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História How to Save a Life - Klaroline - I'm Right Here For You


Escrita por: JoMoAccola

Notas do Autor


Oi oi genteeeee. Socorrooo, MIL PERDÕES pela demora. Gente, me desculpem, sério. Vou explicar direitinho o que aconteceu nas notas finais. Então, leiam lá, se quiserem, quando terminarem o capítulo.
Antes do capítulo, vamos relembrar um pouquinho o que aconteceu nos capítulos anteriores:

Caroline marcou um jantar em sua casa, chamou o Damon, Elena, Stefan e Klaus. E Camille apareceu lá de surpresa (sendo que a Caroline tinha pedido para que Klaus afastasse ela de sua vida). Cami chegou e logo ferrou com tudo, percebeu que Caroline tinha engravidado no meio da residência (algo que nenhum dos amigos dela reparou) e ressaltou isso durante o jantar. Cami pediu explicações (miga, quem você pensa que é?) e Caroline jogou uma calda de chocolate nela. As duas quase saíram no tapa, mas Damon, Stefan e Klaus conseguiram botar Camille para fora. Damon e Elena vão embora e Stefan dá uma bela comida de rabo no Klaus, pedindo para que ele acabasse o que tem com a Cami, caso contrário perderia Caroline e machucaria ela. Stefan vai embora e Klaus ajuda Caroline a limpar toda a bagunça. Eles conversam e Caroline pede mais uma vez para Klaus tirar Cami de sua vida, caso contrário, ele nunca a teria. E no final, Caroline questiona a si mesma se Klaus a queria em sua vida.

Ufa, acho que não esqueci de nada ´hahhahha

Então, é isso. Vamosss ao capítulo e não deixem de ler as notas finais!

Tradução do título: "Eu Estou Aqui Por Você"

Capítulo 9 - I'm Right Here For You


Fanfic / Fanfiction How to Save a Life - Klaroline - I'm Right Here For You



"[...] Eu dirigi por milhas e milhas
E acabei na sua porta
Eu tive você por tantas vezes, mas de algum jeito
Eu quero mais


Eu não me importo de passar todos os dias
Do lado de fora, na sua esquina, na chuva torrencial
Procure a garota com o sorriso partido
Pergunte a ela se ela quer ficar por um tempo
E ela será amada
E ela será amada


Dê um toque na minha janela, bata na minha porta
Eu quero fazer você se sentir bonita
Eu sei que costumo ficar muito inseguro
Isso não importa mais
Nem sempre são arco-íris e borboletas
É o compromisso que nos deixa juntos
Meu coração está cheio e minha porta sempre aberta
Você pode vir qualquer hora que você quiser [...]"


She Will Be Loved - Maroon 5

 

Duas semanas se passaram após o jantar em minha casa. Eu e Klaus não nos falávamos desde então, e eu sabia exatamente o porquê disso: o clima entre nós ficou tão pesado no final da noite que mal éramos capazes de olhar um para o outro.

Nada que Klaus dissesse me curaria da grande raiva que eu estava sentindo dele, e nada que eu dissesse o faria afastar Camille de sua vida. Pelo menos era isso o que eu pensava até uma semana atrás.

Elena me contou que, a partir de um determinado dia da semana, Camille não pôde chegar mais perto de Klaus. Ela deveria ficar, pelo menos, cem metros longe dele. Isso porque Klaus pediu uma ordem judicial de afastamento, e a conseguiu.

Mesmo tendo feito o que pedi, Klaus não trocou uma palavra comigo. Quero dizer, não que eu quisesse que ele viesse falar comigo, mas confesso que, após ficar sabendo sobre essa ordem de afastamento, pensei que ele fosse querer me contar pessoalmente. Porém, enganei-me.

Há três dias, eu e Klaus fomos chamados no pronto-socorro e acabamos atendendo o mesmo paciente na sala de trauma. Ao terminarmos, pensei que ele fosse me contar sobre a ordem que tinha conseguido, mas ele simplesmente virou as costas e foi embora.

Durante os dias que se seguiram, procurei tentar esquecer essa história e me concentrar no trabalho; no entanto, ainda sentia uma pontada de decepção por Klaus não ter vindo me contar pessoalmente, uma vez que afastar Camille era o que eu queria que ele fizesse.

— Não se preocupe, Caroline. Nik só deve estar com muita coisa na cabeça.

Nesse meio tempo, Rebekah Mikaelson, a irmã mais nova de Klaus, começou a trabalhar no hospital. Não demorou muito para que eu e Elena fizéssemos amizade com ela, já que, como Elena havia me falado e eu tinha visto com os meus próprios olhos, as outras atendentes do hospital não eram assim tão simpáticas.

