porta aliviada por estar salva. 

— Espera... que? - Os flashbacks da noite anterior vieram á tona em minha cabeça, eu estava com o tatuado, que diabos... — Chaz, Chaz, Chaz – corri até o mesmo e comecei a cutuca-lo — Chaz, acorda... 

— Que foi, Jane? - falou completamente sonolento. 

— Como eu vim parar aqui em casa? - perguntei, temendo a resposta. 

— Eu não sei, quando entrei pela janela você já estava dormindo – ele respondeu e virou de lado, tentando voltar a dormir. 

— E que horas você veio pra cá? 

— Mmm... não sei, às 22h00? - Às 22h00, não poderia ser, eu estava na balada. 

— Tem certeza? 

— Jane, podemos conversar sobre isso de manhã? - Resmungou. 

— Não, eu preciso saber disso agora 

— Por que? Vem cá, tudo isso é ansiedade porque suas aulas começam amanhã? - Virou de frente para o teto ainda com os olhos fechado. 

— Aulas? 

— É, Jane. Tem um aviso enorme na sua parede... porra.  

— Chaz, esquece isso, podemos focar no meu caso? 

— Podemos... amanhã. - Ele virou para o lado e voltou a dormir.  

— Chaz... Chaz – sussurrei mexendo o mesmo, mas de nada adiantou, ele havia capotado. 

Deitei novamente e fiquei horas encarando o teto, tentando lembrar o que havia acontecido, até que eu dormi.  

(...)

— Jane, acorda... tá atrasada – Ouvi uma voz feminina me chamando 

— Merda, são que horas? – Me sentei na cama, olhei para o lado e Chaz não estava mais. Bastardo. 

— 07h30, você não ouviu seu despertador? - ela perguntou se sentando em minha cama com uma xícara de café nas mãos.  

— Ainda bem que não foi trabalhar ainda – Agradeci entrando no banheiro, tirando a roupa mais rápido que podia.  

— Feche a porta pelo menos, não sou obrigada aos meus 35 anos vê sua perereca horrível. 

— Desculpe, mãe. Sem tempo – Falei me ensaboando – E outra a senhora viu minha perereca sua vida toda, para de ser chata.  

— Falando nisso, filha você tem ido à depilação? - Ela perguntou enquanto eu lavava os cabelos 

— Óbvio, mãe, por que? Oh, Deus, já tem pelo? - olhei para minha perereca o mais rápido que podia — Droga, shampoo nos olhos, ódio.  

Minha mãe riu.  

— Como vai com os garotos, nenê? - Perguntou minha mãe dando um gole em seu café.  

— Não sei, acho que bem... - Passei o creme, escovei os dentes, me enxaguei e desliguei o chuveiro. Coloquei uma toalha no corpo e outra nos cabelos e sai do banheiro. 

— Mmm... Interessante – Respondeu após eu ter pego uma roupa no closet 

— Por que a pergunta? - Perguntei pegando a xícara de sua mão dando um gole no café. 

— Eu conheci um garoto muito engraçado hoje, saindo pela janela, Chaz não é? - Naquele momento eu cuspi o café e o que tinha em minha boca desceu bem quente pela minha garganta e minha mãe deu risada — Relaxa, querida. Avise-o que ele pode utilizar a porta para sair.  

Fiquei parecendo um pimentão e balancei a cabeça negativamente, minha mãe pegou a xícara de minhas mãos rindo, visivelmente se divertindo com aquilo. 

— Mais uma coisa... - Olhei atentamente para ela. — Tem tomado seu anticoncepcional e vocês usam camisinha? 

— Mãe! - Exclamei e ela me olhou com uma cara de que iria me matar se eu não estivesse usando — Sim, estamos usando camisinha e sim, utilizo meus remédios, e é só um sexo casual, não estamos namorando ou saindo.  

Vesti minha calça jeans, minha regata preta e coloquei meu all star branco.  

— Acho bom em – e dizendo isso ela saiu. 

Fui até minha prateleira, peguei a escova e comecei a pentear meus cabelos molhados, depois de penteados, deixei eles soltos mesmo, peguei minha base, pó, rímel e um batom rosinha e taram, depois de me produzir estava pronta, peguei minha mochila laranja e conferi se tudo que eu precisava estava ali.  

Desci correndo as escadas e peguei a chave do carro que estava pendurada na porta chave.  

— Tchau, mãe - gritei.  

— Querida, espere. - Ela me trouxe um sanduíche embolado no plástico e uma garrafinha pequena de suco natural – Só pra você não ficar sem comer nada.  

— Obrigada mama, amo você - dei um beijo em seu rosto, peguei minhas comidas e sai correndo para a garagem. 

Destravei o carro e entrei no mesmo, desembolei meu sanduíche, e coloquei em cima do banco do passageiro, tirei a tampa no suco e deixei sobre o suporte próprio para isso, peguei o pequeno controle que tinha em meu carro e apertei o botão para subir a porta da garagem, dei a partida e após a porta ter sido aberta, sai com o carro do mesmo, logo apertando o botão para fechá-lo. Apertei a buzina para minha mãe saber que eu já estava indo. Liguei a música do carro e acelerei para a faculdade, enquanto comia e mastigava durante o trajeto.  

