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História How to Save a Life - Klaroline - I'll Remember


Escrita por: JoMoAccola

Notas do Autor


Oi oi genteeeee <3 Voltei com mais um capítulo saindo direto forno hehehhe Todos estão recuperados da cena de despedida Klaroline?? Então se preparem porque as coisas vão começar a esquentar (DE NOVO!)

Tradução do título: "Eu Irei Me Lembrar"

Capítulo 13 - I'll Remember


Fanfic / Fanfiction How to Save a Life - Klaroline - I'll Remember


"[...] Você está tão lindo quanto no dia em que eu te conheci
Eu esqueço porque eu te deixei, eu estava louca
Fique, e coloque aquela música do blink-182
Que nós escutávamos no último volume em Tucson

Eu sei que isso parte o seu coração
Me mudei para a cidade em um carro aos pedaços e
Quatro anos, nenhuma ligação
Agora eu estou linda em um bar de hotel e
E e-e-eu não consigo parar [...]"


Closer — The Chainsmokers feat. Halsey

 

DOIS ANOS DEPOIS

 

Faz dois anos que deixei New York e fui morar em Londres. Logo que cheguei, instalei-me em um hotel com Jessie e Lucca, e, conforme o tempo foi passando, começamos a nos adaptar à nova rotina e cidade. No começo foi bem difícil para nós três, mas depois acabamos nos acostumando com tudo.

O hospital onde eu trabalhava era enorme e equiparava-se com o Presbyterian: na Inglaterra, era um dos melhores. Fiz amizade com vários médicos, mas nenhum deles se comparava aos meus amigos de New York. Durante esse tempo, conheci a doutora Elizabeth Beau, famosa mundialmente pela sua especialização em cirurgia fetal. Passei um ano e meio estudando, participando de cirurgias e vendo vários casos ao redor da Inglaterra referentes a este tipo raro de cirurgia.

Depois que terminei a especialização, Elizabeth me disse que eu deveria ensinar o trabalho a alguém, uma vez que existiam poucos cirurgiões realmente qualificados neste âmbito cirúrgico. Foi então que decidi voltar a New York.

Nesses dois anos, não tive contato nenhum com Klaus. Eu sabia que ele não iria me ver, apesar de ter feito uma promessa a Lucca. Todos os dias o meu filho perguntava de Klaus e quando ele viria nos visitar; eu respondia que em breve. Aos poucos, ele foi parando de me questionar a respeito... Até o dia que nunca mais ouvi Lucca citar o nome de Klaus.

De qualquer jeito, os dois anos longe dele foram muito bons para mim. Eu limpei minha mente, espaireci e, finalmente, pude respirar, mesmo Klaus estando longe de me sufocar. Eu precisava de um tempo para mim, e consegui. Depois de terminar a especialização e ficar mais seis meses em Londres, decidi que chegara a hora de voltar.

— Mãe, onde eu deixo as caixas? — Lucca me perguntou ao entrarmos, pela primeira vez em dois anos, no nosso apartamento em New York.

— Pode levar para o seu quarto — disse, deixando uma caixa de papelão em cima da mesa de jantar. — Jessie, você pode levar essas malas para o meu quarto, por favor? — apontei para as malas que estavam em frente à porta. — Acho que são as últimas.

— Sim, são. Chequei o carro e não há mais nada lá.

— Graças a Deus.

Fazia duas horas que estávamos subindo e descendo de elevador com as nossas coisas. Eu já não sentia mais meus braços de tanto ficar carregando malas e caixas para cima e para baixo.

— Olá — escutei alguém falar.

— Elena! — olhei para trás e vi minha amiga parada na soleira da porta, acompanhada de Damon.

Corri em sua direção e dei um forte abraço nela.

Infelizmente, ela não conseguiu me visitar em Londres durantes esses dois anos, e eu, obviamente, estava tão ocupada com a especialização que mal tive tempo de planejar uma viagem para New York, com o intuito de visitar os meus amigos.

Elena estava igualzinha, apesar de ter feito uma drástica mudança em seus cabelos: em vez de lisos, agora estavam levemente ondulados, o que eu achei que combinava perfeitamente com ela.

— Senti sua falta, Barbie — Damon me abraçou.

— Também senti sua falta — sorri.

Deixei que eles entrassem e observei o caminhar de Elena.

