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História How to Save a Life - Klaroline - With You I'm Born Again


Escrita por: JoMoAccola

Notas do Autor


Oi oi genteeee <3 Tudo bem com vocês? Espero que sim <3 Hoje vamos ter um capítulo bem morninho, apenas para aliviar vocês para o final da temporada hahah

Não deixem de ler as notas finais, por favor, tem avisos para vocês lá <3

Tradução o título: "Com Você Eu Nasço Outra Vez"

Capítulo 20 - With You I'm Born Again


Fanfic / Fanfiction How to Save a Life - Klaroline - With You I'm Born Again


"[...] Tudo o que eu precisava era o amor que você deu
Tudo o que eu precisava para passar mais um dia
E tudo o que eu sempre soube
Era apenas você
[...]

 

Isso vai demorar bastante
E eu me pergunto o que é meu
Não posso mais aguentar 
Me pergunto se você irá entender
É só o toque da sua mão
Atrás de uma porta fechada

E tudo o que eu precisava era o amor que você deu
Tudo o que eu precisava para passar mais um dia
E tudo o que eu sempre soube
Era apenas você [...]"


Only You — Selena Gomez

Senti meu corpo todo doer, como se eu tivesse caído em um chão duro e frio de um lugar muito alto. Tentei me mexer, mas falhei terrivelmente, quase como se não tivesse forças para me movimentar. Ao tentar mais uma vez, percebi que estava deitada em uma cama, mas eu era incapaz de abrir os olhos ou fazer grandes movimentos. Não sei quanto tempo se passou, mas aos poucos, fui conseguindo abrir os olhos e, quando consegui abri-los por completo, vi que estava em um quarto de hospital, mais precisamente em quarto da UTI do Presbyterian: um lugar que eu conhecia com a palma de minha mão.

Perguntei a mim mesma o que tinha acontecido, por que eu estava naquele lugar. Foi quando vários flashbacks passaram em minha mente, e eu consegui me lembrar do que houvera. Fui até a casa do Klaus, me declarei e ele simplesmente me mandou embora, deixando-me desamparada e arrasada. Depois disso, as memórias dos dois acidentes eram como borrões. Eu só me lembrava de estar dirigindo, ver um acidente e ajudar algumas vítimas. No minuto seguinte, eu já estava em meu carro, com o celular em mãos para tentar ligar para o Klaus e resolver as coisas... foi quando um carro veio em minha direção e tudo se apagou.

Fiquei muito tempo acordada e apenas algumas enfermeiras entravam em meu quarto, me perguntando como que eu estava e fazendo diversos exames físicos em mim. Quando já estava prestes a falar para uma delas chamar alguém, a porta se abriu e eu pude ver Cosima, Elena e Katherine entrando no quarto.

— Olá... — Elena disse com cautela — Tudo bem? Como está se sentindo?

— Estou com um pouco de dor, o que é aparentemente normal, dada as circunstâncias. — ri fraco

— Você nos deu um baita susto. — Cosima disse se aproximando

— É. — Katherine assentiu — Cosima e Aurora ficaram te operando por horas.

— Obrigada. — sorri para Cosima e ela piscou para mim

— Acho melhor chamarmos a Aurora para dar uma olhada nela. — Katherine disse para as duas, já pegando o celular

— Vamos esperar um pouco. — pediu minha meia-irmã — Não acho que seja necessário, Caroline está bem. E além disso, a Aurora vai encrencar se ver que tem mais de uma pessoa no quarto, sabe que não deveríamos estar todas aqui.

— Foi a Elena que teve a ideia. — Katherine cruzou os braços sobre o peito

— Toda nós queríamos ver a Caroline, e se fosse uma por vez, ia demorar demais. — Elena se defendeu

— Ei, eu ainda estou aqui. — disse chamando a atenção delas. No mesmo momento, as três olharam para mim e se aproximaram da cama — Acho que vocês já sabem o que aconteceu.

