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História "However Long It Takes" - Klaroline - Capitulo 3


Escrita por: klarolineluv

Notas do Autor


Oi gente! Como prometido, esse cap será bem klaroline e espero que vocês gostem e não desistam de mim ao final hahhaha

Capítulo 3 - Capitulo 3


Fanfic / Fanfiction "However Long It Takes" - Klaroline - Capitulo 3

Pov Caroline

Eu estava lendo alguns documentos em minha mesa no escritório da Escola, quando notei a presença de alguém. Levantei os olhos e o vi bem na minha frente.

- Você está distraída demais pra uma vampira.

- Sebastian!!!!

Gritei seu nome, levantei da cadeira e corri pra abraçá-lo. Sebastian é um grande amigo que conheci quando fui a Paris pela primeira vez, alguns anos antes de reencontrar Klaus por lá. Um amigo de longa data, que me ajudou muito. Nessa ocasião, fiquei perdida entre explorar aquele lugar maravilhoso e a preocupação com todas as obrigações relacionadas à Escola que me levaram a estar lá. Então o conheci ocasionalmente em um dos bistrôs fofos da cidade. Se não fosse por ele, passaria a viagem inteira sozinha.

- Você voltou???? Ou está só de passagem??? Nossa, nem acredito que você veio conhecer a minha Escola!

Sebastian é alto, moreno de olhos castanho-escuros e um olhar meio safado, mas que esconde uma fofura irresistível. Tem uns trinta e cinco anos. Seu corpo é magro e um pouco musculoso, proporcional. Ele é cativante. Simpático, sempre sorridente e agradável, acabou conquistando a minha amizade bem fácil. Sim, apenas amizade. Por incrível que pareça, nunca me interessei por ele. Não posso negar que Sebastian é simplesmente apaixonante. E talvez, só talvez, eu tenha notado que ele se interessou por mim quando nos conhecemos. Mas na época eu estava tão focada no crescimento da Escola Salvatore e o que aconteceu com Stefan me doeu tanto, que fiquei bastante tempo sem querer me apaixonar por alguém.

- Bem, acho que dessa vez voltei pra ficar.

Respondeu ele sorrindo e eu fiquei animada em mostrar a Escola a ele. Sebastian é americano, mas morava na França. Uns dias depois que o conheci, ele me contou sobre seu interesse enorme por vampiros e o mundo sobrenatural. Achei interessante um simples ser humano não ter medo de se envolver com esse tipo de coisa, mesmo sabendo o quão arriscado é. Talvez isso também tenha aumentado minha admiração por ele ao longo do tempo. Levei-o por toda a escola e mostrei cada espaço e cada turma com um orgulho enorme. Eu e Alaric construímos aquele lugar com muito carinho e dedicação. E sua importância crescia a cada dia. Muitos alunos sobrenaturais passaram por lá e se tornaram cada vez mais poderosos, o que me enche de verdadeira felicidade.

- Fascinante!

Sebastian não parava de repetir essa palavra, sempre com os olhos brilhando e sem saber pra onde olhar primeiro. Eu sempre falei da Escola pra ele, então acredito que isso possa ter aumentado suas expectativas. Ele gostou de tudo o que viu.

O levei ao espaço onde se encontra o Memorial e estávamos conversando animadamente, quando senti arrepios subindo pelas minhas costas e parando na nuca. Tentei não me incomodar com essa sensação e continuei falando por alguns segundos, mas acabei me virando pra olhar. E eis que me deparo justamente com quem eu desconfiava. Klaus. Sou vampira há quase 20 anos e durante esse tempo sempre fui sensível a presença de outras pessoas mesmo que eu não as veja. Mas nunca fui tão sensível com mais ninguém quanto sou com Klaus.

- Cheguei atrasado?

Disse com aquele sorrisinho irônico, enquanto se aproximava.

Engraçado ele perguntar isso, porque não lembro de ter marcado reunião alguma.

Pov Klaus

Cheguei na Escola de surpresa dessa vez. Senti saudade dela. E como nossos encontros acabaram sendo praticamente todos em seu escritório, achei que não precisava avisar que eu estava lá. Bastava entrar. Quando cheguei, a porta estava aberta, mas não a encontrei. Apenas senti um cheiro diferente no ar. Um cheiro de alguém que não era ela. Não entendi muito bem como eu poderia interpretar isso. Professor novo? Pai de algum aluno? Melhor eu parar de tentar imaginar.

Continuei andando pela escola, procurando por ela. O cheiro que senti no escritório estava em toda a enorme mansão. Me distrai por uns segundos ao ver Hope de longe por uma das janelas, num espaço do lado de fora. Preferi não anunciar que eu estava ali ainda, então continuei andando. O cheiro aumentou. E pior. Se misturou ao cheiro de Caroline, que eu conhecia muito bem. Fui seguindo o rastro que estava me irritando, porque eu comecei a ter uma péssima sensação sobre o que eu iria encontrar. E eis que encontro. Caroline conversando calorosamente com um cara qualquer.