Depois que fui embora, ela começou a testar várias próteses para substituir a perna amputada pelo acidente, encontrando uma que mais gostou e adaptando-se a ela. Logo após, começaram as sessões de fisioterapia, e, agora, Elena estava andando perfeitamente bem, como se tivesse mesmo duas pernas.

— Quando vocês duas irão começar a atualizar as fofocas? Tem bastante coisa para contar — Damon arqueou as sobrancelhas.

— Não precisamos nos atualizar, Damon — Elena riu.

— É, nós nos falamos por FaceTime quase todos os dias — lembrei, sorrindo.

Damon e Elena estavam namorando. Sim, é totalmente inacreditável! Pelo que Elena me contou, Damon a ajudou muito durante seu processo de recuperação, pois, de alguma maneira, sentia-se culpado pelo que aconteceu, apesar de Elena ter lhe dito várias vezes que o acidente não foi culpa dele.

Quando Elena se recuperou totalmente, Damon a convidou para jantar novamente, e, assim, ambos começaram um romance pouco tempo depois.

— Espere! Era isso o que fazia naqueles fins de tarde, depois do trabalho, quando eu chamava você para ver um filme e você dizia que tinha um compromisso? — Damon perguntou, incrédulo.

— Sim — Elena riu. — Esqueceu que o fuso horário daqui e de Londres tem cinco horas de diferença?

— Eu já deveria saber — ele balançou a cabeça. — Isso quer dizer que você já sabe sobre...

— Sobre o Klaus ser o novo chefe da cirurgia? — perguntei. — É, sei sim.

Um ano depois que fui embora, Stefan abandonou o cargo de chefe da cirurgia. Por telefone, Rebekah me contou que ele alegava estar há muito tempo no cargo e que era necessário uma mudança. Então, foi decidido que Klaus seria o novo chefe, e, sendo bem sincera, eu não escolheria ninguém além dele para essa tarefa.

— O que você vai fazer? — Elena perguntou.

— Acho que vou pedir o me emprego de volta.

— Para Klaus? — Damon questionou.

Assenti.

Eu sabia, desde que tinha decidido voltar, que teria que falar com Klaus e pedir o meu emprego, além de ter que conversar com ele sobre como eu estava e se esse tempo tinha me feito bem. Eu me sentia preparada para isso.

— Ele sabe que voltei?

— Não, não contamos para ele — Elena respondeu.

— Então... será mais divertido — dei um leve riso.

No mesmo momento, Lucca apareceu na sala, e Damon e Elena olharam para ele.

— Lucca! — ela exclamou. — Meu Deus, como você cresceu!

Lucca rapidamente os reconheceu e foi conversar com eles. Damon e Elena ficaram cerca de uma hora em casa, conversando comigo, Jessie e Lucca — até mesmo ajudaram a tirar algumas coisas das malas. Quando anoiteceu, disse que eles já tinham feito o suficiente, e eles decidiram ir embora para que eu pudesse descansar e recuperar as energias, afinal, segundo Damon, eu precisava disso, já que falaria com Klaus no dia seguinte.

 

[...]

No dia seguinte, deixei Lucca na escola — a mesma onde ele estudou há dois anos — e dirigi até o Presbyterian. Quando cheguei, estacionei o carro e caminhei até a recepção, à procura de qualquer mudança que houvesse ocorrido no hospital.

Eu estava feliz por estar de volta, apesar de, confesso, sentir um pouco de medo de como seria retornar a New York. Tomei a decisão certa ao escolher voltar para cá neste momento da minha vida. Estava feliz, saudável como sempre e completamente renovada.

Enquanto caminhava pelos corredores, vi duas pessoas à minha frente, e quando percebi quem eram, um lado ficou feliz e o outro, fez-me querer correr para longe. Mas eu não consegui dar um passo sequer, pois antes de tentar, ambos já tinham me visto.

Josh e Hayley estavam a poucos metros de mim.

No mesmo instante, Josh veio até mim e me abraçou, fazendo-me sair do estado de choque em que estava. É, eu não esperava me encontrar com Hayley tão cedo.

— Caroline, você voltou! — Josh exclamou depois de me abraçar. — Eu ouvi alguns boatos, mas pensei que fossem mentira.

— É, eu voltei. Em carne e osso — sorri.

Era estranho ver Josh e Hayley vestindo o uniforme azul-marinho dos atendentes. Da última vez que os vi, eles eram apenas dois residentes do quarto ano, e agora... eram dois médicos especializados. Josh em pediatria e Hayley, neurologia.