— Nós sabemos. — confirmou Elena

— Onde ele está? — perguntei

— Klaus está na casa dele. — Katherine respondeu — Ele precisa de um tempo para pensar, Caroline.

— Klaus ficou extremamente desesperado. — Cosima começou a falar — Pergunte para o Damon ou para o Stefan. Ele ficou perdido e achando que era o culpado.

— Eu nunca o vi daquele jeito. — Elena complementou — Ele está confuso, precisando colocar a cabeça no lugar. E acho que você também. Por isso pedimos para ele te dar um tempo, mas se você quiser vê-lo...

— Não quero. — disse cortando Elena e desviando meu olhar do dela

— Se assim você prefere. — ela suspirou, se afastando — Vou avisar a Rebekah que você acordou.

— Vou com você. — disse Katherine

Elena e Katherine disseram que voltariam logo e saíram do quarto, deixando eu e Cosima sozinhas. Minhas meia-irmã se aproximou de minha cama e se sentou ao meu lado, para poder ficar mais perto de mim.

— No que você está pensando, Caroline? — me questionou, com um olhar curioso

— Agora? Em nada. — dei de ombros

— Não... — ela fez uma pausa — No que você está pensando em fazer em relação ao Klaus?

Dei um longo suspiro e me ajeitei na cama.

— Acho que vou voltar para Londres.

— O quê?! Quando decidiu isso? — ela perguntou, chocada.

— Logo depois de acordar e lembrar de tudo o que aconteceu. — expliquei — Não posso mais ficar aqui, Cosima. Tenho sentimentos pelo Klaus e ele sequer está ligando para isso. Não posso olhar na cara dele. Não depois dele ter quebrado meu coração daquele jeito. Vê-lo todos os dias será a coisa mais difícil que terei que fazer em toda a minha vida. Todos os dias vou lembrar do quão estúpida e ingênua fui por me apaixonar por um homem como ele. Eu tentei, Cosima. Tentei não me apaixonar, mas falhei miseravelmente. Uma voz dentro de mim sempre ficava me lembrando que ele é uma má ideia, mas eu nunca tentava escutar porque preferia acreditar que Klaus poderia começar a ver o mundo com outros olhos e... — segurei as lágrimas e continuei — Não posso...

— Eu respeito sua decisão, Caroline. Mas já não se perguntou se ele não sente o mesmo?

Olhei indignada para minha irmã.

— Ele me mandou embora! Acha que isso é sinal de que ele está apaixonado por mim?

— E se ele só estiver com medo?

— Klaus não está com medo.

— Caroline, você está tentando negar para si mesma que Klaus pode sentir algo por você. Você não está enganando ninguém agindo assim. No fundo, você quer arranjar mais uma desculpa para ir embora, tentando se convencer de que Klaus não a ama. Mas fique. Fique e lute pelas coisas que você quer.

— Ele já me provou que não quer nada, Cosima. Sinto muito...

— Você não desistiu dele... — Cosima olhou fixamente em meus olhos — Você tentou ligar para ele ontem, poucos minutos antes do acidente.

— Aquilo foi antes de eu perceber que não importa o que eu faça, Klaus nunca irá me amar do jeito que eu o amo.

Quando disse aquilo, a porta do quarto foi aberta e Katherine e Elena entraram, acompanhadas por Rebekah, que veio correndo em minha direção para me dar um abraço. Não tocamos novamente no assunto de Klaus e ficamos conversando durante alguns minutos, até elas precisarem ser chamadas em consultas ou no pronto-socorro.

[***]

Fiquei internada no hospital por mais duas semanas e durante esses longos catorze dias, Klaus sequer veio me visitar. Na primeira semana, quando perguntava aos meus amigos sobre o paradeiro dele, eles me diziam que Klaus estava doente e de cama. Entretanto, na segunda semana, eles começaram a desviar seus olhares de mim e a desconversar. Decidi resolver esse assunto no dia que tivesse alta do hospital, já que ninguém queria colaborar comigo.