Em nosso horário de almoço, nós três ficamos na sala dos atendentes descansando no sofá. Acabei contando para Rebekah toda a minha história com Klaus e pude perceber como ela ficou constrangida pelo que o irmão fez. Precisei repetir várias vezes que já estava tudo bem e que eu estava tentando construir uma amizade com ele para que ela parasse de se sentir culpada e com vergonha.

— Eu espero que você esteja certa — torci. — É claro que eu ainda estou com um pouquinho de raiva, mas eu esperava sim que ele viesse falar comigo sobre essa ordem judicial.

— Apenas dê um tempo para ele, Caroline — Elena sugeriu. — Não estou dizendo que você está errada, mas suas palavras foram bem fortes naquela noite.

— Faça isso, ou você nunca me terá em sua vida. Pelo menos, não inteira. — repeti as palavras ditas àquela noite. — E Klaus fez isso: ele tirou Camille da vida dele. Mas por que ele não está vindo falar comigo?

— É impossível sabermos, Car — Rebekah disse. — Klaus sempre foi muito fechado, ele nunca te dirá o que está realmente acontecendo.

Damon e Stefan entraram na sala com outros médicos. Ao nos verem, ambos caminharam em nossa direção e se juntaram a nós no sofá.

— E, então, sobre o que estão conversando? — Damon questionou.

— Klaus — respondemos as três.

— Ah, sim — Damon murmurou. — Ele já veio falar com você? — perguntou para mim.

— Ainda não — bufei. — Você já não falou com ele?

— Falei — Damon respondeu. — Klaus me perguntou o que fazer, e eu sugeri que ele tentasse falar com você.

— E ele disse o quê? — estimulei.

— Disse que precisava de um tempo para pensar — Stefan respondeu por Damon.

Balancei a cabeça e me encostei no sofá.

Klaus precisava pensar sobre o quê, cacete? Ele tinha feito o que pedi, portanto, Camille estava fora de sua vida. Era isso o que nós dois queríamos, certo? Então, por que ele não vinha falar comigo? Será que ele estava bravo? Ou pior... Será que eu estava sentindo falta de Klaus?

Quando percebi a besteira que tinha pensado, escutei meu celular tocar e vi que precisavam de mim no pronto-socorro. Despedi-me de todos ali e corri para o PS. No momento em que cheguei, vi várias pessoas sendo trazidas de macas e, em seguida, colocadas em diferentes locais.

Aproximei-me do leito oito, que era de onde o chamado tinha vindo, e percebi que Josh e um residente do terceiro ano estavam cuidando de uma menina de, aparentemente, seis anos. No mesmo instante, comecei a ajudá-los, pois ela estava extremamente ferida.

Poucos minutos depois, Damon, Rebekah, Elena e Stefan, que antes estavam comigo na sala dos atendentes, também foram chamados no PS.

Pelo que eu escutei, um acidente de trânsito envolvendo três carros e uma moto tinha acontecido, por isso todas aquelas pessoas estavam ali.

Damon se aproximou de nós e, pacientemente, começou a cuidar dos terríveis ferimentos faciais da menina que eu estava atendendo.

— Doutora Forbes — o residente me chamou, e eu o olhei. — A situação está bem pior do que eu pensava.

— Continue. Está indo bem — incentivei-o.

— Chegou mais uma — alguém falou alto, e uma maca entrou no pronto-socorro.

— Essa é sua, Klaus — escutei Stefan falar.

Klaus também estava aqui, e logo foi em direção à maca que tinha acabado de chegar, colocada ao lado da que eu estava. Não parei meu trabalho por um segundo, pois precisava me concentrar. Contudo, morria de vontade de olhar para Klaus e ver como ele estava.

Espere, Caroline. Desde quando você se importa com Niklaus Mikaelson?

— O que houve? — Klaus perguntou para Stefan.

— Ela caiu aqui na porta do hospital e bateu a cabeça — o Salvatore mais novo respondeu.

— Alguma outra informação? Nome, idade?

— Checaram a bolsa dela — Stefan respondeu, e olhou em um papel que estava em suas mãos. — Ela se chama Elizabeth Forbes, tem sessenta anos.

No mesmo instante, desviei meu olhar da barriga da garota que estava atendendo e olhei para os dois.

Klaus estava com o cenho franzido e Stefan tentava entender o que havia de tão estranho acontecendo. Quando se deu conta, o Salvatore também franziu o cenho, e ambos olharam diretamente para mim.