A minha vontade inicial era de quebrar o frágil pescoço desse infeliz que me causou antipatia imediata. Dava pra notar de longe que é apenas um humano, provavelmente inútil. O que um mísero humano está fazendo em uma escola pra sobrenaturais? Não posso dizer que não fiquei incomodado com a forma calorosa em que ele foi tratado por ela. Muita intimidade pra ser só um pai de aluno. Não havia nada de profissional na postura dela.

Parei e fiquei olhando diretamente pra Caroline, impondo minha presença. Eu sei que ela é sensível a mim. Sempre foi. Então não anunciei minha chegada. Segundos depois ela olhou pra trás. E quando confirmou que era eu, fez uma cara meio surpresa e meio irritada.

- Cheguei atrasado?

- Nós não marcamos nada, Klaus.

Ela respondeu sendo irônica, o que me irritou profundamente. O imbecil que estava ao lado dela deu um sorrisinho abafado, o que me fez querer arrancar a garganta dele com os dentes.

Caroline que começava a rir da "piadinha" que só eles viam graça, percebeu pela minha cara que algo poderia dar muito errado ali e recuperou a compostura. Soltou um pigarro e nos apresentou.

- Sebastian, este é Klaus. Pai de uma das alunas.

Então eu sou só um pai de aluna???

- Klaus, esse é Sebastian, um amigo meu.

Essa parte ela disse sorrindo de orelha a orelha. Eu o medi dos pés a cabeça. Esse cara tem toda uma pose de superior. Arrogante demais. E ainda por cima claramente interessado em Caroline. Eu notei que, enquanto ela fazia as apresentações, ele a olhava com uma admiração que reconheci no mesmo segundo. Me lembrou a forma como eu olhava pra ela, quando nos conhecemos e Caroline era só uma menina recém-vampira. Desgraçado.

O cumprimentei apenas com um gesto de cabeça, deixando ele com a mão estendida. Se eu apertasse sua mão, iria arrancá-la. E não entendi ainda por que ela demorou tanto pra sair do lado dele e vir falar comigo. Mas depois desses segundos constrangedores que mais pareciam horas, finalmente Caroline caiu em si, pediu licença ao amiguinho dela e me levou ao escritório.

- Ok, o que foi aquilo lá fora?

Perguntou ela bastante irritada e eu também já estava irritado. Foi o suficiente pra mim.

- Faço a mesma pergunta. Quem é aquele cara?? Ele tem alguma importância? É algum sobrenatural? Ou apenas um reles humano muito arrogante? E o que há entre vocês? Podia ter me contado, assim eu não bancaria o idiota!!

O final da frase eu já estava quase gritando. Ela alterou também seu tom de voz.

- Sebastian é só um amigo, Klaus!!! Uma pessoa com quem pude contar quando fui a Paris pela primeira vez, há muitos anos. Por que esse ciúme agora?

- Você está dizendo que nunca rolou nada entre vocês? Está me parecendo que vocês têm muita intimidade pra "apenas um amigo".

- Klaus, não seja idiota!

Agora eu sou o idiota??? Ela me apresentou a ele apenas como pai de uma das alunas. Ela nem citou o nome da minha filha!!!! Pra ele eu sou apenas a merda de um pai qualquer!

- Não me venha com crise de ciúmes!!!! Eu conheço Sebastian há anos e ele nunca tentou nada! E se você quer saber, foi ele quem me fez companhia quando fui à Paris há uns dias atrás, sabe, quando você não quis ir comigo!!!!

Ela tinha que jogar na minha cara que eu não fui com ela? Ah, que ótimo, ele estava lá justamente quando eu não estava e ela precisava de mim.

Eu não posso ter um minuto de paz. Porque Caroline tem que ser assim? Bem... não posso dizer que ela não tenha razão. Eu estou sendo mesmo um idiota. Nós não somos namorados. Eu não deveria me sentir traído por ela nem ameaçado por esse cara, muito pelo contrário. Mas estou me sentindo assim. E é perturbador.

Pov Caroline

Não me faltava mais nada. Klaus agindo como um babaca ciumento. Pra começo de conversa, sequer estamos realmente juntos. Então ele não tem moral pra me cobrar nada. Além disso, eu não estou interessada em Sebastian, nunca estive. E na verdade, eu sequer devo satisfação ao Klaus, mas mesmo assim quis esclarecer tudo. E me senti uma idiota por isso.

- Quer saber? Nada disso te interessa. Se você não quer acreditar que não há nada entre a gente, o problema é seu. Eu não te devo satisfação.

Me encaminhei pra saída do escritório. Essa discussão desnecessária com o Klaus me desanimou muito, então fui me despedir de Sebastian e pedir desculpas pelo constrangimento. Ele compreendeu, como sempre um fofo. Deu uma piscadinha, beijou meu rosto e foi embora, prometendo entrar em contato novamente assim que puder.

Voltei pro escritório esperando que Klaus estivesse ido embora. Mas é claro que ele ainda estava lá. Percebi sua presença antes de passar pela porta.

- Por que você ainda está aqui? Acho que fui bem clara em dar um basta na nossa conversa.