Lucca lidou com o acidente bem melhor do que como eu esperava. Jessie contou para ele que eu tinha batido o carro e que ia precisar ficar no hospital por alguns dias. Para ele não me ver muito machucada, Jessie o trouxe aqui apenas no meu nono dia de internação, quando eu já estava bem melhor e menos machucada.

— Elena, agora quero respostas. — disse para Elena enquanto arrumava minhas malas

Eu estava pronta para sair do hospital e ir para casa, mas antes precisava saber por que ninguém me dava notícias do Klaus.

— Como assim — ela perguntou, calma

— Onde está o Klaus?

— Aqui no hospital? — respondeu óbvia

— Não, quero dizer... Onde ele esteve nessas últimas duas semanas? Por que não quis me ver?

Elena parou de arrumar minha necessaire e olhou bem em meus olhos.

— Você ainda não entendeu, Caroline? Ele está assustado com tudo o que está acontecendo. Talvez ele precise de mais tempo para pensar nas coisas. E além disso, pensei que você não quisesse mais vê-lo.

— E não quero. Mas como vou me mudar, não posso sair sem pedir demissão e sem tentar resolver as coisas com ele.

A porta do quarto foi aberta e quando olhei para frente, vi Cosima e Enzo entrando no quarto. Ambos riam e conversavam como se se conhecessem a anos. Fitei Elena com um olhar de “Por que eles estão tão próximos?” e ela apenas levantou os braços, como se não soubesse de nada.

— Já está pronta para ir? — perguntou Cosima

— Quase. — sorri para ela

— Quer que a gente te leve para casa? — perguntou Enzo, abraçando Cosima de lado

— Por quanto tempo fiquei trancada nessa porcaria de quarto mesmo? — brinquei, vendo os dois juntos — E obrigada, mas Damon já se voluntariou para me levar.

— Tudo bem. — Enzo sorriu

No momento em que terminei de fazer as malas, Damon apareceu no quarto para me levar até em casa. Me despedi de Elena, Cosima e Enzo e segui Damon até o estacionamento do hospital. Ele levava minhas malas, enquanto eu ia logo atrás levando apenas minha bolsa.

Quando entramos no carro e saímos do hospital, Damon me perguntou:

— Vai mesmo voltar para Londres?

— Sim. Acho que é o certo a se fazer. Já disse que não posso mais ficar aqui. Não depois do que aconteceu.

— Respeito sua decisão, Caroline, mas não acho que essa seja a melhor solução. — ele deu uma leve olhada em mim e depois voltou a prestar atenção no trânsito — Você precisa ficar e aprender a encarar seus medos. Não pode ficar sempre indo embora quando a barra fica pesada por aqui, precisa aprender a resolver as coisas.

— Eu tentei e acabei tendo meu coração partido.

— Mas olhe de quem estamos falando, Barbie. Achou mesmo que o Klaus não ficaria impressionado e desconcertado após escutar pela primeira vez uma mulher dizer que o ama? Pensou mesmo que ele lidaria bem com isso? Klaus está longe de ser um príncipe encantado, e você sabe disso tanto quanto eu. Mas isso não significa que ele não pode tentar ser um homem melhor. Você não faz ideia do quanto faz bem para o Klaus, Caroline.

— Dizer isso não vai me convencer a ficar, Damon. — fui honesta

— Eu sei. — ele disse parando o carro. Quando olhei pela janela, estávamos em frente ao prédio onde eu morava — Valeu a tentativa. — deu um sorrisinho — Mas pense nisso, Barbie.

Damon pegou meu rosto com as duas mãos e deu um beijo em minha bochecha.

— Vou ajudá-la a subir a mala. — disse, pronto para sair do carro

— Não precisa, eu consigo.

— Caroline...

— Sério, Damon, não se preocupe. Você já fez o suficiente me trazendo até aqui. — sorri para ele — E além disso, minha mala nem está tão pesada assim.