— Meu Deus, não consigo acreditar — disse, impressionado. — Você precisa me contar tudo; tipo, tudo mesmo! Você se especializou mesmo em cirurgia fetal?

— Sim! — dei um enorme sorriso. — E sabe o que mais? Estou apta para dar aulas de especialização, então, caso você esteja interessado...

— Eu adoraria!

— Sabia que você aceitaria. Vou conversar com o chefe, ver se consigo o meu emprego de volta e, então, veremos quando podemos começar — sorri.

— Muito obrigado, Caroline.

Josh me abraçou e nós nos despedimos, pois ele disse que iria contar a novidade para os amigos. Ao sair, Hayley e eu nos encaramos. Eu não tinha certeza se ela sabia que tinha sido o motivo que desencadeou o meu desentendimento com Klaus, mas estava prestes a descobrir.

Pelo que Elena me contou, Hayley tinha mesmo se especializado em neurologia, o que não era nenhuma surpresa para mim.

— Doutora Forbes.

— Doutora Marshall.

— Confesso que estou surpresa em vê-la aqui. Não pensei que voltaria tão cedo. Não depois do que aconteceu.

— Não se atreva a falar como se soubesse de tudo — adverti, mas tentei soar calma.

— Acha que depois que foi embora Niklaus não veio falar comigo e dizer que o que houve foi culpa minha? Que foi culpa daquele beijo?

— E foi realmente culpa sua? — perguntei.

— Vi você lá e percebi uma perfeita oportunidade de afastá-la dele, então, eu o beijei e você viu o suficiente para pensar que ele também queria o mesmo. Quando Klaus me empurrou, você já estava longe e chorando.

Klaus estava dizendo a verdade. Ele nunca quis beijar Hayley, e eu o julguei, dizendo que ele estava fazendo totalmente o oposto. Naquele momento uma onda terrível de arrependimento passou pelo meu corpo, e eu me senti a pessoa mais cruel e horrível do mundo. Antes da partida, a todo o momento, Klaus tentou me provar sua inocência, mas eu pouco me importei, pois o lado que o odiava queria que o lado que gostava dele também o odiasse.

— Você já disse o bastante. Não tem pacientes para checar?

— Não recebo mais ordens, doutora Forbes.

Era verdade, Hayley não era mais uma residente, e sim uma de nós. Nada que eu fizesse faria com que ela fosse embora.

— Hayley — escutei alguém chamá-la e olhei para o lado.

Uma mulher ruiva e muito bonita se aproximou de nós com um iPad em mãos.

— Preciso que você me acompanhe... — ela parou de falar assim que me viu.

— Olá. Sou Caroline Forbes.

— Caroline Forbes? A pediatra? Uau... — a desconhecida me olhou de cima a baixo. — Sou Aurora Loanne Morgan, cirurgiã de trauma.

— Prazer — sorri.

— Hayley me contou muito sobre você. Parece que você e o doutor Mikaelson tiveram alguma coisa, não é? Que pena... Você não sabe o que está perdendo.

Dei apenas um longo suspiro e me afastei dela, fazendo o caminho até a sala de Klaus, a mesma de Stefan na época em que trabalhava aqui. É claro que Klaus e essa tal de Aurora transaram. Será que ele tinha contratado novas mulheres? Será que tinha transado com elas?

Quando cheguei à porta, procurei deixar todos esses pensamentos de lado e, antes que pudesse perceber, dei três batidas na porta. Droga. Agora não havia mais volta. Aquela era a hora de encará-lo e falar com ele pela primeira vez em dois anos.

— Entre — escutei sua voz e senti um leve arrepio na nuca.

Abri a porta da sala e vi Klaus de costas, parado de frente para janela. Fechei a porta atrás de mim e ele disse, sem que eu estivesse preparada: — É bom vê-la de novo, Caroline.

Ele se virou e eu finalmente pude ver o seu rosto. Klaus, agora com trinta e sete anos, estava mais bonito do que antes. Como sempre, a idade parecia favorecê-lo. 

— Você está... — dei uma pausa, sem saber o que dizer — bem.

— Você também — olhou-me de cima a baixo.

— Como sabia que...

— Que era você? — completou, e eu assenti. — Damon me avisou que estava voltando; disse que passou na sua casa ontem e que você estava decidida a voltar aqui e pedir o seu emprego de volta.

— Aquele linguarudo — xinguei alto. — É, isso mesmo. Estou aqui, primeiramente, para pedir desculpas por não ter acredito em você sobre aquele beijo com Hayley.