Inclinei-me um pouco e a imagem que vi fez com que milhares de lembranças e sentimentos antigos voltassem à minha mente em um piscar de olhos.

Era a minha mãe, a quem não via há mais de sete anos, deitada naquela maca, com sangue escorrendo pela cabeça. A pele estava envelhecida e a raiz do cabelo, branca. Contudo, ela continuava linda como sempre fora.

Naquele momento, esqueci completamente que estava cuidando de uma paciente e me aproximei da maca na qual minha mãe estava. Ela começou a se remexer e, sem que ninguém esperasse, abriu os olhos, como se sentisse que eu estava ali perto.

Meus olhos se encheram de lágrimas e, ao me ver, seus olhos se arregalaram. Não demorou muito para que ela me reconhecesse: — Caroline...

— Mãe...

Os olhos dela também se encheram de lágrimas e, então, ela começou a ter convulsões. Klaus me empurrou para trás e ele e Stefan se debruçaram sobre a maca. Coloquei as duas mãos na boca e comecei a chorar, desesperada.

Quando menos esperava, Damon veio até mim e disse: — Caroline... Escute — pegou meu rosto com as duas mãos. — Ela ficará bem. Está nas mãos de Klaus. Sei que é difícil, mas agora tem uma garota lutando pela vida, e você é a única que pode salvá-la.

Era verdade: eu tinha que voltar a atender minha paciente. Dei um longo suspiro, limpei as minhas lágrimas e voltei à maca da garota, procurando evitar olhar para frente e ver a minha mãe.

— Ela precisa de uma cirurgia. Não temos mais o que fazer aqui — falei para Josh e para o outro residente. — Damon, consegue terminar o que está fazendo com a gente?

— Sem problemas.

— Tudo bem. — Josh tirou as luvas cheias de sangue. — Vamos levá-la.

— Te encontramos lá em cima, Doutora Forbes? — perguntou o residente do terceiro ano.

— Não, vamos todos juntos.

Começamos a preparar a maca para poder levá-la para uma das salas de operação. No mesmo momento, vi Klaus e Stefan prepararem a maca de minha mãe. Quando estavam saindo do pronto-socorro, meu primeiro instinto foi chamar Klaus.

— Klaus! — gritei.

Ele e Stefan cessaram os passos. Não precisei dizer nada, Klaus sabia exatamente o que os meus olhos cheios de lágrimas pediam: por favor, traga a minha mãe de volta para mim.

Klaus apenas assentiu e ambos seguiram um caminho diverso ao nosso.

 

[...]

Durante a cirurgia, não pensei em nada; sequer fiz perguntas aos residentes. Apenas me concentrei em salvar a vida da garota. Não conversei com Damon, que ficou cuidando do rosto da paciente. Se eu abrisse a boca para falar alguma coisa, seria capaz de me lembrar do que aconteceu com a minha mãe.

Por que ela desmaiou? O que a trouxe até o hospital?

Perguntas como estas só seriam respondidas mais tarde. Até lá, eu precisava me concentrar na cirurgia.

No fim da operação, olhei no relógio e percebi que havíamos ficado quase cinco horas dentro da sala. Felizmente, conseguimos salvar a garota.

Tirei meu avental de proteção e minha máscara e entrei na sala de esterilização. Quando terminei, saí correndo de lá e subi as escadas de incêndio, que eram o único meio de entrada para os corredores.

Assim que entrei na ala de trauma, encontrei Elena e corri até ela.

— Elena.

— Caroline! Sua mãe está aqui!

— Eu sei. Você sabe onde ela está? Fiquei quase cinco horas em uma cirurgia, preciso saber como e onde ela está.

Elena suspirou e respondeu: — Klaus a levou para cirurgia.

— O quê? Por quê? — espantei-me. — Ela só estava com um cortezinho na cabeça. Nada de mais.

Pelo olhar de Elena, ela sabia muito mais coisa do que estava contando.

— Elena, me conte!

— Ela teve um AVC. Klaus a levou para cirurgia há umas quatro horas.

Eu pouco me importava se tinha mais coisa, tinha que ver minha mãe e saber se ela estava bem. Embora nós não nos falássemos há mais de sete anos, ela ainda era a minha mãe; a mulher que me criou, ainda que sem a presença do meu pai, e que me fez ser a mulher boa que sou hoje. Eu devo tudo a ela, e mesmo com as nossas diferenças e brigas, ainda sentia um carinho enorme. Sempre tive esperança de que, um dia, pudéssemos voltar a ser o que éramos antes.