Minha paciência tinha se esgotado. Não só por causa do seu comportamento com o Sebastian. Sinto que minha paciência com Klaus e com sua resistência a mim, vem se esgotando aos poucos. E ver ele nessa crise de ciúmes completamente estúpida e sem direito algum a isso, foi a gota d'água pra mim.

- O que você quer que eu faça? Que fique satisfeito com sua explicação nada convincente sobre seu amiguinho e vá embora?

Ele falava baixo, tentando controlar a raiva evidente. E eu não estava aguentando mais essa postura infantil dele

- Na verdade sim. É o que eu quero. Vá embora, Klaus!

Klaus paralisou na minha frente, com a respiração pesada e um olhar beirando o desespero. Me arrependi imediatamente do que eu falei. Disse isso antes de pensar. Eu não queria que ele de fato fosse embora. Mas eu estou tão cansada! Com a Escola, o tempo passando, correndo sério risco de perder uma das minhas filhas na fusão, com pouquíssimas chances de mudar essa realidade e eu ainda ter que me preocupar com o que Klaus sente por mim e com sua total falta de atitude. Tudo isso é tão desgastante! A vontade de desistir é enorme. Posso aparentar ser resistente e não ser derrubada por nada, mas eu me sinto frágil. E faço muito esforço pra não desmoronar.

Pov Klaus

"Vá embora, Klaus!"

A voz da Caroline me mandando embora ressoava na minha cabeça mais e mais, enquanto eu simplesmente não conseguia me mexer. O que significava esse pedido dela? Ela quer que eu vá embora agora porque a aborreci? Ou está me expulsando definitivamente da vida dela?

- Caroline... Não me peça isso. Por favor.

Consegui finalmente falar alguma coisa.

- Você está agindo como um verdadeiro imbecil!!! Eu não aguento mais. Estou esgotada!!!

Caroline gritava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Ela não estava apenas irritada por causa da minha crise de ciúmes. Realmente parecia muito cansada. E muito, muito triste.

Mas eu também estou triste e esgotado. Eu estou mergulhado em uma situação em que simplesmente não consigo reagir a nada. A dor da perda e a culpa ainda estão vivas e fortes em mim, me dominando. Me sinto um fraco. E ver Caroline com aquele cara, conversando e dando atenção a ele como se não houvesse mais ninguém ali, me abalou de um jeito que perdi o senso do ridículo. Eu não sei o que me deu, eu só queria tirar ela de perto dele o mais rápido possível. A forma como ela o olhava, era quase da mesma forma que olhava pra mim.

Lembrar desse detalhe só me fez ficar ainda mais irritado.

- Caroline, eu chego aqui e vejo você conversando com um desconhecido de forma amigável até demais, você demora pra sentir a minha presença e ainda por cima me apresenta a ele como um simples "pai de aluna" como se nossa relação fosse só essa. Como você quer que eu reaja? Quer que eu ache isso normal???

Caroline se aproximou de mim tão irritada, que eu achei que ela fosse me bater.

- Relação? Nossa relação? QUE RELAÇÃO???? A única coisa que temos feito toda semana é conversar assuntos aleatórios, enquanto bebemos alguma coisa e disfarçamos o que realmente sentimos um pelo outro. Já são dois meses, Klaus!! Estou cansada da sua falta de atitude e sinceramente não tenho tempo pra isso.

Saiu de perto de mim, andou até a entrada do escritório e abriu a porta, numa tentativa falha de me fazer sair de lá. Me aproximei de Caroline, chegando bem perto do seu rosto. E com um gesto rápido, fechei a porta de forma grosseira.

- Eu não vou sair daqui até a gente resolver esse assunto.

Falei baixo, ainda bem próximo do rosto dela. Tentando controlar minha irritação e ao mesmo tempo a minha enorme vontade de agarrá-la, transformando aquela briga e todas as palavras duras que dissemos um para o outro em gemidos e sussurros. E Caroline sentiu o mesmo clima. Havia um misto de raiva e desejo em seu olhar. Mas ela rapidamente disfarçou e se afastou de mim.

- Ah, você quer resolver esse assunto? Ótimo! Eu também. Então por que não se senta e começamos? Você primeiro.

Falou com ironia e ainda com raiva, enquanto se aproximava de sua mesa e sentava em sua cadeira, agindo como se o assunto em questão fosse apenas negócios e não o nosso futuro. Me aproximei lentamente da cadeira em frente à sua mesa e me sentei. Respirei fundo. Não seria fácil. Mas se eu não fosse completamente sincero com ela agora, poderia perdê-la pra sempre.


Notas Finais


Então gente, passaram muita raiva com esse capitulo? Gostaram do Sebastian? Serasi ele é só aquilo que a Caroline pensa sobre ele? Serasi o que Klaus viu sobre ele tem algo de real ali ou foi só uma crise aguda de ciumes? Lembrando que esse Sebastian é criação minha e não tem NADA A VER como Sebastian que vai aparecer em Legacies.

E, sobre o proximo capitulo: SE PREPAREM!!! HEHEHEHE
bj


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