— Tudo bem então.

Me despedi dele, saí do carro, peguei minha mala no banco traseiro e caminhei até a portaria do prédio.     

Quando cheguei no elevador, comecei a pensar em tudo o que Damon tinha me dito no carro. Era verdade... eu gostava de arranjar desculpas para ir embora quando a barra ficava pesada. Eu precisava ficar e lutar pelo o que realmente queria, mas Klaus já tinha feito o suficiente para me fazer acreditar que ir embora definitivamente era a melhor escolha. Eu voltaria a ter uma vida tranquila e feliz em Londres e nada poderia me impedir disso.

Por mais que eu amasse Klaus, eu precisava ir embora. Amá-lo estava me dominando de um jeito incompreensível e eu, infelizmente, não era capaz de lidar com isso. Amá-lo foi a pior escolha que já tinha feito em toda a minha vida. Mas eu não tinha culpa, você não escolher quem amar, isso simplesmente acontece. E comigo aconteceu com a pessoa menos improvável de todo o Mundo. Alguém por quem tentei ser incapaz de sentir qualquer coisa a não ser raiva. Uma raiva que, conforme o tempo foi passando, acabou se transformando em amor. Um amor perigoso e selvagem.

O elevador parou em meu andar e virei à esquerda, que era a direção que ficava a porta do meu apartamento. Quando olhei para frente, vi Lucca parado em frente à porta.

— Lucca? — chamei a atenção do meu filho, que rapidamente se virou para trás e deu um largo sorriso para mim

— Oi, mãe.

— O que está fazendo aqui fora? Onde está a Jessie?

— Já te explico. — ele disse caminhando em minha direção e pegando minha mão — Vem aqui.

Lucca me puxou para frente e abriu a porta de nosso apartamento. Parei em frente à sala e vi que a mesa de jantar estava feita, com dois pratos, talheres, taças de vinho e duas velas. A sala toda estava enfeitada com bexigas vermelhas em formato de corações e com pétalas de rosas espalhadas pelo chão. Quando olhei para o lado, Klaus estava parado em frente à varanda, com os braços cruzados e encarando a linda vista noturna de New York.

— Tio Klaus... — Lucca falou

Klaus se virou para trás e, no momento que nossos olhos se encontraram, tudo ao meu redor pareceu desaparecer.

Naquele momento, parecia que eu e Klaus estávamos sozinhos. 


Notas Finais


Será que a Caroline vai mesmo embora outra vez? Cosima poderia muito bem ter convencido ela a mudar de ideia, mas não quer arriscar ver Caroline brava com ela, justo agora que acabou de ganhar o amor e confiança dela :/
Caroline, não fala assim, o Klaus TE AMAAAAAAAAA :(
Enzo e Cosima aksjaksaj não vou falar nada, vou pedir para que VOCÊS me digam o que acharam disso haha
Damon e Caroline, coisa mais linda <3
AI SOCORRO, O QUE SERÁ QUE O KLAUS E O LUCCA TRAMARAM??? O que será que rola no próximo capítulo???

Tenho duas coisas para dizer para vocês:

1ª - Me desculpem por não ter respondido os comentário do capítulo passado, realmente não deu tempo. :( Mas li todos com muito carinho e agradeço, mais uma vez, pelo apoio e por estarem gostando tanto da fanfic ♥
2ª - Talvez, talvez, TALVEZ, semana que vem eu poste duas vezes! Tudo vai depender da minha disponibilidade. Será uma semaninha bem cheia, pois vou viajar com meus amigos e tô cheia de coisa para resolver, como preparar lista de mercado, essas coisas. Cruzem os dedos ♥

Vejo vocês na semana que vem! (na segunda e na quarta, ou na quarta e na sexta... não sei, tudo vai depender do meu tempo, rezem para que eu consiga trazer dois capítulos em vez de um!) E não se preocupem, sem capítulo vocês não ficam hahha ♥

Beijocasssss

Bia


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