Cheguei ao corredor das salas de cirurgia e, exatamente no mesmo momento, a porta da sala cinco foi aberta.

Klaus saiu de lá usando seu uniforme azul-marinho e sua touca preta. Ao me ver, ele congelou, incapaz de dar um passo sequer. Sua expressão era indecifrável; eu não era capaz de saber o que tinha acontecido naquela sala de cirurgia nas cinco horas anteriores.

— Klaus... — eu não o estava apenas chamando, estava pedindo e implorando para que ele me dissesse alguma coisa... Qualquer coisa.

Niklaus deixou os lábios retos e balançou a cabeça discretamente para os lados. Um simples, mas tão triste sinal! O sinal que mostrava que ele não tinha conseguido.

As lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, e, então, quando me dei conta, estava descontrolada, chorando igual a um bebê. Não conseguia acreditar que isso estava acontecendo...

— As pessoas dizem que você é o melhor neurocirurgião do país — disse, entre o choro. — Mas você foi incapaz de salvar a minha mãe.

Não sabia ao certo o porquê de eu estar dizendo aquilo. Talvez eu precisasse, de qualquer maneira, colocar a culpa em alguém. Alguém tinha que ser o culpado por isso, só assim eu poderia diminuir a dor e o arrependimento que começavam a me consumir.

— Caroline...

Klaus se aproximou para me abraçar, mas eu o impedi.

— Não, não... — eu continuei, chorando muito.

No entanto, não consegui vencer a sua força.

Ele apenas colou meu corpo ao dele e me envolveu em seus braços, dando-me um abraço apertado. No início, eu rejeitei, mas depois de sentir seus braços em mim, comecei a chorar mais e o abracei de volta.

Não faço ideia de quanto tempo ficamos ali. Só percebemos que fora tempo demais quando Stefan apareceu.

Ele imediatamente entendeu o que tinha acontecido.

— Eu vou levá-la para casa, Stefan — Klaus avisou.

 

[...]

Quando saímos da ala cirúrgica, Klaus me levou até a sala dos atendentes e nós dois trocamos de roupa no banheiro. Peguei minha bolsa no armário e deixei um recado para Elena por meio de mensagem, e, então, seguimos para o estacionamento.

Pedi ao Klaus que ele me deixasse em casa e mandei uma mensagem para Jessie pedindo para que levasse Lucca ao cinema, pois levaria visitas em casa. Felizmente, ainda eram sete horas da noite, portanto, eles com certeza encontrariam alguma sessão.

Chegamos à porta do meu apartamento, e eu perguntei ao Klaus: — Você quer entrar?

— Não quer ficar sozinha? — perguntou de volta.

— Não — suspirei. — Preciso conversar com alguém. E também preciso te contar uma coisa importante.

Ele apenas assentiu e nós dois passamos pela porta.

Fui até a cozinha e enchi dois copos de água gelada, enquanto Klaus se sentava no sofá para me esperar. Caminhei até a sala, coloquei os dois copos de água na mesinha de centro e me sentei ao lado de Klaus no sofá.

— Lembra quando eu disse a você que eu e minha mãe não nos falávamos mais porque ela não tinha aceitado muito bem o modo como eu engravidei? — perguntei.

— Sim. Foi por causa do modo como você engravidou, não é? Por ter sido muito rápido e com um cara qualquer... certo?

— Isso é o que eu quis que você pensasse. — Olhei para ele. — Lembra quando Camille disse que eu engravidei no meio da residência?

Klaus claramente começou a recordar toda a noite do jantar. Eu tinha certeza de que ele tinha se esquecido sobre aquele comentário de Camille.

— É, ela disse — confirmou.

— É verdade, eu engravidei no meio da residência. E ela sabe que é meio... impossível eu ter a idade que tenho e já ser especializada — expliquei. — Minha mãe não aceitou a minha gravidez durante a residência, Klaus. Foi por isso que paramos de nos falar. Ela não se importava quem era o pai e nem como eu tinha engravidado, só se importava com a minha carreira médica. Quando descobri a gravidez, fui pedir ajuda, mas ela não aceitou. Foi depois disso que conheci Jessie. Eu e minha mãe não nos falávamos desde então... Ela sequer conheceu Lucca.

— Você escondeu a gravidez no meio da residência? Como fez isso? — Klaus perguntou.