Não demorou muito para que eu chegasse na faculdade, olhei o relógio e já eram 08h46, eu estava tão ferrada.  

Entrei na faculdade como quem não queria nada, caminhei suavemente até a secretaria.  

— Oi, é, bom dia, você poderia fornecer meus horários? - Perguntei gentilmente.  

— Oi mocinha, primeiro dia de aula e já está atrasada? - ela deu um sorrisinho – Posso sim, me fala seu nome. 

— Jane Clark. 

— Só um momento senhorita Jane – respondeu ao terminar de digitar meu nome no computador.  

— Oi, estou atrasada e preciso do meu cronograma – Falou uma garota que também havia acabado de chegar. 

 — Temos duas atrasas hoje, uhn? - falou a secretária brincando conosco — Qual seu nome senhorita? 

— Lindsay Rose 

— Ok, só um momento – enquanto eu digitava olhei para a garota ao meu lado e no mesmo instante ela olhou pra mim e sorriu, então sorri de volta. 

— Você é nova aqui? - ela perguntou 

— Sou e você?  

— Sou, estou um pouco assustada, escola nova, pessoas novas, tenho medo, quando entrei o segurança me olhou com uma cara feia. - Ela disse e riu. 

— Sério? Ele me deu um bom dia, só que eu estava com tanta pressa que eu não respondi de volta – ri. 

— Oh, então entendi o que aconteceu – Ela ficou cabisbaixa.  

— Como assim? - Perguntei confusa. 

— É que eu sou negra, por isso ele não me deu bom dia, bem que meu pai me disse, esse lugar vai ser o inferno pra mim.  

— Ou, ele pode não ter te visto – Falei e mesmo assim ela parecia abatida, bati meu ombro no seu e sorri — Qual é, vai ser divertido. - Lindsay era lindíssima, negra com seus cabelos liso também pretos.  

— Pra você é fácil, é branca, olhos claros, loira... e tenho quase certeza que não é bolsista. 

— Verdade, eu só precisei fazer uma carta para entrar, porém e entretanto, as pessoas daqui não podem ser racistas, século 21, isso é insano, de qualquer forma, ficaremos juntas.  

— Legal – ela sorriu 

— Aqui está – falou a senhora da secretaria. — Boa aula meninas. 

— Obrigada – falamos e unissono.  

— Qual sua segunda aula? - Perguntei 

— Literatura e a tua? 

— Também, vamos? - Ela assentiu e fomos andando até a sala, acredito que isso será o começo de uma nova amizade top.  

Ao chegar na sala o relógio marcava 09h10, estávamos atrasadas até mesmo na segunda aula. Lindsay bateu na porta e todos os alunos e o professor se voltou para nós. 

— Primeiro dia de aula e já estão atrasadas? 

— Ahn... desculpa?  

Ele balançou a cabeça negativamente e suspirou. 

— Entrem, mas que seja a primeira e última vez – assentimos e fomos sentar, o local era enorme e estava completamente lotado, sentamos no meio e então a aula começou e eu só conseguia pensar no que teria acontecido, eu sabia exatamente quem poderia me dar essa resposta. Keron. Eu só precisava encontrá-lo. 

(...)

— Teria como você devolver o meu livro, imbecil? - Me aproximei do armário da Lindsay e vi que ela estava completamente irritada com um garoto.  

— O que está acontecendo? - Perguntei me aproximando, cruzando os braços. 

— Esse babaca brotou da puta que pariu, tomou o caderno de matemática da minha mão e tá fazendo graça pra me devolver. - Respondeu a Lind, completamente estressada 

— E aí gracinha – Falou o idiota com o caderno da garota na mão.  

— Você não acha que está muito grandinho pra fazer esse tipo de coisa? - Perguntei semi cerrando os cílios  

— Não sei, me diz você, quer sair comigo?  

— Não - falei como se fosse óbvio — Quero que devolva o caderno da minha amiga.  

— Sim, Cole. Teria como você para de ser um babaca e devolver o caderno da garota? 

Essa voz. Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar, era ele, tinha que ser ele. Me virei lentamente e me deparei com... ele. Eu estava tão ferrada. 

 

Parafuso off
Eu vou enterrar minha cabeça na areia
Parafuso off, parafuso fora
Dá o fora
Você chama eu não vou entrar em comando
Se perder, se perder

Eu estou tão ferrado.

Estou tão ferrado - Blondie.


Notas Finais


Oi gente, eu finalmente atualizei essa bagaça, espero que vocês não tenham desistido de mim, tive uns probleminhas com note, e escrever pelo celular não rola pra mim, mas tudo certo agora haha, tão certo que já tenho mais um capitulo no forno que só sai daqui umas duas semanas, estou revisando a fanfic, deixando ela mais bonitinha, tentando não cometer nenhum erro tanto na história, quanto na ortografia, então não desistam de mim, vai que eu posto antes hihi.

Mais uma coisa muito obrigada pelo 134 fav e por todos os comentários, eu leio todos, destaco alguns e respondo o que meu tempo permite, mas é isso. Beijos e comentem o que acharam, ah, e mais uma coisa, vocês querem que eu falem pra vocÊs quem faz o Keron e a Lindsay ou vocês querem imaginá-los? Espero que o tamanho do capitulo seja ideal pra vocês. Abraço.


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