— Desculpas aceitas — ele assentiu, mostrando aquele lindo e maldito sorriso. — O que Londres não faz com uma pessoa, não é?

— Nem comece — apontei o dedo para ele. — E, sim, também vim pedir o meu emprego de volta.

— Bom, não vejo por que negá-lo a você.

— É, eu também não vejo razões para você negá-lo — aproximei-me de Klaus, que estava encostado à sua mesa. — Aliás, você deveria me querer em seu hospital a qualquer custo. Se não sabe, sou especializada em cirurgia fetal. Não existem nem cinquenta cirurgiões fetais no mundo. Eu sou como um pássaro bem raro, incapaz de ser encontrado. Ter-me aqui vai fazer o Presbyterian subir muito. Além disso, sei que você não consegue ficar longe de mim — provoquei.

Nós estávamos tão próximos que eu pude sentir sua respiração em meu rosto. Quando terminei de falar, ele olhou para mim com um olhar curioso e um leve riso escapando dos lábios, como se estivesse esperando mesmo que eu dissesse aquilo.

— Você não mudou nada, amor — ele riu. — É por isso que eu admiro tanto você. Tudo bem, o emprego é seu. Ainda mais, você é a nova pediatra-chefe do hospital.

— O quê? Por que não colocou o Josh?

— Nunca achei o doutor Rosza capacitado para isso.

— Como é que é? Klaus, eu ensinei tudo o que sei para ele, e você ainda diz que não o acha capacitado? Josh é mais capacitado para o cargo do que qualquer médico pediatra do hospital!

— Mais capaz do que você? — provocou-me.

— Meu Deus, você é insuportável! Sei que ele terminou a especialização há pouco tempo, mas, mesmo assim, Josh é muito melhor do que o resto dos pediatras aqui do hospital.

— Caroline, eu dei a você seu emprego de volta e coloquei-a como chefe do departamento. Não era isso o que você queria?! — ele se levantou da mesa e colocou seu rosto no meu.

— Não pense que você vai me comprar com um maldito cargo.

Klaus ia responder, mas duas batidas na porta ecoaram pelo cômodo. Klaus ordenou que a pessoa entrasse e, assim que a porta foi aberta, vi uma mulher de cabelos loiros, um pouco mais escuros que os meus, branca e de olhos azuis. Uma leve sensação, que eu não soube decifrar, passou por todo o meu corpo, e eu percebi que seu olhar me era familiar.

— Doutor Mikaelson — ela disse ao entrar na sala.

Assim que me viu ali, seus olhos arregalaram.

A expressão facial de Klaus mudou de irritada para assustada, depois de a mulher entrar na sala. Encarou-a e deu um longo suspiro.

— Merda... — ouvi Klaus dizer, enquanto ainda encarava a mulher à minha frente.

Aproximei-me e a olhei melhor. Ela estava vestindo o uniforme azul-marinho de atendente e usava o jaleco por cima. Olhei para o seu crachá e o li. Não, não é possível...

Naquele momento, afastei-me dela e vi toda a sala girar ao meu redor. Meus batimentos cardíacos aumentaram e minha visão rapidamente começou a ficar embaçada. Sem perceber, fui andando para trás, até que senti meu corpo chocar com o de Klaus. Quando isso aconteceu, voltei ao normal em uma fração de segundos e, após o choque, finalmente pude raciocinar direito.

Essa mulher diante de mim era ninguém menos que minha meia-irmã... Cosima Violet Forbes.


Notas Finais


AAAAAAAAH QUE É ISSOOOOOOOO
OMG OMG OMG SIM SIM SIM SIM, É ISSO MESMO. A meia irmã da Caroline chegou para AHAZAR.
Não sei se vocês vão lembrar, mas Caroline já chegou a comentar em capítulos passados que o pai teve outra família.
Damon e Elena namorando foi tudo o que a gente pediu, né <3
Essa conversa Klaroline uheuehe Socorrooo
E mais uma inimiga chegou para deixar nossa Forbes de cabelo em pé... Aurora!! É a mesma Aurora da série, só coloquei o sobrenome diferente porque o "De Martel" já pertence ao Tristan aqui na fanfic e eles NÃO serão irmãos (não sei por que não os coloquei como irmãos uahsausa nem me perguntem)

Espero que tenham gostado do capítulo, nos vemos na próxima quarta-feira!

XOXO

Bia


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