— Usava roupas maiores, tentava colocar panos em partes do meu corpo para fingir que tinha engordado... Fiz coisas desse tipo. — Olhei para ele, arrependida. — Eu só não podia atrasar minha carreira, Klaus — expliquei. — Eu só pensava em ter filhos depois da residência, e não durante.

— Não precisa ficar assim, é até... compreensível.

— Eu e minha mãe éramos muito próximas. Depois que brigamos, ela voltou para Chicago, nossa cidade natal, e eu continuei na Califórnia. Pelo que eu sei, ela se mudou para cá faz um ano. Porém, quando cheguei aqui, não tive coragem de ir atrás dela. Sequer sabia se estava doente...

— Sinto muito, Caroline.

— E agora tudo o que sobrou foi arrependimento. Se eu soubesse que isso aconteceria, se eu tivesse ido atrás dela antes...

Comecei a chorar e tomei um gole de água, a fim de tentar me acalmar.

Foi em vão; não conseguia parar de chorar

— Se eu soubesse...

— Não é culpa sua, Caroline... Você não poderia ter previsto isso.

Levantei-me e comecei a suspirar repetidamente, tentando me acalmar. Klaus também se levantou, ficando ao meu lado, e eu o abracei. A princípio, ele ficou um pouco surpreso com o gesto — não esperava que eu fizesse isso.

Depois do choque, ele me abraçou de volta e disse: — Desculpe por não ter falado com você nos últimos dias, Caroline.

— Tudo bem. — Tentei sorrir. — Não se preocupe.

Nunca pensei que eu e Klaus, alguma vez, iríamos ter um momento como este. Porém, de certa forma, estar nos braços dele me trazia segurança. Eu me sentia mais tranquila e forte, capaz de suportar toda a dor e arrependimento que tomavam conta de mim.

Num movimento rápido, peguei o rosto de Klaus com as duas mãos e colei seus lábios aos meus. Não demorou muito para que ele retribuísse o beijo, e para que eu começasse a esquentar mais as coisas. Comecei a passear as mãos pelas costas de Klaus, levantando sua blusa.

Antes que eu a tirasse, ele pegou meus dois braços, interrompendo-me, e parou de me beijar.

— Não vou fazer isso, Caroline. Você está de luto. Está cansada, triste e vulnerável. Não posso.

Eu suspirei, percebendo que ele estava certo. Não podia descontar tudo o que estava sentindo no sexo. A única coisa de que eu precisava agora era de uma pessoa para ficar ao meu lado.

— Desculpe... — abaixei a cabeça, constrangida. — Mas você pode ficar aqui comigo?

— É claro — ele sorriu.

Eu realmente não sabia explicar o motivo de Klaus me fazer sentir tão protegida e, de certo modo, feliz.

 


Notas Finais


Acho que ninguém esperava por isso, né? :(
Essa cena que o Klaus abraça a Caroline simplesmente ferrou com as minhas estruturas... senti vontade de chorar junto com ela.
Klaus... que homão da porra <3 Quero um desse pra mim hahaha
No próximo capítulo as coisas vão ficar MUITO tensas! Vocês não perdem por esperar!

Ah, e as minhas explicações que fiquei de dar lá nas notas do autor: as razões pelas quais demorei quase um mês para postar.

1ª: Tive provas no fim do mês, uma bem seguida da outra, e fiquei estudando MUITO. Sem brincadeira, fiquei dias estudando. Pra quem não sabe, faço Medicina Veterinária e acho que vocês sabem que é um curso que exige bastante estudo. Então, realmente não sobrou tempo para postar;
2ª: Meu computador está com problemas de internet, então fica difícil fazer qualquer coisa nele.
3ª: Mandei o capítulo para minha beta-reader com um pouco de atraso. Sempre mando com antecedência pra dar tempo de ela corrigir, me mandar de volta e eu postar, mas por causa das provas e do computador, não consegui e acabei atrasando na hora de mandar o capítulo para ela. Porém, nem me preocupei com esse atraso, pois ela sempre me manda os capítulos depois de quatro ou cinco dias, no máximo uma semana. Mas então, pra piorar, ela ficou super ocupadíssima e o capítulo demorou cerca de vinte dias para ser betado. E não, eu não queria postar sem betagem (porque além de eu não gostar, não queria que o trabalho dela fosse em vão, então decidi esperar ela me mandar o capítulo e então, postar).

Espero que tenham entendido. E não, isso não vai acontecer mais, eu prometoooo <3

Não deixem de comentar o que estão achando, é muito importante para mim saber a opinião de vocês.

Nos vemos na quarta-feira!

XOXO

Bia


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